Cascais é um concelho onde o estado central e local e sociedade civil (organizações sem fins lucrativos, segurança social, voluntários/as) estão mobilizados num compromisso efetivo com o desenvolvimento social e a resposta às necessidades das pessoas que aqui residem, com particular atenção às mais vulneráveis.

Neste sentido, por todo o concelho há organizações que dão resposta efetiva a quem não dispõe de recursos suficientes para fazer face à satisfação das suas necessidades mais elementares. As organizações, os apoios e os locais no concelho onde funcionam esses recursos podem ser consultados em: www.cm-cascais.pt/sub-area/plataforma-de-recursos-de-apoio-na-privacao-material-guia-de-recursos-online

A missão da PRAPM é assegurar que as organizações do concelho que atuam na área da privação material cooperam, aprendem e inovam para garantir um apoio qualificado às pessoas que dele necessitam.

Os momentos de qualificação da PRAPM (Encontros Anuais) contam com a organização do parceiro consultor EAPN - European Anti Poverty Network (Rede Europeia Anti-Pobreza).

O programa do Cascais Sports Weekend inclui demonstrações desportivas e atividades de experimentação; 14 workshops com temas variados no âmbito do desporto, destacando-se as Galas do Desporto (para atletas federados) e Gala do Desporto para Todos e Desporto Escolar em homenagem aos atletas de Cascais, como os pontos altos deste evento desportivo.

A entrada é gratuita, assim como a participação nos workshops, devendo os interessados em participar efetuar uma inscrição prévia.

Mais informações e inscrições

Logo à entrada, um jogo de várias cores, sons e cheiros despertam vários sentidos. Um colchão de água aquecido a 30 graus e um painel de conjugação de cores e música são alguns dos elementos que permitem trabalhar a memória, a atenção e a concentração.

“Uma Sala Snoezelen  é um espaço de estimulação sensorial, que induz o relaxamento e transmite  um ambiente de segurança, proteção, conforto e estabilidade emocional aos utilizadores”, esclarece Soraia Brito, psicóloga no Centro Social do Pisão e cicerone numa visita de  inauguração deste novo equipamento.

“Cascais é um município com uma dinâmica muito interessante do ponto de vista da democracia participativa, onde eu incluo a questão da rede social e dos parceiros”, enaltece a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, presente na inauguração desta sala. Catarina Marcelino realçou ainda o aumento da qualidade de vida dos utentes, desde que a Santa Casa de Misericórdia de Cascais chegou ao Centro Social do Pisão, há 32 anos, data também assinalada neste dia.  

“Esta sala era impensável há uns tempos porque estávamos preocupados com condições básicas, hoje é muito importante. São pequenos benefícios como este que contribuem para o bem-estar dos utentes, ficam mais tranquilos e  a equipa de colaboradores acredita que eles podem melhorar”, adianta Isabel Miguéns, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais.

“Estamos a falar de uma resposta social, uma resposta limite, em termos de enquadramento social. Temos de estar muito agradecidos ao trabalho que Santa casa da Misericórdia de Cascais tem feito para contribuir para a dignidade das pessoas”, salienta o vereador da Câmara de Cascais, Frederico Pinho de Almeida.

A Sala Snoezelen pode ser utlizada em todos os diagnósticos e por todas as idades,  mas também por qualquer pessoa que queira relaxar depois de um dia de trabalho.

Conheça mais sobre o Centro Social do Pisão. 

A iniciativa é dirigida a famílias, profissionais e representantes de organizações da sociedade civil. O objetivo é contribuir para a promoção do respeito pelos Direitos Humanos no âmbito da gravidez e parto, para a qualidade dos serviços de saúde materna e obstétrica em Portugal, bem como para o aumento dos índices de satisfação das utentes em relação a esses serviços.

Nas intervenções estarão em foco temas como, “A escolha do local do parto”, pelo investigador em sociologia da saúde, Mário Santos; a forma de receber o recém-nascido, pela pediatra e neonatalogista, Graça Gonçalves; a cultura do parto no Reino Unido – características e evolução sob ação de grupos de pressão pelos direitos dos consumidores, pela ativista Beverley Beech.

Nesta edição serão divulgados, pela primeira vez, para o público em geral, os resultados do estudo OptiBIRTH, pela coordenadora do projeto, Professora Cecily Begley. Estarão presentes no encontro delegadas dos países da European Network of Childbirth Associations (ENCA).

O programa  encerra com a realização de um workshop sobre Plano de Parto, dirigido a famílias e profissionais.

Programa e inscrições: https://nasceremamor.wordpress.com/

Sobre a Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto | é uma associação sem fins lucrativos, fundada em Dezembro de 2014. Constitui-se como plataforma de diálogo e cooperação entre profissionais de saúde, terapeutas e famílias, com base na defesa dos direitos humanos na gravidez e parto.

Mais informações: http://www.associacaogravidezeparto.pt/

O prémio foi entregue a duas entidades, sendo elas o município de Cascais e a FIE, Fundación Iberoamericana Empresarial. A cerimónia decorreu no Grémio Literário, em Lisboa, com a presença de muitos convidados de renome, entre os quais, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, e o núncio apostólico, Rino Passigato.

O Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem como objetivo fortalecer as relações entre Portugal e a América Latina, nomeadamente através da diplomacia económica. As atividades do IPDAL são sobretudo empresariais, prestando apoio especializado na internacionalização das empresas portuguesas: através duma rede de contactos empresariais e oficiais, o IPDAL realiza e acompanha missões de trabalho personalizadas à América Latina, onde identifica parceiros, clientes, fornecedores, distribuidores, bem como contactos institucionais relevantes, de forma individualizada, para cada companhia portuguesa.

​Antes da atribuição do prémio a Cascais, foi distinguida a FIE​. A par do IPDAL, FIE é uma das responsáveis pela realização dos encontros iberoamericanos em Cascais (a segunda edição aconteceu em 2016​). O presidente da instituição, Josep Piqué Camps, relembrou "a boa relação que existe com Cascais nos encontros iberoamericanos, esperando que se mantenha com a realização do próximo encontro, este ano".

​Ao receber o galardão, Carlos Carreiras, presidente da Câmara, agradeceu e admitiu que o prémio "muito nos orgulha e estimula a cooperar com a comunidade. Dá-nos ânimo e força para combatermos em nome da fé em todos os homens, num tempo que observamos ser de populismo - o que não desejamos." Considerando a maior proximidade geográfica entre Cascais e a América Latina, face a outras cidades europeias, Carreiras espera "cada vez mais aproximar os laços com as comunidades americanas, para que a relação cresça organicamente. Comprometemo-nos a alcançar um mundo melhor para a nossa família, arrisco a dizer, afro-latino-iberoabericana."

"É mais simples do que parece", afirmou José Sardinha, Presidente Executivo do Conselho de Administração da EPAL, explicando como se desenvolveu o processo. "De um lado, temos consumos. De outro, temos a produção de energia. O que nós fizemos, com base em recursos internos como os nossos trabalhadores e o nosso know-how, foi baixar o consumo energético, otimizando o que já existe e sem fazer investimento significativo." Esse investimento atinge o valor global de 400 mil euros, mas gera uma poupança de consumo na marca do milhão de euros por ano.

A Estação de Tratamento de Águas Residuais mantém a área que afeta, incluindo Cascais, Amadora, Oeiras e Sintra. As instalações da fase líquida da ETAR, continuam a ser integralmente subterrâneas, minimizando os impactos ambientais. "Não aumentámos as instalações, não comprámos novos equipamentos, não importámos nova tecnologia. Olhando para o que existia, interligámos os equipamentos, passámos a geri-los melhor e otimizámos horários de utilização. Conseguimos aumentar a produção de biogás, podendo queimar maior quantidade, gerando mais energia térmica e que reaproveitamos nas horas convenientes, dentro da própria instalação."

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, relembra que o facto de Cascais ter uma ETAR completamente autossustentável "não é uma situação com poucos casos paralelos no mundo, sendo ainda muito raro encontrar soluções com aproveitamento energético acima dos 50%. Como tal, é um motivo de orgulho e satisfação. Demonstra como as competências portuguesas nesta matéria são muito boas."

"É uma bandeira para o país e para Cascais", defendeu José Sardinha.

Ao assinar o protocolo de adesão ao Programa da UNICEF, Cascais inicia a segunda fase de candidatura ao reconhecimento do município como Cidade Amiga das Crianças que implicará, a criação de um Mecanismo de Coordenação do programa em Cascais e a construção concertada de um Plano de Ação Local para a Infância.

O lançamento público do Programa em Cascais está previsto para março. A apresentação do Plano será feita depois de aprovado em Assembleia Municipal de 19 de junho e enviado à UNICEF.

A iniciativa, lançada pela UNICEF em 1996, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das crianças. Um dos elementos fundamentais do programa é a aposta na participação das crianças na vida da comunidade como elemento essencial para o exercício da cidadania e para o desenvolvimento de um sentimento de pertença.

Neste sentido pode-se dizer que Cascais é há largos anos, uma autarquia promotora de atividades que incentivam à participação cívica dos jovens, com os seus Programas de voluntariado que já contou com a participação milhares de jovens cascalenses, ou com a auscultação aos alunos das escolas públicas e privadas no âmbito da Revisão da Carta Educativa e elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal e, mais recentemente, o OP Jovem (Orçamento Participativo Jovem). Como reconhecimento pelo trabalho realizado na área da Educação e Juventude Cascais será em 2018 Capital Europeia da Juventude, e também Sede e Organizadora do XV Congresso Internacional das Cidades Educadoras.

Enquanto município Amigo das Crianças, Cascais afirma o seu compromisso com a aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança e reforça o trabalho que tem sido desenvolvido no sentido de ser um município em que a voz, as necessidades, prioridades e direitos das crianças são parte integrante das decisões, políticas e programas municipais, como resultado de uma política coordenada para a infância e a adolescência em estreita articulação entre todos os sectores de intervenção da autarquia e em parceria com as instituições e entidades da comunidade que trabalham com e para as crianças.

O (Comitê Português da UNICEF) afirma que “Para que essa participação seja efetiva, é necessário que sejam criadas oportunidades de envolvimento cívico que permitam aos mais jovens expressar os seus pontos de vista e dar o seu contributo para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade” (Comitê Português da UNICEF).

Ouro, prata, cal ou pele são alguns dos muitos materiais encontrados por especialistas de várias áreas quando tiveram em mãos o Floral Manuelino de Cascais. Um trabalho minucioso que está agora em livro, numa edição municipal.  

“Estamos a recuperar o património historico-cultural. Pensamos que é importante não só para termos uma perspetiva das gerações que nos antecederam como para marcarmos a nossa geração e para ter um diálogo com as gerações que hão de vir”, refere o presidente da Câmara de Cascais. “Penso que é assim que também se consegue formar uma comunidade esclarecida, que tem uma relação direta com a sua identidade e com isso ganha força para se projetar em relação ao futuro. Para além de todo o valor científico, histórico e cultural, esse é o valor político e social que momentos como este marcam", salienta Carlos Carreiras.

O Foral Manuelino de Cascais foi regido por D. Manuel I e especifica ao detalhe as obrigações dos moradores de Cascais.

Esta edição municipal “é uma obra verdadeiramente coletiva preparada no âmbito do projeto de conservação e restauro do Foral Manuelino de Cascais, que em 2014 fez 500 anos. Foi um trabalho que recolheu apoios de várias instituições, que analisaram o foral dos mais diversos primas”, adianta João Miguel Henriques, da Divisão de Arquivos e Bibliotecas da Câmara de Cascais e coordenador deste livro.

“O principal desafio foi agregar e coordenar as diferentes áreas do saber e ao mesmo tempo conseguir que os diferentes níveis de informação comunicassem entre si para que a intervenção fosse bem sucedida”, refere o conservador-restaurador Luís Pereira.

Na sessão,  Agnès Le Cac, professora da Universidade Nova de Lisboa, explicou a relação entre as cores e os materiais utilizados, justificando os pigmentos presentes no floral. “O que distingue o Foral Manuelino de Cascais são os vários pigmentos (cores) que nos levam aos diversos materiais utilizados para a sua elaboração", revela a investigadora.

Durante a sessão de lançamento foi ainda apresentado um documentário que explica cada passo da intervenção de conservação e restauro deste documento único do concelho. 

O livro “500 anos do Floral Manuelino de Cascais” está à venda na Livraria Municipal, na Casa Sommer.

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