CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Câmara

Harley-Davidson 2019: Chegam a Cascais 15 mil motas de todo o mundo

Os fãs Harley-Davidson estão em festa e Cascais é o palco da grande reunião europeia de proprietários das míticas motas (H.O.G). Provenientes de todo o mundo, encontram aqui um espaço privilegiado de partilha e busca de liberdade individual: " All for freedom, freedom for all".

Por estes dias consegue-se ouvir uma diversidade enorme de línguas no centro de Cascais. Em comum o mesmo sentimento de liberdade ou não fosse “Todos pela liberdade e liberdade para todos” o lema da Harley-Davidson.

O estilo de vida dos donos de uma Harley é facilmente reconhecível. Viajam em grupo ou sozinhos e fazem milhares de quilómetros de estradas por todo o mundo. Quando chegam, trazem a festa com eles, muita música, comida e bebida num alegre convívio que não escolhe idades, sexo ou origens. É um lifestyle transversal a todos as culturas.

Ross vem de Itália para compartilhar a sua paixão pelo motociclismo com outros proprietários Harley-Davidson. Esta é a sua primeira vez em Cascais e não poupa elogios à beleza do local e à organização deste 28º Rally Europeu de proprietários de Harley. “ Estou a adorar a vila e está tudo magnífico, muito bem organizado”, afirmou o italiano, vestido a rigor e com todas as insígnias a que tem direito, nas costas do típico blusão de cabedal.  

Já Beverly Peachey conduziu a sua Harley-Davidson de Inglaterra até Cascais e fomos encontra-la a ver os artigos exclusivos da marca nas tendas de merchandizing. Sobre Cascais mais elogios “ Um sítio lindo, maravilhoso. É fantástico conduzir uma motocicleta em Portugal”. O que significa, então, liberdade para o dono de uma Harley? Provavelmente, conduzir a sua mota ao vento pela estrada do Guincho. E a nossa memória vai buscar “The Wild Angels”, um filme mítico de 1966: “We want to be free, to do what we want to do”. São palavras que transcendem gerações e que estão relacionadas com esse sentimento que se apossa de quem conduz a sua mota em estrada aberta e, se possível, rodeada pela natureza. A busca, afinal, do que é liberdade para cada um. Não admira que quem esteve em Cascais, em 2012, tivesse pedido para voltar. Levando a organização do Rally Europeu de Proprietários de Harley-Davidson a contrariar a tradição de jamais repetirem um local.

Tomish veio da Alemanha diretamente para Cascais e, apesar de ser ainda o primeiro dia, pelo que “há muito a explorar”, sublinhou a atmosfera que já se sente por aqui: “ Sinto-me quase em casa. Tudo muito acolhedor”, referiu. Porque um ambiente “cozy” será certamente o mais adequado para desfrutar da camaradagem entre os motociclistas que como uma verdadeira família gostam de compartilhar histórias das inúmeras viagens por esse mundo fora.

Para Marcelo Fernandes, brasileiro, esta é a primeira vez que participa numa concentração de Harley-Davidson em Portugal. Chegou a Cascais há poucas horas, mas considera “impressionantes estes primeiros momentos” e “muito positivo se comparado a outros eventos H.O.G” em que já participou.

“Simplesmente espetacular e um chamariz para a vila, para o nosso povo e para a nossa cultura” são as palavras de Rui Domingos que veio bem mais de perto, de Loures, mas que partilha do sentimento geral à comunidade Harley-Davidson, sejam de que parte do globo provenham, para aqui se reunirem, nesta pequena vila à beira-mar plantada. Certamente, encontrando a sua própria definição de liberdade enquanto cortam o vento na Marginal de Cascais.    (PL)

HOG Rally: Quais os melhores locais para ver a parada/desfile?

Quer se seja fã de motos ou não, a parada/desfile que vai percorrer o concelho no próximo dia 15 de junho será algo a não perder. Saiba quais os melhores locais para apreciar em segurança.

Desfile dia 15 (aberto a todas as motos, concentração 10h00 no Autódromo do Estoril) 

11h00 | Saída do Autódromo do Estoril em direção a:

Estrada Nacional 9, Estrada da Lagoa Azul, Vale Cavalos, Malveira, Estrada do Guincho, Av. Diana Spencer (Guia), Av. 25 de Abril, Av. Marginal até Carcavelos (Rotunda do Forte S. Julião da Barra) e regresso a Cascais

13h30 | Concentração junto à Baía de Cascais

 

Com a participação esperada de 30.000 participantes oriundos de toda a Europa, a Parada/Desfile do 28.º Encontro Anual de Proprietários Harley-Davidson promete fazer furor sábado, 15 de junho.

A partida está programada para as 11h00 do autódromo do Estoril, circulando as motos através da Lagoa, Azul, Janes, Malveira, Estrada do Guincho, Cascais, Marginal até Carcavelos e regresso a Cascais com meta na Baía.

O trânsito promete ser uma dor de cabeça – os cortes decorrem das 9h00 às 14h00, variando em função dos locais e sendo reabertos após a passagem das motos (ver comunicado) - mas, se chegar cedo a alguns dos locais do percurso pode tirar o melhor partido e umas fotografias para mais tarde recordar. leve um pequeno lanche, água e roupa e calçado confortáveis... o trânsito pode demorar a reabrir.

Aproveite para uma manhã em família, deixe o automóvel num local próximo e faça o resto do percurso a pé para garantir que não fica “refém” dos cortes de trânsito.

Se possível utilize os transportes públicos ou a bicicleta.

Se prefere ficar longe de confusões evite a zona da Baía pois aí será o centro de todas as atividades.

Aqui ficam as nossas sugestões para ver a parada/desfile (troços a verde no mapa):

– Reta de Janes

– Estrada do Guincho

– Av. 25 de Abril (para quem está a pé)

– Avenida Marginal de Cascais até Carcavelos

 

Mais sobre o evento

OP 2017: Escola 2,3 da Alapraia inaugura refeitório remodelado

Estão como novos o refeitório e a cozinha da Escola 2,3 da Alapraia. Uma obra OP tornada realidade.

Dezenas de alunos ocuparam hoje as mesas do refeitório da Escola 2,3 da Alapraia, na Freguesia Cascais-Estoril. Mas, ainda era muito cedo para almoçar. A tarefa desta manhã era bem mais importante. Receber o Executivo Municipal para, em conjunto, inaugurarem o novo refeitório.

Mais uma vez a comunidade educativa, em especial a Associação de Pais, autora da iniciativa, está de parabéns. É a terceira vez que concorrem ao Orçamento Participativo. E ganham sem contestação. “Quisemos transformar o nosso refeitório num local agradável, limpo, seguro e convidativo para os alunos”, afirmou Susana Catarino, presidente da Associação de Pais.

Missão cumprida, pois, quem conhecia aquele espaço, antes da remodelação diz que não tem nada a ver. O mobiliário existente era velho, mesas e cadeiras antigas que já não serviam nas salas de aula. Os cerca de 400 alunos que almoçam todos os dias na escola, tinham que o fazer por turnos porque não havia capacidade para acolher pouco mais de uma centena de cada vez. Os poucos micro-ondas existentes estavam sempre avariados e na cozinha faltavam equipamentos básicos, o que dificultava o trabalho da cozinheira e da sua equipa.

Esta é a terceira vez que a Escola 2,3 da Alapraia, através da comunidade educativa, constituída por Associação de Pais, professores, funcionários e alunos vê os seus projetos ganhar no âmbito do Orçamento Participativo.

“O OP é uma forma de concretizar projetos, mas também de deixar enraizado nos jovens o sentido de participação, dando-lhes um sentido de pertença a uma comunidade e de dever cumprido”, referiu Joana Balsemão, Vereadora da Cidadania na Câmara Municipal de Cascais.

A melhoria do refeitório não se fez só pelo mobiliário novo e reequipamento da cozinha, mas também pela própria decoração. As paredes, anteriormente, cobertas de velhos azulejos estão hoje decoradas com painéis informativos sobre a importância da água e chamando a atenção para matérias multidisciplinares como a reciclagem, ambiente e os recursos naturais.

“Para estes jovens que votaram três anos consecutivos no Orçamento Participativo, já é natural falar de cidadania e de participação. E este ano já estranham porque decidimos fazer uma pausa e não apresentámos projeto”, referiu Susana Catarino, proponente e presidente da Associação de Pais. PL

Festas de Tires: "cartaz muito popular e muita alegria”

Esta terça-feira, 11 de junho, as Festas de Tires receberam a visita do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Cheira a sardinha e a bifana no Arraial do Grupo Dramático e Recreativo do 1.º de Maio Tires.

A associação, que fez 100 anos em 2019, recebeu a visita do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, com muita animação mas também com sardinhas, bifanas, caracóis, entre outras iguarias.

Na visita houve tempo para percorrer o recinto das Festas de Tires, comprar umas rifas nas associações de solidariedade presentes e ir até à sede do Grupo Coral Estrelas do Guadiana ouvir o cante alentejano.

Carlos Carreiras recordou que “Tires tem muitas razões para se estar a festejar: os 100 anos aqui do 1.º de Maio Tires, o termos feito cada vez mais investimentos e agora, recentemente, o centro de simuladores da TAP”.

O autarca convidou todos a passar pela Festa de Santo António até dia 16: "tem sempre um cartaz muito popular e muita alegria”.

Na noite de dia 11, foi a vez de Rosinha pisar o palco das Festas de Tires e fez questão de “mandar um beijinho” ao presidente da autarquia que sabia estar na plateia.

Ver cartaz

 

Perguntas Frequentes e Respostas sobre compensação de emissões de carbono

  1. O que é uma compensação de emissões de carbono/da pegada de carbono?

Depois de se medirem as emissões de carbono, que é o mesmo que dizer medir a pegada de carbono, ou seja, contabilizar quais as emissões de gases com efeito de estufa que resultam de uma atividade, produto, empresa, etc., podemos querer compensar essa poluição. Para o efeito devem-se investir os recursos necessários num dado projeto que reduza emissões de carbono. Trata-se então de reduzir emissões fora da cadeia de valor da atividade em causa e daí a nomenclatura inglesa «offset».

  1. Como é que deve ser feita uma compensação carbónica?

Para compensar as emissões que uma atividade (ou produto, evento, serviço, etc.) emitiu deve ser reduzida igual quantidade através do investimento num projeto que reduziu emissões de facto. Para uma compensação não devemos apostar em reduções eventuais, futuras, que podem ou não vir a acontecer. Também não devemos apostar em projetos com elevado risco de não realização ou de não permanência das reduções de carbono, como é por exemplo o caso dos projetos de florestação (o carbono que sequestram pode, em último caso ser devolvido à atmosfera na ocorrência de incêndios). Uma compensação deve garantir que o investimento dos recursos serve efetivamente para financiar a viabilidade do sucesso de um projeto, cujas reduções de emissões já ocorreram e foram verificadas e validadas.

  1.  Existem várias iniciativas para compensar pegadas de carbono, como posso ter a certeza sobre a qualidade dos créditos de carbono que anulam a minha pegada?

Devem escolher-se créditos de carbono validados e que apresentam selos de garantia como o Verified Carbon Standard (VCS, agora VERRA) ou Gold Standard. Igualmente, deve atender-se aos princípios do Protocolo de Quioto e do Acordo de Paris e optar por projetos que, para além de garantidamente reduzirem emissões, contribuem também para o desenvolvimento sustentável e atendem ao princípio da responsabilidade comum mas diferenciada, favorecendo-se os países que precisam de apoio ao desenvolvimento – os mesmos que menos contribuíram historicamente para o problema das alterações climáticas mas que são os mais vulneráveis.

  1. Porque é que deve optar-se por fazer uma compensação com projetos implementados fora de Portugal e da União Europeia?

Na verdade o critério é mais abrangente: deve fazer-se a compensação com projetos de redução de emissões que são implementados em países que não os mais desenvolvidos, incluindo Portugal, União Europeia, Estados Unidos e Canadá, países da OCDE em geral. Isto porque estes países fazem parte do chamado «Anexo I» de Países no tratado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que estão obrigados a reduzir emissões e a reportar as suas emissões de gases com efeito de estufa a nível nacional à Convenção. Portanto, se o princípio de uma compensação é reduzir emissões para compensar emissões de carbono que não puderam ser evitadas e assim contabilizar que se reduziram tantas emissões quantas as que se emitiram, não é correto fazê-lo com reduções que ocorrem dentro de países que já têm obrigações de reduzir e que vão contabilizar como suas essas reduções em que queremos investir.

  1. Quais os projetos geradores de créditos de carbono que devo escolher para compensar a pegada?

Para fazer uma compensação de emissões devemos escolher créditos de carbono validados e emitidos (de acordo com uma metodologia internacionalmente conhecida) provenientes de projetos verificados e que foram implementados num país em desenvolvimento, ou seja, preferencialmente do «Anexo II» dos Países da Convenção. Deste modo estamos a reduzir emissões para compensar as da nossa atividade e ao mesmo tempo apoiamos o desenvolvimento sustentável onde ele é mais preciso. Isto faz sentido em termos económicos porque conseguimos maior retorno sobre o investimento, uma vez que com a transferência de tecnologias de redução de carbono para um país menos desenvolvido é possível reduzir mais carbono com menos dinheiro, e faz sentido em termos ambientais porque uma redução de carbono é válida e tem o mesmo efeito onde quer que seja feita.

  1. O que é o mercado voluntário de carbono?

É um mercado que não é regulado e onde o recurso à compra de créditos de carbono para a realização de compensações de emissões é voluntário. Cabe, a quem quer fazer uma compensação, escolher créditos de carbono que lhe deem as garantias de que foram reduzidas emissões de carbono, que não serão duplamente contadas, ou seja, que mais ninguém irá contabilizar essas mesmas reduções para efeitos de cumprimento regulatório ou voluntário, e que causam uma verdadeira e permanente mudança adicional ao «business as usual».

Informação partilhada pela e)mission

 

 

HOG Rally | Cascais compensa 3.147 toneladas de emissões de CO2

Pela primeira vez na história dos encontros anuais Harley Davidson vai haver compensação da emissão de CO2. Cascais vai compensar a emissão estimada de 3.147 toneladas de CO2, investindo no desenvolvimento do programa de compostagem na Cidade do Cabo, África do Sul.

De 13 a 16 de junho Cascais acolhe cerca de 30.000 participantes no 28.º Encontro anual Europeu de Harley Davidson em Cascais. Mas como se compensa as emissões de carbono das 15.000 motos em que se fazem transportar as quais, de acordo com um estudo de monitorização desenvolvido pela empresa e)mission, ascendem a 3.147 toneladas?

Pela primeira vez na história destes encontros da mítica marca norte-americana vai haver compensação ambiental. Sendo importante para Cascais acolher este evento que projeta o destino contribuindo fortemente para a economia local e não sendo possível trocar os motores de combustão, que inevitavelmente emitem CO2 – muito embora a marca já tenha lançado um modelo elétrico – a opção é compensar.

Alinhada com os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e partindo do princípio que as nossas ações afetam de igual modo o planeta independentemente do local onde nos encontramos, a Câmara Municipal de Cascais vai mitigar a pegada ecológica do HOG Rally apoiando o desenvolvimento do programa de compostagem do Município da Cidade do Cabo (África do Sul).

Criado para transformar resíduos verdes em composto microbiano controlado para restaurar a fertilidade e fortalecer os solos agrícolas, prevê-se que este programa reduza 600 mil toneladas de CO2 equivalente a 10 anos de acumulação de resíduos verdes (resíduos vegetais de jardins, parques e outros) recolhidos no município da Cidade do Cabo.

A compensação irá mitigar e suplantar as emissões carbónicas do HOG Rally, contribuindo para uma menor pegada ambiental de Cascais sem prejudicar a promoção de um dos mais importantes destinos turísticos na Europa.

Certificadas pelas Nações Unidas e um parceiro externo, estas compensações atestam a viabilidade do projeto escolhido para compensação e confirmam que os seus subscritores, neste caso a Câmara Municipal de Cascais, assumem as suas responsabilidades pelo impacto sobre o clima, através da adopção de medidas mitigadoras da emissão de CO2 e da realização de eventos cada vez mais sustentáveis.

Refira-se que Cascais tem em desenvolvimento um regulamento para realização de eventos sustentáveis e, sempre que não é possível reduzir as emissões de CO2, tem vindo a adotar medidas de compensação. Por exemplo, as necessárias viagens de avião para representação municipal em projetos no estrangeiro em novembro e dezembro de 2017 foram compensadas com o investimento no mesmo programa de compostagem na Cidade do Cabo, África do Sul (ler notícia).

Saiba mais sobre o programa de compostagem da Cidade do Cabo 

Perguntas Frequentes e Respostas sobre compensação de emissões de carbono

Cascais entrega Casas a 20 Famílias Carenciadas

Mais 20 famílias carenciadas receberam hoje, 11 de junho, a chave da sua futura casa numa cerimónia que se realizou no Bairro do Pinhal Novo.

Logo em janeiro, Cascais começou o ano com a entrega de 31 casas a famílias carenciadas do concelho, que permitiu realojar 77 munícipes. Agora, passam a ser mais de 50 as famílias que, em 2019, receberam uma nova habitação, o que marca o ínicio de uma nova vida para 121 munícipes. Dos 20 fogos de habitação social entregues esta tarde, seis correspondem à tipologia T1, dez T2, três T3 e um T4.

“Este é um momento em que temos conseguido ser mais eficazes na resposta aos munícipes", adiantou o vereador com o pelouro da ação social, Frederico Pinho de Almeida, acrescentando ainda que, “não temos atualmente casas devolutas portanto conseguimos, eu diria em tempo record, fazer as obras e voltar a atribuí-las”. O vereador recordou ainda que “é essa a nossa missão. Hoje tivemos aqui mais 20 famílias com esta oportunidade, percebe-se a emoção por finalmente ter chegado a sua vez e sabemos que há outras em lista de espera”.

As habitações sociais são entregues às famílias carenciadas do concelho no âmbito do PMHAS - Programa Municipal de Habitação Social que foi implementado em 2012, e que define as regras de acesso à habitação em Cascais. Em sete anos, são já 441 as famílias que foram realojadas em fogos devolutos do parque habitacional do município.

Para Silvana Barbosa, receber esta casa “significa tudo” acrescentando ainda que “era moradora de rua e, neste momento, vou ter um lar onde vou poder ter o meu filho menor também. Estou muito feliz mesmo,” concluiu.

“Sinto-me muito feliz, estou mesmo emocionada. Tenho uma filha que tem um esposo e a casa vai ser para todos,” referiu Regina Elmer, uma das munícipes que neste dia 11 de junho recebeu a chave da sua futura casa. Regina explicou ainda que não tem condições para trabalhar pelo que receber esta casa é muito importante para a cidadã.

Já Fernando Silva contou que além de estar desempregado, “vivia num anexo com condições muito básicas, só com uma sanita e sem casa de banho. Para tomar banho tinha de ir ao Centro Comunitário, não tinha cozinha nem nada.” Para Fernando Silva, receber a chave da sua futura casa “é uma alegria muito grande,” terminou por dizer.

No momento da entrega das chaves, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recordou aos presentes: “Não sou eu que vos estou a dar as casas. Quem vos está a dar as casas é toda a população de Cascais. É com o dinheiro dos munícipes, com o vosso, com meu e com o de todos que contribuímos pagando os nossos impostos. Esse dinheiro é distribuído em muitas coisas, uma dessas coisas são as casas, portanto as casas são de todos nós, e sendo de todos nós peço-vos que as estimem. Nós devemos todos estimar as nossas casas”.

O Regulamento Municipal de Acesso à Habitação Social tem vários critérios definidos como o rendimento das famílias, a dimensão do agregado familiar, a existência de pessoas com deficiência no agregado familiar, condições de habitabilidade, entre outros. As famílias às quais são atribuídos as habitações sociais pagam uma renda que é calculada de acordo com os rendimentos totais do agregado. O processo de realojamento não termina com a entrega das chaves uma vez que a Câmara Municipal de Cascais mantém, nos bairros de acolhimento, gabinetes que atuam em parceria com as associações locais e que asseguram o acompanhamento às famílias.

Frederico Pinho de Almeida anunciou ainda que a autarquia “também está a elaborar o Plano Municipal de Habitação para, para além da Habitação Social, ter outras respostas e outros programas que visem criar oportunidades de acesso à habitação para as pessoas com maiores dificuldades em termos económicos”.

 

Santos Populares em Cascais 2019

Em época de Santos Populares são muitos os bailes e arraiais. Nesta página reunimos a informação fornecida pelas diversas associações concelhias. Confira e divirta-se!

Confira também o calendário de apresentação das Marchas Populares de Cascais.

12 junho:

Arraial no Mercado da Vila

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Banda Reflexus (Ver Cartaz)

União Recreativa da Charneca; Charneca; 20:00 horas; Ideafix (Ver Cartaz)

Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra; Malveira da Serra; 21:00; Arraial e Participação de Marchas do Concelho (Ver Cartaz)

Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira; Janes; 20:30; Arraial ao som de Sék Mintendes (Ver Cartaz)

Clube Desportivo da Costa do Estoril; Sede do CDCE; 20:00; Arraial Noites de Santo António (Ver Cartaz)

Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos; Bairro Qta. dos Lombos, Carcavelos; 21.00 Danças- Grupo CRCQL; 22.30 “Fernando Correia” (Ver Cartaz)

13 junho:

Arraial no Mercado da Vila

Clube Desportivo da Costa do Estoril; Sede do CDCE; 20:00; Arraial Noites de Santo António (Ver Cartaz)

14 junho:

Arraial no Mercado da Vila

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Banda Jamor (Ver Cartaz)

Centro Recreativo e Cultural da Qta. dos Lombos; Bairro Qta. dos Lombos, Carcavelos; 21.30 “Duo Café Creme” (Ver Cartaz)

15 junho:

Arraial no Mercado da Vila

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Gosto Banda (Ver Cartaz)

19 junho:

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Sentido Obrigatório (Ver Cartaz)

20 junho:

Comissão de Eventos do GIMB Rebelva; Rebelva; 19:00 Arraial; 21:00 Conjunto Vice Versa (Ver Cartaz)

21 junho:

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Banda CTL (Ver Cartaz)

Grupo Desportivo do Zambujeiro; Zambujeiro; 20:00 Arraial; 22:00 Banda Nova Onda (Ver Cartaz)

22 junho:

Grupo Recreativo Livramento Estoril Club; Livramento; das 17:00 às 02:00 horas; Trio Ideiafix (Ver Cartaz)

Comissão de Eventos do GIMB Rebelva; Rebelva; 17:00 Banda Filarmónica (Ver Cartaz)

G:S:M:D: Talaíde; 19:00 Arraial; 21:00 Conjunto Nelson & Nelson

Grupo Desportivo do Zambujeiro; Zambujeiro; 20:00 Arraial; 22:00 Atuação da Marcha Popular do Gp: Desp: Do Zambujeiro; 22:30 Banda Prestige (Ver Cartaz)

23 junho:

Grupo Desportivo do Zambujeiro; Zambujeiro;16:00; (Ver Cartaz)

5º Festival de Folclore Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo; Manique; 20:00; São João de Manique, Arraial e Participação das Marchas (Ver Cartaz)

24 junho

Comissão de Eventos do GIMB Rebelva; Rebelva; 19:00 Arraial; 21:00 Baile com Vitinha (Ver Cartaz)

28 junho

O Recreativo Futebol Clube da Martinha; Bairro da Martinha; Grupo Sentido Obrigatório (Ver Cartaz)

29 junho

O Recreativo Futebol Clube da Martinha; Bairro da Martinha; Duo Café Creme Sociedade Recreativa Outeirense (Ver Cartaz)

29 junho a 7 julho: Festas anuais da Sociedade R: Outeirense e do S. Pedro

Laboratório colaborativo para criação de emprego altamente qualificado com sede em Cascais

“Este protocolo conta com o envolvimento de Cascais na instalação de um dos mais relevantes laboratórios colaborativos que foi criado no país”, sublinha Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na assinatura do protocolo entre o Município de Cascais e o Colab+ Atlantic.

O COLAB+ ATLANTIC tem como missão desenvolver conhecimento sobre o Oceano Atlântico, a atmosfera, o clima e a energia. Uma abordagem integrada na perspetiva da promoção da economia azul, do emprego altamente qualificado e no uso sustentável dos recursos naturais.  

O protocolo agora celebrado consiste na cedência de instalações para o Pólo Principal daquele Centro de Investigação Científica e de Desenvolvimento.

Como contrapartida, o Laboratório Colaborativo do Atlântico compromete-se a envolver o município de Cascais na construção de soluções e partilha de conhecimento, nomeadamente, em projetos na área do ambiente.

Contribuir para a literacia e educação na área dos oceanos e do espaço, através da colaboração com os serviços educativos da Câmara Municipal de Cascais, é outra das contrapartidas previstas no acordo.

 O Laboratório Colaborativo do Atlântico compromete-se também a propor Cascais como território teste, sempre que possível, em projetos de inovação em que o laboratório se venha a envolver, no âmbito das Smart Cities ou outros.  

Os Laboratórios Colaborativos são centros de criação de emprego direto e indireto, e neste tema da ligação aos oceanos faz todo o sentido do envolvimento de Cascais pelo seu posicionamento, mas também pelo seu simbolismo”, referiu Manuel Heitor sobre esta instituição científica, integrada no Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

 “A ideia foi sempre envolver os centros de investigação, as empresas e as autarquias orientadas para a criação de emprego”, concluiu o Ministro.  

Para Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal, a instalação deste Laboratório Colaborativo que envolve instituições de excelência, “é um passo de gigante para Cascais” uma vez que com a assinatura deste protocolo está a ser cumprido “um pilar da nossa estratégia que passa pela aposta no mar em todas as suas dimensões”, o que vem dar “uma abrangência maior na forma como abordamos a temática do mar”, referiu, ainda, o autarca.  

Os Laboratórios Colaborativos são aprovados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e consistem em projetos de investigação desenvolvidos numa parceria entre empresas, autarquias e instituições de ensino superior.

De acordo com o Ministério da Ciência, os 20 laboratórios colaborativos existentes no país, vão criar mais de 780 empregos qualificados, com a entrada de 16 a 100 investigadores por projeto. Cascais conta agora com um destes centros de investigação, com reflexos positivos na criação de emprego científico e qualificado. (PL)

                                                                                      

 

Prova e Mostra de Doçaria Conventual e Regional

Realizou-se no passado dia 8 de junho, na unidade hoteleira Pestana Cidadela Cascais, Pousada & Art District, em Cascais, a Prova e Mostra de Doçaria Conventual e Regional.

Animada pelas Confrarias dos Enófilos do Vinho de Carcavelos e pela de Arinto de Bucelas, os participantes puderam degustar várias iguarias, das quais se destacaram, as nozes e areias, os dois doces de Cascais nomeados para o concurso "7 Maravilhas Doces de Portugal".

 

Não faltou à mesa o Pão-de-ló de Loures, os pastéis saloios de Loures, os pastéis de Carcavelos, a torta de laranja, entre outros e, ainda, o doce de Arrobe de Arinto, um perfeito "limpa palato" entre as três provas de vinhos: o espumante Arinto de Bucelas, a Colheita Tardia do Casal de Santa Maria de Colares e o vinho licoroso Carcavelos.

 

Houve ainda tempo para degustar o exclusivo e original chá de rosas da rainha Marie-Antoinette, da Nina's Paris, neste final de tarde pleno de sabor e saber da região Saloia, onde as provas foram comentadas pela equipa técnica presente na iniciativa.

 

Esta foi uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Câmara Municipal de Loures e a Rota do Vinho dos Vinhos de Carcavelos, Bucelas e Colares.

 

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0