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CRID tem novo Complexo Social








Já foi inaugurada a 1.ª fase do novo Complexo Social do Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes (CRID), uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, que tem por missão de reabilitar, ocupar e integrar cidadãos com deficiência. A obra foi realizada pela Câmara Municipal de Cascais, num investimento de 1,6 milhões de euros, no sentido de transformar mentalidades e promover a inclusão social e a igualdade de direitos e oportunidades para todos os cidadãos.
Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, este “é um grande dia para a família de Cascais. Viemos encontrar uma resposta que não tínhamos para cidadãos que têm um conjunto de dificuldades e obstáculos muito superiores aos nossos”. O autarca destacou ainda a importância deste novo lar residencial para os pais dos cidadãos com deficiência que “ficam sempre naquela ansiedade de como é que vão ficar os filhos, quem é que vai tratar deles?,” e que agora já têm uma resposta em Cascais e, em breve, serão duas.
“Neste caso em concreto, lançámos duas obras, a do CRID e outra que é a CerciCa, na outra ponta do concelho, que vai permitir dar uma resposta às necessidades que estão previstas no concelho,” anunciou Carlos Carreiras.
Neste 26 de outubro foi inaugurada a 1.ª fase do Complexo Social, que compreende um lar com 48 camas para cidadãos com deficiência e um Centro de Atividades Ocupacionais para 30 utentes. “Para nós é importante porque ficamos felizes na forma como damos respostas àqueles que estão mais necessitados, no sentido de ninguém ficar para trás. É com muita emoção que hoje tenho o privilégio de poder estar a inaugurar este espaço,” concluiu o presidente da autarquia.
Graça Sousa é mãe de um dos utentes do CRID e, após visitar o novo Complexo, salientou que este é “fantástico, é uma obra grandiosa”, destacando que o edificio está “mesmo à altura da líder, que é uma senhora fantástica que lutou muito. É o sonho dela, o nosso sonho e o de todos os cidadãos de Cascais. Acho que as famílias dos deficientes vão poder dormir descansados porque aqui eles vão ser muito acariciados” revelou.
Maria de Lurdes Rocha Vieira, presidente da Direção do CRID, é uma das grandes responsáveis por esta inauguração e revelou que, para si, o Complexo Social “responde às necessidades que as famílias têm em saber que deixam os seus filhos aos cuidados de uma instituição credível e em que confiam,” mostrando-se feliz por hoje ter visto “a alegria das famílias em saberem que têm um cantinho para os filhos ficarem.” Para a presidente este “é um marco importante a nível do concelho e também do país, porque não existe um Complexo Social integrado, inclusivo, intergeracional e inovador com esta abrangência no país,” recordando ainda que “as pessoas com deficiência continuam a ser as mais desprotegidas da sociedade porque são pobres, idosos e deficientes e envelhecem mais precocemente”.
Para Maria de Lurdes, “a Câmara tem sido um parceiro muito importante e fez um grande investimento. Tem sido uma mais valia, é um parceiro de proximidade e confiança”.
A 2.ª fase do Complexo Social vai permitir receber diariamente cerca de 288 utentes e prevê a construção de uma creche, ensino pré-escolar, lar de idosos, centro de dia, serviço de apoio domiciliário, cozinha, lavandaria, estacionamento e duas lojas sociais.
Inauguração do Museu da Vila de Cascais











ARESC inaugura instalações renovadas








Há dois anos 1001 votos transformavam um desejo de um punhado de munícipes do Bairro Azul, em S. Domingos de Rana, em realidade. Mas, na verdade, só esta sexta-feira esse ciclo foi fechado com a inauguração das renovadas instalações da Associação de Respostas Educativas e Sociais à Comunidade. Uma loja de roupas em segunda mão, com espaço para o trabalho de recuperação das roupas doadas, renovados gabinetes de apoio psicológico, banco alimentar, com refeições ao domicílio, consultas de saúde, apoio jurídico, tudo com novos equipamentos. Enfim, uma instituição que “serve 200 famílias e 789 munícipes, 135 deles crianças”, precisaria a presidente da associação, Arminda Oliveira.
E, de facto, como salientaria o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras “não desvalorizando a importância do Orçamento Participativo nem da verba investida, o mais importante é aquilo que a obra proporciona”, para aquela comunidade de Brejos de Tires.
Essa mesma ideia foi reforçada pela vereadora Joana Balsemão: “O Orçamento Participativo veio, mais uma vez, responder a uma necessidade muito real. Mas mais do que isso, o OP veio dar mais força a uma instituição que presta um serviço muito importante a esta comunidade”.
"As Minhas Propriedades", de Avelino Sá no Centro Cultural de Cascais
"As Minhas Propriedades", de Avelino Sá, é a nova exposição que poderá ser vista no Bairro dos Museus. Com um percurso artístico reconhecido em Portugal e no estrangeiro, Avelino Sá mostra no Centro Cultural de Cascais, de 26 de outubro a 2 de fevereiro de 2020, cerca de duas décadas de pintura. A organização é da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.
Os seus trabalhos distinguem-se pelas palavras e pelos fragmentos que inscreve em diversos materiais, numa perfeita harmonia de elementos plásticos e escrita.
Além de Portugal, a obra de Avelino Sá foi já exibida e criticamente aplaudida em Espanha, Holanda, Brasil e Cabo Verde, entre outros países, estando representada em coleções públicas e privadas.
Avelino Sá nasceu em Santa Maria da Feira, em 1961, licenciou-se em Artes Plásticas-Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, expondo pela primeira vez aos 21 anos. Vive e trabalha no Porto.
Novos centros de saúde em Cascais até 2022





Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, declarou que, até 2022, vão ser construídos dois novos centros de Saúde, um em Cascais outro em Carcavelos - que substituem os atuais – e vai ser alargado e remodelado o Centro de Saúde de São Domingos de Rana.
O anúncio foi feito esta quarta-feira, no âmbito das VII Jornadas do Agrupamento do Centro de Saúde de Cascais, que reúne durante dois dias vários profissionais de saúde, na Casa das Histórias Paula Rego.
O autarca acrescentou ainda que as obras no centro de Saúde de São Domingos de Rana iniciam em junho 2020 e terminam em maio 2021, que em Carcavelos o edifício começa a ser construído em outubro 2020 e fica concluído em março 2022 e que em Cascais o novo centro de Saúde vai estar em obras de agosto 2021 a fevereiro 2022.
“A Saúde é um dos pilares que definimos como estratégicos em Cascais. Não há como democratizar a Saúde sem democratizar a Mobilidade e Habitação”, afirmou Carlos Carreiras.
Recorde-se que, esta edição das Jornadas do Agrupamento do Centro de Saúde de Cascais coincide também com o 10.º aniversário deste agrupamento, cujo tema é “O Factor X no X Aniversário do ACES de Cascais”, uma oportunidade para fazer um ponto de situação sobre a sua atividade.
O ACES Cascais define-se como organização aprendente e nesta edição vão estar em foco a partilha de boas práticas entre os centros de saúde, como exemplos que respondem ao desafio da melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados à população.
Rota Literária de Cascais



















O jardim Visconde da Luz seria, por certo, o local mais desaconselhado para um encontro entre Rosa Infante, a Viscondessa da Luz, e o escritor, poeta e dramaturgo Almeida Garret, numa relação amorosa secreta. Sobretudo porque aquele local doado pelo dito Visconde de Nossa Senhora da Luz, era demasiado público mesmo no século XIX. Porém, dois séculos depois, foi mesmo lá que os fomos encontrar, representados por dois figurantes do TEC e salvos e livres pelo anacronismo, de encontros indesejáveis. É que este é um dos pontos da Rota Literária que António Ribeiro, aluno da Escola Superior de Hotelaria e Turismo, desenhou no âmbito de um estágio de mestrado que a Câmara Municipal de Cascais lhe faculta em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Mas a Rota começa exatamente na porta de entrada de forasteiros na Vila, desde 1898, a Estação Ferroviária de Cascais. Por ali chegaram, ao longo dos últimos dois séculos, os mais ilustres escritores e poetas pelas mais variadas razões e paixões.
Ramalho Ortigão, por exemplo, fica ligado à praia da Duquesa, não por uma paixão impossível, mas pela apaixonada abordagem do tema “As praias de Portugal: guia do banhista e do viajante” e a Cascais regressou para aturadas tertúlias dos Vencidos da Vida, na companhia o seu amigo e aluno Eça de Queirós, com o qual, aliás, haveria de escrever “As Farpas” e o “Mistério da Estrada de Sintra”.
De Eça voltar-se-á a falar quando, em frente ao Museu Condes Castro Guimarães, ligado a Branquinho da Fonseca e a Fernando Pessoa, por razões diferentes, passarmos pela Casa de S. Bernardo, local onde, a convite do Conde Arnoso, Eça passava temporadas e reunia Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro e o conde de Sabugosa.
Em plena Baía de Cascais, a Maria Amália Vaz de Carvalho encontrou refúgio numa fase mais dramática da sua vida, na Vila D. Pedro, residência que lhe fora cedida pela Duquesa de Palmela. E, do outro lado, a Calçada da Assunção (atual Rua Marquês Leal Pancada), uma rua inspiradora para Alberto Pimentel, frequentador assíduo da doçaria da Antiga Casa Faz-Tudo, particularmente das areias e Joaninhas de Cascais.
Mais ao lado, na Avenida Dom Carlos, a Chalet Leitão, onde o escritor Ruben A. passava as suas férias de Verão e onde se reunia com Almada Negreiros, António Duarte e Barata Feyo.
E, por último, a Boca do Inferno onde uma rocambolesca “novela” do encenado desaparecimento ficcionado do astrólogo inglês Aleister Crowley, serviu de inspiração a Fernando Pessoa para o romance policial “A Boca do Inferno”.
“Cozinha com Alma” aumenta apoio a munícipes
A “Cozinha com Alma”, Associação de Solidariedade Social, sem fins lucrativos que colabora com a autarquia desde 2012, vai poder apoiar, com refeições, mais famílias carenciadas do concelho de Cascais que estejam a viver dificuldades financeiras temporárias.
Na inauguração do novo espaço, que decorreu sexta-feira, 18 de outubro, estiveram presentes voluntários, parceiros e outros amigos desta IPSS do Concelho de Cascais. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais agradeceu a todos os que ao longo dos anos têm apoiado este projeto: “ É um privilégio para Cascais contar com um conjunto de homens e de mulheres que, dão um pouco de si a favor dos outros”.
Cristina de Botton, fundadora e principal impulsionadora do projeto explicou que “atualmente a 'Cozinha com Alma' apoia 61 famílias, num total de 157 pessoas e que estas famílias têm diariamente acesso a uma refeição completa a um preço simbólico”.
Com o valor das refeições vendidas no seu pronto a comer (take-away), a Cozinha com Alma subsidia as refeições para a Bolsa Social.
No âmbito deste projeto, em 2018 beneficiaram das refeições da “Cozinha com Alma” 242 munícipes.
Para o projeto do novo espaço, que permitirá beneficiar mais 30 pessoas, a “Cozinha Com Alma” recebeu um apoio da Câmara Municipal de Cascais no valor de 19.862 mil euros.
Para além do apoio alimentar, esta organização desenvolve ainda um programa de capacitação que trabalha a procura de emprego, a valorização pessoal e a gestão do orçamento familiar através de workshops, coaching, mentoring e outras respostas pontuais que procuram ir ao encontro das necessidades específicas de cada família.
Cascais homenageou bombeiros do concelho






Pelo 21.º ano consecutivo, Cascais prestou homenagem aos homens e mulheres das cinco corporações concelhias – Alcabideche, Cascais, Estoril, Parede e São Domingos de Rana – que todos os dias são um exemplo de dedicação à causa pública em prol da saúde e bem estar-comuns.
Este ano as comemorações do Dia Municipal do Bombeiro realizaram-se em Alcabideche, onde estiveram presentes o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, Comandante António Carvalho, o representante do Ministro da Administração Interna, Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Brigadeiro General, Duarte da Costa, entre outros, além do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, para a apresentação de honras e revista à formatura, intervenções e ainda para o desfile apeado e motorizado das corporações de Bombeiros.
“Só nos últimos anos alocámos mais de 15 milhões de euros das receitas municipais ao equipamento, instalações, treino e proteção dos nossos bombeiros. Cada cêntimo foi bem investido porque tem uma retribuição da parte dos bombeiros: em abnegação, dedicação, amor ao próximo”, frisou Carlos Carreiras, durante a cerimónia.
Só no âmbito do Orçamento Participativo deste ano foram totalmente financiados uma ambulância de socorro, um abrigo multimodal, desfibrilhadores, monitores Lifepack, formação ao Corpo de Bombeiros, 80 EPI’s, um veículo ligeiro de apoio às operações de socorro e uma ambulância do tipo B de acordo com a EN 1789 portaria 1147 e 260, para Bombeiros Voluntários de Parede “Amadeu Duarte”, no valor de €499.700,00.
O presidente da autarquia terminou acrescentado que Cascais “está a promover, passo a passo, uma transformação organizacional que preparará os serviços de proteção civil para os desafios do presente e do futuro. As alterações climáticas e os fenómenos climáticos extremos são problemas demasiado grandes e demasiado exigentes, que exigem novas respostas”.
Cascais lança nova plataforma de pesquisa integrada




A Câmara de Cascais colocou disponível em cascaiscultura.pt uma nova plataforma que permite, num só local, uma pesquisa pelos mais de 172.000 registos da Biblioteca Digital, do Arquivo Histórico Digital e dos Bens Culturais.
“Cremos que este é um instrumento útil a todos os interessados pela história do nosso concelho, porque podem encontrar no mesmo local a resposta a questões que anteriormente colocavam a vários serviços. É um três em um”, referiu o responsável pela Divisão de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico, João Miguel Henriques, no âmbito do 13.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais, que se realiza esta sexta-feira e sábado, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.
Nesta nova ferramenta de pesquisa qualquer cidadão pode encontrar informações sobre livros, documentos conservados no arquivo histórico e património dos mais variados tipos, sempre acompanhados de milhares digitalizações.
“Existem poucas plataformas como esta a nível nacional. Acreditamos que a nossa é mais uma nova aposta e um refrescamento de algumas das estratégias que têm sido utilizadas, isto porque procurámos adaptar esta plataforma não apenas aos investigadores e aos profissionais mas às necessidades do público em geral”, termina João Miguel Henriques.
Quando a vida ainda nos surpreende












Há momentos em que os outros enriquecem as nossas vidas apenas porque passamos a ser nós e os outros. É esta a perspetiva de Sofia Cruz, técnica do Centro Comunitário de Tires, relativamente ao programa “Nós e os Outros”, um programa que trabalha a parte emocional e social de um punhado de seniores.
“Se não tivesse vindo para este programa, não sei…” confessa Vitória Gomes, ou Cristina Dias que garante ter sido arrancada do isolamento da casa e levada para o programa pela mão da filha. Apenas dois testemunhos, mas exemplos que se vão multiplicando. Vidas de cerca de centena e meia de pessoas que frequentaram este programa, “Nós e os Outros”.
Durou exatamente 12 meses o suficiente para que se quebrassem silêncios, se abandonassem lugares de refúgio e cada um destes participantes fosse ao longo do programa lançando as suas vidas passadas numa mesa redonda, uns perante os outros, olhos nos olhos.
“Habitualmente trabalhamos a parte física e esquecemo-nos da parte emocional. Neste programa trabalhamos a área da psicologia emocional e social, importante em qualquer idade das nossas vidas”, explica Liliana Guerra, técnica da Associação Social de Manique de Baixo.
Um programa, lembraria Mónica Santos, técnica da Estima Mais, que também tem o condão de “despertar os participantes para as suas próprias competências”, aquelas que foram adquirindo ao longo da vida e que, de repente, vêem recuperadas. Dez instituições, centena e meia de participantes, 30 sessões percorrendo cinco módulos: Autoestima; Treino e Estimulação Cognitiva; Educação Emocional; Relações Interpessoais e Conflitos; Psicologia Positiva.
“Ficamos a conhecer histórias de lutas, de vitórias que nos passavam completamente ao lado”, refere Liliana. A de Vitória Gomes, por exemplo: “Perdi um filho e não tem sido fácil… se não tivesse vindo para este programa não sei o que seria da minha vida…”, desabafa; ou a vitória de Lídia Raposo: “… até aos sessenta e dois anos só falava o mínimo. Em casa respondia às perguntas que me faziam, era uma pessoa acanhada, envergonhada, complexada”. E agora, perguntamos-lhe? “Àh…! Agora há mil caminhos, não sei se vou para esquerda se vou para a direita” gargalha. Em suma “um programa que nos torna mais humanos, se é que isso é possível”, conclui Liliana.
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