A realizar-se nos próximos dias 24 e 25 de setembro, o Cascais Triathlon 2016 regressa ao concelho para a segunda edição. Numa apresentação que decorreu no Centro Cultural de Cascais, Jorge Paulo Pereira, diretor da 3 Iron Sports, organizadora do evento, confirmou a participação de mais 1200 atletas - um aumento de mais de 300 inscritos desde a edição anterior. Para consultar o programa completo, que inclui Triatlo Sprint, Aquatlo para jovens e adultos e Half Distance, clique aqui; e para os percursos estabelecidos em Cascais, aqui.

Para Nuno Piteira Lopes, vereador do Desporto da Câmara de Cascais, "o evento enquadra-se na estratégia do município, na qual o desporto é um dos pilares fundamentais. Acreditamos que esta edição da prova será uma de muitas que queremos acolher no futuro e que a modalidade continuará a crescer."

Cascais anunciou um outro evento de triatlo, desta vez para 2017: o Ironman 70.3. Esta competição, a realizar a 3 de setembro do próximo ano, é também conhecida como Half Ironman e consiste na combinação de distâncias específicas de 1,9 km de natação (zona da Fortaleza), 90 km de ciclismo (Marginal) e 21 km de corrida (Guincho e Sintra). Paula Newby-Fraser, reconhecida figura do triatlo, deixou uma mensagem em vídeo, na qual se demonstrou "muito feliz pelo campeonato mundial, que tem mais de 225 eventos incluídos, passar por Cascais no próximo ano", e lembrou que este desporto tem "mais de 250 mil praticantes por todo o mundo."

"Existe capacidade em Cascais para acolher 2 mil pessoas por dia, o que inclui as pessoas que acompanham os atletas - que vão ter necessidade de visitar o local de competição para treinar", disse Jorge Paulo Pereira, em nome da 3 Iron Sports, que irá organizar também este evento. "Tornar Cascais um ponto de treino durante todo o ano terá um impacto enorme", acrescentou.

Baseando-se no primeiro circuito de Ironman, criado no Havai em 1978, o evento será possível graças a uma parceira entre as câmaras de Cascais, Sintra e Oeiras. "Alegro-me pela capacidade de colaboração com os outros municípios. É necessário colocar a região acima de quaisquer interesses", disse Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais. "Queremos promover a vida saudável, sendo os atletas de alta competição o melhor exemplo, para que todos os cidadãos se envolvam no desporto."

Numa nota final, Pinto Luz lembrou a memória de Pedro Costa, o recentemente falecido chefe da Divisão de Desporto da Câmara Municipal, "que dedicou a vida ao desporto e a Cascais." Jorge Paulo Pereira também deixou uma mensagem de pesar: "todos estes eventos desportivos têm um pouco a batuta do Pedro."

Numa vertente mais cultural, pode contar neste fim de semana com as Jornadas Europeias do Património, no Centro Cultural de Cascais. Iniciativa que visa sensibilizar os cidadãos para a importância da salvaguarda do património como testemunho do passado. Sábado, o foco das atenções é a Villa Romana de Freiria e domingo as Grutas do Poço Velho vão estar em destaque (inscrições).

Ainda no sábado, no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, pode assistir ao debate “O Holocausto na Europa”, subordinado à temática dos refugiados do séc. XXI.

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Veja o video de de Manuel Portugal AQUI

A festa dos clássicos decorreu ao longo do fim de semana 17 e 18 de setembro, animando, no sábado, a Av. da República com o “II Quilómetro Lançado”, uma original prova de velocidade para os veículos produzidos até 1930 que contou com duas dezenas de participantes. Na categoria dedicada aos automóveis Veteranos, o vencedor foi Pedro Filipe em Ford T de 1912. Nos automóveis Vintage, Nuno Navarro foi o mais rápido, em Ford A de 1928, atingindo uma média horária invejável de 30 quilómetros por hora.

No domingo, batendo todos os recordes de participação, a prova de esforço foi um desfile entre Cascais e S. Pedro do Estoril, em plena Avenida Marginal, ou não fosse esta a via eleita como uma das mais belas na Europa para conduzir.

No âmbito deste festival automóvel, Cascais acolheu, por exemplo, um dos sete Ford GT40 Mk III (1960) construídos no mundo. Propriedade de Luiz Simões, o clássico conquistou as preferências do público, arrecadando o prémio Best of Show no Concurso de Elegância Internacional do Cascais Classic Motorshow 2016, em que participaram 54 automóveis divididos por nove categorias.

Mais moderno, mas igualmente clássico capaz de despertar paixões, o Maserati Merak de 1971, de José Teixeira conquistou o Prémio de Conservação no Concurso de Elegância internacional, distinção entregue pelas mãos de Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais e que fez jus ao trabalho feito pelo proprietário.

De entre os participantes vindos da Suécia, Inglaterra, Suíça, Alemanha, Espanha e Brasil, o público distinguiu o BMW Isetta 300 de Nuno Madeira, que recebeu o Troféu João Lopes da Silva.

Nas motos, destaque para a Menção Honrosa atribuída à centenária Harley-Davidson Modelo F de 1916, de Joaquim Boavida, que cumpriu, com distinção, uma volta ao perímetro do Hipódromo. No final, o júri atribuiu o prémio Best of Show à Norton International, de João Paulo Fragoso.

Uma das novidades da edição de 2016 do Cascais Classic Motorshow foi o Rali ACP, com 75 equipas participantes. Nuno Serrano e Alexandre Berardo, em Peugeot 205 GTI de 1984, foram os vencedores da geral, seguidos de Miguel Jerónimo e Rui Martini (Porsche 911 SC de 1982)) e João Gonçalves e António Caldeira (Jaguar E-Type de 1966).

Prémios do IV Concurso de Elegância de Cascais

IV Cascais Concours d'Elegance

Menções Honrosas

“Espírito Desportivo”

• Mini Cooper S ( 1963) de Fernando Soares

“Design Extraordinário”

• Lancia Fulvia Sport (1971) de Ricardo Kendall

“Restauro Nacional”

• Jaguar XK 140 DHC (1955) de Roland Bachmeier

“Relevância Histórica”

• Rolls Royce Phantom III  (1938) de Eduardo Neves

Prémio de Preservação (Preservation Award)

• Maserati Merak (1973) de José Teixeira

Vencedores das categorias

Vintage

• Packard 640 (1929) de José Barquinha

Pós-Vintage

• SS 100 Jaguar (1936) de José Manuel Albuquerque

Pós-Guerra Desportivos

• Lancia Aurelia B52 Roso d'Oro (1952) de Mark Paul

Microcarros

• Scootacar Mk I (1959) de Henrique Teixeira Araújo
• Mercedes-Benz Cabriolet
• Mercedes-Benz 220 SEb (1963)                de Henrique Pedroso

Grande Turismo Anos 60-70

• Maserati 3500 GTI (1963) de Matthias Hinz

Desportivos Anos 60-70

• Ford GT40 Mk III (1968) de Luiz Simões

Carros de competição Anos 60

• Lotus 47 (1965) de Manuel Ferrão

Prémio do Público - Troféu João Lopes da Silva

• BMW Isetta 300 (1956) de Nuno Madeira

Best of Show

• Ford GT40 Mk III (1968) de Luiz Simões

II Cascais Concours d'Elegance – Motorcycles

Menção Honrosa                                                                                                                         

• Harley-Davidson F (1916) de Joaquim Boavida

Pré-Guerra                                                                      

• Norton International (1939) de João Paulo Fragoso

Pós-Guerra                                                                                     

• Aeromacchi Ala Verde (1916) de João Carlos Sousa

Anos 60 e 70                                                                                                   

• Honda CB 750 (1973) de João Carlos Sousa

Prémio de Preservação/Originalidade

• Coventry Eagle K6 250 (1916) de Pedro Pinto

Best of Show

• Norton International (1939) de João Paulo Fragoso

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal, afirmou que "Cascais gosta de manifestar reconhecimento a quem faz bem ao concelho. A Lídia Jorge deixou uma marca, ao lançar e associar-se à primeira edição do FIC. Se o que nasce torto, raramente se endireita, o que nasce direito, raramente se entorta. A homenagem à Lídia Jorge é singela e humilde, mas sentida."

A escritora demonstrou-se feliz pela ocasião: "Foi uma surpresa que o presidente se tivesse lembrado de me homenagear. Ninguém tem nada que me agradecer. Cascais e as pessoas que a representam, vieram de encontro à minha perspetiva. Fui curadora do FIC com todo o gosto. Mas achei que deveria aceitar a homenagem e estou contente." Lídia Jorge confessou ainda ter sido o livro, o ponto sob o qual centrou a curadoria do festival, porque "é o objeto da arte de mais difícil compreender, o mais recuado; mas também o mais intenso. Pode modificar as pessoas, fazer-lhes companhia para sempre."

Depois do debate "Literatura e revolução de mentalidades", no Auditório Maria de Jesus Barroso da Casa das Histórias Paula Rego, Carlos Carreiras falou ainda da tradição que o FIC pretende criar: "A edição deste ano teve um sucesso enorme, o que já tinha acontecido no ano passado - mas ampliámos bastante a oferta, a diversificação e os públicos. A Inês Pedrosa, curadora deste ano, demonstrou grande capacidade e competência."

Na Horta comunitária da Casa do Alecrim, oito parcelas serão atribuídas a instituições locais, dando oportunidade a pessoas com mobilidade reduzida e com trissomia 21, poderem cultivar, cuidar e colher produtos biológicos. Uma das parcelas desta horta será trabalhada exclusivamente por utentes do Centro de Dia da Casa do Alecrim, unidade destinada ao apoio de pessoas portadoras de Alzheimer.

Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, “ Entregar mais uma horta comunitária, com a particularidade de possibilitar que hortelãos, que não só são utentes da Casa do Alecrim, que sofrem de Alzheimer, juntamente com doentes com trissomia 21, juntamente com a comunidade do bairro, é uma forma de passar para a comunidade em geral que o ser diferente, merece o nosso respeito, a nossa tolerância, encontrando nessas diferenças uma força, para nós próprios vencermos obstáculos”.

Fernanda Carrapatoso, Diretora Técnica da Casa do Alecrim, salientou ainda que “ é possível uma pessoa com demência criar novas memórias”, tendo estas atividades um efeito terapêutico visível.

No Bairro Irene, em Alvide, a inauguração da nova horta comunitária (ver vídeo) reuniu muita população, até porque o novo espaço representa uma grande alteração na organização do bairro. "Onde está hoje a horta era um campo de bola e essa foi uma mudança difícil", refere um dos moradores. "Mas valeu a pena! Agora temos um campo desportivo novo, numa localização melhor que já não incomoda ninguém. Além disso, temos também as hortas que são boas para toda a gente".

Com 14 parcelas, a nova horta comunitária vai não só permitir aos moradores cultivar os seus próprios produtos, sempre com recurso à agricultura biológica, mas também promover a coesão social, pois um dos aspetos importantes destes espaços é a “vertente cultural, de interajuda, onde todos os estrados sociais e gerações, podem conviver ”, salientou Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara de Cascais, na inauguração da horta comunitária do Bairro Irene.