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Cibersegurança nas autarquias debate-se em Cascais
A 8ª edição da C-DAYS, dedicada ao tema “Apostar na Prevenção”, no centro de Congressos do Estoril, prosseguiu esta quarta-feira. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, foi um dos oradores do painel “ Políticas Públicas” com enfoque na cibersegurança nas autarquias.
Para os menos versados nestes novos termos tecnológicos, a cibersegurança é a prática que protege computadores e servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrónicos, redes e dados contra ataques maliciosos.
As autarquias estando abrangidas pelo Regime Jurídico de Segurança do Ciberespaço estarão cientes das suas obrigações e mecanismos à sua disposição para o implementar? Numa era que as cidades se tornam inteligentes assentando a sua gestão nas TIC e na agregação de grandes volumes de dados, estarão as autarquias conscientes dos riscos e ameaças à segurança das redes e sistemas de informação?
Cascais tem bem ciente que a sua competitividade num mundo interconectado e interligado depende da sua resiliência no ciberespaço.
“A sua capacidade de proteger e defender os cidadãos já não está em causa apenas e só nos nossos hospitais, nas nossas estradas e nas nossas ruas. A defesa dos cidadãos, e dos direitos que fundam as suas liberdades, transferiu-se também para o domínio do ciberespaço”, refere Carlos Carreiras no painel que abordou alguns dos desafios com que as autarquias são confrontadas e as práticas de cibersegurança que podem ser adotadas.
A maior comunidade do mundo não é um Estado Nação. É a comunidade de utilizadores de internet. 5 Mil milhões de pessoas em todo o mundo. “Isto traduz-se em oportunidades infinitas para fazer avançar as nossas sociedades num caminho de pluralismo, de fraternidade e de esperança. Porém, o mal é uma constante de todos os tempos. E por maior que seja a evolução tecnológica, ele andará sempre por aí à espreita”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Cascais.
“Para Cascais é de vital importância reforçar as nossas defesas e reformar a nossa matriz de riscos porque sabemos que o digital, o ciberespaço, é o presente e o futuro para o comércio, para os serviços, para o lazer, para a saúde, para a educação e até para a moeda – isto é, para todas as áreas tradicionais de soberania e de governo”, sublinha o autarca.
A literacia digital acessível a todos os cidadãos deve ser também uma grande aposta, pois, nesta área, a melhor defesa é sempre a prevenção. O presidente da Câmara de Cascais não tem dúvidas de que o caminho são as cidades inteligentes "para uma melhoria substancial da qualidade de vida dos cidadãos". E nesse sentido Cascais tem sido pioneira em diversas áreas, como a mobilidade, o sistema inteligente de recolha de resíduos sólidos urbanos, a videovigilância do Parque Natural, a aposta na democracia participativa e colaborativa que gera nos cidadãos mais confiança naqueles que gerem o município, assim como, no estabelecimento de uma rede colaborativa com todos os setores da sociedade.
" O problema é que quantas mais portas (digitais) se abrem, mais riscos corremos de um ataque à informação e aos nossos dados. Temos por isso que contrabalançar as oportunidades que a tecnologia nos dá com os riscos acrescidos, assim como salvaguardar oportunidades iguais no acesso à informação para assegurarmos o exercício democrático nas nossas sociedades".
O que está a ser feito em Cascais na prevenção de ciberataques?
- Foi criado no ROSM, uma divisão de Cibersegurança. "A questão é a escassez de profissionais desta área e uma total desadequação do padrão de carreiras e remunerações na função pública que não permite a uma autarquia ou a uma entidade governamental competir com o setor privado pelo talento nas áreas das tecnologias de informação, inteligência artificial e, claro, cibersegurança", defende o chefe do Executivo Municipal.
"Falamos muito de descentralização por estes dias no debate público. Uma das coisas que eu defendo è as Câmaras poderem ter autonomia na gestão das carreiras para poderem contratar os melhores professores, os melhores médicos e também os melhores especialistas nesta área", defende Carlos Carreiras.
Cascais tem atuado em diversas vertentes, na tentativa de diminuir os riscos cibernéticos, nomeadamente:
- Todos sites e aplicações, antes de irem para produção, são auditados por uma entidade externa de modo a garantir que foram desenvolvidos de acordo com as boas práticas de segurança ao nível de desenvolvimento de código e que não têm vulnerabilidades.
- Ao nível do Physhing é utilizada uma plataforma que envia emails de physhing esporádicos e que, no caso dos colaboradores clicarem nalgum dos links maliciosos, os redireciona para formação sobre como evitar estas práticas; todos os colaboradores têm formação interna sobre o tema e como o evitar.
- A maior parte dos recursos informáticos do universo municipal está externalizado (na PT Cloud) e foi contratado um serviço de monitorização ativa 24x7 que nos fornece alertas e nos permite atuar, proativamente, em caso de ameaça ou ataque.
- Foi também implementado o Cisco Umbrella para, nos acessos Guest (internet free), permitir bloquear sites cujos conteúdos sejam impróprios ou perigosos.
- Foram segmentadas todas as redes internas, controlando o tráfego entre elas, inclusive entre edifícios, assim como ao nível das redes IoT (sensorização sobre a recolha de resíduos, parqueamento etc.), também elas segmentadas.
"Estou ciente que estamos longe de fazer tudo o que é preciso. Mas estamos a dar passos concretos para sermos mais resilientes. Sobretudo porque cada vez mais serviços, bens e experiências estarão desmaterializados", concluiu o autarca.
PL | CMC
Fado à Janela na Praça do Município







O Fado à Janela regressou à Praça 5 de Outubro ao final da tarde do Dia do Município.
Um concerto intimista com a música património imaterial da humanidade na voz de Teresinha Landeiro e Gonçalo Castelbranco, acompanhados à Viola Baixo por Luís Roquette, Viola Fado por Bernardo Saldanha e Guitarra Portuguesa por Bernardo Romão.
Neste dia 7 de junho de 2022 completam-se 658 anos da elevação de Cascais à categoria de Vila.
As celebrações da Semana do Município continuam até 14 de junho. Consulte o programa aqui
Polo Nãm Urban Farm inaugura no Mercado da Vila









Nasceu, nesta terça-feira, no Mercado da Vila, em Cascais, um novo polo Nãm Urban Farm, uma quinta urbana que utiliza um recurso em fim de vida, a borra do café, para dar origem a um alimento novo e a um fertilizante biológico.
Inspirada num ciclo perfeito da natureza, sem produzir qualquer desperdício, a ideia é simples, mas revolucionária: utilizar a borra de café Delta na produção sustentável de cogumelos. Este projeto de economia circular completa o seu ciclo com a venda dos cogumelos e ainda com a utilização do composto residual, enquanto fertilizante biológico, nas hortas comunitárias de Cascais.
A produção de cogumelos e do fertilizante biológico é feita em dois grandes espaços climatizados situados no Mercado da Vila, em Cascais, que foram inaugurados pelo fundador da NAM, Natan Jacquenmi, pelo CEO Grupo Nabeiro – Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e pelo Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.
Após o enorme sucesso da primeira quinta urbana em Lisboa, o projeto descentraliza-se e chega agora a Cascais, dando o primeiro passo na expansão geográfica do negócio. A Nãm Urban Farm em Lisboa (Marvila) e a unidade de produção de Odivelas registam atualmente uma capacidade de produção de 30 toneladas de cogumelos anuais, o que equivale a 100 toneladas de borra de café reutilizada. Em termos de impacto ecológico, estes números traduzem-se ao equivalente a 480 árvores plantadas e menos 1200 carros em circulação, que permite uma redução anual de consumo de 48 toneladas de CO2.
A abertura da nova quinta urbana em Cascais visa chegar a uma nova região, dar resposta à crescente procura de cogumelos Nãm, criar uma ligação com a comunidade de agricultores urbanos de economia circular deste município e, simultaneamente, ser um espaço de aprendizagens educativas, fomentando a visita de escolas, partilhando a paixão pela sustentabilidade, pela agricultura urbana, e inspirando jovens empreendedores para criar novas ideias em prol de um mundo melhor.
“Gerar valor económico e, em simultâneo, também ambiental e social é fundamental para a transição verde e justa e a Câmara Municipal de Cascais congratula-se pela vinda da Nãm Urban Farm e espera que este exemplo ajude a inspirar mais empreendedores para o negócio de impacto ambiental e para o emprego verde no concelho. Modelos de produção e consumo mais sustentáveis são uma emergência face às Alterações Climáticas e, por isso, procuramos, e facilitaremos, que a comunidade de Cascais (consumidores e negócios) disponha, cada vez mais, de ofertas locais ambientalmente mais responsáveis”, afirmou Carlos Carreiras.
Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, “a sustentabilidade está no ADN da empresa e a expansão da Nãm Urban Farm é resultado da conciliação da sustentabilidade com a rentabilidade, demonstrando que é possível aportar sempre valor ao mercado, através de um projeto de economia circular, que consiste na redução da pegada ecológica e na maximização do impacto positivo na sociedade. A abertura de mais uma Nãm Urban Farm é motivo de orgulho e demonstra que todos estamos comprometidos para uma mudança ecológica gradual em prol de um futuro melhor”.
“A missão da Nãm é de mostrar que podemos reconciliar economia e ecologia. Acreditamos que isso é o maior desafio deste século. Hoje em dia, quando se pensa em economia, pensa-se na destruição da Natureza e quando se pensa em ecologia, pensa-se na destruição económica. A economia circular permite transformar um problema em oportunidade criando crescimento sustentável.”, sublinha Natan Jacquemin, fundador da Nãm
A Nãm Urban Farm Cascais está de portas abertas ao público de quarta a domingo das 8h00 às 16h00.
Os cogumelos Nãm podem ser adquiridos nas Nãm Urban Farm directamente ou AQUI.
SJ/LB/CB/CMC
Cibersegurança em discussão no Estoril





Mitigar riscos e impactos decorrentes de incidentes do ciberespaço. É com estes objetivos que decorre, até amanhã, a 8ª edição da C-DAYS, dedicada ao tema “Apostar na Prevenção”, no centro de Congressos do Estoril.
Este é, mais uma vez, o ponto de encontro de profissionais e amadores da área da cibersegurança. Este espaço de discussão proporciona o ambiente ideal para a partilha de conhecimento, visões e práticas de cibersegurança.
Sendo que têm vindo a crescer em número e sofisticação, os ciberataques, atingindo todos os setores de atividade económica e a Administração Pública, a prevenção é a melhor forma de mitigar os riscos e impactos decorrentes de incidentes no ciberespaço.
“Temos de estar mais conscientes por que de facto os ciberataques são um problema grave. Temos de estar preparados para rechaçar os ataques que possamos ser alvos na nossa sociedade moderna”, afirma Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, presente na sessão de abertura do C-Days.
A conferência C-DAYS 2022 irá reunir oradores de diferentes áreas (decisores, profissionais, académicos, estudantes e comunidade em geral) para discutir e promover a reflexão nestas matérias, com vista ao incremento do nível de maturidade de cibersegurança do ecossistema nacional.
A C-DAYS foi desenhada para partilhar conhecimento, promover o debate, identificar tendências e gerar oportunidades no campo da cibersegurança, sendo um fórum de eleição para as milhares de pessoas que ao longo dos anos nos têm acompanhado e contribuído ativamente para a consolidação desta iniciativa.
MS|LB|CMC
Plataforma Nós Cascalenses: As pessoas que construíram o concelho




No âmbito das comemorações do 658.º aniversário da vila de Cascais, o Arquivo Histórico Municipal promoveu na Casa Sommer, esta terça-feira, 7 de junho, Dia do Município, uma apresentação de resultados do projeto Nós Casca(l)enses.
Nesta sessão, a cargo de Luís Amaral, mentor e coordenador da plataforma digital “Nós, Portugueses”, procedeu-se a uma avaliação do estado do levantamento das informações contidas nos registos paroquiais de batismo, casamento e óbito de 89 232 cascalenses, entre os anos de 1589 a 1911. Foram apresentados igualmente novos dados estatísticos que decerto nos permitirão ficar a conhecer ainda melhor a nossa terra e as nossas gentes.
"Ao consultar esta plataforma podemos descobrir dados do mais variado tipo sobre as pessoas que viveram em Cascais ao longo de muitos séculos. Permiti-nos, por exemplo, fazer estatística, saber de onde vinham as pessoas que habitaram Cascais, quais eram as freguesias mais populosas, um conjunto imenso de dados que pode ser pesquisado no conforto das nossas casas", referiu João Miguel Henriques, responsável pelo Arquivo Histórico Municipal de Cascais.
Para Luís Amaral, "em regra a História é feita sobre e pelos vencedores. Este projeto é inovador porque fala de toda a gente". Gente anónima que construiu o país onde vivemos. "Este é um projeto global, queremos fazer isto para Portugal inteiro", refere, ainda, o mentor do projeto, sendo que Cascais é o primeiro concelho a beneficiar desta plataforma.
Já Carlos Carreiras, presidente da Câmara Muncipal de Cascais, que apoiou o projeto Nós Cascalenses desde a primeira reunião com o seu mentor, "Esta proposta vem ao encontro de conhecermos os nossos antepassados que moldaram a nossa identidade". O autarca considera, assim, que "este é um trabalho indispensável para o futuro de Cascais e que vai ser muito valorizado pelas gerações vindouras".
"Quanto mais conhecemos o nosso passado e a nossa identidade, melhor estaremos preparados para enfrentar e vencer os obstáculos que se nos deparem no futuro", concluiu Carlos Carreiras.
Sobre a plataforma Nós Casca(l)enses
Aceda à plataforma aqui
O projeto Nós, Cascalenses faz parte de uma plataforma nacional Nós, Portugueses que tem o ambicioso objetivo de registar todos os portugueses, através do levantamento sistemático dos registos paroquiais de nascimento e morte, mas também de casamento ou divórcio.
Ao longo de quase 5 séculos, a igreja católica assegurou esse serviço no nosso país, de que resultou um acervo de mais de meio milhão de livros paroquiais com registos de batismo, casamento e óbito de toda a população portuguesa. Cascais foi o primeiro município a adjudicar o levantamento completo dos registos paroquiais de todas as freguesias do concelho.
É assim possível reconstituir um retrato da sociedade cascalense nos últimos 5 séculos, criando um cadastro, uma “ficha” para cada pessoa, onde se indica toda a informação que foi possível coligir: os pais, os casamentos, os filhos, as sucessivas moradas que conheceram ao longo da vida, as ocupações e as evoluções na carreira, os atos que presenciaram como padrinhos de batismo ou testemunhas de casamento, local de sepultura, causa da morte, etc., etc.
Se é um especialista ou interessa-se por História, Economia ou Sociologia, entre outras áreas das Ciências Humanas, tem ao seu dispor a caracterização do concelho por Cargos e Profissões, Estrutura Profissional, Estrutura Social, Instituições, Célebres e outras particularidades.
Nós, Cascalenses é simples e intuitivo e a melhor maneira de conhecer a plataforma, com acesso pelo Arquivo Histórico Municipal, é navegar e começar por aceder, uma a uma, a todas as funcionalidades.
PL | CM | LB | CM
Cidades inovadoras partilham as melhores práticas
A Rede iCapital Alumni realizou a sua sessão oficial e inaugural durante a conferência internacional Urban Future 22, que este ano se realizou em Helsingborg, Suécia.
A iCapital Alumni Network associou-se a esta iniciativa, aproveitando o ambiente de um dos maiores eventos de impacto e sustentabilidade urbana e assim partilhar também as suas experiências e fomentar a inovação em toda a Europa.
Esta nova rede de parceria pretende promover sinergias e colaboração entre as cidades europeias finalistas do prémio iCapital, aproveitando o primeiro encontro presencial para, colaborativamente, definir o âmbito de atuação da rede. A iCapital é um prestigiado prémio europeu de inovação para cidades, apoiado pelo Conselho Europeu de Inovação (EIC), em que Cascais foi o segundo classificado na categoria Innovative Rising City na edição de 2021.
Eis a argumentação do júri que atribuiu o referido prémio a Cascais:
"Cascais sempre alicerçou a sua experiência e crescimento em processos de experimentação e inovação, desenvolvendo ideias, prototipando e replicando boas práticas.Uma prática há muito estabelecida de modelos de cidadania participativa combinados com análise de Big Data e desenvolvimento de TIC são uma parte consistente da natureza de sua comunidade. A estratégia integrada da cidade assegura que todas as atividades implementadas pelo município de Cascais têm de olhar para o futuro, considerando todas as decisões passadas e presentes e tornando a qualidade de vida uma certeza." Leia mais aqui
CMC | PL
Cascais dá Voz aos Jovens há oito anos
Dar voz aos jovens de Cascais. Este é o principal objetivo de mais um projeto de democracia participativa em Cascais e que vai já na sua 8.ª edição. Este ano o tema desenvolvido foi "Democracia Representativa, Participativa e Colaborativa – A Democracia também está aqui!” e o produto do trabalho realizado traduziu-se numa proposta levada a Reunião de Câmara e que acaba de ser aprovada para a implementação de uma Assembleia Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma, do Ensino Secundário das Escolas Públicas e Privadas de Cascais.
A cerimónia de entrega de certificados de participação nesta edição do projeto "A Voz dos Jovens" - onde a animação ficou a cargo dos mais novos num convívio informal entre todos os participantes - contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais. Carlos Carreiras aproveitou para referir que “este projeto permite dar empoderamento à nossa juventude. E eu, enquanto presidente de Câmara sinto, de uma forma muito sincera, um enorme orgulho na juventude de Cascais”.
Participaram no projeto deste ano 12 escolas secundárias (7 da rede pública e 5 estabelecimentos de ensino privado), partilhando diversas experiências, momentos de reflexão conjunta e troca de ideias, criando laços que irão perdurar após o secundário.
Depois do todo o processo concluído – com todas a fases terminadas – desde o trabalho autónomo nas escolas, a preparação do 8º fórum até à realização do mesmo em assembleia, foi hoje mesmo, 07 de junho, apresentado e aprovado em Reunião de Câmara, o documento redigido pelos alunos contendo quatro proposta, entre as quais a Assembleia Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma do Ensino Secundário, em Cascais.
O projeto “A VOZ DOS JOVENS” tem como objetivos estratégicos:
- Fazer da escola um local de assunção e de aprendizagem do conceito de cidadania plena e da democracia (Representativa, Participativa e Colaborativa);
- Fomentar a participação dos alunos no futuro coletivo e adquirir hábitos de participação democrática e de debate de ideias;
- Incorporar a perspetiva dos estudantes nas políticas municipais
- E aproximar “a voz dos jovens” aos decisores políticos.
Estes objetivos têm três documentos orientadores - Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, Recomendação N.º2 /2021 do Conselho Nacional de Educação.
Ao mesmo tempo trabalha-se para a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas N.º 4 - A educação e o ensino de qualidade e N.º 10 – Reduzir as desigualdades.
Conheça mais sobre o projeto "A Voz dos Jovens" aqui
CMC | MS | LB
Cooperação com Moçambique permite desenvolvimento profissional




Têm todos 25 anos e são de diversas áreas de formação. Chegaram de Moçambique para fazer um estágio informal em contexto laboral. Uma oportunidade de formação que se estreia agora no âmbito da cooperação entre o município de Cascais e a Organização Não Governamental SIM - Solidariedade Internacional para Moçambique. São eles: António Sindial Zivane, licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica de Moçambique, bolseiro CMC; Raúl Artur Mazelete, licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica de Moçambique, bolseiro CMC; Gustavo Zaqueu Zivane, licenciado em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Católica de Moçambique; Gerônimo Fernando Mutondo, com o curso técnico de Receção/Turismo pela Escola Industrial e Comercial “Estrela do Mar”, de Inhassoro, Moçambique.
Durante três meses colaboraram em diversas áreas de intervenção municipal, como a Juventude, Relações Públicas, Relações Internacionais e Ambiente. No mesmo âmbito, trabalharam de perto com as equipas de organização de eventos no Centro de Congressos do Estoril, de modo a familiarizarem-se com os modelos adotados por Cascais. Terão ainda a oportunidade de trabalhar de perto com as equipas da Associação de Turismo de Cascais, complementando os conhecimentos adquiridos.
O objetivo é que esta experiência de trabalho contribua para, a curto, médio prazo para o início das respetivas carreiras profissionais e, dessa forma, para o desenvolvimento do seu país natal.
Os quatro moçambicanos, foram hoje recebidos por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que reconhecer serem os quatro “jovens humildes, trabalhadores e com muita vontade de aprender, independentemente da sua área de estudos”. O autarca manifestou o desejo de repetir a experiência com formandos de outros países, especialmente tendo em conta o sucesso desta primeira experiência.
Cascais tem diversos acordos de geminação e cooperação com diversas cidades no mundo (veja aqui quais) e, ao desenvolver este tipo de projetos, concorre para a coesão global e para o estreitamento de laços de amizades a nível internacional.
Sustentável, o projeto beneficiou das diversas parcerias existentes entre as diversas entidades locais o município, bem como das infraestruturas e municipais. Por exemplo, o alojamento foi assegurado no âmbito do protocolo entre a edilidade e Fundação “O Século”, os formandos beneficiaram durante a estadia dos transportes gratuitos MobiCascais e a alimentação disponibilizada nos refeitórios municipais.
CMC | FH | LB
Exposição celebra biodiversidade do planeta









A exposição de fotografia “Wiki Loves Earth” foi, nesta segunda-feira, inaugurada no Paredão de Cascais, junto à piscina Alberto Romano, como uma oportunidade de mostrar o trabalho feito por fotógrafos amadores e profissionais e dar a conhecer a biodiversidade de todo o mundo, em particular de Portugal e das zonas costeiras.
É neste cenário envolvente do Paredão de Cascais que se celebra a biodiversidade do planeta e a sua relação com o ser humano, relembrando a importância e universalidade do mundo natural e a necessidade urgente da sua proteção.
As fotografias patentes na exposição dizem respeito à “Wiki Loves Earth”, uma competição fotográfica internacional que incentiva a partilha de fotos de património natural de todo o planeta no Wikimedia Commons, onde ficam disponíveis para uso livre. Em cada país, o concurso é organizado por equipas locais, que selecionam e premeiam até 15 fotos. Em 2021, participaram no concurso internacional 34 países, sendo premiadas 25 fotos.
Esta exposição tem como objetivo apresentar uma seleção de fotografias submetidas nas várias edições do concurso desde 2013 e pretende focar-se não só nos trabalhos no âmbito de paisagens e biodiversidade em geral, como também ter um foco especial no mar, uma vez que atualmente estão a decorrer as celebrações da Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável, recorrendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, 14 e 15, nomeadamente.
"Hortas nas Escolas" comemora 10 anos






O Projeto Hortas nas Escolas assinalou este sábado, na horta da Quinta do Pisão, dez anos de existência. O evento que contou com a participação da comunidade escolar, professores, funcionários, alunos e pais, teve momentos de partilha das experiências entre as instituições abrangidas. As apresentações tiveram a cargo dos alunos, houve muita criatividade e empenho, mas, sobretudo, orgulho ao partilharem o melhor das suas hortas.
Neste projeto, a iniciativa da criação das hortas é da própria escola e a equipa das Terras de Cascais surge para dar todo o apoio necessário à sua criação e/ou manutenção. A comunidade escolar interessada em dinamizar a Horta Escolar como equipamento pedagógico pode contar com o apoio técnico das Terras de Cascais assim como uma ação de formação creditada de 25 horas, para além da oferta de fatores de produção (sementes e plântulas) e material para apoiar o trabalho na Horta (alfaias, sistema de rega ou fertilização aprovada em agricultura biológica).
Presente neste momento de partilha, Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro do Ambiente e uma das grandes impulsionadoras das hortas biológicas, deixou aos participantes palavras de inspiração: " Como uma gota de água caí num lago tranquilo e depois essa gota gera todo um efeito de ondulação que extravas até às margens. É isso que é o projeto Hortas nas Escolas. Um projeto tão simples pois uns quantos m2 nas escolas têm tantos efeitos réplica positivos". A vereadora lembra que a horta é "um espaço de aprendizagem curricular, mas também, de aprendizagem emocional já que é um espaço de convívio de toda a comunidade escolar e desta com o exterior".
Vera Silva trabalha na CESPA - Centro Social da Paróquia de Nª Srª da Conceição da Abóboda e é uma das responsáveis pela horta biológica daquela IPSS. A instituição só integrou o projeto este ano, apesar do CESPA já ter tido uma horta "que não vigou porque não estávamos dotadas do conhecimento que precisávamos", refere Vera, apontando como uma das mais-valias do projeto das Terras de Cascais o facto de fornecerem formação. "Agora já é possível termos a nossa horta desde o princípio e conseguirmos trazer às nossas crianças o que faz sentido na natureza".
De forma a reforçar o espaço Horta como instrumento pedagógico e a sua dinamização em contexto de sala de aula foi criado o "Caderno da Horta Biológica na Escola.” Com este novo material alunos e professores podem, com total autonomia, explorar novos conhecimentos através de atividades práticas na horta. Por exemplo, na disciplina de Estudo do Meio, os alunos aprendem o ciclo de vida das plantas através da observação da semente até ao fruto. Já se forem dividir a quantidade de composto pela área da horta, estão a aprender Matemática.
Para Miguel Brito, coordenador deste projeto das Terras de Cascais/ Cascais Ambiente, aqui reside a "mudança de paradigma", o facto de a horta servir também como instrumento para adquirir não só conhecimentos técnicos e práticos, mas, também teóricos, adaptados ao currículo de cada nível de ensino.
O "Caderno da Horta Biológica nas Escolas” em papel pode ser solicitado pelos professores do concelho através do email terrasdecascais@cascaisambiente.pt e em formato digital aqui.
Para Isabel Correia, a representar o Agrupamento de Escolas de Ibn Mucana, este projeto "permite o contato com a terra e os alunos perceberem que os produtos vêm da terra e não do supermercado". Como trabalha com jovens e crianças com necessidades especiais, a horta é também uma forma de os "ensinar a cuidar" das coisas para que elas cresçam e vinguem. Isabel refere ainda a autonomia e a responsabilidade como factores que o trabalho na horta permite desenvolver nestes alunos.
As escolas interessadas podem apresentar a sua candidatura por e-mail sensibilizacao@cascaisambiente.pt, até 31 de outubro de cada ano, a qual será analisada e encaminhada para um de dois níveis de apoio. PL | BN | CMC
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