Destinado a crianças entre os 3 e os 10 anos, acompanhadas por um adulto da família, o serão “Versos ao Luar” ajuda a promover o livro e a leitura para crianças através do envolvimento real e da participação ativa das famílias.

Ano após ano a iniciativa tem atraído cada vez mais participantes interessados não só pela poesia, mas também pela vivência noturna do espaço através do acampamento que só nesta noite é permitido. “Tal é a procura que, este ano, as vagas disponíveis para o acampamento se esgotaram em menos de uma hora”, refere a organização. Ao todo, só 38 pessoas, entre as quais crianças dos 3 aos 10 anos e respetivas famílias, puderam trocar a sua cama por uma tenda montada no relvado e aí pernoitar.

Os “campistas” - mais crianças que adultos - começaram a chegar ao longo da tarde para montarem as suas tendas e compor poemas num ateliê que os preparou para uma noite que irá, certamente, ficar na memória dos mais pequenos.

Prolongando-se por pouco mais de duas horas, o serão no Parque Marechal Carmona foi inundado de vozes infantis que leram para toda a assistência os seus próprios poemas. Mas, os pais também foram chamados ao palco improvisado, porque a partilha é o centro de tudo nesta iniciativa.

A noite terminou com um espetáculo interativo, levado à cena por Susana Quaresma, Tânia Cardoso e Joana Manação, da Associação A Monda – Teatro-Música.   

Mais uma vez soube a pouco: para o ano, há mais!

Quinta-feira, 6 de outubro

09h30 – Conferência de Abertura do Greenfest, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras. Centro de Congressos do Estoril.

16h30 - Apresentação do programa de Educação e Sensibilização Ambiental 2016/2017, pelo vereador Nuno Piteira Lopes. Centro de Congressos do Estoril.

17h30 – Entrega de Chaves de Habitações Sociais, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras. Sala de Sessões dos Paços do Concelho.

21h30 – Musical ‘Calcutá’, com a presença do presidente da Câmara, Carlos Carreiras. Auditório da Boa Nova.

Sexta-feira, 7 de outubro

10h00 – Sessão de abertura do II Fórum Participativo: Modelos de Governação e Inovação de Base Local, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras. Câmara Municipal de Águeda.
 
19h00 – Inauguração da Exposição Alexandra Hedinson, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras. Centro Cultural de Cascais.

Tal como em anos antecedentes e porque as condições meteorológicas se mantêm favoráveis a idas à praia, vão manter-se “todas as condições para prestar segurança nas nossas praias, com os nossos nadadores salvadores, com a autoridade marítima, com o Instituto de Socorros a Náufragos”, sublinha Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Os custos com as atividades dos nadadores-salvadores ficam a cargo da autarquia e de alguns concessionários que pretendem prolongar a sua atividade para além da data inicialmente prevista.

A aventura da maratona começa às 8h30, junto ao Hipódromo Municipal Manuel Possolo, em Cascais, e segue à beira-mar e junto às margens do rio Tejo, culminado em festa no Parque das Nações.

A Festa do Chocolate, em Tires também tem um programa de animação.

No âmbito do Dia Mundial da Música, no dia 2 de outubro, às 18h00, a OCCO - Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dirigida pelo maestro Nikolay Lalov, apresenta um concerto dedicado aos intérpretes e compositores da mais nova geração de Portugal. A não perder no Centro Cultural de Cascais.

As crianças estão também em destaque neste fim de semana em Cascais. Sábado de manhã traga as suas crianças à Biblioteca Municipal Casa da Horta da Quinta de Santa Clara, ao “Plif, Plaf, Plof”, às 11h00, com diversas atividades no âmbito do Dia Mundial da Música: leitura do conto, oficina de expressão plástica e uma surpresa musical.

A partir das 15h30, na Biblioteca de S. Domingos de Rana, há “Contos à Solta”, onde se alia boa disposição a um convite à leitura.

No Parque Marechal Carmona, das 10h00 às 18h00, traga a família à Festa no Parque e venha divertir-se, aproveitando as atividades disponíveis: música, desporto, artes circenses, venda de hortícolas biológicos da Horta do Pisão. Aproveite o Garden Sale venda de usados que decorre ali todo o dia.

Agenda Cascais disponível também para IOS e Android.

Fique a par de tudo o que se vai passar este fim de semana no concelho - Consulte a Agenda. 

Presidida pelo Presidente da República, a edição deste ano do Congresso da APDC tem como temas centrais a Economia e a Cidadania Digitais, divididos em três grandes áreas: Estratégia Digital; Transformação Digital e Empreendedorismo Digital.

“Cidades Digitais” é um dos painéis de discussão que conta com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais. Neste painel será debatido um tema que está na ordem do dia: O desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo das cidades e regiões. Aqui será feita uma análise dos projetos-piloto existentes nas “smart cities” portuguesas, desde os sensores e monitorização à mobilidade urbana, passando pelos serviços digitais e de como estes projetos podem contribuir para trazer mais qualidade de vida e capacidade de captação de investimentos, garantindo cidadãos inteligentes e mais crescimento e desenvolvimento.

O outro painel onde Cascais marca presença, através do Administrador Executivo da EMAC, Luís Capão, intitula-se “ A Transformação Digital dos Territórios”. Aqui pretende debater-se a conetividade das cidades como microcosmos da Internet das Coisas e qual o posicionamento das autarquias, regiões e áreas metropolitanas sobre esta questão e o impacto que essa ligação em rede das cidades poderá ter na vida dos cidadãos.  

No Centro Cultural de Belém, onde decorre o evento, estão dois modelos de docas de bicicletas que funcionam com a Mobi Cascais, plataforma digital de mobilidade urbana integrada. De referir que, na categoria “conteúdo”, a APP MOBI Cascais é o projeto selecionado a nível nacional para concorrer ao World Summit Award Mobile (WSA-mobile) 2016. Iniciativa mundial da ONU, o WSA-mobile visa premiar aplicações móveis inovadoras com impacto global. A concurso vão projetos provenientes de mais de 170 países.

A Mobi Cascais foi também distinguida com o Prémio Nacional de Mobilidade, galardão atribuído no âmbito da iniciativa Semana Europeia da Mobilidade 2016, pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

Mais informações: http://www.apdc.pt/congresso2016

O segundo e terceiro lugar foram alcançados, respetivamente, pelos atletas, Sérgio Marques e Jorge Duarte. Vanessa Pereira, a primeira mulher portuguesa a participar no campeonato do mundo de IRONMAN, no Hawaii, conquista o segundo lugar e Ana Filipa Santos, a terceira posição.

A segunda edição Cascais Triathlon reuniu 1200 participantes nos dois dias, um aumento de mais de 300 inscritos desde a edição anterior. Com cerca de 20 por cento de inscrições de atletas estrangeiros, a tabela foi liderada pela Espanha, seguida de França, Inglaterra e Alemanha.

Em 2017, Cascais vai receber o Ironman 70.3, competição a realizar a 3 de setembro do próximo ano, também conhecida como Half Ironman e consiste na combinação de distâncias específicas de 1,9 km de natação (zona da Fortaleza), 90 km de ciclismo (Marginal) e 21 km de corrida (Guincho e Sintra).

Organizado pela 3 IRON Sports, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, e com o Apoio técnico da Federação de Triatlo de Portugal, esta edição contou com provas para todas as idades.

Veja aqui as fotos do evento

O Centro Cultural de Cascais quer dar a conhecer uma outra faceta de Alexandra Hedison. Trata-se de um tributo, tanto à película quanto à importância da memória, num trabalho de fotografia documental sobre a ideia de narrativa mutável - reflexo da história pessoal da artista, da sua memória e da própria essência do tempo e mutabilidade de um lugar.

Alexandra Hedison foi atriz de cinema e televisão nos Estados Unidos da América durante mais de 15 anos. O fascínio pela fotografia veio a relevar-se mais forte e é, hoje, uma reconhecida artista plástica, com um portfólio exibido internacionalmente.

Uma máquina fotográfica Contax T2 fez com que Alexandra Hedison se dedicasse a explorar a imagem estática e em 2002 a Rose Gallery, em Santa Mónica, Califórnia, exibiu a primeira série de fotografias da artista.

Longe de se aproximar do ideário da fotografia americana de retrato ou representação dos movimentos sociais, Hedison tem vindo a criar a sua própria linguagem. Os temas que explora repercutem-se, em cada imagem, no encontro direto entre o indivíduo e a imensidão da paisagem, tanto arquitetónica quanto natural. Ambientes comuns, detalhes geométricos e diagonais que se intersetam, criando uma composição expressiva, tanto visual quanto subliminar.

O exercício de fotografar e de criar imagens também se insere numa narrativa própria da artista. A película e os grandes formatos analógicos são um recurso, embora também utilize a máquina digital.

Alexandra Hedison prefere trabalhar o enquadramento da fotografia, em vez de alterar a sua composição, ou seja, não recorre à pós-produção.

A sua linguagem é, portanto, criada por meio de uma disciplina técnica que se estabelece no momento em que capta a imagem. O tempo, a repetição, a observação, o enquadramento e o momento efémero em que a fotografia se regista na película fazem parte de uma narrativa ou da ideia de storytelling.

Reconstruir a memória

Em criança, debaixo da casa de praia dos pais, Alexandra Hedison observava o vaivém das ondas, a contemplação e o confronto com a paisagem tão dramaticamente mutável de Malibu.

Passados muitos anos, Alexandra Hedison rumou a Malibu em diferentes estações do ano, levando consigo as máquinas fotográficas. Durante quatro anos, aguardava pelos momentos em que a natureza e a arquitetura do lugar traziam vividas imagens e memórias.

Aproveitando as estações, as tempestades de inverno, os ciclos das marés que alteram a configuração das areias, e registando o efémero repetidamente, Hedison compôs a exposição Everybody Knows This is Nowhere, reminiscências de paisagens que essencialmente nunca permanecem iguais, tal como as memórias que se reavivam nunca voltam com o mesmo impulso.

As fotografias que o Centro Cultural de Cascais expõe refletem o expressionismo e o traço contemporâneo da artista. Mapeiam não só uma geografia, mas também uma geometria que emerge da composição da natureza e da arquitetura daquele lugar. Tanto representam os ciclos de mudança da natureza como o percurso da memória sempre transitável. São imagens simultaneamente vívidas e abstratas, subjugando a paisagem a cores e composições surreais, camadas que se sobrepõem, mais ou menos visíveis, e que no processo de repetição se tornam a própria memória.

Como resultado, a combinação entre a técnica e a temporalidade convida o espetador a ler a narrativa da história de um lugar, porque as próprias imagens têm um tempo de existência que se desloca ao longo das estações dos anos em que a fotógrafa as realizou.