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Cimeira Internacional de Cidades e Regiões no Apoio à Ucrânia

Carlos Carreiras promete ajuda na construção de Centros de Reabilitação de soldados feridos na guerra.

O presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras participou esta manhã, através de videoconferência, no Fórum Internacional de Cidades e Regiões de apoio à Ucrânia, que decorreu na cidade de Kyiv, na Ucrânia relembrou o projeto que tem com a cidade ucraniana de IRPIN, geminada com Cascais, de ajudar a construir um Centro de Reabilitação, para os soldados ucranianos feridos e mutilados na guerra.
Nesta Cimeira que contou com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zellenskyy, Carlos Carreiras falou da proteção temporária de Portugal a quase 60 mil cidadãos que foram forçados pela guerra a abandonar a Ucrânia, 4 mil destes cidadãos “escolheram Cascais como residência”, transformando este concelho no segundo” a acolher o maior número de refugiados.

Carlos Carreiras recordou o voo de evacuação da Ucrânia para Portugal organizado por Cascais, da abertura de centros de acolhimento para pessoas temporariamente deslocadas, e de todo o apoio humanitário levado a cabo pelo município.

O autarca defendeu ainda alterações nos mecanismos de legislação europeia que regula os processos de ajuda, de tal forma que permitam um maior e mais direto envolvimento de meios financeiros no apoio humanitário, “nomeadamente para permitir a nossa ajuda às cidades irmãs, Bucha e Irpin”.

A esse propósito, Carlos Carreiras referiu a ajuda financeira do município de Cascais, de 500 mil euros para Irpin e 500 mil euros para Bucha, para permitir a reconstrução de jardins de infância e para outras instituições educacionais.

Este Fórum teve a moderação da vice-Primeira Ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk.CMC/CB/HC

Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20/30

Vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, defendeu aumento da percentagem de habitação pública. A conferência contou com o Nobel Joseph Stiglitz.

Na Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20|30, organização do Jornal de Negócio que decorreu no auditório da SBE, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, defendeu a subida da quota de habitação pública em Cascais, dos 2% para os 10%, e garantiu que a autarquia “está a construir para resolver a função social da habitação”, fazendo alusão à captação de professores e médicos.

Trata-se de uma conferência “que quer colocar no centro da discussão as questões ambientais, sociais e da governação”, disse Diana Ramos, diretora do Jornal de Negócios, entidade organizadora deste evento que tem o apoio da autarquia de Cascais. Nuno Piteira Lopes salientou a importância de Cascais ter sido anfitrião desta iniciativa por dar prioridade “às questões da sustentabilidade, das alterações climáticas, preocupações centrais da política da autarquia”.

Um dos momentos da sessão da manhã foi a palestra do economista norte-americano, Joseph Stiglitz, Nobel em 2001, que defendeu a transição verde como uma oportunidade para repensar a economia, acelerar o crescimento económico e, sobretudo, elevar a qualidade de vida das pessoas.

Stiglitz admite que os países em desenvolvimento não têm recursos para subsídios massivos e deixou uma crítica aos países avançados, como os EUA e alguns países da Europa, por, durante décadas, terem afastado esses países das políticas industriais. O Nobel 2001 denunciou uma certa hipocrisia dos países mais ricos a propósito das questões da sustentabilidade: “Parecemos hipócritas, temos um sistema baseado em regras que os poderosos desobedecem quando lhes é inconveniente, mas obrigam os outros a obedecer”.

Para esta edição, referiria Diana Ramos, foi preparado um estudo entre o Jornal de Negócios e a Deloitte e com a curadoria do BCP que vai permite fazer uma radiografia daquilo que já tem vindo a ser feito pelas empresas portuguesas em matéria de sustentabilidade e, conclui a jornalista: “Já existe uma preocupação transversal nas áreas social, ambiental e da governação”. Admite, contudo, que em matéria de sustentabilidade há setores mais avançados que outros, mas, acrescenta que, “de uma forma geral, há em todos um esforço de mudança no sentido de introduzir alterações significativas, quer na forma de produção, quer na organização e na sua relação com os fornecedores e isso é visível no estudo”.

O Jornal de Negócios há 4 anos promove um prémio, dividido em 10 categorias, bem como menções honrosas que distinguem empresas ou outras entidades públicas e privadas que colocam na sua agenda as questões ambientais. Este ano deram entrada 110 candidaturas o que é, no entender da diretor do Jornal de Negócios, “um sinal de preocupação das empresas para as questões da sustentabilidade”.

Durante a tarde, entre os vários painéis de debate destaca-se aquele que abordou as questões da Habitação, da Saúde e da Educação. Neste painel, que contou com a participação do vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, o autarca falou do programa que está a ser desenvolvido na autarquia e que implica um investimento de 350 milhões de euros naquilo que designou de papel da habitação para resolver funções sociais, envolvendo um crescimento substancial da habitação pública, que neste momento não ultrapassa os 2%, para níveis de 10%, num programa que, referiria o autarca visa captar professores, para as escolas públicas que estão a ser requalificadas e construídas de novo e captar profissionais de saúde, designadamente para os Centro de Saúde que a “autarquia, substituindo-se ao poder central, decidiu construir”.

Nuno Piteira Lopes refere a necessidade deste investimento por razões que se prendem com a preocupação de dar resposta às necessidades dos munícipes. “A responsabilidade pode ser do poder central, mas são os nossos munícipes que precisam de resposta”, disse.

Ao fim do dia foram entregues os prémios e a autarquia de Cascais recebeu dois prémios e uma menção honrosa. O projeto Equilíbrio entre vida pessoal e profissional/saúde ocupacional da Cascais Ambiente recebeu o Prémio na categoria Saúde e Bem-Estar na Organizações; O projeto Terras de Cascais, da Cascais Ambiente, recebeu uma menção honrosa na categoria Bem-Estar e Cidades Sustentáveis e a Cascais Próxima ganhou o prémio de Mobilidade Sustentável.CMC/HC/MC/JJ/AL

Cascais comemora Abril expondo obras de Paula Rego

“Paula Rego: Manifesto”, a obra insurgente exposta na Casa das Histórias Paula Rego.

“Estamos vivos” disse o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes na cerimónia de inauguração da exposição “Paula Rego: Manifesto” um sinal de vitalidade quer do Museu que a acolhe, quer da própria Fundação. Ideia que seria corroborada por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, dando como exemplo a recente obra da pintora adquirida pelo município que, por razões burocráticas, não pode ainda fazer parte desta exposição.

Trata-se de uma exposição “Paula Rego: Manifesto” que celebra, também, a primeira amostra individual da artista, realizada em 1965, e onde Paula Rego se insurge, através da pintura, contra o regime salazarista. Como se refere no catálogo da exposição, curadoria de Catarina Alfaro e Leonor de Oliveira, “Entre os anos 1960 e 1970, a abordagem figurativa experimental de Paula Rego, intuitiva e aparentemente caótica, servia a necessidade de expressar as suas emoções, refletindo ansiedade, medo e angústia, sentimentos que eram partilhados por todos os portugueses que aspiravam a uma mudança política no país.”

Insere-se, pois, esta exposição, que estará patente na Casa das Histórias Paula Rego até o dia 6 de outubro, nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Esta exposição, reúne 18 obras das 19 exibidas pela pintora em 1965, aquando da sua primeira exposição individual, uma década marcada por diversos assassinatos designadamente o de Humberto Delgado, período de grande repressão do regime, de guerra colonial, que Paula Rego espelha nestas obras expostas.

Porém a obra aborda a mesma atitude de intervenção da artista perante a realidade social e política portuguesa, mesmo depois do 25 de Abril de 1974. Quando, por exemplo, explicaria Nick Willing, filho da artista e membro da comissão paritária da Casa das Histórias Paula Rego, em 1998, se verifica uma reduzida participação das mulheres no referendo sobre o aborto, “algumas preferindo ir à praia” em vez de votar. “A minha mãe ficou irritada e a forma de reagir foi pintar aquelas meninas em posições de sofrimento depois de sujeitas ao aborto clandestino”.

Como se refere no catálogo da autoria de Catarina Alfaro e Leonor Oliveira, em contracorrente com a “narrativa sobre a ditadura e o processo de democratização (…)  dominados pela perspetiva e ações masculinas (…) a obra de Paula Rego inscreve na abordagem crítica desses momentos históricos não só a experiência feminina, mas também o papel das mulheres na luta pela democracia e pelos seus direitos”.CMC/HC/BN/LB

Centro de Investigação Ciência e Arte Maria de Sousa

Primeiro Centro de Investigação que junta arte e ciência inaugurado na Parede, em Cascais.

A casa de Reynaldo Santos e Irene Quilhó dos Santos, no nº8 da rua 3 de maio, na Parede, foi reabilitada. Alguns traços de Art Deco permanecem como marca da sua origem. Construída nos anos 30 do século passado, por indicação de Eugénio da Silva Teles, em 1989 é mandada recuperar para residência do médico, escritor, historiador prof.ª Reynaldo dos Santos e da sua esposa Irene Quilhó dos Santos. Logo aí a casa ficaria ligada indelevelmente à investigação médica e às artes. Mas, é já por empenho de outra ilustre investigadora na área da medicina a Professora Maria de Sousa, amiga do casal e, por decisão da Câmara Municipal de Cascais que a casa passou, a partir deste domingo, a cumprir exatamente esse papel como Centro de Investigação da Ciência e das Artes.

Na sua inauguração, o professor Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, fundação responsável também por mais este património cultural do concelho, lembraria, por um lado, do empenho pessoal do presidente da autarquia, Carlos Carreiras no destino dado à Casa Reynaldo dos Santos, mas também da originalidade do propósito deste edifício “articular a investigação dedicada à arte e à ciência tal como ela foi praticada pelo professor Reynaldo dos Santos, por quem a professora Maria de Sousa tinha uma estima intelectual”.

Maria de Sousa está na origem deste projeto e seria, na inauguração, lembrada pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, lamentando a ausência naquela cerimónia da investigadora na área da ciência médica que faleceu há quatro ano, vítima do Covid-19, e que representa o espírito e o propósito do evento. Carlos Carreiras lembraria o compromisso assumido com a Profª Maria de Sousa, de levar por diante este projeto e, por isso, manifestou a sua satisfação pelo facto de hoje estar a ser cumprido.

E o Centro de Investigação Ciência e Arte Maria de Sousa ali está enquadrada num jardim, de 138 m2, interlúdio inspirador para quem naquela casa, de 560m2, correspondente aos pisos 0, 1, 2 e sótão, será recebido para investigar nestas duas áreas da cultura e do conhecimento, saúde, pós-graduação, história da arte, ourivesaria, gravura e teatro.

Para além do acervo de peças de mobiliário que foram recuperadas e ali mantidas, há, para apoio à investigação, um enorme espólio documental (bibliográfico, arquivístico e fotográfico) que junta as Bibliotecas e os Arquivos pessoais de Reynaldo dos Santos, de sua mulher Irene Quilhó dos Santos, dos dois filhos, João Carlos e Luís Alberto Quilhó Jacobetty, e o Arquivo Científico da Profª. Maria de Sousa.

No piso 0 o edifício comporta, para além do arquivo, uma Sala Multiusos com 42 lugares e no último piso (sótão) uma unidade de habitação destinada a residências de investigação científica.

CMC/HC/BN/AG/LB

CCD Cascais comemora 70 anos

Associação de funcionários da autarquia recebida pelo vice-presidente Nuno Piteira Lopes.

No dia em que o Centro de Cultura e Desporto (CCD) do Município de Cascais, associação constituída pelos funcionários da autarquia, assinalou o seu 70.º aniversário com uma visita guiada ao Museu da Vila e à Fortaleza da Nossa Senhora da Luz. Antes da visita, a nova direção do CCD, para o próximo quadriénio, presidida por João Bento Vitorino, foi recebida no Salão Nobre dos Paços do Concelho pelo vice-presidente da autarquia, Nuno Piteira Lopes.

O autarca recebeu da CCD um pin comemorativo e lançou o desafio à nova direção: “têm o nosso apoio para que até final do vosso mandato consigo uma sede própria”.  O repto lançado, explicaria o vice-presidente da autarquia, “é o reconhecimento de uma instituição que muito tem feito para a coesão e paz social no município”, disse Nuno Piteira Lopes.

João Bento Vitorino salientou que “esta iniciativa de comemorar os 70 anos no Salão Nobre, é um ato simbólico, já que esta instituição, que existe para servir os funcionários do município que livremente a ela se associam, é uma realidade porque a autarquia existe”.

Depois da receção no Salão Nobre seguiu-se uma visita guiada pelo historiador João Miguel Henriques e pelo arqueólogo Severino Rodrigues, ao Museu da Vila e à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz.CMC/HC/BN/AG

Abriu em Cascais o One Market

Um novo conceito comercial e de lazer com 13 espaços comercias na antiga Praça de Touros.

Designado One Market este espaço de 2.500 m2 é uma zona de lazer dotada de 13 espaços estabelecimentos comerciais, hoje foram 8 inaugurados, e surge como solução urbanística enquadrada num empreendimento de luxo , o One Living, que teve a assinatura do arquiteto Francisco Valsassina.

O evento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do vice-presidente Nuno Piteira Lopes e do administrador da DNA Cascais, Frederico Nunes.


Gerido pela agência Municipal DNA Cascais, este será mais do que um espaço comercial, aliando a experiência cultural à oferta comercial e gastronómica de alta qualidade, fruto de um investimento dos lojistas no valor global de um milhão de euros em acabamentos, equipamentos e formação de pessoal.

O ONE Market Cascais by DNA Cascais vem promover o crescimento económico local, criando cerca de 60 postos de trabalho diretos na região, além dos postos de trabalho administrativos não locais. Adicionalmente, há uma contribuição significativa para a economia através dos postos de trabalho indiretos, gerados pelos fornecedores e prestadores de serviço.

O responsável pela DNA Cascais disse tratar-se de um projeto “da Teixeira Duarte, empresa que desafiou a DNA Cascais para", com ela apresentasse uma solução urbanística comercial e de lazer, "num espaço que pode ser usufruído por todas as pessoas que o queiram visitar e que permite também o desenvolvimento de outras atividades”, disse Frederico Nunes.

O evento contou ainda com um momento musical de Pedro Tatanka, o vocalista dos Black Mamba.CMC/HC/BN/LB/MB/FH

Cascais celebra fim do jejum no Ramadão

Hipódromo Manuel Possolo recebeu mais de oito centenas de fiéis para a oração Eid al-Fitr.

Mais de oito centenas de fiéis estiveram na oração que assinala o fim do mês do Ramadão que decorreu esta manhã no Hipódromo Manuel Possolo. O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras falou de um Cascais multicultural que abraça toda a sua comunidade independentemente da cultura, credo ou condição social: "Todos são bem-vindos a Cascais. Cascais é feito de muitas cores, de muitas formas de pensar, de muitas formas de ter fé”, disse o autarca que antes da celebração dirigiu algumas palavras aos presentes. Carlos Carreiras salientaria que Cascais é um concelho onde cabem todos, desde que todos se respeitem”, disse recordando as palavras do Papa Francisco aquando da passagem por Cascais salientando o mundo como “um lugar para todos!” 

“Temos que agradecer a Deus por nos ter proporcionado um município como Cascais onde nos sentimos em casa.”, disse Imran Mhomed.

O Ramadão, um dos cinco pilares da religião islâmica celebra-se no nono mês do calendário islâmico. Trata-se de um jejum que tem como objetivo educar o muçulmano “na espiritualidade, humildade e paciência”, explica-nos Imran Mhomed.

Um tempo de reflexão e atenção em Deus, e um tempo para o altruísmo. Um jejum que é feito em nome de Allah como forma de agradecimento. É também um momento de abdicação dos prazeres e desejos, obediência a Deus e limpeza dos pecados. E assim, durante este mês, a comunidade muçulmana jejua do nascer do dia até o crepúsculo.

Em Cascais a comunidade muçulmana já representa entre 8 e 10 mil munícipes. CMC/HC/MC/LB

A lente de Jorge Castro testemunha Abril de 1974

Meio século depois o fotógrafo dá a conhecer o seu olhar do dia que mudou Portugal.

Jorge Castro, alertado por telefonema madrugador, saltou da cama para a rua e de máquina em riste registou a felicidade coletiva nas ruas de Lisboa, da manhã do dia 25 de abril de 1974 até ao primeiro de Maio. Mas, o tempo corria muito depressa naqueles anos que se seguiram e Jorge preferiu dar prioridade à Revolução em direto. E aquela preciosidade captada pelas lentes de uma Voigtländer, num rolo de 36 fotografias apesar de revelados em rolo, acabou por ser arrumada num baú, faz este mês 50 anos.

A curiosidade, ou a saudade, fê-lo, à velha maneira, revelar as fotos envelhecidas antes de nascerem para o mundo. Os cristais da película degradados foram recuperados. “Deram-me muito trabalho recuperar estas fotografias, tiveram de ser trabalhadas”. Mas ali estão elas expostas na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, para quem quiser entrar na máquina do tempo, recuar 50 anos e assistir ao 25 de Abril de 1974 e ao 1.º de Maio do mesmo ano, visto através do olhar de Jorge Castro.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras abriu a exposição e recordou a “alegria coletiva” que sentiu naquele momento ali retratado e deixou um apelo: “Precisamos de voltar a sentir essa alegria coletiva”.CMC/HC/MC/LB

Centro Cultural Moldavo inaugura a sua sede

Oleg Boghenco é presidente de um Centro Cultural que serve toda a comunidade imigrante.

No Edifício Cerrado Mato do nº 154 da Rua das Camélias em S. Domingos de Rana abriu o Centro Cultural Moldavo que apesar de identificada a nacionalidade dos imigrantes, na verdade bem podia chamar-se centro multicultural de imigrante. Isto porque, como Oleg Boghenco, explica, a porta está aberta para moldavos, russos, ucranianos, brasileiros, em suma, para toda a comunidade imigrante que necessite de apoio. E, essa enorme comunidade não se faz rogada.

Mas a casa não tem só esse papel de ajudar à integração dos imigrantes que procuram Cascais, e se instalam naquela freguesia.

A casa tem ainda uma vertente de divulgação da cultura moldava, particularmente dois grupos de dança tradicional, um deles de crianças, um grupo de música popular moldavo e um coro intercultural.

Esta sexta-feira foi tempo de inauguração que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, da vereadora Carla Semedo e do Embaixador moldavo em Portugal.CMC/HC/MC/LB

 

Da Natureza para a mesa

Um livro que lhe apresenta 24 espécies de plantas, flores e frutos selvagens mas comestíveis e o ensina a usá-las de forma a conferir à sua dieta um toque gourmet.

As ervas que crescem no campo têm valor, têm sabor e muito para contar”, disse Cláudia Mataloto na apresentação do livro “Da Natureza para a Mesa”, um livro da sua autoria e de Fernanda Botelho.

Este livro, que nos dá uma outra perspetiva gastronómica, usando os sabores das plantas, flores e frutos silvestres para acrescentar um toque gourmet à nossa dieta, foi apresentado esta quinta-feira no Mercado da Villa.

Ora, conhecer o abrunho bravo e depois degustar um molho de abrunho bravo são desafios lançados pela obra que partilha, para além de informação sobre as plantas, flores e frutos, um conjunto de receitas. Mas, para que não ficasse só no papel, o Cascais FoodLab acolheu conhecidos Chefs que lançaram mãos à obra e prepararam um conjunto de iguarias para que quem ali esteve presente experimentasse os sabores que aquele livro lhe revela.

Pesto de urtigas ou limonada de sabugueiro, ou mesmo uma carne de porco marinada em bagas de murta, são tudo ementas para uma refeição diferente, bem nutritiva, saborosa e com um aromas do campo.

Como explicaria Fernanda Botelho, a recolha de plantas deve ser feita junto de quem percebe e conhece bem o que é comestível, mas a aproximação e contemplação da natureza é um prato que também deve ser degustado, porque é saudável e enriquecedor.CMC/HC/CB/LB

 

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