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Apesar da sua heterogeneidade, Cascais é um concelho que pode ser definido como marcadamente litoral. Esta circunstância, aliada às suas caraterísticas urbano-ecológicas e histórico-patrimoniais, repercute-se em inúmeras vantagens e benefícios para a região, nomeadamente através da procura que o turismo promove em relação a este território. Ao viver numa área costeira, as pessoas correm o risco de se tornarem um alvo de fenómenos naturais. O impacto ambiental de atividades humanas deve ser igualmente tido em conta.

Os principais perigos naturais nas áreas em causa são os seguintes:

> Erosão costeira: principalmente provocada por ventos fortes, ondas enormes e tempestades e marés intensas. Pode provocar o recuo da linha costeira e danificar infraestruturas;
> Inundações costeiras: as inundações costeiras são provocadas pela rutura ou superação dos meios de proteção naturais ou artificiais por parte de rios, tempestades ou marés;
> Mudança climática: o clima exerce uma influência nos ecossistemas e pode representar riscos significativos que ameaçam elementos básicos para a vida, tais como o abastecimento de água, produção agrícola, saúde ou segurança;
> Subida do nível do mar: as causas podem ser maioritariamente humanas. Este fenómeno pode resultar em inundações e erosão, provocando variações em termos de linha costeira;
> Vento: as infraestruturas costeiras estão expostas a ventos fortes;
> Tsunami: onda gigante provocada por um terramoto, erupção vulcânica ou desabamento. Estes eventos não são muito frequentes na Europa. No entanto, houve já alguns episódios deste tipo ao longo da História.


Medidas a adotar

> Não se aproximar nem permanecer no topo e na base das arribas;
> Respeitar a sinalização existente;
> Respeitar as indicações dos nadadores-salvadores;
> Evitar a realização de atividades recreativas sozinho;
> Utilizar praias vigiadas;
> Não estacionar no topo das arribas;
> Afastar-se das arribas que apresentem pedras soltas;
> Em caso de desmoronamento, alertar os nadadores-salvadores, a polícia marítima ou outro agente de proteção civil.

 

Incêndio Florestal

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Em caso de incêndio contacte os bombeiros telefone para o 112

Logo que detete um incêndio, procure alertar com a máxima urgência os bombeiros, contribuindo para a sua intervenção rápida e eficaz. Sem pôr a sua vida em perigo, ao aperceber-se do início de um incêndio, procure extingui-lo ou limitá-lo, colaborando na extinção até à chegada dos bombeiros. Ninguém conhece a área onde vive como você, disponibilize-se para ajudar os bombeiros a encontrarem o melhor caminho até ao incêndio. Ao abandonar o local, certifique-se que não deixa garrafas ou pedaços de vidro espalhados pelo chão.

Cuidados a ter para evitar um incêndio florestal:

> Evite fumar na floresta ou em locais densamente arborizados;
> Não lance pontas de cigarro para fora da viatura, quando circular de automóvel;
> No interior de uma floresta ao acabar de fumar, certifique-se que o cigarro está bem apagado.
> Mantenha fora do alcance das crianças, isqueiros ou fósforos e evite a utilização de lume no interior das matas;
> Não faça fogueiras em dias de vento intenso.
 

Vagas de frio

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Medidas de autoproteção a adotar em caso de frio

Proteção individual:

> Evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
> Mantenha o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
> Proteja as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
> Prefira a ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
> Tenha especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade;
> Acautele a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
> Preste atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

Proteção coletiva:

> Tenha especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
> Assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
> Evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
> Tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
> Tenha atenção às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Prémios Rei D. Carlos: 3000 alunos participaram

Alunos de 24 escolas do 1º ciclo ao secundário participaram no concurso

24 escolas públicas e privadas e 3000 alunos participaram na 7ª edição dos Prémios Rei D. Carlos que hoje foram entregues na Galeria de Arte do Estoril da União de Freguesias de Cascais e Estoril. Nas sete edições dos prémios já participaram ao todo 35.000 alunos de 35 escolas.

"Estamos de ano para ano a subir o número de participantes e esta é uma forma de despertar a curiosidade dos jovens de Cascais para as artes e a cultura", referiu Pedro Mota Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril que há sete anos promove estes prémios. "Esta é uma forma também de levar as crianças e jovens a pesquisarem quem foi o Rei D. Carlos e a importância que teve a presença da Corte para o desenvolvimento de Cascais", acrescentou o presidente.    

O  objetivo deste concurso de aguarelas é, assim, sensibilizar o público escolar mais jovem para a criatividade e a prática artística. Inserido na estratégia do executivo da União de Freguesias Cascais e Estoril, esta distinção pretende desencadear uma relação frutuosa entre Arte, Cultura e Educação, tudo em prol da qualidade de vida da população em geral, ao mesmo tempo que garante um enriquecedor relacionamento com as escolas de diversos níveis para descobrir e desenvolver as potencialidades criativas dos alunos e estabelecer um plano de atividades consistente que permita estimular a coesão social através da arte e da cultura.

" Queremos dar os parabéns à União de Freguesias Cascais e Estoril por há sete anos manterem esta iniciativa a que a Câmara Municipal de Cascais se associou deste a primeira hora", destacou Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara de Cascais com o pelouro da Educação, felicitando também todas as escolas que participam e os seus alunos. "Este é um projeto que põe em prática a componente das artes e a parte da investigação e do estudo da cultura, da tradição e da identidade de Cascais com resultados muito positivos", acrescentou o vereador. 

Venha ver a exposição com as obras distinguidas até 15 de junho de 2022, na Galeria Estoril, Junta de Freguesia de Cascais e Estoril - Rua de Santa Rita, 45, Estoril   Horário: 3ª a 6ª das 10h às 17h ; Sáb. das 14h às 17h | E-mail: ce.galeria@gmail.com | www.jf-cascaisestoril.pt

O júri desta 7ª edição, constituido por Pedro Morais Soares, Maria Emília Sabino-Pereira, Isabel Baraona e Salvato Teles de Menezes, atribuiu as seguintes distinções: 

Prémio Rei D. Carlos
• Nº 5 – Osvaldo Miel, Tamariz, Aguarela s/papel – CERCICA
• Nº 83 – Francisco Catado, Oceano Atlântico, Aguarela s/papel - CRID

Prémio Especial do Júri
• Nº 146 – Juliana Riveros, Besame Mucho, 10ºA1 – Escola Secundária de Cascais

1º Ciclo
3º Prémio / 1ºEscalão
• Nº117 - Clara Barbosa, O Mar, 1º Ano - Centro Alfredo Pinheiro
2º Prémio/ 1ºEscalão
• Nº 90 - Joana Ataíde André, Mar de Cascais, 4º Ano - Externato Florinda Leal
1º Prémio / 1º Escalão
• Nº 156 - Isabelle Coutinho, Praia das águas cristalinas, 4º Ano - Escola Básica
de Cascais

2º Ciclo
3º Prémio / 2º Escalão
• Nº 100 – Nuno Oliveira, Farol do Mundo, 5º Ano – Colégio Europa
2º Prémio / 2ºEscalão
• Nº 50 – Maria Marques, Passadiço, 5ºC – Externato Nossa Senhora do
Rosário
1º Prémio / 2ºEscalão
• Nº 136 - Madalena Santos, A Explosão, 6ºB – Salesianos do Estoril - Escola

3º Ciclo
3º Prémio / 3º Escalão
• Nº 161 – Giovana Amaral, Casa Raul Lino, 9º Ano – Escola Básica de Cascais
2º Prémio / 3º Escalão
• Nº 12 – Geovani Fernando, The Ocean’s Heart, 9º Ano/A5 - Santo António International School
1º Prémio/ 3ºEscalão
• Nº 52 – Maria Leonor Neff, Passeio no Areal, 9ºC – Externato Nossa Senhora do Rosário

Secundário
3º Prémio / 4º Escalão
• Nº 9 – Rita Avillez, Seascape, 11º Ano/A7 – Santo António International
School
2º Prémio / 4º Escalão
• Nº 109 – Rodrigo Silva, PDG, 11ºF – Escola Secundária de S. João do Estoril
1º Prémio / 4º Escalão
• Nº 152 – Cristina Caí, Sem título, 10ºA1 – Escola Secundária de Cascais

Prémios Escolas
• Escola Básica de Cascais
• Escola Secundária de Cascais
• Externato Nossa Senhora do Rosário
• Salesianos do Estoril - Escola
• CERCICA
• CRID

Diplomas de Mérito Escolas
• Centro Alfredo Pinheiro
• Colégio D. Luísa Sigea
• Colégio Europa
• Colégio Sra. da Boa Nova
• EB1 A.H Oliveira Marques
• EB1 Areia - Guincho
• Escola Básica de Cascais
• EB1 Branquinho da Fonseca
• EB1 Cobre
• EB1 Fausto Cardoso de Figueiredo
• EB1 Nº4 Cascais
• EB1 Professor Manuel Gaião
• EB1 Raul Lino
• EB1 S. João do Estoril
• Escola Secundária de Cascais
• Escola Secundária de S. João do Estoril
• Escolinha do Largo
• Externato Florinda Leal
• Externato Nossa Senhora do Rosário
• Kairos Montessori Catholic School
• Salesianos do Estoril – Escola
• St. George’s School
• Santo António International School
• CRID
• CERCICA

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Colaboradores municipais reúnem em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A sete anos da meta 2030 o tempo urge: “Temos de passar à Ação!”

Guerra, pandemia e alterações climáticas. Três desafios gigantes que exigem uma tomada de ação concertada e alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mas como integrar as diretivas preconizadas por estes 17 objetivos nas nossas ações do dia a dia? Para aproximar a teoria da realidade e maximizar a qualidade do serviço público, as equipas municipais participaram neste dia 18 de maio no evento  “Ação! Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”. Um momento para refletir sobre qual a prioridade estratégica e conceptual que estas questões têm para a Câmara Municipal. Uma oportunidade para Inspirar, Debater, Mudar.

Na abertura do evento que reuniu mais de 300 colaboradores do universo municipal, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, anunciou que esta iniciativa irá ter lugar periodicamente “três em três meses, não para ter um dia de folga, mas para trabalharmos em conjunto”. Deste encontro, com a avaliação dos vereadores que assistiram às apresentações dos grupos de trabalho divididos por diversas salas, saíram 10 projetos (veja abaixo quais são) a implementar a nível municipal para colocar em prática os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável a nível local. “É uma altura em que cada um de nós tem de assumir as suas próprias responsabilidades, mas temos de o fazer todos juntos, se o fizermos cada um, a título individual, vamos falhar”.

A sete anos da meta para a concretização dos ODS, 2030, o que considera ser “a ferramenta mais consensual que existe no mundo” pelo envolvimento de tanta gente na sua construção ao longo de três anos, Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente, recorda que, em Cascais, “já fazemos muito”, mas reafirma: “há muito ainda a fazer”.

A vereadora lembrou a audiência de colaboradores do universo municipal que, “para cada Objetivo de Desenvolvimento Sustentável há 169 e indicadores, aprovados por 193 países e, embora em Cascais sejamos quase hiperativos, tantas são as iniciativas que desenvolvemos, isso não quer dizer que haja estrutura”. É preciso tomar consciência e “conhecer qual é verdadeiramente o nosso papel”. Afinal como classificamos tudo o que fazemos? Pode cada passo que damos fazer a diferença?

Joana Balsemão lembrou que “60% das metas ODS precisam da ação dos municípios: à escala local, temos a agilidade na prevenção e na reação e isto dá-nos força. Já fizemos formação e percebemos que o que fazemos na CMC já toca muitas áreas dos ODS”, disse. Em preparação está o RLV - Relatório Local Voluntário que em breve será apresentado em Nova Iorque, mostrando como a Câmara Municipal “respira” os ODS.

O desafio de todos os colaboradores é memorizar os símbolos e interiorizar o significado dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, para identificar de forma clara, como é que estes são cumpridos no seio do universo municipal. Na prática, é “tirar o pulso a nós próprios”. Saber que indicadores fazem sentido, como podemos ajudar a concretizar a meta 2030.

A manhã de trabalho no Centro de Congressos do Estoril permitiu a todos os colaboradores votarem nos cinco ODS que consideraram prioritários (que foram trabalhados durante a tarde) e partilhar quatro importantes passos já dados nesse sentido pelos serviços municipais ao nível do Plano Estratégico de Desenvolvimento Social de Cascais, do Orçamento Participativo e OP Jovem, do Serviços Municipais de Apoio à Câmara (reuniões de Câmara) e da Contratação Pública. A correspondência das propostas e iniciativas municipais com os 17 ODS permite, por exemplo, saber que o ODS mais destacado em termos de compras (último semestre de 2021) é o das energias renováveis, seguido da educação e da saúde. No que respeita ao Orçamento Participativo, ferramenta que, por si só, concorre para o ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes, importa dizer que os projetos decididos pelos munícipes concorrem em primeiro lugar para o ODS 4 “Educação de qualidade”, correspondendo a 7,8 M€ do total de 45 milhões de euros alocados em 10 anos.
“Não há ninguém no mundo que conheça melhor o nosso território, a nossa história, a nossa identidade, as nossas gentes”, rematou Carlos Carreiras. “Por isso, o grande compromisso que gostaria de assumir é, enquanto responsável político e cidadão. Faço-o por mim, talvez com algum egoísmo, mas também por todos vós, pela nossa comunidade, como é o caso do que estamos a fazer pelos nossos convidados da Ucrânia. Temos de passar à Ação!”

Sabe quais são os ODS? Confira aqui https://www.cascais.pt/cascais2030 e veja como pode fazer a sua parte.

Projetos resultantes do trabalho realizado pelas equipas municipais e que o município se compromete a implementar:
ODS 1 | Erradicar a pobreza
Tia Alexa, proposto pelo grupo Fórmula Química GF ao Cubo | Criação de uma APP de inteligência artificial com assistente virtual que descomplica os procedimentos administrativos e simplifica a explicação do acesso a políticas do Estado Social.
Rede de Embaixadores Cartão "Viver Cascais", proposto pelo Grupo Sabe + | Implementação de uma Rede de Embaixadores do Cartão "Viver Cascais" - internos (funcionários, Centros Vida Cascais) e externos (pessoas formadas pela CM de Cascais, agentes locais).

ODS 3 | Saúde de qualidade
Match | Comunicação em outdoors nas ruas de Cascais, que desafiam os jovens a responder ao desafio: "Queres conhecer-te?". Através de uma app com um inquérito e diagnóstico do seu estado de saúde mental e que depois faz a ligação a um banco de recursos e serviços que podem ajudar a resolver esses problemas.
Saúde Mental 2.0 | Para combater a falhas de articulação e comunicação entre as entidades que lidam com a Saúde Mental e Isolamento Social em Cascais, surge uma plataforma que une todos os serviços e entidades, para que seja possível dar uma resposta integrada, identificando estes casos e direcionando-os para as diferentes ações possíveis.

ODS 4 | Educação de qualidade
Unlocka-te + Smart Cascais, Mentes brilhantes (fusão de dois projetos) | Espaço de escola de participação dos jovens em áreas críticas como a saúde mental ou a literacia financeira. Criação de clubes de inteligência emocional nas escolas promovidos por voluntários da comunidade.
Jovens vamos - mudar o refeitório | Os jovens redecoraram e dinamizam o espaço do refeitório e decidem sobre as ementas.

ODS 10 - Reduzir as desigualdades
Mover Cascais, proposto pelo Grupo Parede | Combater a desertificação levando Cascais para o interior, através do apoio ao trabalho remoto com a criação de incentivos fiscais para as empresas.
8-80 (oito oitenta), proposto pelo Grupo Avencas | Preparação dos adultos para a idade sénior com a criação de ATL's conjuntos para jovens e idosos.

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis
Refreshcais, proposto pelo Grupo “Os fresquinhos” | Identificação de ilhas térmicas, com posterior intervenção para amenizar temperaturas da cidade (através de soluções de base natural, como aumento da arborização e sombreamento, pontos de água, etc), e estabelecimento de futuras linhas orientadoras a considerar no planeamento urbano.
Cascais on Time + Ruas para Todos, propostos pelos grupos ProAmbiente e Inclui+ | Fusão de duas iniciativas: uma plataforma de comunicação e integração de todas as soluções de mobilidade, com informação em tempo real, incluindo identificação dos percursos pedonais mais inclusivos.

A Democracia em direto na Voz dos Jovens

Perante o Executivo da autarquia, a assembleia da Voz dos Jovens aprova documentos de valorização dos cargos de Delegados e Subdelegados de turma.

A assembleia da VIIIª Edição do projeto aprovou um documento que aborda o Estatuto, Guia do Delegado e Subdelegado de turma, de forma crítica e com o propósito de lhe acrescentar maior expressão de democracia representativa, colaborativa e participativa.

Propõe ainda a implementação, em todas as escolas secundárias, de Assembleias de Delegados e Subdelegados de Turma, a constituição de uma Assembleia /Associação Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma das escolas secundárias do concelho, a elaboração de um documento, denominado Índice de Satisfação Estudantil, que permita que os Delegados e Subdelegados do ano letivo seguinte possam orientar a sua atuação e ainda um KIT para o sucesso e eficácia dos Delegados e Subdelegados de Turma.

Estes documentos tem ainda o propósito de valorizar a perspetiva que estes cargos gozam junto dos eleitores e valorizar o perfil dos eleitos.

Depois de submetido a uma fase, que se seguirá, de compatibilização da proposta com as normas legais, o documento será apresentado à Assembleia Municipal do dia 6 de junho, com o propósito de, uma vez aprovado, ser adotado pelas escolas públicas e privadas do concelho.

Conferência iRec – Inovar a Reciclagem

Projeto-piloto já recolheu mais de 1 milhão de embalagens de bebidas

Já separou embalagens de bebidas nas máquinas do iRec? Se já o fez, é um dos munícipes que contribuiu para para o sucesso deste projeto-piloto implementado em Cascais.

Lançado em janeiro de 2021, com 15 máquinas de depósito e reembolso localizadas no Mercado da Vila e em diversas superficies comerciais por todo o concelho, este projeto já permitiu recolher mais de 1 milhão de embalagens de bebidas, sendo que 62% foi plástico PET, 27% vidro e 11% latas. No total, são mais de 100 toneladas de materiais recicláveis encaminhados para valorização em vez de irem para aterro.

Estes são alguns dos dados apresentados na Conferência iRec, que decorre esta terça, feira, Dia Internacional da Reciclagem, na Nova SBE. Um momento de balanço mas também para pensar no futuro do Sistema de Depósito e Retorno (SDR), preparando a enrada em vigor da legislação que vai tornar este sistema obrigatório em todo o território nacional.

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As Grutas do Poço Velho vão poder ser visitadas por todos

Alvo de curiosidade há séculos, as Grutas do Poço Velho reabrem ao público


Horário de verão 2025 | De 17 de maio a 30 de setembro | Sábados, domingos e feriados | Das 10h00 às 13h00

Um dos mais simbólicos mitos urbanos de Cascais. A histórica necrópole do centro da vila, alvo de curiosidade há largas décadas e durante tanto tempo fechada ao público, vai abrir finalmente para visitas regulares aos fins de semana e feriados. Saiba mais aqui.

Se não puder visitar as grutas, presencialmente, faça uma visita virtual aqui. 

Não haverá cascalense que não conheça, passe por, ou já tenha estado, na entrada das grutas. O monumento fica na margem direita da Ribeira das Vinhas, a cerca de 500 metros da sua foz, na Praia da Ribeira, em plena vila de Cascais. "E não, as grutas do Poço Velho não vão ter ao Guincho, nem à Boca do Inferno como creêm os cascalenses mais velhos, agora todos podem comprovar isso ao vivo", referiu Severino Rodrigues, arqueólogo e responsável pela Divisão de Arqueologia e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais.

As obras de requalificação que permitiram reabrir as grutas ao público

Com as obras que agora terminam, abre-se um capítulo novo na política cultural e patrimonial local, devolvendo a Cascais e aos Cascalenses aquele que é porventura o mais significante e impactante monumento arqueológico da nossa terra.

Nas duas antecâmaras foram promovidas obras de remodelação do espaço e recolocadas novas portas, que garantem a circulação de ar no interior das grutas, condição fundamental para o não desenvolvimento de fungos e líquenes no seu interior.

A entrada foi requalificada com a criação de duas pequenas salas, uma para arrumos e instalação do quadro elétrico e outra, do lado oposto, onde ficará a receção ao visitante e são guardados os capacetes, de uso obrigatório durante a circulação no interior das grutas.

Nas paredes da antecâmara de entrada foram aplicados painéis onde consta uma breve descrição da formação geológica, do decurso das investigações arqueológicas e do espólio que lhes está associado, que é complementada com a exibição de um pequeno filme sobre as grutas, apresentado num ecrã de grandes dimensões.

No interior da gruta foi criado um circuito para a circulação, com um passadiço construído em plástico, assinalado por uma suave iluminação lateral e limitado por barreiras físicas que não permitem o avanço para áreas não visitáveis. Em toda a gruta foi montado um circuito de iluminação LED, com a instalação de projetores, sempre que possível dissimulados, que potenciam a observação de toda a envolvente. Em situações pontuais procurou-se reproduzir a iluminação bruxuleante de archotes que procuram simular um cenário, mais sensorial, que nos remete para tempos pré-históricos.

Na antecâmara de saída, para além da pintura e limpeza do revestimento de pedra das paredes foram reparados e aumentados os degraus de acesso ao exterior. Esta foi a razão que obrigou à execução de uma nova cobertura metálica sobre toda a antecâmara.

No exterior, no canteiro que se encontra entre as duas antecâmaras, foi também instalada iluminação que durante a noite potencia a imagem do maciço rochoso de calcário no qual se encontra inclusa a gruta.

Aqui nasceu a identidade de Cascais

Tal como se explica aqui, em 1879, o geólogo Carlos Ribeiro (considerado o “fundador” da arqueologia cascalense) explorou pela primeira vez estas grutas, tendo detetado nos sedimentos que preenchiam o seu interior vestígios arqueológicos que vão desde o Paleolítico até à Antiguidade Tardia.

No entanto, a principal ocupação terá sido de época neolítica e calcolítica (4º e 3º milénios a. C.) e corresponde à utilização da gruta como necrópole, tendo sido identificados mais de uma centena de enterramentos.

Entre 1945 e 1947, o engenheiro Abreu Nunes promoveu novas intervenções neste sítio arqueológico, então sob a gestão da Junta de Turismo de Cascais. Os trabalhos de escavação permitiram recolher um diversificado conjunto de espólio funerário, que incluiu artefactos de pedra polida e lascada, artefactos votivos de calcário, placas de xisto decoradas, elementos de adorno e cerâmica. Algum do espólio recolhido neste sítio arqueológico encontra-se em exposição no Museu da Vila de Cascais.

As primeiras expressões religiosas, visíveis nos rituais funerários que nos permitem perceber a grande ligação que Cascais sempre teve ao mar e à exploração dos seus recursos naturais, estabelecem uma relação direta entre as primeiras comunidades humanas estabelecidas neste espaço e a definição de uma estrutura organizacional comunitária que virá a transformar-se muitos milénios depois no Cascais onde nascemos e vivemos atualmente.

Tendo sido ali que nasceu Cascais, o projeto de recuperação deste monumento e a criação de um circuito de visitação que permitirá a todos os Cascalenses a visita e o conhecimento deste espaço, é simultaneamente um contributo de primeira importância para o reforço da atratividade da região enquanto destino turístico de excelência no contexto mundial, ao mesmo tempo que em termos pedagógicos potencia a possibilidade de a comunidade educativa de Cascais passar a deter uma ferramenta de interesse extraordinário para que as novas gerações possam conhecer e partilhar a memória comunitária municipal.

Informações: 214 825 190 | museudavila@cm-cascais.pt | mdv@cm-cascais.pt

PL | AG | CMC

Dia Internacional dos Museus | O Poder dos Museus

O Poder dos Museus, mote para uma festa que reúne museus de todo o mundo

O Dia Internacional dos Museus é celebrado anualmente a 18 de maio. Neste dia pretende-se explorar o potencial dos museus para trazer mudanças positivas ao mundo. Os museus têm o poder de transformar o mundo à nossa volta. Como lugares incomparáveis de descoberta, mostram-nos o nosso passado e abrem as nossas mentes para novas ideias — dois passos essenciais para construir um futuro melhor.

Esta quarta-feira, 18 de maio, a entrada é gratuita nos museus de Cascais. Celebre connosco este dia e visite os vários equipamentos culturais do concelho.

Ainda esta quarta-feira, às 18h00, no Auditório do Centro Cultural de Cascais, vai ter lugar a apresentação do catálogo digital de partituras do maestro Fernando Lopes-Graça comentada por  João Pedro d’Alvarenga e Manuel Deniz Silva. Segue-se um concerto pelos solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. 

Preservar e valorizar o património cultural: o espólio musical de Fernando Lopes-Graça à distância de um clique. A apresentação discute e ilustra os benefícios e problemas da digitalização como processo de conversão de um objecto físico, tangível ou intangível, em objecto digital e como processo de gestão dos objectos digitais e da informação que transmitem no âmbito particular do Património Cultural. A este respeito, apresenta-se a digitalização do espólio musical de Fernando Lopes-Graça e mostra-se como o processo pode valorizá-lo. Saiba mais aqui.

No âmbito do tema proposto pelo Conselho Internacional de Museus “O Poder dos Museus” para a comemoração do Dia Internacional dos Museus, o ENVOLVE-TE/Programa Cultural e Educativo de Cascais apresenta um conjunto de atividades na área do teatro, da dança e da performance das quais se destaca o espetáculo de dança contemporânea “+ Igual” partilhado entre espaços, e interpretado pela bailarina Elena Castilla.

É também a ocasião para fazer uma visita à exposição “Do Poder da Arte e da Comunidade” que pretende mostrar publicamente a prática cultural e educativa nos contextos de museu, de galeria e na relação com o espaço natural do Bairro dos Museus.

Saiba mais sobre a programação no Dia Internacional dos Museus aqui.

Arranque da Quinzena do Brincar em Cascais

O hastear da bandeira em seis escolas básicos do concelho assinala o início da “Quinzena do Brincar”

Lotação máxima no recreio da EB1 Jardim de Infância da Galiza 1. Os miúdos corriam em todas as direções, alguns traziam vestida uma camisola com uma letra estampada. E# depois, como é normal num recreio, O B cruzava-se com o R o E com o A e C com o S o que tornava a brincadeira confusa.

Até que, a professora Salomé Duarte pôs ordem na casa. As crianças com letras estampadas nas camisolas alinhavam e a mensagem passava: BRINCAR EM CASCAIS. Ora aí tudo se tornava claro. Assinalava-se naquele dia, bem como em mais cinco escolas básicas de Cascais o início da “Quinzena do Brincar” em Cascais.

Porém, há mensagens diretas e outras subliminares e esta tinha uma, e importante, que a professora Salomé Duarte, responsável pelo projeto “Brincar em Cascais” na EB1JI da Galiza 1 explicaria: “Cada letra corresponde a uma competência socio emocional, algumas delas identificadas pelas crianças”. Isto quer dizer que as mesmas letras que uma vez combinadas permitiam ler Brincar em Cascais, individualizadas representavam outra mensagem relacionada com esta. E as crianças perguntadas pela professora lá iam dizendo qual a competência sócio emocional que dizia respeito a letra aposta na sua camisola. Adaptabilidade! Resiliência! E por aí adiante, competência, referiria a professora, que são apreendidas pelas crianças enquanto brincam no recreio da escola.

O vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, explicava o que tudo isto significava: “Esta é uma das escolas que participa no projeto Brincar em Cascais – Cidades Educadoras”, um projeto selecionado pela Fundação Calouste Gulbenkian para integrar a iniciativa “Academias do Conhecimento”.

Este Projeto pretende desenvolver um estudo científico sobre as potencialidades da atividade lúdica no desenvolvimento de competências socio emocionais em crianças dos 7 aos 12 anos de idade. E, precisaria o autarca, “a Câmara Municipal de Cascais está a desenvolver este projeto envolvendo a rede local de Ludotecas e Ludobibliotecas com o apoio dos Agrupamentos de Escola e que têm como consultores o Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Católica Portuguesa e a Faculdade de Motricidade Humana”.

Ora, a semana do Brincar, cujo vasto programa pode aqui consultar, inicia-se hoje com o hastear da bandeira da “Escola a Academia de Brincadores”, em seis escolas básicas do concelho, a saber: Escola Básica da Galiza nº1; Escola Básica do Murtal; Escola Básica Padre Agostinho da Silva; Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo Azevedo; Escola Básica de Manique e Escola Básica IBN Mucana.

É um momento simbólico que dá início a uma quinzena recheada de momentos lúdicos, mas também momentos de reflexão e de debate, para os quais o vereador deixa o convite: “Venham daí todos participar”, não só as crianças, também os adultos porque há momentos para todos, e, refere: “É importante que ao longo da vida se mantenha esse espírito de brincar”.

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