“Em 2023 será assinado entre municípios portugueses e brasileiros um protocolo de cooperação, para se implementarem projetos concretos”, anunciaria Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de receção, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, à comitiva brasileira que está de visita a Portugal, no âmbito do projeto InovaJuntos, um projeto comparticipado pela União Europeia, pela a Associação de Municípios do Brasil e com o apoio do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Em maio uma delegação portuguesa, que incluía representantes do município de Cascais, visitou várias cidades no Brasil, “bebendo de diferentes experiências”, refere Joana Balsemão, agora foi a vez de representantes de 20 municípios brasileiros visitarem Portugal para conhecer variadas práticas de gestão urbana e rural e, em Cascais, particularmente, conhecerem projetos na área da democracia participativa, na monitorização da informação nas Smart Cities e na gestão do território com preocupações de sustentabilidade ambiental.

Neste sentido a comitiva brasileira assistiu a uma explicação de como foi implementado e se desenvolve o Orçamento Participativo Jovem, visitaram o C2, apercebendo-se da monitorização de informação que permite uma gestão mais eficiente do município e passaram pela Quinta do Pisão para perceberem como a autarquias de Cascais gere o Parque Natural e todo o restante território com preocupações de sustentabilidade ambiental e de salvaguarda e promoção da biodiversidade.

Oscar Dall´Agnol, prefeito de Paraí, no Estado de Rio Grande do Sul, mas integrando esta comitiva na qualidade de presidente do CISGA, um consórcio intermunicipal da Serra Gaúcho, destacaria o C2, como exemplo de Smart Cities, pela possibilidade de monitorização da informação e sua utilização no planeamento: “Essa inteligência que a cidade tem é um padrão para nós ainda a ser alcançado. Olhando o futuro sabemos que é esse o caminho a seguir, usando a inteligência artificial para poder utilizar as informações” acessíveis online para “poder planear e tomar as decisões mais corretas, porque as decisões são tomadas em cima das informações que temos”, disse Oscar Dall’Agnol, por isso, acrescentaria, “quanto mais qualidade tiverem essas informações, quantos mais precisas” e mais atualizadas “melhores serão as decisões”.

O projeto InovaJuntos – Cooperação Urbana Triangular para Inovação e Sustentabilidade, promove um ambiente de partilha de experiências quer no planeamento quer nas soluções locais perante os grandes desafios que afetam a qualidade de vida populações contemporâneas. Reunindo experiências do Brasil e de Portugal, o projeto amplia o alcance das ações e fortalece a integração regional, além de reforçar o diálogo entre os países. Este projeto em Portugal integra, para além do Município de Cascais, integra ainda as cidades de Lisboa, Coimbra, Maia, Oeiras,Guimarães, Covilhã,Olhão, Faro, Arouca e Valongo.

Como concluiria Joana Balsemão: “O objetivo é a partilha, estreitar o Oceano Atlântico fazendo estas pontes, elas já existem naturalmente por outras razões, pela língua, pela cultura, mas agoira vamos torná-las ainda mais estreitas por esta via que é a técnica”.

CMC/HC/BN/LB

No mês em que se comemora a adoção, abertura à assinatura, ratificação e adesão à Convenção sobre os Direitos da Criança, a autarquia e a CPCJ de Cascais realizou, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, uma sessão em que foram debatidos três dos Direitos consagrados na Convenção: os direitos à família, à educação e à saúde, áreas onde se discutiram comportamento de prevenção aos abusos dos direitos das Crianças e Jovens.

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Foram inaugurados, na tarde desta quarta-feira, os três primeiros Centros de Atendimento Integrado Vida Cascais, que garantem, em todas as freguesias do concelho, a prevenção e a reparação de situações de exclusão e de vulnerabilidade social e uma maior equidade no acesso aos serviços de Saúde e de Proteção social.

Estes três primeiros Centros estão localizados nas freguesias de S. Domingos de Rana (Praceta Nova n.º9, Tires - antiga Loja de Atendimento Cascais), de Cascais/Estoril (Rua Catarina Eufémia, n.º 31, casas 9 e 11, Fontainhas) e de  Alcabideche (Rua dos Bombeiros Voluntários n.º 159/159). Em breve vai ser inaugurado mais um Centro em Carcavelos/Parede, junto à estação.

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No Dia Nacional do Mar, a autarquia, através da Cascais Ambiente, juntou alunos do 2.º e 3.º ciclos das escolas de Cascais, envolvidos no Programa de Educação Ambiental (PESA), e o Ocean Leader e surfista profissional português, Frederico Morais (Kikas), através do “Kikas School Tour” e em parceria com o Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul, para falarem da importância do Mar.

“Este é um bom dia para que todos nós comecemos a ganhar mais consciência do que podemos e não podemos fazer em relação ao Mar” disse Frederico Morais deixando um conselho aos jovens cascalenses: “nós que vivemos em Cascais, temos essa benesse de viver junto ao mar, por isso, também nos compete cuidar dele”. Kikas deixa um apelo a todos os que diariamente passeiam pela praia: “A única coisa que lhes peço é que não só não deixem lixo na praia como recolham o lixo que encontrarem”. 

Na sessão de abertura desta iniciativa, que decorreu no Auditório, Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, Luís Capão, administrador da Cascais Ambiente, em representação da autarquia, dialogou com os muitos jovens presentes, sobre a importância do Mar na saúde do planeta, designadamente a sua capacidade de oxigenação, na captação do CO2, função que é desempenhada pelas chamadas pradarias marinhas - dando conta das iniciativas da autarquia no sentido da florestação marinha da sua costa – mas também dessa função de oxigenação do planeta desempenhada por algumas espécies, como por exemplo “as baleias”. O administrador da Cascais Ambiente abordou ainda a importância da biodiversidade e da importância do comportamento individual para o equilíbrio do planeta, na preservação de um Mar saudável para o homem e para todas demais espécies.

“Custa mais não ter habitação do que custa construí-la”, é a convicção do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, ambos presentes, esta tarde, no Salão Nobre da autarquia na assinatura de um Acordo de Colaboração no âmbito do 1.º Direito, entre a autarquia e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, representado pela sua presidente, Isabel Martins Dias.

O Custo de não ter casa é um estudo que está a ser elaborado pelo Instituto de Ciências Sociais, mas que, adianta Carlos Carreiras, é muito superior “ao custo de as construir”, desde logo, acrescente o autarca, “tem custo sociais, tens custo ao nível da saúde, tem um custo em anos de vida sem qualidade”.

Este documento, homologado pela secretária de Estado da Habitação, Mariana Gonçalves, define a partilha de custos na execução de um programa de habitação para o Concelho que o ministro considera “dos mais ambiciosos do país”.

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“ROSA RAMALHO: As Escolhas de um Colecionador” é a mais recente exposição aberta ao público no Palácio da Cidadela. Inaugurada neste sábado, a mostra divulga pela primeira vez ao público um notável conjunto de obras de Rosa Ramalho (1888-1977), uma das mais conhecidas bonecreiras portuguesas do século XX.

A exposição, que reúne mais de uma centena de peças, propriedade dos herdeiros do colecionador Tito Iglésias que vivia no Monte Estoril, dá a conhecer o vasto trabalho da bonecreira barcelense, evidenciando os aspetos em que Rosa Ramalho explora a imitação de peças que aprendeu a fazer ainda em menina, no final do séc. XIX, e aquelas em que é notória a sua reconhecida criatividade figurativa através da qual evoca o surrealismo, o real e o fantástico.

O percurso pelas várias salas deste espaço cultural de Cascais possibilita o conhecimento das técnicas utilizadas pela escultora, ceramista e oleira na produção de figurado e o modo como tratava temas como a vida quotidiana, a festa e os divertimentos, a religião, a fauna, o bestiário e o bicho feroz com boca de lampreia.

ROSA RAMALHO | Rosa Barbosa Lopes nasce a 14 de agosto de 1888, em S. Martinho de Galegos. A sua ligação com o barro dá-se cedo. Numa terra onde os artífices da cerâmica abundavam, ainda menina, rondaria os sete anos de idade, aprendeu esta arte com uma vizinha e começou a fazer pequenas cestas e figurinhas de barro figurado (o divertimento e a delícia da pequenada), que se vendiam em Barcelos e pelas feiras, festas e romarias do norte de Portugal.

Não andou na escola, não sabendo ler nem escrever. A 20 de fevereiro de 1908, antes dos 20 anos, casa com António da Mota, moleiro de profissão. Durante os quase 50 anos em que foi casada, dedica-se a ajudar o marido nas diversas tarefas da vida de moleiro, bem como a cuidar dos filhos e da casa, continuando também a fazer figurado.

Morre a 24 de setembro de 1977, em sua casa, em S. Martinho de Galegos, Barcelos.

A título póstumo, a 9 de abril de 1981, é agraciada com o grau de dama da Ordem Militar Sant’Iago da Espada e a 31 de agosto de 2022 recebe a medalha de Honra da cidade de Barcelos (grau Ouro).

Horário da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela: De terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00 (última entrada às 17h40).

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O seminário "No Rescaldo da Covid-19" decorreu esta quarta-feira no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, como um momento de partilha de experiências entre as Câmaras Municipais de Sintra, Cascais e Oeiras. Promovido pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), o encontro abordou os impactos da covid-19 no setor da construção civil e das obras públicas, bem como o efeito desta doença na saúde dos trabalhadores. A iniciativa insere-se no acompanhamento necessário quanto à evolução da pandemia consoante a fase em que se encontra, de forma a sensibilizar a população para o momento atual.

“Quando a pandemia surgiu não tínhamos informação nenhuma sobre a covid, tivemos de reestruturar algumas áreas da câmara para conseguir dar resposta. Os nossos funcionários públicos foram uma peça chave na resposta que demos ao nível local. A primeira prioridade foi proteger quem protege, como por exemplo Bombeiros e trabalhadores da Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho, que foram incansáveis”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

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A Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Nova de Lisboa chamou três autarcas da área metropolitana de Lisboa, Carlos Carreiras, Isaltino Morais e Inês de Medeiros para debater o conceito de liderança, mas também a forma como ela se afirma na realidade local perante problemas globais.

Diogo Pereira, presidente da Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa reuniu, num dos anfiteatros daquele espaço universitário três autarcas, Carlos Carreiras, de Cascais, Inês de Medeiros, de Almada e Isaltino Morais, de Oeiras. “Tentamos com este debate ir ao encontro do que é lecionado aqui no Instituto”, disse Ricardo Ramos Pinto, salientando a importância de escolher uma temática suficientemente aberta para permitir “conjugar uma parte teórica que é aqui lecionada com uma componente prática, de uma experiência vasta dos oradores, que enriqueceram imenso o debate e nos possibilitaram ter aqui o choque entre a realidade teórica e a realidade prática”.

Esta foi, diria no final Carlos Carreiras, uma “oportunidade para vir aqui debater com os jovens um conjunto de questões focadas na liderança a nível local. Tive também, o privilégio de poder estar com dois colegas de câmara, de Almada e de Oeiras. Cada um apresentou as suas perspetivas que não são muito diferentes”. Carlos Carreiras destacaria como grande conclusão deste debate “a perspetiva de que o poder local tem cada vez maior relevância na resolução dos problemas” que se colocam à comunidade global.

Cascais reconheceu o mérito da comunidade educativa e na comunidade educativa. Desta feita promoveu a 9ª Edição da Gala da Educação, um momento de consagração, premiando quem se destaca. 

Toda a comunidade educativa ali representada assistiu,  na abertura, à participação da Orquestra Juvenil de Cascais, e ao longo da noite o ballet, com os alunos da escola Ana Manjericão, também um exemplo da excelência. E o mais esperado da noite a participação da cantora Nena.

"Esta é uma noite para celebrar o que de melhor se faz na educação em Cascais", refere Frederico Pinho de Almeida, Vereador com o Pelouro da Educação. "Quero dar os parabéns a todos os distinguidos - professores, alunos, pessoal não docente e encarregados de educação - que fazem assim que Cascais tenha um ensino de excelência", conclui

As distinções foram divididas por:

• PRÉMIOS RECONHECIMENTO PROFISSIONAL – PESSOAL NÃO DOCENTE
• PRÉMIOS RECONHECIMENTO PROFISSIONAL - PESSOAL DOCENTE
• PRÉMIOS VALOR
• PRÉMIOS MÉRITO ESCOLAR – ENSINO SECUNDÁRIO
• PRÉMIOS MÉRITO ESCOLAR – ENSINO SUPERIOR 

Veja aqui todos os premiados

CMC| MS| LB| PR

É com o objetivo de favorecer o diálogo e a reflexão sobre os Direitos Humanos e das Crianças e de salvaguardar o seu cumprimento que, Cascais promove, mais uma vez, o Mês dos Direitos Humanos e das Crianças.

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