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ALU premeia Cascais Ambiente

No 5.º Encontro de Limpeza Urbana, o mais concorrido, a Cascais Ambiente foi distinguida

No mais concorrido Encontro da Limpeza Urbana, que decorreu esta semana no Circuito Estoril, em Cascais, foram atribuídos os Prémios Cidade+, que nesta sua primeira edição distinguiu a Cascais Ambiente na categoria Estratégia Municipal para a Sustentabilidade, com o projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”.

Na sessão de encerramento deste 5.º Encontro Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entidade fundadora desta Associação, relembrou de como o regresso à esfera pública da limpeza urbana em Cascais deu origem ao nascimento de uma empresa, a Cascais Ambiente, inaugurando um conjunto de políticas inovadoras na área da sustentabilidade ambiental que, de resto, este projeto agora premiado é disso exemplo.

Este Encontro, cuja responsabilidade de organização regressou este ano à autarquia de Cascais, como referiria Luís Capão, administrador da Cascais Ambiente, “foi o mais concorrido de sempre, com 1125 participantes, 30 expositores, desde empresas distribuidoras de equipamentos a consultores e prestadores de serviços e muitos visitantes de autarquias e setor privado”.

A Associação de Limpeza Urbana conta com mais de 60 membros, entre entidades públicas e privadas, representa 25% da população portuguesa, desde logo porque “das 20 cidades com maior número de habitantes oito já são membros desta associação”, afirmou Luís Capão.

Nesta primeira edição dos Prémios Cidade+ concorreram cerca de 30 organizações, foram mais de 60 candidaturas, e os prémios foram atribuídos foram nas categorias de Inovação e Conhecimento (projeto “REPLAY-Repensar os brinquedos e o brincar”, da Zero Waste Lab e da Precious Plastic Portugal); Sustentabilidade (projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”, da Cascais Ambiente) que premeia projetos de limpeza urbana  ou recolha de resíduos que contribuam para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a promoção da Economia Circular e da Descarbonização das Cidades; Prémio Participação Pública e Cidadania para o “Plano de ações do Ecocentro Municipal de Aveiro” da empresa VEOLIA e o Prémio Equipas Felizes, que foi para a AGERE com o projeto “Participação nos resultados da Empresa -Todos trabalhamos para o sucesso”.

O vencedor de cada uma destas categorias recebeu um prémio monetário de 5 mil euros.CMC/HC/NH/LB 

Carlos Carreiras na Conferência do DLBC Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Cascais defende a transversalidade e unidade na intervenção pública dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Convidado para o segundo painel da Conferência “Políticas Públicas de Desenvolvimento Local” Fórum da Rede de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Urbana, Lisboa, que se realizou no Centro de Informação Urbana de Lisboa, em Picoas, este painel subordinado ao tema, “O impacto do DLBC Urbano nos territórios”, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, defendeu a necessidade da transversalidade da intervenção pública das 18 autarquias no espaço da área metropolitana de Lisboa. Carlos Carreiras defendeu ainda a partilha de projetos entre os diversos municípios que integram a área metropolitana de Lisboa e criticou o que designou por “desconexa” organização administrativa que sobrepõe mapas de organização administrativa no mesmo território com diferentes fronteiras e realidades.

A pergunta colocada pela moderadora, Catarina Carvalho, (diretora do jornal “A Mensagem”, aludia à eficácia ou ineficácia da intervenção pública dos 18 municípios da AML quando essa intervenção se faz tendo em conta o estrito limite administrativo de cada concelho. Carlos Carreiras defendeu que cada um dos municípios da AML “não deve querer ser um peixe grande num aquário pequenino”, garantindo que “é o que acontece na maior parte das vezes”. O autarca de Cascais explicaria que, se por um lado existe uma concorrência contraproducente, há divisão do território “completamente desconexa”, dando o exemplo da “área metropolitana de Lisboa que não tem nada a ver com o Distrito de Lisboa, nem com a CCDR”, que já cobre um outro território. Acresce que “dentro da AML existem muitas aldeias”, isto é, realidades sociais e económicas diferentes. O autarca de Cascais alerta para o facto de, usando uma linguagem contabilística, as autarquias “trabalharem esta diversidade como se fosse um passivo e não como um ativo”.

A autarca da Amadora, Carla Tavares, também oradora deste painel, referiu as caraterísticas do seu município que, tendo apenas 24 quilómetros quadrados, é o mais denso território do país. Tem, por isso, afirmaria, um conjunto de “problemas específicos” de um território de grande densidade populacional. Sobre a gestão desse território, Carla Tavares lembraria que nos dez anos de presidência daquela autarquia já passaram por lá centenas e centenas de projetos de desenvolvimento local, realçando a importância desses projetos no desenvolvimento do concelho: “Sereia um território diferente, muito menos inclusivo, muito menos capacitado para envolver as organizações locais se não tivesse todos estes intervenientes comunitários”.  A autarca da Amadora salienta a importância da rede social e das parcerias que são estabelecidas.

Carlos Carreiras subscreve e realça a importância da Democracia Colaborativa, envolvendo as parcerias com os diversos agentes intervenientes na realidade social - um dos exemplos é o projeto “Fator C” (ver vídeo) - e acrescenta a necessidade de as autarquias, “ao nível do investimento nesta área, e do ponto de vista operacional, terem o chamado “capital semente”, dinheiro da própria autarquia que permita desbloquear os projetos sociais.

Outra pergunta colocada por Catarina Carvalho prende-se com o futuro destes projetos e associações de desenvolvimento local, findo o envelope financeiro, que se esgota em dezembro de 2023? A esta questão respondeu-nos Maria José Domingos, diretora-geral da rede DLBC Lisboa: “Quando nós estamos a pensar fazer investimento nos territórios e na criação de emprego, com o fim deste instrumento o que vamos ter é mais desemprego”. Maria José Domingos lembra que “percebendo-se o impacto que este instrumento tem no território, porque é construído com as comunidades e de repente acaba-se”.

Recorde-se que esta associação tem 207 membros, a grande maioria são associações, mas também integra o município de Lisboa, Fundação Gulbenkian entre outras e foi criada com o objetivo de implementar um modelo inovador de co-governação do território da cidade de Lisboa e “ajudaram a implementar 34 projetos que apoiaram muitas famílias, chegaram a 71 mil pessoas através da implementação de planos de desenvolvimento local”, lembraria a diretora-geral da rede DLBC Lisboa.

A Rede apresentou uma candidatura para o seu financiamento no âmbito do Portugal 2020, na área do DLBC (Desenvolvimento Local de base Comunitária). Os financiamentos disponibilizados servirão para apoiar ações nas áreas da inclusão social, da educação, da formação e do emprego.CMC/HC/PR/LB

Bandeira de Honra hasteada em Cascais

A Bandeira de Honra do Conselho da Europa foi entregue a Cascais pelo representante da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Luís Leite Ramos.

Cascais recebeu esta manhã, em cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Cascais, a distinção “Bandeira de Honra”, referente a práticas do Município de Cascais de solidariedade para com outros municípios com ele geminados, bem como políticas públicas de defesa dos Direitos Humanos e dos valores da Europa.

Em 2021 Cascais recebeu desta mesma instituição europeia o Diploma Europeu, foi agora (referente a 2022) distinguido com a Bandeira de Honra e terá ainda de concorrer à Placa de Honra. Será com a conquista desse terceiro prémio que Cascais se candidatará ao Prémio Europeu, a mais alta distinção atribuída pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

“Este é um concelho aberto ao mundo e que acredita que a diferença soma, é um concelho em que a diferença não diminui nem divide”, disse Carlos Carreiras presidente da Câmara Municipal de Cascais na sua intervenção.

Este prémio, acrescentaria Francisco Kreye, vereador da autarquia com o pelouro das Relações Internacionais, que a distinção hoje entregue por Luís Leite Ramos, representante da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, é o “reconhecimento das ações de solidariedade do Município de Cascais para com outros povos e outros municípios geminados com Cascais, numa ação de afirmação dos valores da União Europeia”. Francisco Kreye destacaria o programa SOS Ucrânia em 2022, a doação do veículo de combate a incêndios a Cabo Verde, ou na ajuda às vítimas do terramoto ocorrido na Turquia, mas também o espírito acolhedor e inclusivo da comunidade cascalense que tem no seu território cidadãos de mais de 80 nacionalidades.


Foram ainda apresentados depoimentos gravados de presidentes de vários municípios geminados com Cascais, designadamente o presidente da Câmara da cidade ucraniana de Irpin, bem como do presidente do Município romeno de Sinaia.  O Hino de Alegria (o quarto andamento da 9.ª Sinfonia de Beethoven), foi a trilha sonora desta cerimónia, interpretado pelo coro dos alunos da Frei Gonçalo de Azevedo, acompanhado pela Orquestra Juvenil de Cascais.CMC/PR/LB

 

Comissão de Proteção Civil de Cascais faz balanço de 2023

Prevenção reduz efeitos das ocorrências, conclui diretor Municipal da Proteção Civil .

“O balanço é extremamente positivo” disse Rui Ângelo, diretor de Departamento Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Cascais, no final das duas reuniões de final de ano da Comissão Municipal da Proteção Civil e da Comissão Municipal da Gestão Integrada de Fogos Rurais que decorreu esta manhã no Centro Cultural de Cascais e que contou com a presença do presidente da autarquia Carlos Carreiras, do vereador Frederico Pinho de Almeida e de todos os membros das referidas comissões.

Das 317 ocorrências no concelho, no ano de 2023, que motivaram a intervenção da Proteção Civil, a maioria, mais de 20%, tiveram na sua origem danos causados pela queda de estruturas. Mas, uma das mais importantes intervenções de emergência, refere o relatório, verificou-se a 25 de julho, com a deflagração de um incêndio que demoraria dois dias a ser debelado, que atingiu uma área superior a 200 hectares e que obrigou à mobilização de 750 operacionais e à evacuação de duas localidades, Zambujeiro e Cabreiro. A mitigação das consequências deste incêndio, sobretudo a capacidade de evitar situações semelhantes às que acontecerem em Pedrogão, no processo de evacuação da área ardida, deve-se, referiria Rui Ângelo, ao “trabalho preventivo, trabalho invisível que tem eco em momentos como o vivido em 25 de julho”.

Já no que respeita a grandes eventos, também, acrescentaria Rui Ângelo, “o trabalho de planeamento e prevenção” refletiu-se no sucesso em que se traduziu, por exemplo, a Jornada Mundial da Juventude, designadamente com o funcionamento do Centro de Operações de Cascais, envolvendo as várias entidades do universo municipal e agentes da proteção civil, numa ação de deteção rápida de ocorrências, tornando mais célere e eficaz a resposta, numa boa gestão da informação, facilitando assim a tomada de decisão e intervenção das várias instituições.

Carlos Carreiras alertaria para a importância da monitorização das várias intervenções que o município, através da Cascais Ambiente, está a fazer nas zonas da Ribeiras das Vinhas, na Ribeira dos Sassoeiros e Caparide, mas também na paisagem no Parque Natural, aferindo da eficácia destas intervenções em situações de catástrofe.

Recorde-se a Comissão Municipal de proteção Civil aprovou o Plano Prévio de Intervenção de Cheias e Inundações na Baixa de Cascais e na reunião da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, que decorreu logo a seguir, foi aprovado o Programa sub-regional de ação de gestão integrada de fogos rurais da área metropolitana de Lisboa. Foram ainda apresentados os relatórios de 2023 da Comissão Municipal da Proteção Civil e da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

 

Troféu consagra a inquietação de um cidadão de Cascais

José Batalha, munícipe que hoje é distinguido com o Troféu Português do Voluntariado.

Chama-se José Batalha, é o atual presidente da Federação das Associações de Pais do Concelho de Cascais, e hoje, dia em que a ONU, em 1985, decidiu designar como o Dia Internacional do Voluntariado, recebeu essa distinção, numa cerimónia que decorre no Centro Paroquial de Mafamude, em Vila Nova de Gaia, e que é organizada pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) em parceria com a Confederação Portuguesa do Voluntariado. Leia mais

 

Voz dos Jovens debate Saúde Mental

O Seminário da 10.ª edição da Voz dos Jovens definiu o tema: Bem-estar e Felicidade/Saúde Mental.

Arrancou na Torre da Aguilha a 10.a edição da Voz do Jovens, este ano com a participação de 16 escolas públicas e privadas do concelho. Escolhendo como tema desta edição 2023/2024, Bem-estar e Felicidade/Saúde Mental, os muitos alunos que este ano vão trabalhar o tema tiveram, nesta sessão, uma primeira abordagem à problemática.

Mais de 260 alunos encheram o auditório da Torre da Aguilha para ouvirem duas psicólogas da Associação Matiz, falar de Saúde Mental. Fizeram a introdução ao tema, enunciando os sinais de alerta e medidas de prevenção, mas distinguindo também o que são manifestações de ansiedade não patológicas e as várias situações de patologia que necessitam de enquadramento clínico.

O vereador Frederico Pinho de Almeida, presente nesta sessão de abertura do projeto, exortou os alunos presentes à prática de atividade física, como uma forma de prevenir e de contribuir para o bem-estar físico e mental.

A comunicação foi outro dos temas abordados no seminário com duas intervenções proferidas por elementos da Comunicação da Câmara Municipal de Cascais. CMC/HC/RB/PS

Cercica tem agora uma Companhia de Dança

“Invulgar” ajuda a integrar cidadãos com dificuldades intelectuais no meio artístico.

A Cercica lançou, neste sábado, no Teatro Mirita Casimiro (TEC), uma Companhia de Dança. A “INVULGAR” surge como forma de criar oportunidades de participação e autorrepresentação do cidadão com Dificuldades Intelectuais no meio artístico, com vista à formação e profissionalização dos bailarinos que a integram.

Atualmente, a Companhia integra nove bailarinos adultos com Dificuldades Intelectuais e, sendo uma iniciativa inovadora no concelho, é co-financiada pela Câmara Municipal de Cascais.

“Precisamos que nos contratem para apresentar a nossa peça, porque estes jovens precisam de serem pagos pelo seu trabalho, de se sentirem úteis e incluídos na sociedade”, apelou Rosa Neto, diretora da Cercica.

CMC | SJ | NH | PS

Pais regressam à escola pela mão da autarquia

Programa S. Domingos Qualifica arranca pelo segundo ano consecutivo em S. Domingos de Rana e São João do Estoril.

Iniciou, esta quarta-feira (22/11/2024), na Escola Frei Gonçalo de Azevedo, com mais turmas de formação, o projeto S. Domingos Qualifica, que vai já no segundo ano. São 17 formandos inscritos no EFA Básico 2 e 53 no RVCC, num total de 70 adultos em formação. O início das aulas contou com a presença do vereador Frederico Pinho de Almeida que saudou os novos alunos e foi também oportunidade para aplaudir 15 formandos que terminaram a sua formação de 1º ciclo (alfabetização).

Este projeto surgiu em articulação com o Centro Qualifica de São João do Estoril, com o intuito de proporcionar à população residente, na freguesia de São Domingos de Rana, o acesso à progressão na qualificação e à melhoria da empregabilidade, através da oportunidade de conclusão dos estudos.

O programa insere-se no PRR - Comunidades em Ação, promovido pela CMC em parceria com o AE Frei Gonçalo de Azevedo, São João do Estoril e Junta de Freguesia S D Rana e representa um investimento na qualificação dos Encarregados de Educação, uma vez que é um variável preditor do sucesso educativo dos filhos, segundo os estudos mais recentes de educação.CMC/LB

“O Sucesso em Cada Aluno” avaliado em Cascais

Retenção de alunos decresceu em Cascais, mas continua a afetar “os mais vulneráveis”

O Seminário "Promover o Sucesso em Cada Aluno em Cascais" que decorreu no Centro de Formação em Caparide e que reuniu largas dezenas de professores e diretores de agrupamentos de escolas do concelho, contou com a presença do vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro da Educação, Frederico Pinho de Almeida.

O autarca assistiu à apresentação de estatísticas sobre a desistência na escola e, sobretudo, as referentes às retenções que, na esmagadora maioria das escolas do concelho, estão abaixo das percentagens registadas na restante área metropolitana de Lisboa.

Frederico Pinho de Almeida salientou a importância dos diversos projetos desenvolvidos nas escolas do concelho, enquadrados no projeto “Promover o Sucesso em cada aluno”, que procurou apoiar as escolas e gerar estratégias educativas diferenciadas dirigidas à promoção do sucesso escolar, tendo como parceiros a Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, com o Professor Carlos Neto à cabeça, o Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão, a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, com a coordenação da Professora Ariana Cosme e também o Instituto de Educação e Universidade Lusófona.

Frederico Pinho de Almeida salientaria que, na altura de olhar para as estatísticas, seria importante lembrar o papel de programas e iniciativas desenvolvidas como “O Canal OSCA”, o Lançamento do livro “Inovar em Cascais – Corpo Ativo Cérebro Aprendente”; a realização da Conferência “BRINCAR NA INCERTEZA E PARA O DESAFIO”, em parceria com a International Play Association, a implementação da Semestralidade do Calendário Escolar, que abrangeu o próprio ensino privado e muitos outros projetos.

Num painel final que contou com a intervenção da Professora Neuza Pedro e do Professor João Filipe Matos, do Instituto da Educação, de Frederico Lopes, da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, de João Bento Vitorino, Diretor do Departamento de Educação da Câmara Municipal de Lisboa, coube à professora Ariana Cosme, da Faculdade de Psicologia do Porto, tirar as conclusões deste Seminário.

A atual Inspetora Geral da Educação e Ciência, que desde 2019 foi uma das responsáveis pelo projeto “Promover o Sucesso em cada aluno: em Cascais Ninguém Fica para trás” referiria o trabalho excecional realizado no concelho, mas faria também o contraponto, lembrando o muito que ainda está por fazer.

E, numa intervenção conclusiva, a professora Ariana, depois de ver o diagnóstico que, como diria, “está longe dos números dos anos 80 do século passado”, sustentaria que “a fotografia” dos alunos retidos continua a ser a mesma. E explicaria: “Quando reprovavam 42% dos meninos na primeira classe (…) com a ideia de que a reprovação era recuperadora, sem perceber que, no 4.º ano, chumbavam, outra vez, 45%, esses 45% tinham fotografia”. Não conseguiam explicar à Europa, comunidade para a qual tinha Portugal acabado de entrar, em 1986, “porque é que o insucesso escolar era precoce, massivo e profundamente seletivo”. A Professora lembraria: “Eram sempre os filhos dos pobres, dos imigrantes, dos vulneráveis”. Mas é convicção da Professora que o último relatório da OCDE diz que, ainda que já não sejam os 45%”, mas apenas 7% os retidos, “continuam a ter a mesma fotografia, isto é são os mais vulneráveis”. Ariana Cosme concluiria: “Sabem o que é preciso para ter sucesso? É preciso respeito. Respeito pela avó que morre de frio no inverno porque não tem dinheiro para pagar o aquecimento; respeito pela mochila às costas que cada miúdo traz, e cada mochila é diferente da outra, mas todas legítimas”.

CMC/HC/PM

 

 

Cascais assinala a Semana Contra a Violência Doméstica

Fórum Municipal contra a Violência Doméstica celebra 20 anos de atividade.

Na semana de 20 a 25 de novembro, o município de Cascais vai assinalar a Semana Contra a Violência Doméstica. Estão programadas várias ações para cada dia, com o objetivo de sensibilizar para o tema da Violência Doméstica nas suas mais variadas formas. Deste programa, destaca-se o dia 23 de novembro, com a apresentação do teatro "A Montanha" de Manuel Jerónimo no Teatro Experimental de Cascais.

A Semana contra a Violência Doméstica conta com uma programação variada e focada no fenómeno da violência doméstica.

Continue a ler e conheça o programa completo aqui.

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