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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios: viva “Lugares de Memória” em Cascais
Sob o mote “Lugares de Memória”, as comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios recordam que o Património guarda uma natureza evocativa e de celebração. O objetivo é sensibilizar a população não só para a diversidade e vulnerabilidade do património, mas também para o esforço desenvolvido por diversas entidades, entre as quais as autarquias – e Cascais é disso um bom exemplo - na sua proteção e conservação.
12 abril, 09h30 - Rota pedestre pela moagem árabe
12 abril, 16h00 - Visita guiada Raul Lino e a Casa de Santa Maria
12 abril, 21h00/23h00 - Farol de Santa Marta
12 e 13 de abril, 11h00 e 16h00 - Palácio da Cidadela de Cascais
15 abril, 17h00 - Museu do Mar - Rei D. Carlos
16 abril, 10h30 e 14h30 – Forte de S. Jorge de Oitavos
16 abril, 11h00 e 15h00 – Torre de S. Sebastião
17 abril, 10h30 – Torre de S. Patrício
17 abril, 14h30/17h00 Museu do Mar – Rei D.Carlos
Dia Mundial da Atividade Física de volta à Marginal | De S. Pedro a Carcavelos | 6 de abril | 9h00 – 13h00
Cascais aderiu à Hora do Planeta










As luzes apagaram-se no Centro Histórico entre as 20h30 e as 21h30, e os presentes deram corpo a uma mega aula de ioga.
Em nome da “Hora do Planeta”, milhares de pessoas manifestam-se assim, em Portugal, em nome de um planeta mais sustentável.
Em todo o mundo são milhões os que, neste dia, durante uma hora, apagam as luzes num gesto simbólico em defesa do ambiente.
BESRUN 2014 - Etapa de Cascais cumprida à chuva







Concerto Moscow Piano Quartet | 30 de março | 17h00 | Centro Cultural de Belém
O Programa das Comemorações dos 650 anos é constituído por eventos, transversais, destinados a todos os tipos de público em nome da preservação da memória coletiva. Roteiros do património, exposições, dança, música, teatro, atividades desportivas e ligadas ao mar… que só irão terminar a 7 de junho de 2015.
Neste concerto será interpretado o Canteto para quarteto com piano, de Alexandre Delgado (2007), a par de dois Quartetos com Piano, compostos em séculos anteriores: o op. 20 de Serguei Taneiev (1905) e o op. 26 de Johannes Brahms (1862).
Este Quarteto residente em Cascais há 20 anos apresenta-se numa das mais prestigiadas salas de espetáculo do país.
Galardoado com a "Medalha de Mérito Cultural do Concelho de Cascais", o Moscow Piano Quartet tem como principal objectivo divulgar todas as obras escritas para violino, violeta, violoncelo e piano, incluindo as menos conhecidas, desde o período clássico até aos nossos dias. Já interpretou mais de uma dezena de obras em primeira audição, algumas das quais lhe foram dedicadas.
Composição do Moscow Piano Quartet
- Alexei Eremine piano
- Alexei Tolpygo violino
- Alexandre Delgado violeta
- Guenrikkh Elessine violoncelo
Descontos (para bilhetes adquiridos no CCB)
Rali de Portugal regressa ao Estoril 40 anos depois
Agenda do Executivo da Câmara Municipal de Cascais de 29 de março a 6 de abril de 2014
Gente que fica na história da história da Gente
2014 marca o arranque das comemorações dos 650 anos da elevação de Cascais a Vila. Esta rúbrica do Boletim C é dedicada àqueles cuja vida e obra se destaca na construção da nossa identidade coletiva. Pela mão de cascalenses que atualmente se destacam em diversas áreas, damos a conhecer o papel e a importância de quem ao longo da história de Cascais contribuiu de forma inquestionável para o desenvolvimento do município.
Porque a história é feita de pessoas e por elas contada, reunimos nesta página todas estas rúbricas.
Fernando Lopes Graça, por Jorge Costa Pinto
Fausto Figueiredo, por João Miguel Henriques
A.H. de Oliveira Marques, por António Carvalho
Luís Villas-Boas, por João Moreira dos Santos
Gente que fica na história da história da gente | Fausto Figueiredo
No ano em que Cascais celebra 650 anos de elevação a vila, assinala-se também o centenário da apresentação do Projeto do Estoril por Fausto de Figueiredo. É este importante visionário que hoje levamos até si, pela mão de João Miguel Henriques, investigador e responsável pelo Arquivo Histórico Municipal de Cascais, autor de “O Estoril e as Origens do turismo em Portugal de 1911 a 1931”, “Da Riviera Portuguesa à Costa do Sol: fundação, desenvolvimento e afirmação de uma estância turística de 1850 a 1930” e “Cascais 650 anos de história em documentos”, entre outras obras.
Fausto Cardoso de Figueiredo nasceu a 17 de setembro de 1880, no Baraçal, freguesia do concelho de Celorico da Beira. Ainda que já exercesse atividade na Farmácia de Alberto Veiga, na Rua dos Retroseiros, em Lisboa, antes de concluir o curso, a sua progressão no mundo do trabalho dever-se-ia sobretudo a José Ferreira do Amaral, abastado proprietário de S. Tomé, cujo escritório funcionava no mesmo prédio. O jovem farmacêutico, com forte interesse pela política, atestado pelo ingresso no Partido Regenerador Liberal, começou por representar o seu protetor na Assembleia Geral dos Obrigacionistas da Companhia dos Caminhos-de-Ferro Portugueses, que lhe valeu, depois, o ingresso no Conselho de Administração. Em 1910 a ligação com a família do mentor consolidar-se-ia, ao casar-se com a sua filha, Clotilde Ferreira do Amaral, fixando, então, residência no Monte Estoril, junto à Quinta do Viana.
O vasto pinhal inexplorado de Santo António do Estoril, na proximidade de uma praia e de termas servidas por estação de caminho-de-ferro, estimulá-lo-ia a lançar-se num novo projeto, que as viagens pelo estrangeiro permitiriam apurar, mostrando-lhe as potencialidades e necessidades do turismo moderno. Por esta altura já Fausto de Figueiredo se destacara como republicano da main stream, desempenhando, desde 1911, funções enquanto Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais e, em 1913, o cargo de Presidente, que também ocuparia, desde 1914, na recém-criada Comissão Executiva Municipal.
Contrariando as vicissitudes conjunturais do país, dependente de capitais externos, apresentou em 1914 o plano do novo Estoril a erigir na Quinta do Viana, entretanto adquirida pela Figueiredo & Sousa, que fundara com o seu cunhado, Augusto Carreira de Sousa. A nova estação marítima, climatérica, termal e sportiva foi publicitada num folheto-álbum ilustrado, que previa a construção de importantes equipamentos coletivos orientados para as atividades de lazer: três hotéis, um novo estabelecimento termal, casino, teatro, palácio de desportos, edifício para banhos de mar, espaços comerciais e galerias cobertas, para além de um amplo jardim, disposto numa extensão alargada de território frente ao mar.
No ano seguinte constituiu-se a Sociedade Estoril, que imporia a região enquanto espaço dotado de identidade própria. Em 1918, as novas termas foram abertas ao público, apesar de ainda se encontrarem em fase de acabamento, dando-se início ao processo de urbanização e venda de terrenos para a edificação de habitações. Cinco anos depois fundar-se-ia a Estoril-Plage, para gestão do projeto da estância turística, de forma a que a Sociedade Estoril se pudesse dedicar à introdução da tração eléctrica na linha de Cascais, concretizada em 1926. Foi, contudo, a partir do ano seguinte, com a criação das únicas zonas de jogo permanente no Estoril e na Madeira, que o projeto de Fausto de Figueiredo efetivamente se desenvolveu. Em 1930, a inauguração do Palace Hotel dotou o projeto de uma infraestrutura de nível internacional, a que se sucedeu a transformação do apeadeiro do Estoril no terminus do Sud-Express, de forma a assegurar a ligação a Paris, e, já em 1931, a abertura do Casino.
A rápida ligação à capital, que a Estrada Marginal viria depois a facilitar, transformou, desde então, a Costa do Sol na mais importante estância de turismo internacional do país, que se associou à passagem de muitos estrangeiros em contexto de guerra, sobretudo após a ocupação da França em 1940. Findo o conflito, em 1946 também o Conde de Barcelona escolheria o Estoril como local de exílio, logo seguido por Humberto II de Itália, que fixou residência em Cascais, e, no ano seguinte, pelo Rei Carol II da Roménia, igualmente no Estoril.
Foi, assim, neste Estoril que Fausto de Figueiredo sonhou, desenhou, concretizou e amou até ao seu falecimento, a 5 de abril de 1950, que decorreu parte da história mais simbólica do nosso concelho no último século, cuja memória continua bem presente no coração dos cascalenses.
Cascais, fevereiro de 2014
João Miguel Henriques
Roteiros do Património Concelhio | 30 de março
Dia 30 de março o tema escolhido é “Arqueologia no Centro Histórico de Cascais: Da pré-história ao século XVII” e a visita guiada incidirá sobre alguns dos mais importantes sítios arqueológicos que foram identificados na área do centro da vila de Cascais e que permitem compreender melhor a evolução histórica e povoamento deste local deste a época pré-histórica até ao século XVII.
A visita terá início nas grutas de Poço Velho, com passagem pelas cetárias romanas e ruínas de um edifício de época moderna, terminando na Fortaleza de Nossa Senhora da Luz.
Visita guiada por: Severino Rodrigues e Susana Pombal
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