Após sete anos, fãs e donos das icónicas motas norte-americanas regressam ao sítio onde foram felizes, tal foi o sucesso do evento em 2012. 

“ Este é o encontro mais antecipado pelos amantes de Harley-Davidson de toda a Europa, por isso quebrámos as nossas regras de nunca repetir um local para realização do Rally H.O.G.”, afirmou hoje na conferência de imprensa, Bev English, a representante na Europa do Grupo de Proprietários de Harley-Davidson.  

“Tudo aquilo que desejamos para o local escolhido para os nossos eventos encontrámos em Cascais”, afirmou Bev English, referindo-se à localização “junto à praia”, aos “belíssimos espaços circundantes” e aos “ hotéis, bares e restaurantes” que existem no concelho.

Também o envolvimento de toda a população e o grande empenho do município de Cascais para receber o evento foi referido por Bev English, como factores determinantes para este regresso: “ Cascais tornou-nos a vida mais fácil na organização de um evento tão complexo e os nossos membros (H.O.G) adoraram estar aqui”, garantiu Bev.  

Sobre as novidades relativamente a 2012, a representante da H.O.G na Europa, esclareceu que os visitantes e os locais vão poder contar com “um evento ainda maior e com mais coisas a acontecerem todos os dias, para todas as idades e não só para os fãs das Harley”.

Desde a tradicional Parada que se espera vir a envolver mais de 20.000 Harleys vindas de toda a Europa, vai ser possível vivenciar a experiência do “mundo Harley-Davidson” com uma arena de demonstrações, uma exposição com os últimos modelos de Harley-Davidson, um espetáculo exclusivo de motas personalizadas, áreas de compras de tudo o que está relacionado com a icónica marca. O evento vai, ainda, contar com um bar Harley na praia com música ao vivo e barbecue, dois palcos para animação musical na Baía e na Cidadela, assim como visitas programadas dos visitantes aos pontos mais emblemáticos do concelho.

“ Este ano vamos ser maiores e melhores do que em 2012, com mais gente”, garantiu Manuel Olaio, responsável pela Harley-Davidson Portugal.

“Uma festa desta envolve muitos e muitos meses de trabalho”, afiançou aquele que teve a ideia de trazer para o nosso país o Rally Anual Europeu do Grupo de Proprietários de Harley-Davidson (H.O.G.).

“Não estamos no Centro da Europa e por isso é um pouco mais difícil a logística de trazer as pessoas até cá. Só um evento com a qualidade daquele que fizemos há sete anos tornou isso possível”, explicou, ainda, Manuel Olaio, acrescentando que “há movimentos enormes por toda a Europa que querem vir e para isso traçámos viagens e rotas de propósito com paragens em sítios estratégicos para as pessoas se conhecerem e fazerem deste 28º Rally uma experiência única”. 

Mas, um evento desta natureza não se faz sem que exista um complexo planeamento, já iniciado em 2018, por parte do Município de Cascais.

“ Cascais está a preparar tudo aquilo que é preciso para receber este evento”, afirmou Fernando Ferreira Marques que lidera a organização deste evento por parte do Município de Cascais. Uma das medidas necessárias foi o alargamento do perímetro relativamente a 2012, começando no Jardim Visconde da Luz até ao Hipódromo Municipal Manuel Possolo já que “se esperam mais motas e mais pessoas”.

Para aguçar o apetite Fernando Ferreira Marques adiantou que “Vão vir aí muitas atividades diárias que vão surpreender todos os que quiserem vir”.

Entre esses “happenings”, Fernando Ferreira Marques desvenda a ponta do véu: “ estamos ainda a estudar a possibilidade de sortear uma Harley-Davidson entre todas as pessoas que vão participar no evento e que é muito provável que possa vir a acontecer”

No que se refere à segurança, Fernando Ferreira Marques, garantiu que está a ser feito “tudo e de tudo” para repetir os números de 2012: “ Zero acidentes e zero incidentes”. 

“Todas as forças de segurança centrais e locais estão envolvidas e preparadas nas mais variadas vertentes”, garantiu o homem ao leme da organização do evento.

Do ponto de vista do “safety” está também envolvida a Proteção Civil, Bombeiros e todo o pessoal qualificado na área da saúde, com a existência de um posto médico avançado em permanência no evento e um primeiro posto de triagem com médicos e enfermeiros permanentemente no recinto. “Daí que o investimento que a Câmara Municipal de Cascais fez seja relativamente maior que em 2012, com a presença de 120 voluntários cascalenses que já se disponibilizaram para estarem ao longo do perímetro a ajudar”, informou Fernando Ferreira Marques, acrescentando que “ todos os perigos dados como possíveis, estatisticamente, estão plasmados no nosso Plano de Segurança”

O programa inclui algumas horas do conto com tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa, atividades para pessoas com limitações ao nível da cognição ou doença mental, para além de atividades para todas a idades e para diversas nacionalidades, no espetro da Lusofonia. 

“É uma honra para mim e um privilégio fazer parte, a partir desta data, da família do Clube de Ténis do Estoril. Prometo honrar e enaltecer o nome deste Clube como merece. Obrigado a todos pela distinção”, disse João Sousa.

O tenista português que a 8 de maio de 2018 escreveria uma das mais belas páginas da História do Ténis nacional e particularmente no Ténis em Cascais, ao vencer o maior torneio do ATP World Tour em solo português, o Millennium Estoril Open, integra agora também a história do Clube de Ténis do Estoril.

No final do Torneio do ano passado João Sousa confessaria: “Num futuro, quem sabe, porque não? Cascais é uma linda vila, adoro vir cá. Posso até dizer que Cascais seria um destino de eleição para mim”.   

João Sousa cá estará em breve, para defender o título de campeão do Millennium Estoril Open, agora como Sócio Honorário do Clube de Ténis do Estoril, um clube de Cascais com 74 anos de História.

INAUGURAÇÃO

05 Abril 2019

18h00 - Inauguração

Vereadora Filipa Roseta

Equipa projetista vencedora do Concurso Sommer Pavilion

Elementos do Júri do concurso Sommer Pavilion

Curadora da exposição de projetos a concurso, Susana Ventura

Representantes da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos

06 Abril 2019

Programa artístico desenvolvido pela AIR 351 a convite da Artworks

15h00 - Pavilhões, Jardim da Parada

Vittorio Santoro, I WAS / BUT I AM (2019)

A real-time activity for 2 protagonists, 15 min

With Beatriz Batarda and Romeu Runa.

Annabelle Moreau, Les Ephémères (2019)

Words in translation, 15 min

16h00 - AiR 351, Av. Vasco da Gama, 11

16h00—17h00: Annabelle Moreau, Drawing in Action (2019)

A real-time activity, ongoing

16h15—16h30: Vittorio Santoro, MAPPING/ERASING (TEXT ON BLACKBOARD) (2018-19)

A real-time activity for 3 protagonists.

With Beatriz Batarda, Romeu Runa and Vittorio Santoro.

17h00-17h45

Conversa com Annabelle Moreau e Vittorio Santoro

conduzida por Maria do Mar Fazenda (em inglês)

Destinado a  todos os profissionais de educação de infância e a todos quanto se interessam sobre a qualidade educativa nos primeiros anos, estiveram presentes neste encontro vários oradores , entre os quais, a Professora Jools Page, da Universidade de Brighton, as investigadoras Joana Cadima, da Faculdade de Psicologia e Ciência da Educação da Universidade do Porto e Rita Cordovil, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa, duas das grandes especialistas nacionais em educação de infância, que apresentaram os resultados mais recentes de investigação nesta área.

Perante uma plateia de perto de 300 profissionais, foi dado a conhecer o percurso de 17 anos da Plataforma Crescer Melhor em Cascais, que num compromisso conjunto procura garantir que em Cascais as crianças dos 0 aos 3 anos têm uma resposta de creche com efetiva qualidade que aposta no desenvolvimento individual  e no bem-estar. - Inquietação, Partilha, Parceria, Confiança, Identidade, Valorização, foram as ideias-chave desta apresentação traduzindo a essência desta plataforma, a sua génese e o seu percurso.

Integram esta Plataforma 25 instituições com resposta de creche da rede solidária e da rede privada, as 4 Juntas/Uniões  de Freguesia, a Segurança Social; a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens,  a  Escola Superior Maria Ulrich e a  Fundação Brazelton Gomes Pedro.

 

No âmbito do projeto “Nós Propomos @Cascais”, os vereadores da Câmara Municipal de Cascais Filipa Roseta, Nuno Piteira Lopes, Joana Balsemão e Frederico Pinho de Almeida  ouviram sugestões de jovens de vários estabelecimentos de ensino do concelho que, ao aderir ao projeto com dimensão nacional, se empenharam em apresentar planos de investigação e propostas de intervenção local, no âmbito do Ordenamento do Território.

Na sessão da manhã do dia 1 de abril, a vereadora Filipa Roseta recebeu o Agrupamento de Escolas de Carcavelos e o projeto para “A Reabilitação da Quinta do Barão e do Casal Rural de Outeiro de Polima”, mostrando-se empenhada no plano que visa, entre outras valências, uma adega vinícola cooperativa entre várias quintas do concelho.

Também o Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo deu conta do ponto de situação do seu projeto de construção de uma “Piscina Ecológica” pública no lugar da Quinta do Casal Saloio, em Outeiro de Polima, perto das ruínas de Freiria, criando uma simbiose com o espaço envolvente e com vantagens ambientais.

Por último, os Salesianos de Manique falaram sobre a “Requalificação da Baía de Cascais”, mais especificamente do pontão utilizado pelos pescadores, que se propõe ser um espaço mais organizado e, ao mesmo tempo, respeitando a tradição piscatória do local.

“As propostas apresentadas são bastante interessantes e aplicáveis, porque são todas questões que nós já estamos a trabalhar. O diálogo que o projeto proporciona é que é benéfico para termos a certeza de que estamos a trabalhar em soluções para questões que as pessoas também identificaram como problemas”, refere a vereadora, que enaltece a aproximação do poder local às comunidades.   

Já na sessão da tarde, o vereador Nuno Piteira Lopes testemunhou os projetos da CERCICA, com a construção de uma “Rede Ciclável Para Todos”, e do Agrupamento de Escolas de Alvide com o “Cascais em Movimento”, também a proposta para uma pista de corrida/caminhada inclusiva, que garanta a acessibilidade de todos e com um percurso perto de zonas residenciais.

Os Maristas de Carcavelos deram a conhecer a sugestão para a “Requalificação do Parque de Estacionamento do Hospital Dr. José de Almeida”, na Parede, no entanto a autarquia vai responder em breve com a reabilitação de uma zona subjacente a este espaço e que possibilitará o parqueamento de 80 carros.

O Agrupamento de Escolas de São João do Estoril propôs “A Reabilitação da Escadaria da Praia da Azarujinha” com a sugestão de que se melhore o pavimento e a grande inclinação das escadas, que esta seja iluminada, que se prolongue a grade metálica de proteção entre o paredão e o mar, que se instalem estruturas de apoio para quem quer subir as escadas com bicicleta e que o miradouro no topo da escadaria se torne mais seguro. Neste âmbito, o vereador anunciou que, ao tomar conhecimento deste projeto há uns meses, já providenciou que estas medidas sejam tomadas ainda em abril.

Na ronda de terça-feira, 2 abril, foi a vez da vereadora com o pelouro do Ambiente, Joana Balsemão receber representantes de três escolas, os Salesianos do Estoril, Prime School e a Escola do Estabelecimento Prisional do Linhó.

"Recolha e Valorização de Beatas de Cigarros", um projeto apresentado pelos alunos de uma turma de Biologia do12º ano dos Salesianos do Estoril, que aposta na melhoria das  condições ambientais, sensibilização ambiental, através da recolha das beatas e da tentativa de envolvimento da população nessa recolha e uma componente de sustenatbilidade, através da reciclagem; 

O projeto de um grupo de alunos da Prime School, designado "Poluição Reversível no Concelho de Cascais", propõe a implantação de máquinas de recolha de garrafas de plástico, de vidro e sacos de plástico a troco de dinheiro ou senhas, aliando assim a parte da consciencialização ambiental e sustentabilidade com uma fonte de rendimento, já que esse ato teria compensação em dinheiro ou em senhas de descontos em hipermercado ou noutros estabelecimentos parceiros do projeto;

Da Escola do Estabelecimento Prisional do Linhó surgiria uma outra proposta, designada "Pure Nature Work", também ela aliando a componente de proteção e consciencialização ambiental com a da Economia Circular, através da reciclagem. Este projeto procura ir mais longe ao propor a reutilização dos resíduos orgânicos em adubo para a instalação de hortas, através da compostagem. Como explicaria a professora daquela escola, Filomena Clemente, há uma outra virtude deste projeto que é o "apoio à reinserção". E tudo a partir de uma motivação sempre presente, como referiria Rui Coelho, coordenador da Escola do EPL, a melhoria da qualidade dos produtos alimentares consumidos no Estabelecimento que, passariam também assim a contar com produtos mais fresco da horta da Escola.

A propósito destes projeto, merecendo todos eles diversos contributos por parte da vereadora, designadamente enquadrando-os em medidas e soluções já avançadas pelo município ou em vias de serem implementadas, Joana Balsemão saudou a consciência cívica desta comunidade: "A identificação dos problemas concretos e a procura de soluções concretas dão-nos uma sensação de empoderamento", disse Joana Balsemão e explica: "Nos grandes problemas sentimo-nos impotentes, mas quando desconstruímos estes desafios surge sempre um raio de esperança".  

Já a 10 de abril, segunda-feira, foi a vez do vereador Frederico Pinho de Almeida reunir com os jovens que tinham projetos mais ligados ao seu pelouro da ação social. Logo pela manhã o vereador recebeu os alunos da Escola Ibn Mucana e da CERCICA para os ajudar com as suas propostas que acabam por se complementar. Os alunos da CERCICA apresentaram o seu projeto de uma Ecoludoteca e de um Jardim Sensorial, que permita experimentar diferentes sensações através de cheiros ou texturas. Embora os jovens já tivessem algumas ideias para localizaer o projeto as propostas eram de terrenos privados então Frederico Pinho de Almeida acabou por sugerir que o Jardim Sensorial poderia ser instalado no Jardim de São Domingos de Rana dado que já tem o Borbeletário e em breve vai ter as instalações novas da CERCICA, mesmo junto ao jardim.

"À Moda Antiga" é o nome do projeto dos alunos da Ibn Mucana e está relacionado com o apoio aos idosos e formas de ocupação de tempos livres para esta geração. Este projeto pretende dar mais opções de ocupação de tempos livres como workshops, atividades lúdicas e criativas preparadas por jovens, entre outras. Também previam a implementação de um espaço onde os séniores tenham a possibilidade de criar produtos artesanais que depois pudessem ser vendidos, à semelhança do projeto "A Avó Trabalha." Frederico Pinho de Almeida recordou os vários programas e atividades que já são desenvolvidos pela Câmara Municipal de Cascais, e convidou os jovens a visitar associações, centros de dia e espaços onde algumas destas atividades já são dinamizadas para que possam melhorar o seu projeto e ver onde o poderiam enquadrar também.

Recorde-se que, o projeto “Nós Propomos @Cascais” é um concurso que decorre a nível nacional e que tem como objetivo formar jovens e prepará-los para o exercício de uma cidadania responsável, uma vez que os leva a propor soluções que melhorem a vida da comunidade, sugerindo que os decisores políticos as ponham em prática.

Desta forma, está agendado para 9 de maio o concurso municipal que escolhe os melhores projetos do concelho (12 projetos de 12 escolas), numa iniciativa que inclui o Seminário Nacional, no IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), a 29 de abril. O grupo de trabalho do projeto vencedor a nível nacional ganha a inscrição para o programa “Verão na ULisboa”, uma semana cheia de atividades. 

No Aeródromo Municipal de Cascais, Conde de Monte Real realizou-se na noite do dia 29 de março, um exercício de segurança à escala total. Uma aeronave ao aterrar na pista, devido ao bloqueio do trem principal perde o controlo e acidenta-se. Esta situação origina incêndios exteriores. Cumprindo o Plano de Emergência do Aeródromo, as forças de segurança e de socorro e salvamento são convocadas e estão a postos.

Este foi o cenário do Exercício sob a coordenação operacional da Direção do Aeródromo, a ANA e a NAV, PSP, SEF, Autoridade Distrital de Proteção Civil, Serviços Municipais de Proteção Civil, INEM, Instituto de Medicina Legal, Bombeiros Voluntários dos 5 Corpos de Bombeiros de Cascais, Autoridade Tributária, Radioamadores de Cascais, que permitiu testar, à escala total, a articulação do dispositivo de resposta a um acidente aéreo.

No Exercício, deu-se especial destaque à cooperação entre as equipas do Aeroporto e as restantes entidades e forças de segurança e à capacidade de resposta dos meios internos e externos colocados à disposição do AMC.

“Estes planos de emergência são fundamentais serem testados, estes simulacros, num cenário imaginário são fundamentais serem praticados, para que todas as entidades possam cooperar entre si e sobretudo para que nós saibamos exatamente quais são as nossas fragilidades de forma a corrigirmos” salientou Maria do Céu Garcia, administradora da Cascais Dinâmica.

Maria do Céu Garcia acrescentou: “quando fazemos estes simulacros, as outras entidades aqui presentes também testam a suas capacidades, e isso é muito importante, para que num cenário de crise real seja mais fácil a colaboração e cooperação entre todos”.

O Exercício ativou planos de emergências específicos das entidades presentes e revelou fragilidades que têm de ser resolvidas em simulacros e que já estão previstos com os intervenientes e entidades envolvidas de modo melhorar a capacidade de resposta.

De acordo com a regulamentação nacional e internacional, estes exercícios são obrigatórios bienalmente para testar o plano de emergência de acordo com as entidades externas.

Para José Pereira, Comandante do Serviço de Salvamento e Luta contra Incêndios do Aeródromo Municipal de Cascais, a resposta das forças de proteção civil intervenientes foi “a expectável, atuamos com um serviço na Cat. 7 /fogo, com a nossa máxima capacidade dos nossos equipamentos e carros”. Segundo este responsável foram cumpridas todas as exigências que nos são feitas.

No teatro de operações estiveram presentes 69 recursos humanos; 20 recursos técnicos terrestres, dois Representantes da ANAC, um representante do GPIAAF. Como observadores tiveram presentes: quatro Associações de Radioamadores de Cascais; um representante da Cascais dinâmica; um representante da Escola Nacional de Bombeiros; um representante do SITAVA; sete da Proteção Civil Municipal; seis da DHS CMC. Dos meios de socorro do AMC, estiveram presentes dez recursos humanos terrestres; cinco recursos técnicos terrestres. No Coe (Centro de Operações de emergência) estiveram presentes as seguintes entidades: diretor do Aeródromo; PSP; Bombeiros Voluntários da Parede; SEF; Proteção Civil Municipal; INEM; representante do Operador. Também participam cerca de 20 figurantes que desempenharam um papel importante de passageiros e tripulantes. AQ

Depois do sucesso da estreia do Festival ID_NO LIMITS na sexta-feira, 29 de março, pelas 19h00 deste sábado, 30 de março, já se adivinhava mais uma grande noite pela frente, com grandes nomes da música eletrónica e urbana a tocar no Estoril. Logo às 20h30 os Meera já tocavam o primeiro som da noite no Centro de Congressos do Estoril e não demorou muito até o auditório estar cheio para os ouvir enquanto na Sala 002, também Kerox girava os primeiros discos da noite naquele espaço.

Só pelas 22h00 é que as restantes 3 pistas abriam as suas porta, no Grand Hall Cascais o palco ficou reservado para ARCA, Little Dragon e Hunee, enquanto a Sala 001 ficou entregue, por toda a noite, a Parkbeat. Surpreendente foi mesmo a afluência que a Cascais Silent Disco teve ao longo de toda a noite, uma experiência diferente mas que foi claramente uma boa aposta. Neste espaço, que contou com a presença de Progressivu e Dj Respeito, era bem visível a animação entre grupos de amigos que dançavam a diferentes ritmos, enquanto uns utilizavam os fones de cor vermelha e outros os azuis. Mais engraçado ainda foram os momentos em que vários festivaleiros começavam a cantar em alto e bom som o que estavam a ouvir, e bastava tirar os fones por segundos para se poder ouvir as vozes entre o silêncio que reinava na pista.

Progressivu destacou que esta foi uma experiência também bem diferente para si e que gostava de repetir, referindo até que só era possível ser entrevistado por estar pôr música numa discoteca silenciosa. A Cascais Silent Disco foi desenvolvida pela Câmara Municipal de Cascais no âmbito do ID_NO LIMITS, de forma a trazer uma experiência diferente ao público deste festival. Uma ideia diferente que para Progressivu foi bastante adequada porque “se não forem as autarquias a terem ideias boas alguma coisa está mal, têm de ser os primeiros a ter as melhores ideias porque abrangem mais gente”.

Uma das festivaleiras que dançava na discoteca silenciosa era Mónica Ribeiro, para a jovem esta experiência “foi fantástica. Tirar e meter os fones e perceber aquilo que nós sentimos e aquilo que está a acontecer é fantástico. É interessante também perceber aquilo que as outras pessoas estão a ouvir e comparar os estilos musicais”. Quanto ao festival ID_NO LIMITS Mónica adiantou: “Espero que se repita, com novos artistas até porque o espaço é fantástico e bem organizado”.

Um dos grandes concertos da noite foi claramente o de Dino D’Santiago no auditório do Centro de Congressos do Estoril, com a sala cheia de festivaleiros que não quiseram perder o momento. Para o músico esta foi uma “sensação tão boa que não consegui pensar que estava numa sala de congressos, até porque normalmente nos congressos o pessoal está sempre sentado e no meu concerto a partir do momento que fiz um movimento ficou tudo de pé até ao final do concerto e isso não tem preço”.

“Adorei e espero mesmo que o festival permaneça aqui em Cascais por muitos, muitos anos. É uma zona da grande Lisboa que eu sempre senti que tem um público muito eclético, aprecia vários estilos de música desde a cena mais urbana, ao jazz ou à cena mais tradicional”, sublinhou Dino D’Santiago, acrescentando ainda que, “aproveitar um Centro de Congressos para transformar num festival é uma ideia muito forte e original e que dá uma diversidade a Portugal que nós precisamos, porque temos muito para dar e toda a gente que vem de fora adora vir cá tocar”.

“Ainda bem que temos uma autarquia com esta vontade de inovar e apostar realmente em sons que atraem o público”, terminou por dizer Dino D’Santiago, visivelmente satisfeito com o Festival ID_NO LIMITS.

Karla Campo, CEO da Live Experiences, empresa que organizou o ID_NO LIMITS - Contemporary Sounds em parceria com a Câmara Municipal de Cascais destaca que este Festival traz “uma nova identidade a Cascais que acho que vai ficar, porque são cinco espaços com vários géneros de música urbana a decorrer ao mesmo tempo”.

Quanto ao balanço desta primeira edição Karla adianta que “nestes dois dias passaram cerca de cinco mil pessoas por aqui, de lisboa, do porto, alguns espanhóis e também nos cruzámos com muitos ingleses e franceses que também vieram”.

Para Karla Campos a Cascais Silent Disco “está a ser uma experiência bastante interessante” afirmando ainda que “o espaço é ótimo e a imagem também. “As pessoas divertem-se sem estarem a ouvir música ao vivo, mas a ouvirem aquilo que podem escolher entre dois djs e isso é uma experiência extraordinária, a prova é que está cheio”.

O ID_NO LIMITS realizou-se, pela primeira vez, nos dias 29 e 30 de março de 2019. A estreia deste festival decorreu no Centro de Congressos do Estoril onde, nestes dois dias, cerca de 25 artistas atuaram entre as cinco pistas disponíveis que atraíram mais de cinco mil pessoas que não quiseram perder este grande evento. (F.M.C.)