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Iates clássicos disputam Campeonato Europeu em Cascais

Campeonato Europeu da Classe 6 metros pela primeira vez em Portugal

Até dia 10 de setembro, Cascais é palco da estreia lusitana do Campeonato Europeu da classe 6 metros 2022.

Apesar das previsões de vento médio fraco (com intensidade a variar entre os 6 e 14 nós) a competição adivinha-se intensa. São vários os velejadores de renome a competir pelo título aqui, um dos melhores campos de regata do mundo. 

Ao longo dos cinco dias de prova estão previstas oito regatas para cada divisão.

Entre os 80 velejadores em prova contam-se Campeões Mundiais de várias classes e 11 atletas olímpicos, seis dos quais portugueses.

A representar a bandeira Lusa está Seljm, de Patrick Monteiro de Barros, cuja equipa é constituída exclusivamente por portugueses, com os velejadores olímpicos Álvaro Marinho, que conta com 4 participações em JO, e Nuno Barreto, Bronze em Atlanta 1996, a bordo.

Também a equipa Scroundrel One, do armador John Harald Orneberg, é constituída por portugueses, contando com Diogo Cayolla, velejador com três participações olímpicas - 1996, 2000 e 2004 – a fazer a tática.

O campeonato foi antecedido pela disputa, entre dias 2 e 4 de setembro, do Troféu SM Rei Juan Carlos, campeonato instituído em 1995 quando Sua Majestade O Rei Juan Carlos I de Espanha, ofereceu ao Clube Naval de Cascais um troféu, de forma a homenagear o local onde aprendeu a velejar e a competir. Os vencedores foram, respetivamente na divisão “open” e “classic”, Momo, Campeão Mundial este ano, e Bribón 500, campeão em título dos clássicos, mostrando assim bons indícios destas duas equipas,

Outros barcos que são sérios candidatos aos lugares cimeiros são, na classe “Open”, Seljm, que esteve presente no pódio em todos os campeonatos Europeus e Mundiais da classe disputados desde 2018, e o barco Suíço Thisbe, campeões em título.

Já na divisão dos clássicos, o barco romeno Essentia, com o medalhado olímpico português Hugo Rocha à tática, também promete dar luta ao barco espanhol Bribón 500, do armador Sua Majestade Rei Juan Carlos I de Espanha.

Acompanhe tudo em https://www.facebook.com/CNCascais

Foto: Neuza Aires Pereira/Clube Naval de Cascais

Sinfónica de Cascais anima último dia das Festas do Mar

Fogo de artifício iluminou Baía

Um noite mágica e com muitas emoções no ar. O último dia das Festas do Mar terminou com toda a Baía a cantar e a Orquestra Sinfónica de Cascais a tocar o Top25 RFM. Uma noite em que o público também fez parte do concerto e mostrou os seus dotes musicais, acompanhando as músicas tocadas pela orquestra com as letras transmitidas no ecrã. Foi o fim do grande regresso das Festas do Mar, em que o céu se voltou a iluminar com um fantástico espetáculo de fogo de artifício para terminar.

Sinfónica de Cascais toca Top25 RFM

Como já é tradição, na última noite das Festas do Mar é a vez da Orquestra Sinfónica de Cascais atuar. Mas não com um concerto habitual e, neste regresso dos concertos à Baía, foi a vez de desafiar o maestro Nikolay Lalov e sua orquestra a tocar o Top 25 da RFM com o público a cantar.

A noite começou a “Amar pelos dois” e passou por temas como “Shallow”, “Juramento Eterno de Sal” ou “Despacito”, temas que, provavelmente, o público jamais imaginava ver a serem apresentados por uma orquestra. Mais uma vez, o maestro demostrou a sua versatilidade e com muita animaçao e boa disposição conduziu o concerto acompanhado pelo público e pelo Paulo Fragoso da RFM.

Encontros, influências e misturas com Luiz Caracol

Já não é a primeira vez que pisa o palco das Festas do Mar e, mal chegou, contagiou o público com as suas boas vibrações e um concerto que celebrou a língua portuguesa, muitos encontros, influências e misturas.

O músico, cantor e autor tem na génese do seu trabalho uma identidade e personalidade muito próprias, fruto da influência urbana entre a cidade de Lisboa, onde vive, e a ligação cultural que sempre teve com os  paises de língua portuguesa, como são Portugal, o Brasil, Cabo Verde, Moçambique ou Angola.

A boa vibe de Luís Braz Teixeira

É o primeiro grande concerto deste jovem talento e contou com um público fantástico, repleto de amigos e família, apresentando vários temas originais.

Inspirado pelo R&B/Soul, Luís Braz Teixeira começou a sua viagem pela música no princípio da pandemia. Para passar o tempo, criou o seu primeiro single "BedroomFloor" e aí percebeu que a sua vocação é fazer músicas que possam conectar as pessoas e partilhar boas vibrações para o mundo. Com formação na área da música desde os quatro anos, Luís aprendeu a tocar violino na Academia de Música de Lisboa, tendo participado no coro Magis.

CMC | FMC | PR | BN | Fotos ©JorgeMartin/CMC

Uma noite de amigos nas Festas do Mar

Agir & Friends, Luís Sequeira e Mia Lucas encantaram o público

Penúltimo dia de Festas do Mar, mais uma noite incrível na Baía de Cascais. Por estas noites, é aqui que todos os caminhos vão dar. Local de encontro entre famílias e amigos, as festas da vila atraem também muitos visitantes e alegram os turistas que aproveitam para conhecer melhor a música, a gastronomia e a cultura portuguesa.

Agir & Friends levam Baía ao rubro

Veio com os amigos e fizeram a festa com a Baía de Cascais. Agir regressou às Festas do Mar para um concerto com muita energia, onde o público cantou e dançou do princípio ao fim.

Tudo começou com “Estou bem” e, logo aí, a plateia estremeceu. De mãos no ar, como pedia Agir, o público acompanhou todos os temas que se seguiram. Um concerto com muita música portuguesa e onde o cantor apresentou amigos e as suas novas músicas.

James, Picas, Matay e Milhanas foram os artistas convidados por Agir, amigos e jovens talentos que o cantor apoia. Dão os primeiros passos na música e aqui tiveram a oportunidade de pisar um grande palco, logo aquele que está mais próximo do atlântico.

“Quero agradecer a todas as pessoas que estiveram nas Festas do Mar hoje, foi um concerto incrível,” desabafou James nas suas redes sociais ao final da noite, salientando: ”vocês fazem-me acreditar que os sonhos são para serem vividos.”

Sonhos que o palco da Baía de Cascais bem conhece. Por aqui já passaram vários artistas em diversos momentos das suas carreiras, tal como Agir. Abriu o primeiro dia de Festas do Mar em 2014 e, em 2018, foi cabeça de cartaz. Em 2022 regressou à Baía para, mais uma vez, conquistar o público com um concerto memorável.

Ritmo e amor com Luís Sequeira

Neste sétimo dia de Festas do Mar foi Luís Sequeira a abrir o palco mais próximo do Atlântico. Ao início da tarde adiantava estar “entusiasmado tipo menino na noite de Natal para dar música a todos.” Levou o entusiasmo para palco e contagiou o público que se emocionou e vibrou com os temas do cantor.

“Estou felicíssimo de ter cumprido as expectativas e de ter ganho o amor público de Cascais,” afirmou Luís Sequeira no final do concerto.

É mais um talento da música portuguesa a atuar nas Festas do Mar. Em 2014, Luís Sequeira foi um dos finalistas do programa The Voice Portugal, momento em que percebeu que devia dedicar a sua vida à música. “Se ao menos eu te odiasse” é um dos temas mais conhecidos do cantor.

Mia Lucas encanta no Palco Cascais

O início da tarde ficou marcado pelo concerto de Mia Lucas. A jovem cantora encantou o público com a sua voz no Palco Cascais, suscitando a curiosidade e interesse de quem por ali passava.

“Foi fantástico, o público participou e cantou as nossas canções. Isso, para mim, é um bom concerto,” revelou a cantora.

Mia Lucas iniciou a sua formação artística em Portugal, passou pelo Reino Unido onde ganhou uma bolsa de mérito para estudar em Nova Iorque. em diversos projetos e filmes, compôs canções e deu voz a projetos musicais. “A Voz” foi o seu primeiro tema em português e um dos que apresentou neste concerto, tendo também dado a conhecer outra músicas novas que ainda não estão disponíveis.

“Vamos lançar este single, o Lés a Lés, e, eventualmente, um EP com todas as músicas que tocámos agora,” concluiu.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI

CMC | FMC | PR | BN | Fotos ©JorgeMartin/CMC
 

 

Figura política da Ucrânia, Yulia Tymoshenko visita Cascais

“Cascais está a tratar os ucranianos como família”, afirma Yulia Tymoshenko.

A antiga Primeira-Ministra da Ucrânia e uma das figuras políticas mais influentes daquele país, Yulia Tymoshenko (Юлія Тимошенко) esteve, na tarde desta sexta-feira em Cascais, numa visita de agradecimento pelo trabalho do concelho em prol dos convidados ucranianos que o município se prontificou a receber, sobretudo por “Cascais estar a tratar os ucranianos como família”, afirma. 

Deixando uma mensagem de esperança aos ucranianos, a responsável participou nas Conferências do Estoril, no painel “Paz na Europa”, e em seguida reuniu-se com o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a convite da embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets. Todos, sem exceção, defendem que “a guerra só termina com a vitória da Ucrânia”.

Yulia aproveitou a ocasião para conhecer um dos Centros de Acolhimento criado pelo município para receber ucranianos, situado na Avenida de Sintra, e no final expressou a sua satisfação:

“Fiquei muito impressionada com aquilo que vi. Graças ao Presidente da Câmara de Cascais, os ucranianos aqui sentem-se em casa. Tudo aquilo que é necessário está a ser feito, como se de membros de família se tratasse. Os ucranianos estão a ser tratados como convidados, como pessoas que precisam de ajuda e a quem essa ajuda está a ser prestada”.


SJ/LB/PR/BN

Ouviu-se cantar o Fado nas Festas do Mar 2022

Um dos símbolos da Lusofonia, o Fado não poderia faltar a este festival único.

A sexta noite de Festas do Mar foi dedicada ao Fado, o estilo musical ao qual a organização faz questão de dedicar toda uma noite, cumprindo a tradição de levar aos espectadores um dos símbolos mais identitários de Portugal. Foram quatro as atuações que, desde o palco principal na Baía, os Paços do Concelho e as imediações da Cidadela de Cascais, juntaram fãs atentos às emoções que tão bem são transmitidas por estas canções.

Cuca Roseta
É um dos nomes mais conceituados do Fado nacional e com a sua voz marcante e forte presença em palco, Cuca Roseta fez aquilo que melhor sabe fazer: envolver o público na sua maneira tão própria de interpretar o Fado. Natural de Cascais, a artista estreou-se nas Festas do Mar em 2016 com um concerto de abertura. Volvidos seis anos, foi cabeça de cartaz “com mais maturidade”, como diz, cumprindo um concerto dinâmico, que oscilou entre a tradição portuguesa do fado, o folclore e as danças tradicionais.

Cuca surpreendeu o público ao cantar com Matias Damásio a canção “Como Antes”, um dos maiores sucessos do cantor angolano que Cuca acreditar ter “uma estrelinha” que gosta de levar para os seus espetáculos. Minutos antes também Matilde Magalhães, de 15 anos, natural de Cascais e participante no The Voice, acompanhou Cuca em palco, numa oportunidade especial para a jovem Matilde. 

Filipa Vieira
Pela primeira vez nas Festas do Mar, Filipa Vieira abriu o palco principal. Natural de Lisboa, Filipa começou a cantar fado em público quando tinha apenas 11 anos. Atualmente frequenta o circuito das típicas casas de fado, associações e coletividades alfacinhas, equilibrando a vida artística com o percurso académico e profissional na área do Marketing.

Fado à Janela
Como não poderia deixar de ser, também nesta edição das Festas do Mar houve “Fado à Janela” a partir dos Paços do Concelho. Às 19h00, os fadistas Diamantina e José Souto Moura foram atraindo o público que se juntou na Praça 5 de outubro durante quase uma hora de espetáculo.

Also
Alex e Sofia compõem os Also, uma banda de originais que também toca covers. A dupla não esperava tanta resposta por parte dos espectadores: “o público cascalense é muito bom”, afirma Alex.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI


CMC | SJ | PR | BN | Fotos ©JorgeMartin/CMC

Roberta Metsola nas CE22: “Temos de agir já”

CE2022 terminam com mensagem de esperança e pedido de ação imediata

Acompanhada em direto por mais de 2500 pessoas, entre lugares presenciais e online, a sessão final das Conferências do Estoril 2022, reforçou a mensagem de esperança no futuro, com todos os olhares focados na Geração do Propósito. Cuca Roseta interpretou “Imagine” de John Lennon, numa versão como só uma voz do fado seria capaz: “imaginem todos fazermos deste um mundo melhor”.

Uma mensagem que Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, responsável pelas notas finais desta sétima edição da Conferências do Estoril 2022, que hoje terminam na Nova SBE, em Carcavelos, reforçou ao longo de toda a sua intervenção concluindo, de forma bastante enfática que “a Europa é uma escolha feita pelos países porque perceberam que juntos têm mais e melhores hipóteses”. “Confiante nas possibilidades do nosso tempo”, Metsola rematou: “olhando para as gerações futuras sei que será brilhante.”

Ao longo da sua intervenção, Metsola respondeu a questões colocadas pelos mestrandos Adriana Pomante e Carlo Alberto Frassinetti, exaltando a incredulidade dos tempos que vivemos “tão ligados” através dos telemóveis e dos computadores, mas “tão sós, tão desligados uns dos outros, sujeitos à desinformação espalhada à velocidade da luz”. Nascida em 1979, Roberta Metsola tal como muitos nunca imaginou viver, na sua geração, uma guerra como a que dura há quase 200 dias na Ucrânia.

E, embora se sinta “orgulhosa da resposta da Europa no caso da Guerra da Ucrânia”, pois “mostrámos que nos preocupamos”, insiste na tomada de decisões e na reforma da União Europeia: “Temos de demonstrar todos os dias porque é que os princípios europeus são necessários. O mundo precisa da Europa no seu melhor [a mesma Europa que deu futuro a milhões]”, pelo que “temos de encontrar a coragem política para recuperar”.

Admitindo que “não será fácil” reagir contra o nacionalismo e populismo, a presidente do Parlamento Europeu apoia-se nos jovens, na Geração do propósito: “temos milhões de jovens dispostos a enfrentá-los e o único caminho é se estivermos juntos. Não podemos esperar. Temos de agir já”.

Uma urgência catalisada pela multiplicidade de situações a que é preciso acudir. “É preciso encarar estas crises todas - a guerra, a inflação, a escassez de recursos, a crise ambiental, a discriminação, o crescimento do fosso entre desencanto e envolvimento - tendo em conta que alguns países precisam de um empurrão extra para alcançar os objetivos. Tomámos a decisão corajosa de abrir a porta à Ucrânia, Moldova e Geórgia. Temos de nos certificar que a porta da Europa está aberta aos países que encaram a Europa como a sua casa.”

Reconhecendo que “na última década tomámos a paz e a liberdade como garantidos” e que “agora temos que acertar o passo, Metsola é perentória: “Tenho orgulho em ser europeia como nunca. Temos as ferramentas para preservar os valores que nos unem – apesar das tentativas de muitos para os eliminar e apesar dos falhanços que vão ocorrendo.” E deixa o recado às novas gerações: “Garantam que discutem mais, não tomem por certo tudo o que vos dizem.”

Sob o tema “O Re-Equilíbrio do Nosso Mundo: Um Apelo à Geração do Propósito" (Rebalancing Our World: A Call To The Purpose Generation), as Conferências do Estoril vão até 2 de setembro. Dois dias em que as principais escolas de gestão do mundo estarão lado-a-lado com os principais líderes e agentes de mudança. A missão comum é de formar e inspirar os jovens e futuros líderes, num diálogo aberto e intergeracional, sobre os desafios da atualidade. No horizonte a construção de um futuro comum onde a paz, a justiça, a sustentabilidade e a inclusão, prosperem.

Sobre as Conferências do Estoril: www.estorilconferences.org

CMC | FH

Mural da Amizade Portugal Israel

Pintura de Rami Meiri em colaboração com crianças das Aldeias SOS

Assinalar os laços de amizade que unem Portugal e Israel, através de uma colaboração mais estreita com as comunidades locais. Este foi o grande objetivo do novo mural junto à Quinta da Alagoa, que agora dá mais cor e alegria a quem passa por esta rua.

Pintado pelo artista israelita Rami Meiri com a ajuda das crianças da Aldeia SOS, esta é uma iniciativa conjunta entre a Embaixada de Israel, a Câmara Municipal de Cascais e a União de Freguesias de Carcavelos e Parede.

A inauguração do mural decorreu esta sexta-feira, 2 de setembro, e contou com a presença do artista Israelita, Rami Meiri, do embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, de secretário de estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, do vice-presidente do Conselho Diretivo das Aldeias de Crianças SOS, Filipe Carnall, do presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Alves e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e executivo do município.

CMC/FMC/AG/LB/BN

 

Festas do Mar: Segunda ronda arranca com enchente na Baía

Diversão está garantida até domingo, 4 de setembro.

As Festas do Mar regressaram nesta quinta-feira, 1 de setembro, perante milhares de pessoas que usufruíram do festival único em Portugal e que só Cascais proporciona: concertos gratuitos que dão voz à lusofonia perante o cenário idílico da Baía. 

Já ao início da tarde a adesão aos quiosques do Golden Circle, montados no Jardim Visconde da Luz e na Baía de Cascais, fazia adivinhar uma noite de enchente. As pulseiras que permitem ver os concertos do palco principal nas primeiras filas esgotaram. Este benefício exclusivo para residentes, trabalhadores e estudantes no concelho é atribuída nos dias de concerto a quem exiba o seu Cartão Viver Cascais válido (físico ou digital). Por noite, há 500 pulseiras disponíveis. Saiba como obter AQUI

D.A.M.A. encantam Cascais pela terceira vez

O primeiro grande concerto dos D.A.M.A, sigla que significa "Deixa-me Aclarar-te a Mente Amigo", foi em 2013 nas Festas do Mar. A banda pop, uma das mais famosas do País, voltou ao mesmo palco em 2017. Agora, volvidos cinco anos desde a última vez, regressa para delícia dos fãs. “Um concerto sempre especial que traz tantas memórias” é assim que Kasha, um dos membros dos D.A.M.A, caracteriza a atuação deste ano nas Festas do Mar.

Milhares de pessoas entoaram, em conjunto com Kasha, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho, os principais êxitos da banda formada oficialmente em 2008, como "Oquelávai", "Não Dá", “Luísa”. E até houve lugar para um convidado, também ele muito acarinhado pelo público. Salvador Seixas subiu ao palco para os acompanhar em duas canções: “Só Penso em Ti” e a balada do “Desajeitado”, um dos primeiros sucessos dos D.A.M.A, ao qual ninguém ficou indiferente.

Duque Província cumprem sonho de pisar o palco mais próximo do Atlântico

“Ainda ontem estávamos a tocar na rua em Cascais e hoje subimos a este palco magnífico, é um sonho”, disse ao microfone, logo no início do concerto, Henrique, o vocalista dos Duque Província. A abrir o palco principal das Festas do Mar nesta segunda ronda, os jovens vindos de Cascais e de Lisboa deram a conhecer as suas canções originais. Formados em 2018, exploram sonoridades “indie-pop-rock” e tiveram aquilo que tinham pedido antes do concerto: "power”!

Carolina Leite: a jovem promessa da música portuguesa

Carolina Ramada Leite deu o seu primeiro concerto nesta quinta-feira no palco Cascais. A jovem de apenas 20 anos apresentou em primeira mão alguns originais que ainda não estão lançados e o público retribuiu com muitos aplausos e sorrisos. A voz doce de Carolina foi encantando quem passava pela Cidadela de Cascais e atraindo cada vez mais pessoas para o seu redor. Numa das canções chamou ao palco Mimi Froes e Milhanas para a acompanharem e a cumplicidade foi inequívoca. Carolina foi finalista no The Voice Kids e, em 2018, participou no The Voice Portugal. Toca guitarra e ukelele. É estudante da licenciatura de Jazz e Música Moderna e este ano fez parte do coro de Maro que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Turim.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI 


CMC | SJ | PR | CB | Fotos ©JorgeMartin/CMC

 

Mudar o mundo a começar em nós | CE2022

“Egoísmo, ganância e apatia são as razões e desculpas para não agirmos”.

Esperança, disrupção, mudar mentalidades, obrigar os governos a implementar as mudanças, garantir a inclusão. Estas foram as palavras e expressões mais ouvidas pelos oradores que asseguraram os painéis de arranque das Conferências do Estoril 2022.

“Até agora. Esta é a palavra-chave quando nos dizem que não é possível”, disse Bertrand Piccard, da Solar Impulse Foundation. Piccard regressou 5.000 anos atrás, ao Egito, para dizer que havendo os materiais já disponíveis, o primeiro avião, feito de madeira e tecido só seria construído muito mais tarde, no início do século XX. Estabelecendo o paralelismo com a crise energética: “O problema agora é que estamos desesperadamente a tentar encontrar outras fontes de energia, em vez de encontrar outras formas de usar a energia, temos de mudar mentalidades. Temos de atrair pessoas disruptivas”. Tendo desafiado tudo e todos para voar mais tempo de balão do que até então e cumprido a volta ao mundo num avião alimentado exclusivamente a luz solar, o ambientalista suíço partilhou que “foi como estar no futuro (sem barulho, sem combustível, sem poluição), mas se eu não estava, nem estou no futuro. Isso significa que o resto do mundo está no passado”. Perante o público maioritariamente jovem das Conferências do Estoril deixou o alerta: “três quartos da energia que utilizamos é desperdiçada porque as nossas infraestruturas estão desatualizadas” e que “se continuarmos como até aqui, a vida no planeta será impossível”.

Piccard acredita que “podemos poupar pelo menos metade da energia que produzimos e a outra metade podemos substituir por energias renováveis” [as quais podem ser obtidas a custos muito baixos], mas o tempo urge. Por isso, é preciso “forçar os governos a implementar as soluções” uma vez que “não há espaço para desejos, generosidade, compaixão. Temos de decidir se queremos ser atores do futuro ou vítimas do passado”.

Não será tarefa fácil cumprir esse desafio, mas, como referiu Luisa Gómez Bravo, administradora da Corporate & Investment Banking BBVA, no painel “Capitalismo financeiro e sustentabilidade”, “sem esperança não vamos ser bem-sucedidos. Precisamos de ação”. Mas como agir? Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal e antigo Ministro das Finanças, destacou que são precisos “empenho e cooperação. Empenho porque temos de mostrar que estamos a conseguir. É a única forma de alcançar a cooperação. Cooperação, porque há quem perca e quem ganhe”, pelo que “precisamos de ativar mecanismos de compensação”.

Fundamental é compreender a importância da ação, pois, “pela primeira, vez os líderes mundiais enfrentam uma mudança de paradigma nas suas vidas”, salientou Andri Magnason, escritor e cineasta de documentários da Islândia.

Mas haverá coragem para adotar “as soluções complexas, mas certas e que nos desviam do abismo”? A questão é premente, pois como trouxe a terreiro Tima Bansal, professora na Ivey Business School & Head of Innovation North, Canadá, “os negócios são criados para lucros, não para desenvolvimento sustentável”, quando deveriam “conduzir ao desenvolvimento sustentável – ir ao encontro das necessidades humanas de comida, água, alojamento, vestuário, sem comprometer os recursos para as gerações futuras”. Porém não é isso que acontece. “Ensinamos os nossos alunos de que é tudo sobre lucro e egoísmo, por isso, produzimos, mais, consumimos mais e criamos mais desigualdades. Criamos um mundo mais insustentável, mais à beira do abismo”.

A solução passa, no entender de Tima Bansal e de diversos outros oradores da CE2022 pela aplicação de sistemas de pensamento, até porque, como defendeu Peter Bakker, presidente e CEO do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), “o negócio como o conhecíamos até aqui está morto. Não é sobre clima, mas sobre desigualdade. Se perdermos a sociedade, perdemos qualquer hipótese de singrar. As pessoas não virão connosco”. Peter Baker acrescenta ainda. “A guerra na Ucrânia não veio ajudar… Precisamos de uma transformação de sistema. Tudo terá de mudar. Precisamos de encontrar formas de financiamento.

E precisamos, sobretudo de mudar internamente, como sustentou António Simões, CEO do Santander Spain & Regional Head of Europe: “Egoísmo, ganância e apatia são as razões e desculpas para não agirmos. Se não mudarmos internamente não conseguiremos atingir esta transformação global. Temos de aplicar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável internos. Temos de agir, urgentemente, juntos de forma criativa”.

É caso para perguntar como lemos a frase “opportunitiesarenowhere” provocou Robin Teigland, professora da Chalmers University of Technology & co-fundadora da Peniche Ocean Watch. “Tudo depende da forma como olhamos para as coisas: “opportunities are now here” é muito diferente de “opportunities are nowhere”. Através do projeto Peladrone, a “Ocean Watch” tornou a pesca mais competitiva pela identificação da localização de cardumes. Ligou também a comunidade piscatória de Peniche ao conhecimento tecnológico na Suécia, possibilitando a transformar o desperdício das redes de pesca em peças de design impressas em impressoras 3D.

Sob o tema “O Re-Equilíbrio do Nosso Mundo: Um Apelo à Geração do Propósito" (Rebalancing Our World: A Call To The Purpose Generation), as Conferências do Estoril são organizadas pela Nova SBE com o apoio da CMC e vão até 2 de setembro. Dois dias em que as principais escolas de gestão do mundo estarão lado-a-lado com os principais líderes e agentes de mudança. A missão comum é de formar e inspirar os jovens e futuros líderes, num diálogo aberto e intergeracional, sobre os desafios da atualidade. No horizonte a construção de um futuro comum onde a paz, a justiça, a sustentabilidade e a inclusão, prosperem.

Sobre as Conferências do Estoril: www.estorilconferences.org

CMC | FH

Conferências do Estoril | “Temos de encontrar novos caminhos”

Pelo Planeta. Pelas Pessoas. Pela Paz. Conferências do Estoril na Nova SBE até amanhã.

Com o Alto Patrocínio da Presidente da República Portuguesa e o apoio da Câmara Municipal de Cascais entre outros apoios internacionais, arrancou esta manhã, na Nova Social Business School, em Carcavelos, a edição 2022 das Conferências do Estoril.

Tal como antes, o objetivo é encontrar soluções locais para problemas locais, num mundo cada vez mais descrente com o futuro, como fez questão de salientar Daniel Traça, Dean da Nova SBE: “Apenas 33% das pessoas acreditam que o mundo estará melhor daqui a quatro ou cinco anos”.

Razões de sobra para voltar a juntar líderes mundiais e juventude num mesmo eventos, para conduzir não só ao debate, mas sobretudo à tomada de decisão. O tempo urge.

Mais do que nunca, como salientou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, na Sessão de Abertura, “estes são novos tempos, tempos de mudança, temos de encontrar novos caminhos. É por isso que estamos aqui, nesta escola, nesta casa de sonhos, uma faculdade de topo, o local ideal para preparar o futuro da esperança e responder à chamada da geração do propósito”. Para Pinto Luz “se houvesse uma palavra para definir as Conferências do Estoril, seria Liberdade. A liberdade nunca pode ser tomada como garantida”, disse (ver vídeo da apresentação no Facebook em inglês).


Na sessão de abertura Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais (ver discurso), fez questão de reforçar a transição da organização deste importante evento, organizado a cada dois anos desde 2011 pela CMC em parceria com a academia: “A partir de hoje as CE são oficialmente vossas. Um regresso a casa. Há quem me chame o pai das CE, mas para ser justo eu só estava no sítio certo à hora certa. Talvez tenha tido o mérito de fazer a pergunta certa.”. Daqui por diante, o trabalho continua e o desafio é muito elevado para encontrar soluções e exigir a sua implementação por parte dos governos.

E não será tarefa fácil, embora Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, tenha elevado as expectativas de que “estas serão as melhores CE de sempre”, referiu também que “as instituições nacionais serão sempre tardias a encontrar soluções, sobretudo nas sociedades mais envelhecidas”. Referindo-se ao futuro e à forma como os diferentes atores da política e economia mundial se estão a organizar, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que prefere “falar de inclusão, mais do que de liberdade: ela significa liberdade, recusa de racismo, de xenofobia e de discriminação”, disse o Presidente da República. “É este o grande propósito para a geração do propósito”, sistematizou, concretizando: “A minha experiência é que não é fácil de todo”, pelo que é preciso “nunca desistir, nunca nos rendermos. Agora é a vossa vez. Boa sorte. Vamos tentar apoiar-vos, mas sob a vossa liderança. É convosco. Vocês são os líderes do novo mundo, não nós!”

Sob o tema “O Re-Equilíbrio do Nosso Mundo: Um Apelo à Geração do Propósito" (Rebalancing Our World: A Call To The Purpose Generation), as Conferências do Estoril vão até 2 de setembro. Dois dias em que as principais escolas de gestão do mundo estarão lado-a-lado com os principais líderes e agentes de mudança. A missão comum é de formar e inspirar os jovens e futuros líderes, num diálogo aberto e intergeracional, sobre os desafios da atualidade. No horizonte a construção de um futuro comum onde a paz, a justiça, a sustentabilidade e a inclusão, prosperem.

Sobre as Conferências do Estoril: www.estorilconferences.org

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