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Mia Couto recebe Prémio em Cascais

O escritor Mia Couto recebeu hoje o Prémio do Conto Branquinho da Fonseca.

O escritor moçambicano, com a sua obra “Compêndio para desenterrar nuvens”, recebeu esta tarde, das mãos de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, o Prémio do Conto Branquinho da Fonseca, um prémio recriado em 2023 pela autarquia de Cascais, a Fundação D. Luís I e a Associação Portuguesa de Escritores.

“Fui surpreendido em Moçambique com a atribuição deste prémio que distingue o Conto”, disse Mia Couto, realçando o facto de valorizar o Conto como género literário tão importante e tão nobre quanto todos os outros e de abarcar todos os escritores que se exprimem em língua portuguesa.

Paula Mendes Coelho – professora de Literatura e membro do júri, juntamente com Renato Baptista, Mário Eduardo e José Manuel Mendes – lembrou o preconceito que existia relativamente a este género literário: “Se o Conto teve sempre um lugar importante na vida dos homens,  a sua importância enquanto género foi quase sempre considerada menor relativamente ao romance ou mesmo à novela”. Paula Mendes Coelho, falou da obra de Mia Couto, e lembrou que o escritor Branquinho da Fonseca, por exemplo, com o seu Conto  Barão - “considerado obra prima por Óscar Lopes, António José Saraiva ou David Mourão Ferreira - escreveu a obra em 1942 sob o pseudónimo António Madeira e que só dez anos mais tarde ousou colocar o seu nome”, tal era o preconceito relativamente a este género literário.

Em contraponto, e na valorização deste género literário, Paula Mendes Coelho refere que o Conto é, “na sua estética da brevidade” mais apropriado “para recolher os fragmentos dispersos deste Mundo” e cita Eça de Queirós quando este refere que “contar histórias é uma das mais belas ocupações humanas”, assim como menciona Maria Gabriela Llansol: “Estamos sempre a contar coisas uns aos outros” ou a “Desenterrando Nuvens”, conclui a professora de Literatura.

A cerimónia decorreu no Museu Condes Castro Guimarães, onde Branquinho da Fonseca foi Conservador da Biblioteca, lembrou Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, e contou ainda com a presença de Pedro Mota Soares, presidente da Mesa da Assembleia Municipal e de Alexandre Faria, vereador.CMC/HC/BN/LB

Cascais reforça apoio aos Bombeiros

Autarquia reforça apoio financeiro às 5 corporações do concelho.

Na cerimónia de entrega dos cheques de apoio extraordinário de 250 mil € da autarquia às 5 corporações de Bombeiros do concelho, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, disse que a autarquia percebe as necessidades das corporações, não tem, nem quer interferir na gestão das associações, mas é sensível “às dificuldades daqueles que prestam serviço e”, acrescentaria, “se alguma coisa puder chegar aos homens e mulheres que servem, ficaremos também muito satisfeitos”, disse.

A cerimónia decorreu ao início da tarde de quinta-feira (17/10/2024) no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais, contou também com a presença dos vereadores Alexandre Faria, Francisco Kreye e dos presidentes das Juntas de Freguesia de Alcabideche, José Filipe Ribeiro, este também em representação do secretariado das Associações de Bombeiros do Concelho, e de Nuno Alves da União das freguesias Carcavelos/Parede, bem como dos presidentes e os comandantes das 5 corporações do concelho.

Rui Ângelo, da Proteção Civil, referiu a importância da intervenção dos cinco corpos de bombeiros do concelho, enquanto “parceiro prioritário e preferencial dos Serviço Nacional de Proteção Civil, dando resposta às várias ocorrências”, desde incêndios urbanos e florestais, desabamentos, derrocadas, mas não apenas nas grandes emergências. O Diretor Municipal da Proteção Civil lembrou também, “o papel fundamental das corporações nas próprias comunidades”, quando, por exemplo, “transporta doentes não urgentes, dá apoio domiciliário ou quando, a qualquer hora, responde à solicitações dos cidadãos do concelho e não só”.

Os 250 mil € distribuído às cinco corporações de bombeiros do Concelho é uma verba, contemplada nas Grandes Opções do Plano e destina-se a reforçar a capacidade destas 5 corporações (corpos de Bombeiros de Alcabideche, Carcavelos e São Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede), que prestam, no seu apoio indispensável às comunidades da sua área de intervenção.CMC/HC/NH/LB

Mais 90 horticultores em Cascais

Após formação autarquia entrega mais 90 diplomas a horticultores.

A Estufa do Parque Marechal Carmona foi o local escolhido para a entrega de 90 diplomas a novos hortelãos que receberam formação ministrada pelos técnicos da Cascais Ambiente, transmitindo-lhes conhecimentos, teóricos e práticos em técnicas de cultivo biológico e autossuficiência alimentar.

Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia, destacou a importância deste programa, “Terras de Cascais”, que surgiu em 2009 com a criação das primeiras hortas comunitárias. + Info 

“A Invenção do Estoril” na Casas Sommer

Exposição de fotos inéditas de 1914 a 1955 revela novos dados sobre o Estoril.

“A Invenção do Estoril - História em Fotografia 1914-1955” é a nova exposição para ver na Casa Sommer, em Cascais. Pela primeira vez fotografias inéditas depositadas no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, pelo Hotel Palácio, contam a história do Estoril de 1914 até 1955.

“Mais este excelente trabalho dos colegas do Arquivo Histórico Municipal, em mais uma exposição, neste caso retratando o nascimento do Estoril e tudo aquilo que nos trouxe, quer a Cascais quer ao país”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Carlos Carreiras, que abriu a exposição acompanhado do vereador Alexandre Faria, referiria que “o pilar principal de toda a estratégia”, que tem desenvolvido enquanto presidente de Câmara, “vai no sentido de respeitar a identidade dos cascalenses”. E, nesse sentido, Carlos Carreiras anunciou que Cascais “vai abrir, em breve, uma nova secção do Arquivo Histórico Municipal, para registar todo o movimento histórico das famílias de Cascais”, adiantando que esse espaço já existe e que será na Avenida Valbom.

Quanto à exposição, este sábado inaugurada na Casa Sommer, e que estará patente durante um ano, João Miguel Henriques, responsável pelos Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico de Cascais explica: “Trata-se de uma coleção de negativos de gelatina em vidro que esteve durante décadas encapsulada, devido às más condições de preservação em que se encontrava”.

Ora, acrescentaria João Miguel Henriques, “quando uma empresa especializada as começou a libertar da cola que as unia, começamos a descobrir que havia aqui novas fontes, para contar a história do nosso concelho”.

Na exposição, percebe-se a evolução de projetos “gizados por Fausto Figueiredo em 1914, que sofreu muitas mutações e há fotografias nunca vistas das termas do Estoril da mítica piscina do Estoril, onde tudo aconteceu, desde provas de polo aquático até desfiles de misses, mas há também fotografias dos casinos das esplanadas da sociabilização no exterior”, precisaria João Miguel Henriques.

O responsável pelo Arquivo Histórico Municipal refere ainda que, a exposição, revela momentos do nascimento da praia, enquanto espaço balnear e também fotografias alusivas a desporto, porque, defende, “o Estoril, em função do projeto de Fausto Figueiredo, foi a capital de Portugal também no domínio do Desporto”.CMC/HC/CB/LB

Galera: A loja que fez Moda em Cascais e virou livro

Livro retrata a loja da Rua Direita que marcou a moda desde os anos 70

“Eis os 50 anos de Moda, Amizade, Comunidade e Família”, termina assim João Aguiar, o prefácio do livro “Galera”, do qual é coautor, com o arqueólogo e professor da Universidade de Coimbra, José de Encarnação. O livro foi apresentado na tarde de quinta-feira (10/10/2024), na sede da Junta de Freguesia, Cascais/Estoril. E o livro fala da loja de moda que, com o mesmo nome, nasceu em agosto de 1974, na Rua Direita em Cascais, e que marcou a moda nos anos que se seguiram.

Para o vice-presidente da autarquia, Nuno Piteira Lopes, a obra reveste-se, também por isso, de “particular importância”, já que deixa, para memória futura, o testemunho do que representou, para Cascais.

José de Encarnação, relatou alguns momentos marcantes da influência daquela casa comercial e deu como exemplo a sugestão que Joaquim da Piedade Aguiar, proprietário da Galera, fez a um determinado treinador de futebol, cliente da loja, para que se apresentasse nos jogos de fato e gravata. E, concluiu José de Encarnação, “a moda pegou”.

Mas como conta o livro a Galera foi vestindo gente mais mediática e com isso foi granjeando prestígio no mundo da Moda. Vestiu, por exemplo, os dois personagens do programa televisivo, Sr. Feliz e Senhor Contente”, de Herman José e Nicolau Breyner. Com isto, referiria o Professor e arqueólogo José de Encarnação, Joaquim Aguiar mostrava alguma visão do negócio, designadamente da importância do marketing no comércio.

Pedro Morais Soares, presidente da Junta de Cascais Estoril, anfitrião desta cerimónia e corresponsável pelo lançamento do livro, defenderia ser a Galera, “uma das maiores referências da Moda em Cascais” e do livro disse ser “uma bonita homenagem a Joaquim Aguiar” proprietário da loja.

Mas, a Galera era, lembraria também José de Encarnação, um ponto de encontro de ilustres figuras. Conta-nos o professor e coautor do livro, que o escritor brasileiro Jorge Amado, cliente, ali esteve com a sua mulher, Zélia Gattai. “Aliás” diz José de Encarnação, a Galera “era um sítio de passagem para ambos que faziam questão de vir passar o Verão ao Estoril”. Num certo dia, conta, alguém fez passar a mensagem de que estava ali Jorge Amado e “num ápice a loja teve de e disponibilizar mesinha e cadeira transformando aquele momento numa sessão de autógrafos do grande escritor brasileiro".

Nuno Piteira Lopes recorda a Galera como uma referência do bem atender, destacando “a forma afetuosa como recebiam os clientes que conheciam pelo nome, num atendimento personalizado”, sublinhou. Na cerimónia estiveram também presentes, para além dos citados o presidente da Junta de Cascais Estoril, anfitrião desta cerimónia e corresponsável pelo lançamento do livro, a vereadora Carla Semedo e o presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche José Filipe Ribeiro. CMC/HC/PM/LB

Da Linguagem das Sombras ao traço de Ana Sério

No Centro Cultural de Cascais a partir de 11 de outubro.

São duas exposições inéditas patentes, no Centro Cultural de Cascais e que envolvem três personalidades da cultura portuguesa, Catarina Coelho, Fernando Coelho e Ana Sério.
N’ “A Linguagem das Sombras: Correspondência Visual” de Catarina Coelho e Fernando Coelho, filha e pai) aproveitando, ou resistindo, à separação física imposta por uma pandemia e vivendo em continentes diferentes, decidiram criar uma linha de comunicação que se transformou num ensaio visual e que deu origem ao livro: “A Linguagem das Sombras: Correspondência Visual”. É esse trabalho criativo que estará patente na Capela do Centro Cultural de Cascais, de 11 de outubro de 2024 a 12 de janeiro de 2025.  

Em “Declinações Gandaresas e Outras”, o traço de Ana Sério (Oeiras, 1976) percorre as imagens difusas que povoam areal da gândara e, nas telas que estarão patentes, ora figurativas, ora abstratas, a pintora apresenta-nos as suas variações e elaborações sobre o conceito da paisagem, estabelecendo um diálogo plástico e conceptual com os escritos de Carlos de Oliveira (1921–1981), principalmente no livro “Finisterra”, de 1978, do artista, que esteve na génese do movimento Neorrealista.
Esta exposição estará patente de 17 de outubro de 2024 a 2 de fevereiro de 2025, no horário do Centro Cultural de Cascais, terça-feira a domingo, das 10h às 18h (última entrada: 17h40).

Talentos no Mundo da Ópera regressam a Cascais

A 2º edição do Cascais Opera abriu as candidaturas já a 1 de outubro.

A 2ª edição do Cascais Ópera acontece de 23 de Abril a 4 de Maio de 2025. A final, terá lugar este ano, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian e os concorrentes finalistas terão a acompanhá-los a orquestra do Teatro Nacional de São Carlos – Orquestra Sinfónica Portuguesa, mantendo-se assim a excelente colaboração entre o Cascais Ópera e a OPART/ TNSC.

Na sequência do grande sucesso da sua primeira edição, a segunda edição do Cascais Ópera, oportunidade única para talentos emergentes no mundo da ópera, abriu as suas candidaturas, para o concurso internacional de canto lírico, a 1 de outubro, e encerra-as a 15 de dezembro.

Podem inscrever-se cantores com idades entre os 18 e os 32 anos, de todas as tipologias vocais. O valor total dos prémios ascende a 40.000 euros, distribuídos por 9 categorias, proporcionando um incentivo significativo ao desenvolvimento das carreiras dos participantes.

Para além dos prémios monetários, os concorrentes terão a possibilidade de assinar contratos com prestigiados festivais e teatros de ópera, e podem ainda ser convidados para digressões e outras possibilidades artísticas de relevância internacional. O Cascais Ópera apresenta-se como um verdadeiro impulso para o futuro de talentos vocais.

De destacar que o concurso conta com a direção artística do conceituado barítono Sergei Leiferkus, que será também em 2025, o Presidente do Júri Internacional composto por importantes personalidades do mundo da ópera, como Pal Moe (Glyndebourne), Ivan van Kalmthout (Executivo Sénior de Ópera), Anna Samuil (Berliner Staatsoper), a soprano Juliane Banse, a mezzo-soprano Jennifer Larmore, e Eliane de Kat (Coordenadora Artística da Ópera de Monte-Carlo).

A primeira edição do concurso percorreu os mais diversos espaços culturais de Cascais e culminou com uma emocionante final no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, onde o barítono coreano Hae Kang foi distinguido com o prestigiado Grand Prix Égide.

O concurso recebeu mais de duzentas candidaturas de 39 países e é de salientar a fantástica participação portuguesa, com destaque para Sílvia Sequeira, 1º Prémio “Teresa Berganza” para voz feminina e de Teresa Sales Rebordão e Constança Melo, contratadas por diversas Óperas e importantes festivais de música.

O Concurso é co-organizado entre a Associação CIVOC, a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luis I. Tem o apoio da Égide Associação Portuguesa das Artes, Fundação “La Caixa”, Fundação Millennium bcp, Turismo de Cascais, SRS Legal, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e tem como parceiro institucional o Teatro Nacional de São Carlos.

Câmara Municipal de Cascais |Outubro de 2024

Professores alojados em Cascais com apoio da autarquia

Contratos para 8 docentes dos 22 beneficiados no primeiro de 3 concursos.

Quatro casas para alojamento de professores serviram ontem para a assinatura de 8 contratos de alojamento dos 22 que foram beneficiados no primeiro concurso. Outros, referiria o vereador Frederico Pinho de Almeida, optaram por beneficiar do alojamento garantido pelo protocolo existente entre a Câmara Municipal de Cascais e o Seminário da Torre d’ Aguilha, os Maristas de Carcavelos e as Irmãs Hospitaleiras. Inês Cunha, uma das beneficiadas com uma das moradias, referia ser esta uma “medida que vai ajudar muito” os professores colocados longe das suas residências, já que “o problema da habitação é grave”, disse.

Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação, garantia que “este é apenas o resultado do primeiro concurso, mas que outro está a decorrer e o terceiro irá abrir em breve, incluindo também candidatos do ensino privado”.

Estres contratos estabelecidos entre a autarquia e os docentes deslocados a dar aulas nas escolas de Cascais garante alojamento, incluindo água, eletricidade, gás e internet mediante uma renda de 250 €, “o que, no mercado de arrendamento é absolutamente impossível conseguir”, disse o autarca. 

Entretanto “os alojamentos estão distribuídos por todo o concelho por forma a permitir a escolha que melhor sirva os docentes, dando-lhes também esse conforto de proximidade da escola onde lecionam”, disse Frederico Pinho de Almeida.

A cerimónia de assinatura que aconteceu em quatro residências, uma na Torre e no Cobre, freguesia de Cascais, outra em Bicesse, Alcabideche e outra em Tires, S. Domingos de Rana, teve a presença do presidente e vice-presidente, respetivamente Carlos Carreiras e Nuno Piteira Lopes, bem como os vereadores Frederico Pinho de Almeida, Frederico Nunes e Alexandre Faria, bem como os respetivos presidentes de Junta.

Mais informações aqui

Câmara Municipal de Cascais|Outubro de 2024|HC|NH|MC|LB

Cascais assina protocolo com Faculdade de Arquitetura

Envolvente da Ribeira das Vinhas vai receber reabilitação urbana e de arquitetura

O protocolo de colaboração técnico-científica estabelecido entre a Câmara Municipal de Cascais, representada pelo seu presidente Carlos Carreiras e a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, representada pelo seu presidente, Jorge Mealha, assinado hoje no Salão Nobre da autarquia, visa, referiu Francisco Moreira, Diretor  de Departamento de Estudos e Loteamentos (DEL) da Câmara de Cascais, “o estudo urbano, na sua componente de reabilitação urbana e arquitetura, da extensão total da Ribeira das Vinhas.”

Carlos Carreiras falaria da importância do recurso a estas parcerias com a Academia para “aconselhamento na tomada das melhores decisões”, designadamente no que respeita à intervenção no território”.

Este protocolo, disse Jorge Mealha agradecendo “o apoio intenso e entusiástico da autarquia (…), tem todo o interesse por, de algum modo, permitir um leque muito amplo de possíveis diálogos entre as duas entidades”. Desde logo, acrescentaria, “numa dimensão mais estratégica, quase ao nível do planeamento do território, até à operação quase de joalharia de um ou outro edifício” concluiu.

Francisco Moreira referiu o âmbito da intervenção, que decorrerá em toda a extensão da Ribeira das Vinhas, “desde a entrada no concelho de Cascais até ao desemboque na Baía de Cascais, com o enfoque maior sobre o que são as áreas urbanas que estão mais ou menos degradadas ao longo dessa ribeira”. O diretor da DEL precisou os termos da intervenção: “Constituem-se como zonas principais sobretudo o troço entre a terceira circular de Cascais e a Ribeira das Vinhas, a área do Mercado, do Jardim de Visconde da Luz, dois grandes locais onde se pretende, de alguma forma, dinamizar e reestruturar, e ainda noutros locais que serão encontrados no âmbito do protocolo”.

CMC |HC | MB | LB

Biblioteca de Artes Performativas Carmen Dolores

Autarquia inaugura Biblioteca Carmen Dolores no Edifício Cruzeiro

“Em três pisos de um dos mais icónicos edifícios do estilo modernista, o edifício Cruzeiro, a Biblioteca de Artes Performativas Carmen Dolores”, hoje inaugurada, reúne-se “o grosso das bibliotecas sobre artes performativas em Cascais, a Biblioteca da grande Carmen Dolores, a Biblioteca do Teatro Experimental de Cascais, a Biblioteca da Escola Profissional de Teatro de Cascais e também parte substancial da Biblioteca José de Matos-Cruz, neste caso vocacionada para o cinema”, explicaria João Miguel Henriques, responsável pelo Arquivo Histórico Municipal de Cascais.

Trata-se de uma biblioteca circular, de três pisos, em que todo o acervo é exposto nas prateleiras que forram as paredes do espaço circular e também a toda a escada central em caracol. Tem um tema condutor, a arte performativa e servirá as diversas escolas de artes performativas do antigo edifício Cruzeiro, agora designado Academia de Artes do Estoril.

Na cerimónia de inauguração, Rui Veres, filho de Carmen Dolores, agradeceu a homenagem da autarquia à sua mãe, falecida em 2021 mas, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, corrigiria: “Se verdadeiramente alguém tem de agradecer a alguém é a Câmara Municipal de Cascais à família de Carmen Dolores por ter feito a doação”, de um acervo que integra o pecúlio da biblioteca.

De resto, adiantaria Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, “as peças começam a encaixar todas na perfeição”. E explicaria: “O presidente Carlos Carreiras, que investiu aqui muito da sua vontade, queria recuperar este edifício e, quando pensou no modo como deveria funcionar, instalando aqui as artes performativas, naturalmente que aqui teria de ficar uma biblioteca dedicada à atriz Carmen Dolores”. E por isso, acrescentaria, “nessa linha estratégica para a cultura este é um dia de particular regozijo, porque é o fecho de uma abóbada concebida para aqui recolher todas as manifestações de artes performativas”, disse.

CMC/HC/MC/LB

 

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