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É então decretado o Estado de Emergência e decidido o confinamento compulsivo para todos.
Cascais inaugura Centro de Recursos para Sem-Abrigo















Quatro meses foi o tempo necessário para que Cascais pusesse de pé, em Adroana, Alcabideche, um Centro de Acolhimento para pessoas em situação de Sem-abrigo. O Presidente da República, presente na inauguração, aceitou o pedido que lhe foi dirigido pelo do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, para que apadrinhasse este este centro.
Marcelo Rebelo de Sousa explicaria a particularidade deste centro que, para além da função de acolhimento tem um conjunto de outras valências fundamentais para a reintegração dos seus residentes já a partir de amanhã.
“Este centro de acolhimento é o virar de uma página”, acrescentaria o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e elogiaria a obra, a autarquia e o presidente: “Mesmo quando ainda estamos no centro da pandemia e, porventura, ainda no começo da crise económica e social, o presidente da Câmara de Cascais já está no futuro. Isto é a sua obra em Cascais. Viu sempre antes, antecipou, fez e quando os acontecimentos chegaram a obra estava feita e a missão podia ser cumprida.”
O Centro de Acolhimento que já a partir desta noite vai receber utentes, tem, por razões de segurança sanitária face à pandemia, reduzido a sua capacidade de 43 para 29, mas assegura para além do alojamento, a alimentação, cuidados de saúde, cuidados de higiene, dá apoio psicossocial, proporciona qualificação escolar, formativa e profissional, tem planos de intervenção individualizados e atividades que potenciam o bem-estar individual e comunitário.
Beneficiação da drenagem pluvial na Av. António Arroio – Bairro da Escola Técnica
Objetivo principal | Requalificação da zona
Região de intervenção | Av. António Arroio, Freguesia de Carcavelos e Parede
Entidade beneficiária | Sibafil
Data de início | 10/2020
Data de conclusão | 12/2020
Estado atual | Em curso
Cascais recebe o Portugal Mobi Summit
Estoril mais uma vez palco da Leadership Summit Portugal




“And Now, In What Can We Trust?” (“E Agora, em Que Podemos Confiar?”) é este o mote da 4.ª edição da Leadership Summit Portugal que, mais uma vez, decorre no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Este ano a plateia presente é mais reduzida, mas há transmissão em direto no site Líder, na posição 165 do MEO, e através de uma plataforma digital.
O programa, que conta com 41 oradores, está repleto de momentos de palco e virtuais, com acesso também para o Brasil e PALOP, num ano em que se debatem as tendências do futuro da liderança no mundo pós-COVID, a forma de combater o vírus do medo ou ainda a possibilidade da tecnologia atenuar a curva da crise.
Presente na cerimónia de abertura, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, defende: “este é o tempo que afirma ou destrói as lideranças… como líder de uma comunidade de 215 mil pessoas tive de ser bastante célere… É determinante estar um passo à frente do coronavírus… Antecipar, planear, cenarizar”.
O autarca continuou, acrescentando que este será um combate que se prevê longo e duro. “Manter os olhos postos no futuro, mesmo perante as emergências do presente, deve constar entre as virtudes de quem lidera… A questão é menos sobre o como voltamos ao que éramos antes na nossa economia e mais sobre uma forma de voltar para sermos melhores depois da Covid-19”.
Durante este dia 7 de outubro será também apresentado o vencedor do concurso internacional que foi lançado pela organização junto dos seis mil Global Shapers do Fórum Económico Mundial para apresentarem as melhores ideias para o futuro da liderança.
A Leadership Summit Portugal é uma iniciativa da Tema Central, do Lisbon Hub dos Global Shapers do Fórum Económico Mundial e da Câmara Municipal de Cascais, com a parceria institucional da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, International Club of Portugal, APG - Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas, e da APESPE RH - Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos.
O evento conta com o apoio da Capgemini, Audi, Multipessoal, Multitempo, Consulting House, MTW, Lift, Made2web, FCB Lisboa, ASUS, Holmes Place, DeltaQ, Casino Estoril e Hospedeiras de Portugal.
Centro Paroquial do Estoril recebe minibus




O incêndio que mudou a vida do Parque










Há cerca de dois anos, 6 de setembro de 2018, um incêndio lambera mais de 430 hectares desde a Ermida de S. Saturnino, na Peninha, até às dunas da Cresmina. Uma semana depois mais de 1200 munícipes voluntariavam-se na limpeza dos terrenos. A importância cívica desta resposta da população era apenas um sinal daquilo que o incêndio desencadeara. Uma intervenção liderada pela autarquia, mas envolvendo todas as demais entidades com jurisdição no Parque Natural Sintra-Cascais, tendo como propósito dar-lhe uma nova vida.
Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro do Ambiente lembraria isso mesmo na apresentação do Plano de Paisagem e Plano de Ação, em pleno Parque, na Casa da Cal da Quinta do Pisão: “Logo que o incêndio foi extinto, houve uma convicção muito forte, liderado pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras, de que o pós-fogo não devia ser gerido de forma meramente reativa”. Joana Balsemão falaria da necessidade “de tratar aquela cicatriz na paisagem”, mas sobretudo, a de “adotar uma postura preventiva”.
Meses depois a autarquia apresentava as linhas gerais do Plano de Paisagem e do Plano de Ação para recuperação da zona ardida, eram assinados protocolos com entidades do Estado Central e surgia o envolvimento dos privados.
Dois anos depois João Melo, da Cascais Ambiente, explicaria todo o processo, o aprofundado estudo que esteve na origem da elaboração destes planos que procuram “reativar a paisagem, torná-la mais resiliente”, não deixando de fora “a componente económica e social”, porque é necessário também criar emprego, criar negócio numa paisagem mais sustentável, referiria o arquiteto João Melo. E explicaria: “Identificamos cinco premissas naquilo que são as funções do território. A proteção das pessoas, já que se trata de um território periurbano; a conservação dos valores naturais: a produção, o recreio e a paisagem”.
O estudo, que ponderou as diversas incidências ao longo dos tempos, avaliou o risco de incêndio, uma ameaça concreta que, se nada for feito para a contrariar, vai acabar por transformar definitivamente a paisagem. É por isso importante estudar “a evolução da ocupação do solo, cartografar os valores naturais e perceber como os incêndios tem vindo a moldar nos últimos anos a paisagem”, explicaria João Melo.
Procuraram-se respostas para várias e importantes questões: “Com que frequência os fogos acontecem, e porquê nesta zona? Qual o padrão da direção tendencial do fogo e que influencias têm o vento, a orografia e a ocupação do solo?”
Para todas as questões levantadas o “único fator alterável é a vegetação e o modelo de gestão”, lembraria João Melo.
“Um dos obstáculos para qualquer intervenção do território” explicaria ainda o arquiteto, “é o regime de propriedade e 56% do território é propriedade privada, sobretudo pequenas propriedades”. Daí, acrescentaria, “o cuidado especial em encontrar ferramentas para enfrentar este problema”. Uma delas está em marcha, chama-se ZIF, Zona de Intervenção Florestal, uma entidade que junta todos os proprietários do Parque, públicos e privados e nestes, os grandes e os pequenos, numa tarefa única, gerir de forma sustentável um Parque Natural que é património de todos.
A vereadora Joana Balsemão concluiria: “O triste dia 6 de outubro de 2018 transformou-se, dois anos depois, num dia feliz” porque o triste Incêndio foi apenas o princípio de um processo que vai transformar o Parque Natural Sintra/Cascais.
Plano de Paisagem do Parque Natural Sintra-Cascais
Após o violento incêndio da Malveira da Serra, no dia 6 de outubro de 2018, que provocou avultados prejuízos, a Câmara Municipal de Cascais elaborou, com apoio dos seus técnicos e da Academia, um Plano de Paisagem para tornar mais resiliente a área do Parque Natural sob sua responsabilidade.
A autarquia apresenta agora as suas ideias sobre esse plano de paisagem, para combater os efeitos dos incêndios florestais, voltando-se a formular o que se fazia na Serra no passado, isto é, a valorizando o território e criando um mosaico agroflorestal. O Presidente da Câmara, Carlos Carreiras, visita hoje a área do parque e assiste, na Quinta do Pisão, à apresentação desse Plano de Paisagem.
A Vereadora do Ambiente, Joana Balsemão, diz que é fundamental evitar situações semelhantes às verificadas no último incêndio, e que, por isso, emergiu um plano maior, sobre a forma de se regenerar o Parque Natural como um todo.
“O Parque Natural é um pulmão do concelho. É uma zona que alberga biodiversidade, que alberga comunidades, que já teve uma dinâmica económica. Atualmente, é uma paisagem muito uniformizada, portanto mais vulnerável a fogos e uma paisagem algo abandonada”, afirma.
Segundo a autarca, a visão da Câmara de Cascais para o Parque Natural foi partilhada com os seus moradores e acatada por muitos deles. “É uma visão de mosaico”, que não é nova, e que no fundo é um regresso ao passado.
“No passado, já houve o mosaico, com diferentes parcelas, cada uma com a sua utilidade: floresta, agricultura, pastorícia, silvicultura. Através do mosaico, criamos diversidade e descontinuidade. Com esses dois efeitos, podemos ter um Parque Natural mais seguro em relação a fogos”, sublinha.
De acordo com o Chefe Núcleo Sub-Regional da Área Metropolitana de Lisboa da AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), Pedro Carrilho, este Plano de Paisagem “muito Importante” porque vai permitir que o próprio território regenere e responda de outra forma aos incêndios”.
Para o Profº do Instituto Superior de Agronomia Francisco Castro Rego, Coordenador Científico e da Área de Investigação Gestão e Ecologia do Fogo, este plano de paisagem “é fundamental”, porque os grandes problemas que estas áreas têm, também devido às alterações climáticas e do problema dos incêndios, só podem ser resolvidos ao nível da paisagem.
“Aqui, em Cascais, foi decidido - e muito bem - que um plano de paisagem era necessário e foi nesse sentido que se trabalhou”, afirma este académico, especialista em ecologia do Fogo.
“Eu julgo que Cascais nisso é bastante ativo e pioneiro. Todas as câmaras têm o mesmo tipo de problemas, mas a abordagem que aqui foi feita com várias componentes de análise e de proposta são bastante singulares no panorama nacional”, diz, sublinhando: “Há muito boas iniciativas, mas esta, de facto, é muito interessante e exemplar para muitas outras autarquias”.
O envolvimento dos proprietários é a pedra de toque do plano. António Simões de Almeida, proprietário na serra da Malveira diz que “faz todo o sentido existir um plano que abranja a maior parte do parque natural pertencente à zona de Cascais”.
Por seu lado, José Duarte, um antigo proprietário de terrenos agrícolas, lamenta o estado a que chegaram algumas parcelas deste território e recorda que, no seu tempo, os trabalhos no campo consistiam em cortar lenha, cavar, semear, sachar milho e batata, ceifar o trigo, milho e a cevada, com a foice, - “tudo à mão, não havia máquinas”.
“Hoje, não há nada disso. Os velhos não podem e os novos não querem. Não há interesse”, desabafa, com tristeza.
António Simões de Almeida, proprietário de um complexo urbanístico na Serra da Malveira, diz que “faz todo o sentido existir um Plano de Paisagem na maior parte do parque natural pertencente à zona de Cascais”.
Para o arquiteto João Melo, da Cascais Ambiente, este Plano de Paisagem tem de “refletir uma ambição da Câmara Municipal de Cascais, mas será também uma oportunidade de todos os proprietários se juntarem e, em conjunto, se construir o que será uma paisagem de futuro, mais resiliente, que confira proteção aos habitantes e aos visitantes e que continue a perpetuar os valores da conceção da natureza e criar oportunidades de dinâmica económica e social”. S.R.S.
Veja mais em: https://www.cascais.pt/noticia/ja-esta-disponivel-nova-edicao-do-jornal-c
O concerto é já este sábado
Exposição "Viva a República" na Casa Sommer








No mesmo dia em que se celebram 110 anos da Implantação da República em Portugal, Cascais inaugura a exposição “Viva a República | Cascais 1910-1926” na Casa Sommer.
Na mostra apresentam-se novos documentos para a história da I República em Cascais, período em que o concelho, apesar de se ressentir da Grande Guerra, da gripe pneumónica e da instabilidade política, apostou fortemente no Ensino e no Turismo, impondo o Estoril como estação climatérica, termal e sportiva de nível internacional.
“Temos aqui documentação que se preserva no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, alguma do fundo da Câmara, mas muita também do fundo das associações e das entidades que fazem a história da I República em Cascais”, explica João Miguel Henriques, Chefe de Divisão dos Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico, acrescentando que a Sociedade Musical União Paredense e a Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos tiveram um papel crucial neste momento da história. Ambas cederam, agora, o seu espólio a esta exposição.
A mostra é livre e gratuita. Está, no entanto, circunscrita às 12 entradas que podem ser garantidas em simultâneo na Casa Sommer.
Casa Sommer
Av. Vasco da Gama, 2750-509 Cascais
2.ª a 6.ª das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Sábados, domingos e feriados das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
Telefone: 21 481 5759
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