O propósito era o de promover a formação social e moral dos seus associados e o desenvolvimento físico e intelectual e, porque na altura não havia qualquer Apoio Social do Estado, era também tarefa desta associação dar esse importante apoio solidário aos seus associados.

Tudo isto pode ler num livro de 300 páginas que foi lançado esta semana no Centro Cultural de Cascais e que estará disponível na Biblioteca do Arquivo Histórico Municipal de Cascais na Casa Sommer.  

Mas já lá vão 65 anos e, para os assinalar, José Fialho e Eugénio Silva decidiram relatar e ilustrar alguns dos momentos importantes da história deste clube que, a partir de 1982 passou a designar-se Centro de Cultura e Desporto (CCD).

“O livro reporta bem o historial deste clube” disse na cerimónia de lançamento, no Centro Cultural de Cascais, o atual presidente do clube, João Bento Vitorino.

Mas o tempo foi, também, obrigando a que algumas destas funções do CCD perdessem sentido, algumas delas em boa hora, porque o Estado, por exemplo, passou a assegurar a Assistência Social, designadamente a ADSE à grande maioria dos seus associados, já que o Clube integra para além dos funcionários da Câmara Municipal de Cascais, os funcionários das empresas municipais e das Águas de Cascais.

Mas a adaptação foi-se fazendo e bem, demonstra o número de associados, “mais de 2.600”, refere o presidente do CCD. O que, lembra Eugénio Silva, um dos autores do livro, “significa um clube de média dimensão”.

No lançamento do livro, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, foram distinguidos os dois autores da obra. Carlos Carreiras realçou a importância do CCD como “peça central na ligação entre o município e os seus trabalhadores”. HC

O Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais, que já vai na 5.ª edição, começou esta sexta-feira, mas só termina no domingo à tarde. Pela primeira vez o evento, que este ano resulta de uma parceria entre Sociedade Musical Sportiva Alvidense e a Câmara Municipal, realiza-se na Baía de Cascais como forma de sair do espaço fechado das sociedades e estar mais perto do público em geral.

Neste primeiro dia de Festival subiram ao palco mais próximo do Atlântico a Banda Domingos Sávio - Fundação Salesianos; a Banda do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde e a Banda da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra.

“Estão envolvidas quase 30 pessoas na organização deste Festival e há 3 meses que o andamos a planear ao pormenor. Há que manter esta tradição que, entre outras vertentes, dá projeção às novas bandas”, disse Luís Portela, presidente da Sociedade Musical Sportiva Alvidense.

De salientar que em Cascais existem já 7 Bandas Filarmónicas de movimento associativo que juntam 350 elementos, homens e mulheres, de todas as idades. Nelas estão representadas várias freguesias do concelho, todas com maestros profissionais e que contam com o apoio da autarquia para bolsas de estudo no Conservatório de Música de Cascais. SJ

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Esta exposição, inaugurada esta sexta-feira (20-09-2019), integra a Mostra Espanha 2019 e retoma, como refere o professor Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, a virtuosa colaboração com duas entidades, o Ministério da Cultura Espanhol e a Embaixada de Espanha em Portugal: “Esta exposição de Rosa Rubio tem para nós particular importância porque permite por um lado apresentar aqui uma das mais importantes artistas plásticas contemporâneas espanholas e, por outro, que não é despiciendo, retomar uma colaboração com o Ministério da Cultura Espanhol e com a Embaixada espanhola em Portugal que é para nós sempre motivo de grande regozijo”.

Como explica o presidente da Fundação D. Luís I, entidade gestora do Bairro dos Museus, “sempre que se realizaram atividades organizadas em colaboração com qualquer uma destas entidades foram sempre de altíssima qualidade.”

A isto, refere Salvato Teles de Menezes, acresce o facto de “a própria artista, Rosa Rubio ser uma colaboradora próxima do Museu Reina Sofia, em Madrid”, responsável por colaborações com a Fundação em “grandes exposições”.

“Tudo se conjuga para que a exposição tenha este interesse para a nós e estou convencido que atrairá também o nosso público e a nossa crítica, porque merece bem essa atenção,” conclui o presidente da Fundação D. Luís I.

Nesta mostra a artista espanhola apresenta um projeto que parte do termo grego para aprofundar conceitos ancestrais do bem e do mal, do divino e do humano, das virtudes e dos pecados. O resultado junta pintura, grafite, gesso, sal, cerâmica e vídeo. Curadoria é de Adriana Moscoso del Prado.

No âmbito desta mostra, Rosa Rubio realiza amanhã, às 21h00, um workshop de joias.

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A exposição “Viagem ao Japão”, de Armando Martins Janeira, inaugurou esta quinta-feira, na Casa Sommer, em Cascais, onde ficará patente até dia 16 de fevereiro, com o objetivo divulgar a extraordinária vida e obra do diplomata para o reforço das relações entre Portugal e o Japão e suportará um significativo conjunto de eventos, nomeadamente cursos, conferências, workshops e espetáculos de teatro (consulte o programa). 

“Temos aqui um conjunto de peças interessantíssimas para perceber aquilo que é a história e cultura do Japão e a relação entre Portugal e o Japão ao longo dos séculos”, realça João Miguel Henriques, Chefe de Divisão do Arquivo Histórico Municipal de Cascais.

A inauguração desta exposição contou com a presença da Senhora Embaixatriz Ingrid Bloser Martins, viúva do homenageado, e de alguns dos mais conceituados especialistas portugueses acerca da história e cultura japonesa.

Recorde-se que, Armando Martins Janeira, professor, ensaísta, dramaturgo, poeta, diplomata, japonólogo, tem o seu espólio documental depositado no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, local que escolheu para passar os últimos anos da sua vida. SJ

A partir desta quarta-feira, 18 de setembro, pode visitar a Cidade das Profissões de Cascais – localizada no Edifício Cascais Center, junto à Loja Cascais –, um espaço criado para responder aos desafios da competitividade e às mudanças no mercado de trabalho.

“Acreditamos que trabalhando assim em rede, num único espaço, conseguimos todos obter um resultado melhor, mais rápido e eficaz”, frisa Nuno Piteira Lopes, vereador da câmara de Cascais.

Na Cidade das Profissões, aberta todos os dias úteis das 9h00 às 18h00 exceto à quinta-feira, pode encontrar serviços gratuitos, de livre acesso e inclusivos, que promovem competências de empregabilidade, construção de projetos e contacto com profissionais e organizações, tais como workshops, atendimento temático, entrevistas, etc.

“Este é um espaço de encontro entre as entidades públicas, entre as pessoas que querem encontrar emprego ou querem requalificar-se e, por outro lado, o tecido empresarial do concelho. Esta lógica de rede e proximidade é muito importante”, disse Miguel Cabrita, Secretário de Estado do Emprego.

Para os parceiros, incluindo empresas, esta será ainda uma oportunidade de captação de talento e um contributo para a sua competitividade.

Este projeto integra uma Rede Internacional com cerca de 30 centros em França, Bélgica, Suíça, Itália, Espanha e Portugal. Com esta adesão vai ser possível projetar internacionalmente o projeto de Cascais e inspirar melhorias, a partilha de boas e inovadoras práticas e a criação de novos serviços para os munícipes, entidades empregadoras e parceiros, bem como a ligação entre os mesmos. SJ

“Fechamos um acordo que vai permitir que a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril se vá posicionar como uma das melhores escolas a nível mundial”, disse Carlos Carreiras na cerimónia de atribuição dos prémios Plubituris Portugal Travel Award.

“É o resultado de um casamento virtuoso também ao nível das relações entre a administração central e a administração local”, acrescentaria a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho. “Foi extraordinária a forma como sempre resolvemos todos os problemas que fomos enfrentando ao longo destes 4 anos, encontrando sempre as melhores soluções”, disse Ana Mendes Godinho referindo-se também ao “posicionamento de Cascais como um grande espaço de afirmação em termos de educação e de formação na área do turismo” e, revelou ter usado este exemplo como “case study” na Assembleia Geral da Organização Mundial de Turismo: “Não imaginam a quantidade de países que vieram ter connosco querendo vir para o Estoril para serem parceiros neste projeto”, garantia.

“O projeto que estamos a desenvolver com o governo e com muitas outras entidades, e que não está fechado porque continuamos abertos a quem se quiserem associar”, acrescentaria Carlos Carreiras, “vai possibilitar que, dentro de algum tempo, no Estoril surja a melhor escola de turismo de Portugal, e uma das melhores escolas a nível internacional”.

Nesta Gala, que este ano decorreu em Cascais, foram atribuídos 21 prémios em diversas categorias e alguns deles foram atribuídos a agentes e operadores turísticos de Cascais e Ana Mendes Godinho deu a conhecer alguns números que revelam o Estado da Arte do Turismo em Portugal: “É o principal setor exportador de Portugal, já representa mais de 18,6% das nossas exportações, mais de 51% das exportações de serviços e é a grande recordista em termos de criação de emprego nos últimos 4 anos, com 119 mil empregos criados”.

A secretária de Estado adiantaria ainda que, segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Portugal em 2018 foi o país que mais cresceu em termos de receita turística na União Europeia. HC

O famoso jogador argentino que foi durante 13 anos o Nº. 1 do ranking World Padel Tour, o mais novo (apenas com 22 anos) a atingir aquele lugar de topo, decidiu abraçar esta ação solidária demonstrando que também o Padel não tem fronteiras. A ele juntou-se um dos melhores jogadores portugueses, Miguel Oliveira, também ele realizando ali uma pequena aula de iniciação ao Padel.

“Bela”como é conhecido Fernando Belasteguín, ocupa agora a 8ª. posição no ranking e é cabeça de cartaz neste Cascais Padel Master, que vai decorrer de 17 a 22 de setembro nos jardins do Casino Estoril.

É Francesa, mas vive em Mill Valley, Califórnia, Bea Johnson adotou o estilo de vida Zero Waste (desperdício zero) em 2008, mudando para sempre a sua vida e a da sua família. Este domingo está em Cascais, no âmbito da 2.ª edição do Eco Cascais, um evento de sustentabilidade de entrada livre, que decorre entre a Casa Histórias Paula Rego, Museu do Mar e Jardim da Parada.

“O Zero Waste não é apenas bom para o meio ambiente, também nos torna mais saudáveis, para além de nos poupar uma quantidade incrível de tempo e dinheiro! 15% do preço de venda de um produto embalado cobre a própria embalagem. Basicamente significa que eu costumava enviar 15% do meu rendimento para o lixo! As economias do estilo de vida Zero Waste são tão grandes que me arrependo de não ter feito isto antes”, explica Bea Johnson, que lotou o auditório Maria de Jesus Barroso de público interessado no seu modo de vida.

Autora do livro “Desperdício Zero”, a francesa de 45 anos encoraja as pessoas a começar devagar e com segurança. “O que realmente importa é dar o primeiro passo e crescer a partir dele. Todos somos diferentes, com diferentes necessidades com base na nossa dieta, religião, localização da família. A caminhada depende do contexto. Cabe-nos encontrar um equilíbrio dentro das nossas necessidades, para adotar alternativas que nos vejamos a fazer a longo prazo: É aí que o Zero Waste passa de um desafio para um estilo de vida, por que a vida é simplificada e não complicada”. SJ

Para assinalar este marco a Boa Nova celebrou, este sábado, uma Eucaristia por Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Igreja da Boa Nova.

O evento único em Portugal que convida os melhores Chefs (internacionais e nacionais) para cozinharem exclusivamente com fogo durante mais de 24 horas e que lhe acrescenta ainda um cartaz de músicos de luxo num projeto de slow cooking que celebra as origens da cozinha, afirmou-se este ano como sendo ainda mais um sucesso.

“É um festival para quem quer menos confusão, mais qualidade para estar em família. Nesta edição houve mais bandas, mais chefs, o espaço foi melhor aproveitado. Acho que se revelou um festival mais maduro”, frisa Gonçalo Castelo-Branco, da organização do Chefs on Fire.

Na iniciativa esteve presente o novo projeto da Câmara Municipal de Cascais. Chama-se Cascais Food Lab e dedica-se ao património gastronómico local. Visa o desenvolvimento de uma oferta gastronómica de qualidade crescente que contribua para promover o turismo gastronómico e incentivar o empreendedorismo no concelho.

Presente no Chefs on Fire, a Cascais Food Lab proporcionou a degustação de “hot shots”, inspirados nos produtos das Hortas de Cascais. Uma forma de antecipar o projeto que nasce em dezembro no Mercado da Vila e que se assume como um verdadeiro laboratório criativo e ponto de encontro de profissionais, empresários, turistas, estudantes, crianças e de todos os que gostam de se reunir à volta de um tema e uma paixão comum, a gastronomia.