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Cascais faz primeira vindima em vinha comunitária





O Programa Terras de Cascais dá lugar não só a hortas, a pomares, mas também a vinhas. A Quinta da Bela Vista é apenas a primeira vinha a produzir vinho de Carcavelos, mas segue-se a do Murtal.
“Dado o entusiasmo enorme à volta das hortas comunitárias, alargámos a oferta para as vinhas. Temos 19 lotes atribuídos e 100 pessoas à espera de uma vinha. A responsabilidade da manutenção será dos viticultores e no final teremos vinho”, frisa André Miguel, chefe de divisão das Terras de Cascais.
Para além das vinhas comunitárias existe ainda uma vinha no Mosteiro de Santa Maria do Mar. Neste, localizado em Sassoeiros e adquirido pela autarquia em setembro do ano passado, a vinha com cerca de 2,7 hectares está a ser revalorizada. Esta intenção da Cascais Ambiente, liderada pela equipa das Terras de Cascais, surge da necessidade de proteger o potencial de produção do vinho de Carcavelos desta quinta.
“É uma forma de nós irmos reinventando e adaptando o espaço urbano. Sabemos o quanto é importante aproveitar a terra, por exemplo, esta terra não produzia nada e agora está a produzir uvas e todo um conjunto de horticultura”, termina Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Concurso de Conceção do Projeto Escola de Cascais
O concurso público de conceção para a Elaboração do Projeto Escola de Cascais é promovido pela Câmara Municipal de Cascais e conta com a assessoria técnica da OASRS. O valor base de contratação é de € 674.000,00 (seiscentos e setenta e quatro mil euros).
A Escola Secundária de Cascais encontra-se em instalações provisórias há mais de 40 anos e face à contínua degradação do edificado, sem que houvesse perspetiva de investimento por parte do Ministério da Educação, o Município de Cascais, no âmbito da Carta Educativa do Concelho de Cascais aprovada em 2018, iniciou um processo negocial com aquele Ministério para celebrar um Acordo global de requalificação dos estabelecimentos de ensino básico (2º/3º ciclo) e secundário do concelho.
Este Acordo foi celebrado em 19 de julho de 2019, com um investimento municipal total estimado de 40 milhões de euros na requalificação de 11 estabelecimentos de ensino, mas define como primeira prioridade a construção da nova Escola de Cascais.
Em 2019, a resolução deste problema quadragenário é assim assumida pelo Município de Cascais, e alargada a ambição: para além de uma construção renovada, pretende-se um programa educativo contemporâneo com as respetivas valências, bem como uma alteração de programa funcional para abranger também o ensino básico.
A nova construção deve constituir-se como elemento estruturante do espaço público em que se insere, com uma imagem bem identificada sob o ponto de vista arquitetónico e que alcance um impacto público positivo.
O valor máximo estimado para o custo global da intervenção, incluindo edifício e espaços exteriores: € 11.400.000,00 (onze milhões e quatrocentos mil euros) + IVA.
Mais informação aqui : https://www.cascais.pt/concurso-de-concecao-do-projeto-escola-de-cascais
Concurso de Conceção do Projeto Escola de Cascais
Cascais e o Mar









Esta relação com o Mar, quer por força da sua localização geográfica, quer pela cultura que lhe está subjacente, da vila piscatória à vila aristocrata, o mar sempre como centro da atividade económica, uma atividade assente no trabalho, mas também no lazer e no desporto.
Dos autores recorde-se que esta dupla, Manuel Eugénio e José Fialho têm uma vasta obra publicada, sempre em torno da história de Cascais e/ou das suas Associações. No que diz respeito ao mar destaca-se a obra Naufrágios e Acidentes Marítimos no Litoral Cascalense, editado em 2015, também pela União de Freguesias de Cascais e Estoril
Cascais homenageia os Delfins com canções “vestidas a rigor”














Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Às 22 horas em ponto soavam os primeiros acordes do grande clássico dos Delfins “Baía de Cascais”. Só que desta vez não estava, por enquanto, nem o Miguel Ângelo nem nenhum dos restantes membros dos Delfins. No palco perfilavam-se 90 músicos da Sinfónica de Cascais. A noite estava ainda a começar. Um a um foram desfilando no palco, os muitos convidados de peso que aceitaram o desafio de Cascais de acompanharem a orquestra nesta homenagem aos Delfins.
A Sinfónica abriu com chave de ouro ao tocar a versão instrumental de uma canção Pop que haveria de levar o nome da “A Baía de Cascais” bem longe. Depois, foi a vez de Olavo Bilac, Ana Bacalhau; Miguel Gameiro, Joana Espadinha, Héber Marques, Miguel Gameiro e João Pedro Pais acompanharem a Sinfónica. “A Nossa Vez”, “Marcha dos Desalinhados”, “Só Céu”, “Não vou ficar” e “Ao Passar um Navio”, todos com arranjos para orquestra do maestro Nikolay Lalov que também dirigiu a orquestra.
“Eu pedia a toda a gente que iluminasse com os telemóveis e fossemos todos maiores. Vamos iluminar Cascais. Portugal em cima”, pediu Olavo Bilac às milhares de pessoas. A música, essa só podia “Ser Maior”, outra grande canção intemporal dos Delfins. Que com a orquestra, os arranjos especiais da Sinfónica e a voz ao mesmo tempo sublime e etérea de Bilac tornaram ainda mais especial. Mais única. Mais Delfins.
“Faz 23 anos que não canto esta canção” confessou emocionado João Pedro Pais já em palco e a quem coube interpretar “ Ao Passar um Navio”, sempre acompanhado pelo público, num dos momentos inesquecíveis deste concerto. A prova viva de que as músicas dos Delfins “Ao passarem uma vida” não são afinal “sempre iguais”, mas sempre genuinamente diferentes. E talvez, seja esse o segredo da sua longevidade porque se adaptam aos tempos e às aspirações de cada geração. Não foi por acaso que os convidados deste concerto fazem eles próprios parte de diferentes geraçoes de musicos, alguns ainda não nascidos quando há 35 anos os Delfins nasciam em Cascais.
“ Hoje venho aqui só para agradecer. Aos milhares que encheram a baía durante estes dez dias de Festas do Mar sempre com muita paixão, emoção e amor a Cascais e, por fazerem este enquadramento esta baía mais bonita do mundo”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais que subiu ao palco para homenagear a banda que fez de Cascais o abrigo e o porto seguro da sua carreira.
“ Cascais presta hoje esta justa homenagem aos que imortalizaram esta Baía e que nos têm feito sonhar e viajar com as suas músicas ao longo destes anos”, acrescentou o Presidente ao oferecer a cada um dos músicos da banda uma placa evocativa desta noite.
Carlos Carreiras não quis de deixar de distinguir também o trabalho dos jovens de Cascais, em especial, aos mais de 2000 jovens voluntários que prestam o seu trabalho ao longo do ano, nos vários programas municipais.
E foi então que os Delfins subiram ao mesmo palco que há 10 anos ditou o seu último concerto da longa carreira ativa, desta vez para oferecerem aos milhares de fãs as suas “canções vestidas a rigor” com os arranjos da Sinfónica de Cascais.
“Bandeira” deu o mote para o início, trazendo “Muitas memórias de viagens, de partidas e chegadas a esta Baía”, como afirmou Miguel Ângelo que sempre demonstrou “Saber Amar” Cascais. Por isso também o TEC – Teatro Experimental de Cascais, não ficou de fora desta noite de emoção. Com “Solta os Prisioneiros” os Delfins prestaram uma homenagem a uma das instituições mais antigas do municipio e “onde esta canção nasceu”.
De 1988, e fazendo parte do segundo álbum dos Delfins, lançado também aqui, na Festa dos Pescadores (antepassada destas Festas do Mar), “Aquele Inverno”, com arranjos da orquestra, protagonizou outro dos momentos emblemáticos desse domingo. Seguiu-se “A Queda de um Anjo”, “Um Lugar ao Sol”, “ A Cor Azul” e “Som Como Um Rio” de uma carreira “recheada de coisas boas” como afirmou Miguel Ângelo: "Daquelas canções simples, mas que são muito difíceis de fazer". Outro dos momentos mais marcantes da noite seria com “Nasce Selvagem”, num diálogo musical único entre os Delfins, o Tim e a Sinfónica de Cascais.
“Toda a gente no público percebeu que no palco nos divertimos imenso. Todos os músicos cantaram e dançaram. Eu próprio dancei. Até me gravaram para mostrar ao neto”, afirmou o maestro Nikolay Lalov instantes após descer do palco e ainda com as emoções à flor da pele. Um maestro que tem vindo a provar que uma orquestra “não tem que ter só um repertório clássico” já que “ qualquer música pode ser tocada desde que tenha qualidade”.
“Esta noite foi uma noite mágica, especial e irrepetível”, disse Miguel Ângelo após o concerto, referindo-se aos “magníficos arranjos” que a Sinfónica fez não só para os Delfins como para os convidados.
A noite acabou da melhor forma com fogo de artíficio ao som da Sinfónica de Cascais. Para mais tarde recordar. (PL)
The Gift: cantar até a voz doer












The Gift: Este não é um simples “Verão”
The Gift começaram a aquecer o público com dois temas – “Sol” e “Cabin” do seu mais recente álbum “Verão”. Este álbum aparece seis anos após “Primavera”, mas não é, necessariamente, uma continuidade. Fruto da parceria com o conhecido produtor Brian Eno, que já tinha colaborado com a banda portuguesa no disco "Altar"(2017), este é um “Verão” diferente do mar e das cores vivas do sol, da pele salgada e as paixões fugidias. Um “Verão” mais melancólico, de brisas suaves, onde o preto e branco dá lugar ao azul-escuro. Ao sépia. Ao calor visto desde dentro. Uma vertente mais intimista, por parte de uma banda que nos habituou a uma vocação épica.
“Verão” é bem a prova da capacidade de reinvenção constante de uma banda que não acusa qualquer desgaste, duas décadas após o mítico concerto na Aula Magna, em Lisboa, onde revelaram o seu álbum de estreia, “Vinyl”.
Sara Tavares já tinha afirmado que “Verão” é um disco complexo, intenso e o mais introspetivo dos álbuns da banda. Depois do impactante “Altar”, este “Verão” traz mais lembranças dos The Gift da primeira década de vida. O piano é o elemento central, a bateria é exclusivamente eletrónica, há duas faixas em português, e muitas cordas. É o caso de “Cabin” o segundo tema deste espetáculo.
Mas, seria só com o tema seguinte “Primavera” do carismático álbum “Explode”, que estava encontrado o primeiro ponto alto do concerto, com Sónia Tavares a pedir “mil estrelas” ao público que respondeu com as luzes do telemóvel em punho e a cantar o refrão em uníssono.
“Verão” seguir-se-ia, mais melancólico, quase um anticlímax, uma promessa de “uma amanhã melhor”, com Sara Tavares a alertar o público para o novo videoclip do tema que dá nome ao último álbum.
Presentes estiveram também temas do incontornável “Altar” como “Love Without Violins” e “Big Fish”, fruto da primeira colaboração com o produtor Brian Eno.
O velhinho “OK” do primeiro álbum da banda “Vinyl” também teve lugar neste espetáculo de celebração da carreira de uma das bandas mais sólidas do panorama Pop português. Mas, também não seria esquecido o dançável “Driving”, do álbum “Fácil de Entender” (2oo6),com os néons do palco a condizer para uma atmosfera puramente Pop.
E, depois, a explosão acontece com “Vulcão”, ainda do último álbum homónimo, recebido com uma grande ovação do público que mostrou seguir a par e passo as últimas criações dos The Gift. Neste “Vulcão”, o entrelaçar de cordas com a bateria eletrónica, o coro quase gospel, o piano e a voz de Sónia Tavares numa interpretação impressionante, criaram outro dos momentos especiais do concerto.
“ Juntos sou eu, só eu/ juntos sou eu, só eu/ juntos sou eu”, o “Clássico” da banda não podia faltar e todos juntos, Sara e público, entoaram uma das melodias mais bonitas do Pop luso.
Foi, logo após, que Nuno Gonçalves revelou uma história que deixaria qualquer cascalense orgulhoso: “ Cascais foi super importante na história recente da banda. Andávamos cansados e um pouco desavisados uns com os outros quando nos convidaram para vir passar um fim de semana a Cascais. Só sei que no fim saímos daqui renovados e unidos como nunca”, confessou o músico. Uma excelente introdução para a música que se seguiria.
Não queremos ser tendenciosos mas “Impressiveness”, num registo oposto ao de “Vulcão”, musicalmente introspetivo, denso e cheio tensão, revelou uma sonoridade ainda mais Gift se assim se pode dizer e produziu um daqueles momentos que, certamente, ficará na memória dos milhares que assistiram ao concerto. Como não gostar dos The Gift?
Terminado o espetáculo foi a vez dos encore... e ninguém queria que acabasse, o que "É Fácil de Entender", com o público completamente rendido à voz e ao carisma de Sónia Tavares. A cantora ainda brindou a audiência com "Gaivota", trazendo a saudosa lembrança da voz de Amália Rodrigues.
Este foi, definitivamente, um concerto para quem gosta de música eletrónica, teclados, cordas, e sobretudo, canções Pop. O melhor do Pop que se declina em português e se conjuga com talento e inventividade.
"Cada vez que vimos a Cascais levamos com uma lufada de ar fresco e voltamos sempre muito bem dispostos", confessou Sónia Tavares, momentos depois de deixar o palco. Que volte sempre. O público e Cascais agradecem.
A Alma Portuguesa dos Mur Mur
Estamos habituados a ver Sandra Celas noutros palcos, os da representação. Este sábado, o público das Festas do Mar teve oportunidade de apreciar outros talentos da atriz, como vocalista dos Mur Mur. Um projeto musical ainda recente, já com um álbum editado este ano, "Rio Invisível". Os Mur Mur possuem já uma sonoridade muito própria que mistura o Pop urbano com a alma portuguesa. O resultado são temas originais que falam da nossa tradição como "Lisboa", "Nevoeiro" e "Janela", ou de outros, como "Sete Naves", dos GNR.
"As Canções da Maria" deram música aos mais novos
Os concertos infantis fazem já parte das Festas do Mar e são sempre bastante concorridos. Este sábado a animação coube às Canções da Maria, uma banda cascalense que nasce no seio da familia e com um propósito verdadeiramente pedagógico. " Ensinar a matéria escolar através da musica é muito mais fácil e agradável de aprender", afirma Maria e as filhas Mathilde e Manon concordam. " Já houve quem tivesse tido 98% no teste de História por causa das nossas canções", garantiu, ainda, Mathilde. (PL)
Uma noite electrizante com Amor














AMOR ELECTRO: A Cumplicidade Musical e Humana num concerto que foi também uma homenagem
“Tens de conseguir ver mais/Ser imortal está no limite” foi assim que os Amor Electro começaram o concerto. A voz carismática e metálica (quase não-mortal) de Marisa Liz e gente a perder de vista, sem “Alternativa” que não fosse deixar-se ir nessa magia pura e dura. A Baía de Cascais estava só a começar a sua viagem eletrizante.
Em seguida, o público deixou-se “embalar” como a canção, numa revisita eletrónica da criação de José Afonso. A figura, aparentemente, frágil de Marisa Liz encerra uma presença em palco também ela “maior que a vida”. De facto é a voz e carisma da vocalista dos Amor Electro que funciona como o fio condutor da corrente de boa energia, um dos pontos fortes do grupo e que eles não se cansam de transmitir aos fãs.
“Mar Salgado” e “A Nossa Casa” continuaram num registo mais íntimo, com bastante tensão emocional, mostrando bem porque é que os Amor Electro são das bandas mais sólidas no terreno Pop nacional. E quando veio a “Miúda do Café” já estava tudo mais do que desperto e, os braços no ar “bem cá em cima” como pediu Marisa, já não iriam baixar-se até ao final.
Com “Vai dar confusão”, um dos temas mais recentes da banda (2019), as vibes do synth-pop e funk convidaram à dança e o público respondeu de imediato a este “remake” às dúvidas existenciais que nos assolam na vida e para as quais nem sempre encontramos respostas.
Foi antes de “A Máquina” que se assistiu ao momento mais emocional do concerto e, talvez, desta edição das Festas do Mar. Quando Marisa Liz, numa voz embargada prestou homenagem ao recentemente falecido Rui Rechena, baixista da banda. A vocalista pediu, assim, uma salva de palmas ao público que também dedicou às filhas do músico presentes na assistência. A reação do público foi incrível, numa justa homenagem ao homem, ao músico e a 40 anos de inspiração.
Os Amor Electro sabem como ninguém, misturar a modernidade com a tradição, as raízes populares e o Pop eletrónico. E depois, há estas canções. Como “Procura por Mim”, que desarmam pela simplicidade, ainda que seja muito complicado ser assim tão simples.
Milhares de pessoas em uníssono que não deixaram Marisa a cantar sozinha: “Só é dor se for vontade/ De agarrar/ Só é fogo se queimar/Só é felicidade/ Enquanto durar”.
Convidando todos a darem as mãos, Marisa Liz desafiou o público: “Então, malta, estão fortes? Preparados para o futuro? Então temos que mudar muita coisa… para melhor”, para logo soarem os acordes de “Juntos Somos Mais Fortes”. O hino-canção que é um dos maiores sucessos dos Amor Electro que foi adotado para hino da RTP a propósito do Europeu 2016 em França e o hino oficial do Comité Olímpico de Portugal para os Jogos Olímpicos do Brasil.
Já na fase dos encore, “Rosa de Sangue” e o cunho vocal e interpretativo inconfundível de Marisa Liz, ofereceram ao público de Cascais um concerto magnífico, numa noite memorável.
“ Simplesmente”, SÔ GONZALO
Nada melhor do que um contador de histórias e uma viola para preparar o ambiente eletrizante dos Amor Electro. Esta sexta-feira o papel coube a Sô Gonzalo, cantor e compositor cuja grande inspiração sempre foi Cascais e o mar. Foi, assim, com o mar ao lado que o músico cascalense desafiou o público a ouvir e dançar temas do seu álbum “Simplesmente”.
Se para Sô Gonzalo “ a música é comunicação” e “a magia dos concertos está no público”, foi isso mesmo que aconteceu neste final de tarde, no palco principal das Festas do Mar.
Habituado a palcos mais pequenos e com um registo mais intimista, deste concerto Sô Gonzalo, que nasceu e cresceu em Cascais, disse que o que lhe vai ficar na memória é “ a quantidade de gente conhecida que deu uma energia ótima ao concerto”, acrescentando que “É mesmo como se tivesse em minha casa. Já toquei na minha cozinha com esta gente”.
O concerto começou com bastante ritmo, em que o músico foi acompanhado pela banda, o que não é habitual, visto que costuma cantar sozinho com a sua viola, mas, terminou no registo intimista e mais emotivo que é a sua marca.
Sô Gonzalo conseguiu comunicar sempre com o público e a magia aconteceu, num final de dia em jeito de cenário perfeito, “Simplesmente”. (PL)
100% Cool vai premiar condutores nas Festas dos Mar
O 100% Cool, em parceria com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Câmara Municipal de Cascais, vai desenvolver uma ação de sensibilização de condução segura, alertando e promovendo a não ingestão de álcool, junto dos condutores, durante as Festas do Mar.
A iniciativa, promovida pelo 100% Cool, vai premiar os condutores que registarem uma taxa de 0% de álcool. Desde o início do ano, o 100% Cool desenvolveu já diversas ações, em diferentes concelhos do país, durante as Festas Académicas, a par dos festivais de verão ou do período de férias, com centenas de condutores designados como 100% Cool.
O objetivo destas ações de sensibilização é reforçar a mensagem de prevenção e segurança rodoviária, ao lado das forças de segurança e de diversos parceiros, premiando os condutores com uma conduta exemplar ao volante.
AnaVitória "O Tempo é Agora". Cascais disse sim











AnaVitória, cantoras brasileiras foram a revelação de 2015 e vencedoras do Grammy Latino na categoria de Melhor Canção da Língua Portuguesa. Este prémio distingue a qualidade das duas intérpretes e compositoras mas deve-se à canção “Trevo (tu).
Momentos antes do espectaculo deram uma entrevista em exclusivo à Câmara Municipal de Cascais. Quanto às expetativas de cantar nas Festas do Mar foram peremtórias: “Estamos muito felizes por cantar aqui, vai ser lindo, é sempre lindo tocar num palco como este. Já conhecemos Cascais, andámos a passear no ano passado, apaixonamo.nos pela cidade e agora voltar aqui para cantar é lindo! “ disseram sorridentes.
“Antes de chegar ao palco vimos as pessoas na praia, muita gente na rua, familías, com uma vibe muito boa. É muito bom chegar ao final de uma noite de verão, e ter um concerto destes neste sítio tão lindo” acrescentaram.
Em relação à parceria com o Diogo Piçarra no tema "Trevo(Tu) : “ esta surgiu com a vontade de nós quermos trazer a nossa música para cá e o Diogo tinha vontade de aparecer no Brasil, unimos as vontades e parecia que já nos conhecíamos a vida inteira, foi muito bom fazer o concerto com ele”.
Em 2013 começaram a gravar em vídeo as suas interpretações de temas de artistas favoritos. Até que decidiram enviar uma das gravações ao empresário Felipe Simas e tudo começou a acontecer. Nessa gravação interpretavam “Um Dia após o Outro”, de Tiago Iorc e isso foi o suficiente para que o produtor as convidasse a gravar um EP. No ano seguinte lançaram o primeiro álbum, que se intitulou “AnaVitória” que incluia o tema “Trevo(Tu)”.
Apesar da carreira das AnaVitória ser relativamente recente, as distinções até parecem dizer o contrário. Porque para além do Grammy Latino receberam ainda os “Meus Prémios Nick” na categoria de revelação musical, tendo ainda sido nomeadas para o “Prémio Multishow” de Música Brasileira, “MTV Millennial Awards Brasil”, entre outros.
No alinhamento da noite de hoje ouviram-se principalmente temas do novo álbum lançado em 2018 “ O Tempo é Agora”, numa das noites de maior “enchente” na Baía de Cascais.
LOOKALIKE DAS REDES SOCIAIS PARA O PALCO DAS FESTAS DO MAR
São uma presença constante no público das Festas do Mar de Cascais, mas desta vez subiram ao palco da Baía ,um desafio que foi superado, quer pela sua atuação, quer pela reação do público. Prova superada!
É uma banda que se enquadra num género musical “entre o Pop electrónico e acústico” afirmaram na antevisão deste concerto. O palco é uma novidade já que estas duas irmãs intérpretes e compositoras vivem sobretudo nas redes sociais e esse “palco” tem sido profícuo. O videoclip do single “Acabou” que lançaram este ano nas redes sociais já ultrapassou as 50 mil visualizações.
“Foi brutal, foi incrível, um concerto extrordinário. Sentimo-nos abençadas, foi dos melhores do nossos concertos de verão”, disseram após a saída do palco, muito entusiasmadas com a recepção que tiveram do público presente.
Quanto ao futuro as irmãos foram unanimes :” É isto que queremos da vida, e ver um público que de certa maneira não é o nosso público, porque nós ainda não temos "aquele público", ver a cantar as nossas músicas e sentir isso é uma sensação brutal”.
“Esta Baía foi a melhor vista de sempre dos nossos concertos, é um ambiente brutal, e o público aderiu, não foi um público difícil, e isso é muito importante. Queremos muito voltar a este palco, se dúvida alguma! “.
The Bateleurs, banda rock portuguesa conhecidos pelo seu rock stentista, teve a seu cargo a animação do Palco da Cidadela esta tarde. Zeppelin, Purple, Janis, Hendrix, Beatles e outras bandas icónicas dos anos 60 e 70 são as suas principais referências, ainda que tenham composições em nome próprio. O público cascalense teve já a oportunidade de ouvir e dançar ao som dos “The Bateleurs” no passado mês de Junho quando do Encontro Europeu das Harley-Davidson ( 28th European H.O.G Rally), tendo sido uma das bandas convidadas para animar os milhares de motards presentes e das mais aplaudidas pelo público. AQ
"O Parque é nosso": Saiba como
As duas sessões de esclarecimento sobre o plano para o Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC) têm como objetivo envolver e esclarecer a comunidade, designadamente, os proprietários e moradores da área do concelho abrangida pela área ardida em Outubro de 2018, sobre o que tem sido feito na restauração ecológica dessa área ardida e o que se pretende fazer numa perspetiva de futuro e evitar que estes acidentes/fenómenos tenham maior intensidade e severidade.
Estas sessões servem, ainda, para apresentar a visão para a gestão do território de forma integrada, Plano de Paisagem, para a qual se vai implementar uma Zona de Intervenção Florestal, mecanismo legal que permite aceder a financiamento e assim implementar as várias medidas de proteção salvaguarda nas áreas com as diferentes funções no território, nomeadamente: proteção, conservação, produção, recreio e paisagem.
Na sequência das sessões de esclarecimento, pretende-se ainda convidar os proprietários dos terrenos da área em estudo, a manifestar o seu interesse de adesão, a fim de se iniciar o processo de constituição da ZIF.
A área da Zona de Intervenção Florestal estima-se que irá envolver cerca de 1950 ha, dos quais 900 ha serão geridos diretamente pela Câmara Municipal de Cascais, onde se inclui os terrenos do Instituto Segurança Social ISS (Quinta do Pisão), baldios (perímetro florestal), Peninha (ICNF) e terrenos próprios (Biscais, Almoinhas, e Cresmina).
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