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LICENÇA DA AVOSIDADE CHEGOU A CASCAIS
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A saúde e o bem-estar são alicerces e redes para o potencial de uma vida longa, com a qualidade e a dignidade que todos almejamos garantir. A Câmara Municipal de Cascais tem, como um dos eixos da estratégia municipal, o foco nesta área, crucial para dar resposta a uma franja da sociedade que, dada a idade mais avançada, requer igualmente, uma atenção mais redobrada. A Licença de Avosidade será adotada, para já, no universo municipal (incluindo empresas municipais), mas será dirigido um convite às empresas e entidades de âmbito social, associativo, cultural e desportivo do concelho para aderirem a esta licença beneficiando de um desconto de 25% no IMI sobre as suas instalações. De acordo com Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, “está previsto ser concedida, a cada avó e avô, por um período de um mês, aquando do nascimento do primeiro neto, podendo ser repartida por 4 períodos e validada até aos 3 anos da criança”.
Leia já a edição de julho do C-Tudo sobre as pessoas
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Cascais lançou uma medida inédita para o universo municipal pretendendo também inspirar o privado. A Licença da Avosidade chegou com o objetivo de apoiar os avós a dedicarem mais tempo aos netos. Destaque ainda para o Plano de Mobilidade Urbana Cascais 2025. Veja aqui quais são as grandes mudanças que estão a acontecer no concelho. Já pela Parede, nasce uma nova Casa da Juventude com espaço para as ideias e projetos do jovens, regressando também o Espaço S para apoiar a prevenção e saúde juvenil. E descubra o que pode fazer agora que o Verão chegou a Cascais. Veja as várias iniciativas e atividades em que pode participar.
Moda e arte convergem em exposição em Cascais
Em “Coco Chanel, além da moda”, parte da trajetória da incomparável designer de moda francesa é contada a partir das suas fotografias pessoais, de obras de arte – representativas das vanguardas artísticas da Paris do século XX – e de peças de vestuário que ostentam a emblemática camélia, flor símbolo da marca fundada por Gabrielle “Coco” Chanel há mais de um século e que, até hoje, continua a influenciar a maneira como a moda é pensada e como se vestem as mulheres.
A exposição, inédita em Portugal, é apresentada em exclusivo pela Fundação D. Luís I com o apoio da Câmara Municipal de Cascais no âmbito da programação do Bairro dos Museus, e estará patente de 20 de julho a 3 de novembro de 2024 no Centro Cultural de Cascais.
Gabrielle Chanel (1883–1971) é uma personagem incontornável na história da moda: dominou a alta-costura francesa durante quase seis décadas e as suas criações, revolucionárias para o seu tempo, inspiraram as mulheres a abandonar os excessos e o desconforto dos espartilhos da moda oitocentista em favor de um novo estilo livre, simples e elegante.
O público não só poderá ver algumas das suas fotografias pessoais, mas ainda obras de alguns dos artistas com quem Chanel partilhou paixões, interesses e inspirações na Paris das primeiras décadas do século passado. Do cubismo, ao dadaísmo e ao surrealismo, os movimentos que ali surgiram foram decisivos em todas as disciplinas, da moda à arquitetura, da dança, ao teatro à literatura. “Nesse sentido, Chanel soube aproveitar todas as fontes ao seu redor e interagiu intensamente com os mais destacados criadores e intelectuais do seu tempo”, observa Maria Toral, doutorada em Belas Artes e curadora da exposição.
A mostra “Coco Chanel, além da moda” aproxima o público do espírito e do universo de Coco Chanel através da exploração de uma de suas facetas menos conhecida: a de mecenas e musa de artistas que eram seus contemporâneos. A curadora Maria Toral, observa que “para além do seu brilhante trabalho como revolucionária das tendências estéticas, este é um aspeto cuja importância é indiscutível e que a relaciona diretamente com o desenvolvimento das vanguardas do século XX. Ela não foi apenas mecenas, mas foi também uma musa e, o que é ainda mais importante, tornou-se uma figura chave na transformação do que estava formalmente estabelecido até então, transcendendo as fronteiras da moda”.
Imagens de vultos da fotografia como André Kertesz, Man Ray e François Kollar, – incluindo alguns dos retratos mais icónicos de Chanel e cenas do seu lendário apartamento no Hotel Ritz de Paris – dividem o espaço do Centro Cultural de Cascais com obras de Salvador Dalí (que desenhou o frasco do perfume Chanel nº 5), esculturas de Apel.les Fenosa, pinturas de Tamara de Lempicka, Óscar Domínguez e Josep María Sert, litografias e águas-tintas de Pablo Picasso. A exposição integra ainda uma seção sobre a moda da época, com referências a nomes como Elsa Schiaparelli e Madeleine Vionnet, também elas criadoras cuja influência transcende a passagem do tempo.
“Chanel, além da moda” é ainda pontuada por peças de vestuário da Maison CHANEL, como os clássicos sapatos bicolores de salto raso, malas com alças de corrente (uma inovação introduzida por Coco Chanel), vestidos, conjuntos de tailleurs e saias e casacos de tweed, que são sinónimo de Chanel. São peças das últimas décadas que ilustram perfeitamente o estilo criado por Coco Chanel e que evidenciam o apelo intemporal e a influência duradoura do império que construiu.
“Coco Chanel, além da moda”, mostra inédita em Portugal, para ver no Centro Cultural de Cascais, a partir de 20 de julho (+info)
CMC | FH | FDL
Arte no posto








A tela é, neste caso, um posto de transformação de eletricidade, na rua Dr. Abílio Desidério Faria, em Carcavelos, mas poderia ser outro o local, às vezes inusitados lugares, a empena de um prédio, um muro de um jardim, ou até mesmo as pedras da calçada. É a arte urbana que valoriza espaços, e transporta verdadeiramente a arte para a rua.
Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, que visitou as quatro obras de arte urbana de Mariana Duarte Santos, “este projeto, que junta em parceria a autarquia e a Junta de freguesia, pretende transformar o espaço urbano, eliminando a poluição visual, por exemplo neste caso, de um posto de transformação de eletricidade, degradado, numa peça de arte que valorize o espaço e o equipamento”.
Tem, por isso mesmo, as suas vantagens para a comunidade onde a obra se enquadra, mas tem também importância para o artista: “Tem sido importante no desenvolvimento da minha técnica de pintura e do ritmo de trabalho”, diz-nos Mariana Duarte Santos, a autora destas quatro obras que decoram o posto, todas elas apelando à nostalgia dos fregueses mais velhos, ou estimulando-a aos mais novos, através de pinturas inspiradas em instantâneos de momentos icónicos, como, por exemplo, o sorriso da Graça dos Bolos, uma antiga e famosa vendedora da praia, a velha marginal, ou o reboliço da praça no princípio do século passado.
Para a artista, que passou pela gravura, desenho e pintura”, a passagem do atelier para a rua foi o desafio de se lançar numa obra em telas de maior dimensão e, sobretudo, ao ar livre: “Ajudou-me a desenvolver a técnica e o ritmo de trabalho, porque, na rua, os tempos de execução têm de ser outros, mas também deu outra visibilidade à minha obra”. Esta é já a sua 70.ª obra de arte urbana.
Mas, na Freguesia de Carcavelos Parede, diz-nos Nuno Alves, presidente da Junta de Freguesia, “são já 25 as obras de arte urbana expostas, num roteiro que percorre obras de vários artistas”, como Youthone, Smile, Oates, Notart, Mafalda M Gonçalves, Jacqueline de Montaigne, o Gringo, Bruno Netto, Akka Bemma, Afonsoul, ou até, a obra coletiva dos Alunos de Artes da Escola Secundária de Carcavelos.
Para Mariana Duarte Santos, esta intervenção artística na rua abre as portas a um público mais diverso que “não era, muito provavelmente, habitual consumidor deste tipo de arte”.CMC/HC/PM
EuroAfrican Forum 2024














A sétima edição do EurAfrican Forum, um evento orientado para a ação que visa fortalecer a colaboração entre a Europa e África, decorre entre os dias 15 e 16 de julho, na Nova SBE, em Carcavelos.
“África será o futuro, cabe-nos a nós, Europeus, se queremos fazer parte dele”, palavras de Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura da sessão. O autarca referiu a importância deste fórum e da aproximação destes dois continentes, destacando que “somos um povo atlântico, vemos no oceano liberdade e abertura, tolerância e oportunidade, não vemos no mar uma fronteira ou barreira intransponível”.
Este ano, o fórum adota o tema “Africa: The Next Chapter – Partnering for Growth” (África: O Próximo Capítulo – Parceria para o Crescimento), destacando a importância de um crescimento inovador e inclusivo, além de revelar novas oportunidades de negócios e investimentos de impacto social. O EurAfrican Forum é composto por inovadores, líderes de opinião, visionários e outros profissionais que moldam a África contemporânea. O fórum reúne a “Euro-African Community Network” (Rede da Comunidade Euro-Africana), um conjunto diverso de profissionais comprometidos com o desenvolvimento e fortalecimento das relações entre os dois continentes.
“Portugal tem aqui, digamos, um papel relevante como plataforma, até de plataforma de união”, referiu António Calçada de Sá, Presidente da Direção do Conselho da Diáspora Portuguesa, acrescentando que “nós estamos a falar de que é o continente mais jovem, será o continente mais jovem durante muitas décadas no mundo. Temos que olhar para África de um ponto de vista de uma construção conjunta”.
Os tópicos principais deste ano incluem Geopolítica, Energia e Mineração, Representação Feminina e o Papel das Mulheres Empreendedoras, Educação, Agronegócio, Digitalização, entre outros. Ao longo das sessões, também se irá identificar novas oportunidades de investimento, destacando o impacto social e o desenvolvimento sustentável.
A sessão de abertura contou ainda com a presença de Pedro Reis, Ministro da Economia de Portugal, José Manuel Durão Barroso, Presidente do EurAfrican Forum, Paulo Rangel, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Pedro Oliveira, Dean da Nova School of Business & Economics, entre outros membros do executivo português, assim como líderes Europeus e Africanos de vários setores.
“Devemos garantir que o corredor Atlântico continua uma plataforma essencial, o que apenas pode acontecer através de uma colaboração com os países africanos”, assegurou Paulo Rangel, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
CMC | IM | LB | NH
EDUCA TALKS | “A Educação Começa no Brincar”




Destinado a famílias e a profissionais de Educação a Câmara Municipal de Cascais, através do seu Departamento da Educação, continua a desenvolver ações estratégicas de disseminação de conteúdos e produção de conhecimento na área da educação.
Com este propósito foram editadas, até ao momento e em colaboração com especialistas e investigadores das Academias as publicações: “Brincar em Cascais” da autoria de Carlos Neto e Frederico Lopes, “Inovar em Cascais”, da autoria de Ariana Cosme, Carlos Neto, Daniela Ferreira, Neuza Pedro e Silvia Roda Couveiro e “Crescer por Inteiro em Cascais”, de Ana Teresa Brito.
Já em versão Podcast, registe-se o propósito de dar continuidade à edição de conteúdos temáticos na área da educação, acessíveis nas plataformas digitais, cujo primeiro Episódio está já disponível.
Trata-se do Episódio 1, “A Educação começa no Brincar: Fundamentos e práticas do Brincar ao longo da vida”, que integra a Estratégia Local do Brincar que tem por missão conferir Tempos e Espaços para brincar na escola, na comunidade e em família, promovendo a transversalidade do brincar ao longo da vida e em todas as circunstâncias.
Neste episódio participam: O vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, que detém o pelouro da Educação, o Professor Catedrático Jubilado FMH/Ulisboa, Carlos Neto, Luis Ribeiro, Presidente da Associação de Profissionais de Educação de Infância, Frederico Lopes, Professor Auxiliar e Investigador na FMH/Lisboa, Ana Gil, Diretora de Departamento de Educação da Câmara Municipal de Cascais e Rodrigo Ramalho, Diretor do Departamento de Educação e Atividade Física da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Nos Episódios seguintes outras temáticas serão abordadas, como por exemplo, o Bem-estar e felicidade nas comunidades aprendentes, os Direitos das crianças, a Inclusão, as Comunidades de aprendizagem profissional, entre outros.
Este Episódio 1 pode ser ouvido através do Spotify e encontra-se também disponível na Apple e Google Podcast.
5.ª Edição Cascais Fitness Sunset


















Foi uma estreia no local escolhido, e foi, mais uma vez, um sucesso! Cascais Fitness Sunset encheu a Marina de Cascais com uma energia contagiante, ilustrando bem o mote do evento: o Desporto começa na atitude. Centenas de pessoas não faltaram à chamada e, no final da tarde do dia 13 de julho, durante quatro horas, deram o seu melhor nas aulas de yoga, burn it, power jump e zumba.
As primeiras edições decorreram no Tamariz, a quarta edição, na Baía de Cascais e, nesta quinta edição, a autarquia escolheu a Marina de Cascais para realizar a iniciativa, premiando os participantes com uma vista desafogada e um ambiente convidativo para a prática de atividade física. Foram momentos de intensa adrenalina, pontuadas por música, trampolins, e uma enorme força de vontade partilhada por centenas de pessoas que não dispensam o exercício físico e gostam de praticá-lo ao ar livre. Mais uma vez, a iniciativa foi totalmente gratuita para todos os participantes e Francisco Kreye, vereador do Desporto, fez questão de estar presente. "Cascais Fitness Sunset é uma edição com um enorme sucesso, com centenas de participantes e, acima de tudo, completamos aquilo que é um dos nossos grandes objetivos, promover a atividade física, de forma gratuita para todo o concelho de Cascais. Desta vez, um bocadinho mais especial, porque o tipo de atividades com as luzes, com as cores, numa paisagem única, numa das pérolas do nosso concelho de Cascais, consideramos que é mais convidativo e, acima de tudo, o objetivo de deixar a semente nestes desportistas. Hoje, são muitas centenas, mas queremos que sejam muitos milhares e é essa precisamente a nossa estratégia e o nosso grande objetivo. Obrigado a todos os participantes!", referiu, já no final do evento, e após um por de sol aconchegante.
Com esta iniciativa, o Município de Cascais pretende mobilizar a população para a participação em atividades físicas e desportivas, promovendo a saúde e privilegiando a prevenção das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morbilidade e mortalidade em Portugal. Venha a próxima edição!
CMC | TL | SD | CB
Assinatura do Auto de Consignação da empreitada de construção da Habitação Municipal em Sassoeiros, Carcavelos











Em início de 2026, Carcavelos reforçará a resposta no acesso à habitação, a custos acessíveis para arrendamento a jovens e classe média que enfrentam dificuldades para assegurar uma solução habitacional. A empreitada tem início em julho de 2024, a concretização está prevista para o último trimestre de 2025, e estará pronta para utilização no primeiro trimestre de 2026. O projeto materializou-se na cerimónia de Assinatura do Auto de Consignação da empreitada de construção da Habitação Municipal em Sassoeiros, Carcavelos, no dia 08/07, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Esta obra insere-se no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH) do Município de Cascais, estando previsto um montante máximo de financiamento de 12.446,682,13€, correspondente a 100% do valor total elegível previsto para a operação, no âmbito da candidatura ao programa do Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), e a fundos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Na cerimónia, Carlos Carreiras, presidente da autarquia, alertou para a situação habitacional no país e, em particular, no concelho cascalense. “Nunca se licenciou tão pouca habitação como nos últimos largos anos. Isso criou uma descompensação do mercado e hoje é necessário que essa habitação seja construída. Cascais está com uma ambição grande, construir 3500 fogos, que compara com 2500 fogos que foram construídos de há 30 anos a esta parte. Tivemos, com isso, que criar recursos, que são recursos dos munícipes, para poder apoiar o investimento na parte da habitação pública”, começou por explicar, salientando a “vantagem de ter fundos europeus que vêm apoiar também este investimento”. Neste enquadramento, ressalvou que o Governo ainda não “comunicou a aprovação dos programas e a assinatura desses mesmos programas”, significando isso que, para prosseguir a construção de habitação, e a recorrer a valores nas rubricas orçamentais de toda a Câmara, para poder alocá-las a à rubrica de habitação, corre-se o risco de “parar toda a Câmara, porque ao não ter os projetos aprovados, leva-nos a que não possamos agora aumentar o orçamento municipal, dotar as outras rubricas todas de onde saíram essas verbas, dotá-las novamente de verbas e permitir aos senhores vereadores que possam executar aquilo que são as obrigações e aquilo que são também os projetos das variadíssimas áreas que compõem a Câmara Municipal de Cascais”.
Recorde-se que a ELH do Município de Cascais foi aprovada, em 2022, pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU), tendo resultado um Acordo de Colaboração, em que foram identificadas soluções habitacionais que o Município se propõe promover, a programação da sua execução e a estimativa dos correspondentes montantes globais de investimento e de financiamento. Desde então, ocorreram alterações socioeconómicas significativas, decorrentes da pandemia, das migrações e da guerra no continente europeu, com reflexos no tecido social e no agravamento das carências sociais e económicas das famílias. Atento a estas nuances, o quadro das ações e soluções propostas em 2022 e das carências identificadas foi atualizado, tendo sido alargado o prazo da respetiva implementação até 2028, uma alteração da ELH Cascais aprovada pelos órgãos do Município e remetida ao IHRU em final de 2023.
O aumento do parque habitacional municipal destinado ao arrendamento, quer rendas apoiadas, como rendas acessíveis, é um dos vetores da Estratégia Local de Habitação do Município. Passa pela criação de núcleos habitacionais a custos acessíveis para arrendamento a jovens e classe média que, pela atual dinâmica do mercado, perderam a capacidade de acesso à habitação. Tendencialmente, estes arrendamentos serão de curto a médio prazo (período de 5 anos), com vista a multiplicar as oportunidades de mobilidade social por um maior número de pessoas.
Decorrente da ELH, Cascais avança com esta empreitada em Sassoeiros, Carcavelos, uma intervenção que tem lugar numa parcela de terreno totalmente detida pelo Município de Cascais, com uma área total de 4.827,54 m2. Será um edifício com um total de 52 fogos individuais, em que 21 serão em tipologia T1, 15 em tipologia T2, 7 em tipologia T3, 9 em tipologia T4, repartidos maioritariamente por três pisos, havendo um só fogo no piso térreo. Esta solução possibilita ainda a existência de um amplo espaço livre para áreas verdes e equipamento de utilização coletiva, articulados por uma rede de caminhos pedonais e de acessos. Uma construção que naturalmente respeitará o cumprimento dos requisitos ambientais e dos padrões de eficiência energética.
Com a construção da Habitação Municipal em Carcavelos, o Município assume o objetivo de cumprir a função social da habitação, salvaguardando um direito inscrito na Constituição e alargando a mais pessoas o acesso a este patamar, na construção do seu projeto de futuro. “Nós, em Cascais, não queremos fazer mais habitação social, até porque as regras da habitação social, em muitos dos casos, são completamente injustas para a esmagadora maioria dos cidadãos de Cascais. O que temos é um programa para cumprir a função social da habitação. Pode parecer um trocadilho de palavras, mas não é. Porque a habitação também, em si mesma, faz parte daquilo que deve ser o apoio também social, por parte do Estado aos seus cidadãos. E, portanto, este programa de cumprir a função social da habitação é aquilo que nos está a levar a fazer investimentos que, na sua globalidade, atingirão cerca de 350 milhões €. É algo que temos que ter uma gestão muito rigorosa, muito criteriosa, para que, de facto, o dinheiro dos munícipes possa ser bem distribuído e a sua própria distribuição possa ser eficaz”, explicou, Carlos Carreiras.
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3.ª edição "Digital With Purpose Summit"














Cascais acolheu a 3.ª edição da "Digital With Purpose Summit", entre os dias 9 a 11 de julho, no Centro de Congressos do Estoril. A digitalização foi o mote para reflexão de temas como a sustentabilidade, biodiversidade, educação e territórios inteligentes, num debate e aprendizagem conjunta, sobre como a tecnologia e o digital podem operar um papel crucial na construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.
Cascais, um concelho conhecido globalmente pelo investimento nas áreas da sustentabilidade e da inteligência, facultou, assim, um cenário inspirador para uma conferência internacional que visou também explorar a relação entre a tecnologia e a sustentabilidade, reforçando o compromisso do município com a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tendo chamado ao palco oradores do universo municipal que contribuíram para a troca e partilhas de ações e visões que vão ao encontro das agendas digital e da sustentabilidade.
Na abertura da conferência, Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, assinalou o arranque dos três dias de trabalho: "Cascais foi escolhido para acolher este evento. E faz todo o sentido quando Cascais tem estado também na linha da frente naquilo que é a digitalização e a própria estratégia, no âmbito da sustentabilidade", referiu.
Já Marta Cotrim, responsável municipal de Marketing e Inovação, partilhou a reflexão sobre o Acelerador "Future Cities, Future Communities" do Ecossistema de Inovação da Nova SBE, em que Cascais é o único munícipio envolvido. "Receber um evento destes em Cascais é uma oportunidade, também, para partilharmos a forma como nós temos utilizado o digital e a tecnologia para aumentar a qualidade de vida aqui dos nossos cidadãos. Temos reunido aqui vários colegas que vieram partilhar as suas boas práticas. Ontem tivemos, por exemplo, a georeferenciação da Carta Social, onde o cidadão pode consultar informação útil, vagas em creches, localização de um lar e, portanto, como é que nós podemos potenciar a tecnologia no dia a dia?", adiantou, no último dia da Summit.
Dia 11 de julho, Miguel Justino, da equipa de Marketing e Inovação, juntamente com a representante da parceira DECO, apresentou o lançamento do Lifestyle Test para conhecer a pegada de carbono dos munícipes. Trata-se de um teste rápido online, em que podemos descobrir a nossa pegada de carbono pessoal, ainda receber dicas personalizadas sobre o nosso estilo de vida e criar um plano para uma vida sustentável. Com o olhar no futuro, João Dinis, do Gabinete de Ação Climática, da Cascais Ambiente, abordou o tema "Smart & Secure Cities".
No palco principal, no auditório, Luís Almeida Capão, diretor municipal e presidente da Cascais Ambiente - EMAC, deu o testemunho num painel, cujo tema foi "Cidades Inclusivas e Adaptáveis", incidindo sobre a ação da autarquia no combate às mudanças climáticas e como a digitalização auxilia as cidades, melhorando os sistemas de alerta precoce e aumentando a resiliência local por meio de monitoramento, modelagem e gémeos digitais. "Cascais tem feito um grande investimento na sensorização dos seus habitats, seja no oceano, seja na cidade, seja na floresta, seja nas ribeiras", disse. Acreditando que, quanto mais informação tivermos, mais nos podemos adaptar para ter um melhor conhecimento sobre Cascais, Luís Capão realçou que "um terço de Cascais é Parque Natural. Temos praia e oceano, com toda a sua vivacidade e toda a sua imponência", explicou.
Em cima da mesa, também os desafios do desenvolvimento dessas soluções digitais, os custos envolvidos e as consequências da inação, e como a tecnologia pode promover o engajamento da comunidade, a tomada de decisões e a resiliência.
Ainda a assinalar o cunho do universo municipal, Rodrigo Melo Castro, da DNA Cascais, apresentou a Agência de Empreendedorismo do município de Cascais, cujo objetivo é apoiar e promover a criação de empresas e acompanhar os primeiros anos de atividade.
A cimera "Digital With Purpose" é uma iniciativa Global Enabling Sustainability Initiative (GeSI), uma fonte líder de informação imparcial, recursos e melhores práticas para alcançar a sustentabilidade social e ambiental integrada através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
CMC | TL | CB | PM
Conselho Local das Crianças












O Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu, no dia 1 de julho, um grupo constituído por crianças, com idades compreendidas entre os 7 e os 18 anos, para reunirem com Carlos Carreiras, presidente da autarquia, Carla Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, e Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de São Domingos de Rana. O motivo não foi para menos. Após meses de ter arrancado o projeto piloto do Conselho Local de Crianças, na freguesia de São Domingos de Rana, chegou o momento de comunicarem ao Executivo algumas das preocupações que têm relativamente à zona em que vivem.
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