Inserida nas celebrações da Semana do Município de Cascais, no dia em que se assinalam os 659 anos do município, foi inaugurada a 11ª edição da exposição ARTEMAR no Paredão. Junto à Piscina Oceânica Alberto Romano, e percorrendo o caminho junto ao mar, três novas peças estão disponíveis para conhecer e admirar.

A exposição ARTEMAR é promovida pela Fundação D. Luís I, de forma alternada com a exposição LANDART, que junta a arte ao parque natural, no sentido de trazer a arte para junto do mar.

Num dia que ameaçava ser chuvoso (mas que de ameaça não passou), o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, teve a oportunidade de visitar as três obras que, agora, adornam o Paredão do Estoril.

"Esta é a 11ª edição da ARTEMAR. Começámos há 14 anos e tem sido, todos os anos, reconhecida como uma das principais exposições de arte pública que existe em Portugal. É, portanto, mais uma razão para continuarmos a fazer esta aposta. Esta exposição (com o LANDART) é uma forma de valorizarmos os dois grandes patrimónios naturais que temos no nosso concelho, quer seja o Parque Natural Sintra-Cascais, quer este litoral da costa de Cascais", explicou Carlos Carreiras.

Logo à saída do túnel que dá acesso ao Parque Palmela, é possível observar duas das obras: MIRADOURO, de Miguel Palma à sua direita, junto à curva, e ENGRUPADO de Vera Mota, mesmo na Piscina Oceânica Alberto Romano. A terceira peça exige um pouco mais de atenção (e de passos). Virando à esquerda, em direção a São João do Estoril, e caminhando até perto do pontão, poderá observar umas letras douradas. É a peça (clandestin_debaixo do sol!) de Carlos Noronha Feio.

“As três peças são bastante diferentes umas das outras, mas têm esta capacidade de interagir muito bem com o espaço, que é algo muito difícil de conseguir”, explicou Luísa Soares de Oliveira, curadora da exposição.

Tanto a ARTEMAR, como a exposição LANDART, que decorrem alternadamente, permitem transformar espaços comuns e naturais em autênticas galerias de arte ao ar livre, fazendo as peças interagir e integrar-se com o meio que as rodeia.

“(Esta exposição) foi uma ideia extremamente eficaz, que permitiu trazer aqui artistas que, de outra maneira, não seria muito fácil de trazer, e aproveitar o próprio espaço. (…) Os resultados têm sido excelentes, e temos tido até a colaboração dos deuses dos céus, porque sempre tivemos um tempo ótimo nas nossas inaugurações”, brincou Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, fazendo um balanço das 11 edições da ARTEMAR.

Se passar pelo Paredão, seja num passeio, numa corrida ou noutro contexto qualquer, esteja atento e procure pelas três obras da ARTEMAR 2023.

CMC | DCG | NH | LB | AG

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, foi hoje homenageado pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que o agraciou com o Crachá de Cidadania e Mérito, em reconhecimento pelo empenho do autarca no apoio às corporações de bombeiros do município de Cascais. 

“Aceito esta condecoração em nome de todos os munícipes de Cascais. Tanto eu, como os Bombeiros, estamos ao serviço dos cascalenses”, disse Carlos Carreiras. “Os Bombeiros são um fator de união no concelho e nos momentos menos bons estão sempre prontos para ajudar. Temos investido neles, pois são a forma mais rápida que temos para chegar à população, quando esta necessita. A condecoração que hoje me atribuem é a mais doce que posso receber”, concluiu o autarca que hoje, tal como o município Cascais, celebra o seu aniversário.

Esta distinção foi uma iniciativa levada a cabo pela Liga dos Bombeiros Portugueses, após proposta do secretariado das Associações de Bombeiros do concelho de Cascais, composta por cinco corporações: Parede, Alcabideche, Carcavelos/São Domingos de Rana, Estoril e Cascais.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes, marcou presença no Salão Nobre dos Paços do Concelho e enalteceu o papel de Carlos Carreiras no apoio aos Bombeiros. “Hoje prestamos homenagem a um homem que gosta dos Bombeiros. Ao longo dos seus mandatos, tudo tem feito para que o concelho de Cascais seja um exemplo na proteção à sua população. Agradeço o contributo de cidadania que tem dado. Este é um município com um presidente e bombeiros exemplares”, afirmou.

Os membros do executivo cascalense assistiram à simbólica cerimónia, que contou com a presença de elementos das cinco corporações de Bombeiros do concelho de Cascais e respetivos comandantes.

“Este é um ato de justiça e retribuição. Mais do que apoio material, o senhor Presidente tem estado fisicamente presente nos momentos menos bons das corporações. Isso, juntamente com a ajuda que a Câmara Municipal de Cascais nos tem fornecido, dá-nos alento para continuarmos a nossa missão”, disse o comandante Pedro Araújo, em representação do secretariado das Associações de Bombeiros do concelho de Cascais.

De recordar que, em 2022, o autarca cascalense foi condecorado com a Medalha de Honra dos Bombeiros de Portugal e com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, pelo trabalho realizado em conjunto com o executivo em prol de Cascais e dos convidados ucranianos.

CMC | DG | PR | LB

A política de proximidade que Cascais implementou na área da Saúde e da Ação Social está agora retratada em livro. Neste dia 7 de junho, Dia do Município, no Parque Marechal Carmona, Cascais apresentou o livro “Serviço Local de Saúde e Solidariedade Social | SL3S”, que espelha os serviços, projetos e espaços que o município criou, por ter sentido necessidade de se complementar ao Governo Central, implementando uma estratégia centrada nas pessoas, para que os direitos de todos munícipes sejam salvaguardados.

Leia tudo AQUI . 

CMC | SJ | BN | LB

"Manhãs no Espaço Público" | Cascais

Na manhã de sábado, 24 de junho, decorreu a primeira sessão das “Manhãs no Espaço Público”, uma iniciativa em que 30 munícipes percorreram, durantes três horas, várias ruas do centro de Cascais, identificando, em conjunto com o executivo da Câmara Municipal de Cascais, questões a melhorar no espaço público.

“Muitas vezes estamos nos gabinetes a receber as reclamações e não sentimos o dia-a-dia dos nossos concidadãos, com esta iniciativa queremos entender mais de perto as suas dificuldades e resolvê-las”, referiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, no arranque desta ação de democracia participativa.

Durante esta manhã de trabalho foram detetadas mais de 400 ocorrências na via pública de situações que podem ser melhoradas e que estão, principalmente, relacionadas com o redimensionamento do mobiliário urbano para garantir maior acessibilidade a multibancos, parquímetros e ilhas ecológicas a quem tem mobilidade reduzida, mas também questões de estacionamento indevido e de requalificação de calçadas.

"Manhãs no Espaço Público | Alcabideche"

Já na manhã de sábado, 1 de julho, o encontro decorreu em Alcabideche e contou com a participação de mais de 30 munícipes. Acompanhados por Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, e por José Filipe Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, os cidadãos percorreram várias ruas da localidade, identificando situações a melhorar em documentos disponibilizados pela iniciativa. O encontro contou ainda com a presença de membros da Cascais Ambiente, Cascais Próxima, entre outras entidades responsáveis pelo espaço público do concelho.

Reporte através do FIX Cascais

Além destes encontros públicos, importa referir que, 365 dias por ano, 24 horas por dia, os cidadãos têm ao seu dispor a FIXCascais, uma ferramenta que permite reportar situações na via pública. No computador aqui, ou descarregando a APP para o seu telemóvel, esta ferramenta permite incluir imagens e a geolocalização para uma intervenção mais rápida. A FIX Cascais permite ainda acompanhar o processo até à resolução da situação identificada.

CMC | SJ | FC | PS | PR | BN

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras presente no Fórum de encerramento da Voz dos Jovens, apelou à participação e ao envolvimento de todos os estudantes do concelho na Jornada da Juventude, anunciando a passagem do Papa Francisco por Cascais.

“Das Ideias à Ação | O Poder da Comunicação e Sentido de Liderança” foi o mote desta edição 2022/2023 da Voz dos Jovens, a IX Edição que contou com o maior número de participantes, mais de duas centenas de 15 escolas públicas e privadas do concelho, plenário. 

Num balanço final o vereador Frederico Pinho de Almeida destacou "a entrega, dedicação e o compromisso com este projeto por parte dos alunos", mas também por parte "dos professores que acompanharam e motivaram os jovens e as equipas da autarquia que dinamizam o projeto".   

Marcaram presença, para além do presidente Carlos Carreiras e do vereador Frederico Pinho de Almeida, os vereadores Nuno Piteira Lopes, Carla Semedo, Joana Balsemão e Francisco Kreye.

Os alunos começaram por apresentar um documento, dividido em cinco partes: o Enquadramento, que identifica o projeto Voz dos Jovens e a temática do ano em curso; a  Fundamentação, justificando a pertinência  das temáticas; a proposta A, que se debruça sobre um Kit de Delegado e Subdelegado de Turma; a proposta B que apresenta alterações ao Normativo da Assembleia de Delegados e Subdelegados de Turma; proposta C, que se prende com iniciativas que vão no sentido da capacitação dos alunos na área da Comunicação e Sentido de Liderança e as Novas Propostas que sugerem a realização de eventos pedagógicos e não formais que mobilizem os alunos para as grandes questões da atualidade.

No final do plenário, que aprovou por unanimidade o documento, teve um espaço de perguntas ao Executivo autárquico, terminando o dia com um momento de café, música e convívio no jardim da Casa das Histórias Paula Rego.

O Museu do Mar – Rei D. Carlos comemora 31 anos, esta quarta-feira, 7 de junho. Para assinalar a data, o museu teve casa cheia, dezenas de crianças, vindas das escolas do concelho ou acompanhadas pelas famílias, assistiram à peça de teatro musicada “A Menina do Mar”, uma adaptação da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.

O Museu do Mar-Rei D. Carlos está sediado no espaço do antigo Sporting Club de Cascaes, fundado em 1879, por iniciativa do então Príncipe Carlos (futuro D. Carlos I). Durante várias décadas do século XX, este edifício, também conhecido por Clube da Parada, foi palco de muitos acontecimentos sociais, lugar de lazer e de divertimento.

Dedicado ao mar e à memória das gentes a ele ligadas, o museu foi, formalmente, inaugurado em 7 de junho de 1992. Do edifício oitocentista existe ainda a Sala Octogonal, espaço de entrada no universo museológico. As restantes salas constituem ampliações posteriores, destinadas a expor o crescente acervo que foi incorporado ao longo dos anos, bem como a aumentar o número de serviços vocacionados para o público (Biblioteca e Serviço de Educação), ou para o funcionamento interno (reservas museológicas, gabinete de conservação e restauro).

Saiba mais aqui

Há atividades profissionais que são portos em mar alto e emborrascado onde nos obrigam a ancorar, por necessidade e depois, tudo se torna claro, novas rotas surgem desenhadas num mapa de uma lógica surpreendente. Foi o que aconteceu a este grupo de marujas que hoje aportaram sorridentes na cozinha da EB Fernando José dos Santos, vindas de um outro porto qualquer.

A Ana Sanchez, por exemplo, viajou horas infinitas no lago do cisne, quero dizer, o seu grande sonho de menina era ser bailarina e o sonho foi concretizado. Estudou e formou-se em dança contemporânea. Ora até aqui tudo parecia perfeito. Porém, as nuvens adensaram-se quando a sua vida já apontava o alto mar.

“Queria muito ser bailarina, mas, em Portugal, viver da dança não dá para sustentar uma família”, desabafa. E, se de um lado o apelo do corpo convocava, do outro o da alma reclamava. Era a borrasca perfeita que não adivinhara quando escolheu aquela profissão. Ironia da vida, se isto fosse uma coreografia de dança, talvez fosse representada por duas metades separadas por vontade de Júpiter, o rei dos Deuses. Duas metades que anseiam juntar-se num só corpo. No Mito Andrógino de Platão, o feminino procura o seu lado masculino e entrelaçam-se numa dança que anseia a unidade. Mas aqui Júpiter não lho permite, e Ana não tem outra opção que não a de optar. É sempre assim. E Ana opta pela família.

É, pois, nesse porto em Mar alto que Ana descobre que dançar numa decoração cénica de tachos e panelas é afinal uma boa opção. Apaixona-se pelos sabores, sobretudo dos aromas libertados por plantas, raízes e tubérculos, e a nova paixão de Ana Sanchez aparece como o tal rumo claro no horizonte. E aqui vai mais um plié, só que desta vez na cozinha.

De repente, dois mortais encarpados e eis que surge a Sofia Moreira! Também ela vem de um porto longínquo e ancorou na cozinha por diferentes razões. Consta que neste caso o mar não se emborrascou, pelo contrário, este porto de tachos e panelas estava escrito no roteiro de navegação de Sofia. “Procuro ter uma alimentação maioritariamente vegan e o mais saudável e sustentável possível”, confessa. Ora à mente sã e corpo são, Sofia junta estômago leve e o planeta são. Bem-vinda, pois, Sofia, à cozinha da EB Fernando José dos Santos.

Decidiram então doar saberes e sabores aos miúdos da escola e escolheram uma ementa apropriada: Arroz com cubos de frango e salada fresca de couves. E para o povo vegan aí vai: Cuscuz de Tofu, cenoura e beringela.

Agora a cozinha está sobrelotada, parece um cais em dia de embarque. De um lado, a Ana salta para um bico do fogão, pousa ao lume uma frigideira e cai-lhe dos dedos um fio de azeite. A cozinheira rodopia como uma bailarina, Sur Le Cou-de-Pied, e na primeira volta solta cubos de peito de frango na frigideira, onde o azeite já fervilha, na segunda volta a mão liberta pimentão fumado, açafrão, alho granulado e pimenta branca. Forma-se então uma roda colorida à volta da frigideira. Ao som do Bolero de Ravel, junto ao bico do fogão, em tons de azul, vermelho e amarelo, a luz repete religiosamente a coreografia da cozinheira, os braços de fogo contornam a base da frigideira, umas vezes dobram em direção ao bico, como prostrados, outras parecem erguer-se trespassando a base da caçoleta. Por cima, o pimentão fumado escorre e cobre de vermelho os cubos de frango. O alho e a pimenta branca polvilhada pela mão da Ana, a cada pirueta, liberta um fumo da caçarola em tons avermelhados que deixam no ar o odor inconfundível do frango caramelizado. A bailarina faz uma Arabesque e no bico do lado liberta um fio de azeite no tacho. A mão de Ana liberta no fumo libertado em espiral pelo refugado, primeiro o açafrão em pó e o pimento fumado, depois a cenoura ralada. De repente, depois de um Echappé, o corpo dobra-se sobre o tacho e das mãos cai o arroz que depressa se mistura com o refugado libertando uma bola de fumo. Lentamente o fumo vai-se dissipando e Ana liberta ervilhas sobre o arroz.

No outro lado da cozinha, o tofu em cubos e já marinado, salta em mortal encarpado a caminho do pirex. Pelo caminho os cubos passam de flic-flac em flic-flac primeiro num cadinho de sal para um de pimenta e terminam no pirex com alho, pimentão fumado, molho de soja e mel. À ordem de Sofia, a cenoura cortada, seguida pela courgete, pela beringela em brunesa fina seguem em mortais à retaguarda até aterrarem no mesmo pirex que segue para o forno. No final, o Cuscuz junta-se na taça com manjericão picado, menta fresca, tomilho fresco.

A esta hora as crianças já tinham entrado no refeitório. Estranhamente aguardavam em silêncio. Os pratos eram servidos. A sopa rapidamente desaparecia dos pratos. Num refeitório de miudagem ouvirem-se só os talheres no prato, algo se passava. Mas à medida que os grupos de miúdos saiam para o recreio, os decibéis subiam estrondosamente, as crianças não paravam, uns dançavam outros pulavam. A refeição parecia ter despontado neles a genica que, estranhamente lhes faltara ao almoço. Todos cantaram para a Sofia e a Ana. Mas, estavam as Chefes rodeadas pela miudagem que reclamava autógrafos quando, de repente, um deles resolve gritar: Joaaaanaaa, Joaaannaaa! Joana era a cozinheira que diariamente lhes prepara o almoço e que nesta refeição lhe preparara a sopa. Envergonhada, a Joana lá acedeu aparecer no recreio, rosada, de mãos embrulhadas e foi ruidosamente aplaudida por toda a pequenada e saiu em lágrimas, vá se lá perceber porquê. CMC/HC/PS

O Dia Mundial do Ambiente é celebrado, anualmente, no dia 5 de junho. Todos os anos, Cascais promove várias atividades neste dia, para sensibilizar e consciencializar a população para as boas práticas ambientais a adotar no dia a dia, tanto em casa, na rua ou no local de trabalho.

Foi precisamente no contexto laboral que uma das atividades do Dia Mundial do Ambiente se focou. Esta segunda-feira, as instalações da Cascais Ambiente foram alvo de uma auditoria um pouco diferente.

Os auditores foram dos mais rígidos e observadores que a Cascais Ambiente já recebeu, mas ficaram muitas aprendizagens, para ambas as partes. Esta ação contou com a presença da Vereadora Joana Balsemão, com o pelouro do Ambiente que ouviu atentamente os jovens.

Uma turma do 4º ano da EB1 Areia-Guincho vestiu o papel de auditores ambientais e visitaram as instalações da Cascais Ambiente, no Complexo Multiserviços da Adroana, no objetivo de perceber aquilo que era bem feito e aquilo que podia melhorar nos comportamentos adotados pelos colaboradores da empresa municipal no local de trabalho a nível de sustentabilidade ambiental.

Continue a ler aqui.

CMC | DCG | NH | PS