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Organização deseja Mundialito em Cascais por mais seis ou oito anos
Portugal, Brasil, China e EUA irão prestigiar e animar a praia de Carcavelos entre os dias 29 e 31 de julho em mais uma edição do Mundialito de Futebol de Praia, 2016. O cartaz das equipas prova por que este evento é considerado uma das melhores competições do ‘Beach Soccer’: Portugal, campeão do mundo e da Europa, em título, juntando-se ao Brasil, campeão do mundo em quatro ocasiões, os EUA, uma das potências da CONCAF, e a China, entre as seleções mais poderosas da Ásia.
“É um torneio especial. Quero agradecer à Beach Soccer Worldwide e à Câmara Municipal de Cascais. Foi aqui, em Carcavelos, que dei os meus primeiros passos como jogador desta modalidade. Todos os jogadores e treinadores consideram esta praia especial”, disse Madjer, o capitão da seleção nacional durante a conferência de imprensa, que decorreu hoje na praia de Carcavelos, em Cascais.
Mário Narciso, o selecionador nacional, considera que o torneio “irá servir como preparação para o apuramento do Mundial”, que se irá realizar para o ano, nas Bahamas. “Acredito que sejam grandes jogos, uma luta muito grande, e que fará com que cada vez mais pessoas se interessem por esta modalidade”, explica o treinador. O encontro entre Portugal e Brasil, marcado para domingo, é um dos mais esperados do Mundialito.
Por seu lado, Juan Cuscó, vice-presidente executivo da Beach Soccer Worldwide, explicou que queria “recomeçar a etapa em grande, depois da Figueira da Foz e de Espinho”. “A nossa intenção é estar em Cascais os próximos seis ou oito anos”, acrescentou o responsável.
Já Pedro Dias, director da FPF, destacou a tradição deste evento, e a “oportunidade de medir forças com uma das grandes potenciais mundiais, o Brasil.”
Ainda na conferência de imprensa, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, referiu a “as condições ambientais” do local e o “forte investimento feito nesse sentido”. “Estando nós numa das melhores praias do mundo, tendo o melhor jogador do mundo da modalidade, o melhor selecionador do mundo e a melhor organização do mundo, esta competição será um hino ao futebol de praia”.
Com todos os olhos postos em Cascais até ao final de julho, Carcavelos irá também acolher a primeira edição da Taça Europeia de Futebol de Praia Feminino. Integrada no Mundialito masculino, que se realizará no mesmo local, esta competição contará com seis seleções participantes: a equipa anfitriã de Portugal, Espanha, Suíça, Grécia, Holanda e Inglaterra.
(Comunicado estacionamento condicionado)
Jorge Brito
“As minhas sandálias duram, seguramente, mais de 10 anos”, afirma. Sente-se realizado porque tem a profissão de que gosta e por ver os clientes o reconhecem pela qualidade do seu trabalho e dos materiais que utiliza na produção das sandálias artesanais que confeciona. “Alguns dos modelos são personalizados, idealizados pelos próprios clientes”, explica.
Jorge nasceu há 52 anos na antiga maternidade do Monte Estoril, e sempre viveu nesta freguesia onde tem uma oficina. Desde criança que mostrou talento para os trabalhos manuais. Inicialmente, o seu percurso profissional, não passou por esta área. Trabalhou num serviço público, mas quando há mais de duas décadas essa porta se fechou, Jorge Brito, que já sentia o entusiasmo empreendedor na sua vida, começa a fazer trabalhos de sapateiro para os vizinhos na sua própria casa. Era um sapateiro autodidata que quando pensou em fazer do seu dom um negócio, foi fazer uma formação na área artesanal, um dos requisitos necessários para se poder estabelecer.
Este artesão cascalense tem mostrado os seus trabalhos em diversos certames que já lhe trouxeram alguma visibilidade, mas conta que o retorno financeiro da sua atividade provém, essencialmente, dos arranjos que faz no dia-a-dia como sapateiro. “ Não enriqueço com este trabalho, mas o que ganho dá para me manter. Faço o que gosto”.
“Já não há muitos sapateiros, mas quem compra sapatos de qualidade, quando estes precisam de consertos recorre a um sapateiro, não os substitui logo por outros”, diz com a certeza de quem tem experiência no ramo há quase três décadas.
Jorge mantém a sua oficina aberta há 18 anos num centro comercial no concelho.
Mariana Cintra
Fascinada com a peça de bijuteria que “conta parte da sua história de vida”, começou a pesquisar sobre a arte da bijuteria artesanal e junto com uma amiga cria a marca Pipe, nome que traduzido do inglês significa tubo. Para Mariana, na vida há sempre uma saída no fim do túnel. “Por pior que seja a situação há sempre uma escolha a tomar que pode fazer do amanhã um dia melhor”, explica. Este é o conceito que dá forma às suas criações que refletem os valores de vida de cada pessoa. “Quando as pessoas me pedem para criar um determinado colar estão a transferir parte do significado da sua vida para uma peça de bijuteria que passam a partilhar com o conceito de vida que imprimo às minhas criações”.
Versáteis, personalizadas e simples, são peças criadas para usar no dia-a-dia e em ocasiões especiais com diferentes estilos de roupa. Colares com uma, duas ou três voltas que se podem modificar de acordo com o gosto de quem os utiliza. Podem ser usados na frente e no verso. “Posso ir para a praia e depois ir jantar, mudar apenas o casaco e continuar com o mesmo colar”, explica.
Mariana não consegue estar parada. No início do lançamento do negócio ainda conseguia conciliar os estudos de Arquitetura com o trabalho aos fins de semana numa loja de roupa.
Divulga as suas criações na internet, Instagram e facebook. Durante o verão mostra os seus colares em feiras e mercados. Esta é a segunda vez que tem um stand na FIARTIL. Do Estoril, segue para a Indonésia para preparar a coleção para o verão do próximo ano. “Quero fazer uma coleção baseada em Bali”, conta. Brasileira, nasceu há 24 anos em Goiânia. Está em Portugal há 11 anos e sempre viveu em Cascais. “Viver em Cascais inspira-me. Estudo em Lisboa. É um alívio voltar para Cascais ao final do dia”. Costumo dizer que se não vivesse em Cascais, não estaria em Portugal”.
Salvato Telles de Menezes
"A delicada mão regressou ao pote, acariciou os papelinhos dobrados e retirou um: Café Itália. Quem desce para os Paços do Concelho, preferentemente depois de ver a bela exposição terEstado, de João Jacinto e Miguel Navas, no Centro Cultural de Cascais, e espreitar as obras de Josefa de Óbidos que sacramente ornamentam as paredes da Igreja Matriz, encontra, a meio caminho, um portão de ferro de um antigo hotel de charme, agora transformado, para satisfação dos frequentadores, em restaurante (italiano) com o pseudónimo de Café.
O simpático casal que gere os destinos da casa (Lucia Ronca, italiana do Norte, e Daniel Ferreira, português de gema) – conheceu-se nos tempos do hotel em 1975 – época de altas temperaturas em diversas áreas de actividade – e acabaram por abrir o estabelecimento que hoje conhecemos, mantendo, curiosamente, na casa de banho, uma banheira, reminiscência dessa anterior vivência. Creio que será o único restaurante no mundo que oferece aos clientes a possibilidade de um banho de imersão: de preferência antes do repasto.
Outra curiosidade do Café Itália é uma parede onde estão penduradas duas fotografias: uma da Signora (L. Ronca) com o Papa João XXI, na altura cardeal de Veneza, e outra, capturada fortuitamente numa rua de Roma, com Il Cavaliere.
Mas a melhor de curiosidade é a cozinha: gerida, com mão sábia e, creio, benevolamente disciplinadora pela Signora, produz pratos muito bem trabalhados e conseguidos, mostrando sempre um equilíbrio de sabores que não é muito comum em casas similares. A minha sugestão é que a carta seja dispensada, não porque lhe faltem informações pertinentes mas porque se adequa sobretudo a satisfazer os (muitos) clientes estrangeiros, e se solicite a judiciosa opinião do Sr. Daniel. É o que faço: o resultado tem sido uma persistente satisfação para as minhas papilas gustativas.
Cesare Pavese escreveu que laborare stanca, mas para Lucia e Daniel isso não é problema, sabem que só trabalhando, como manda a ética nortista, se tem êxito".
Salvato Telles de Menezes
"São tantos e tão diversificados os lugares de Cascais dignos de apreço em termos gastronómicos que se torna difícil escolher um deles para iniciar estas crónicas (ligeiras) de gourmand que é gourmet ou gourmet que é gourmand.
Por isso, a melhor solução, para evitar qualquer suspeita de preferência injustificada, é reunir num pote (um pote, atenção) papelinhos idênticos com os nomes, digamos, de vinte dessas instituições e pedir a alguém (aqui já entra, com todo o desplante de que sou capaz, a preferência por uma senhora que me acompanha nas minhas surtidas gastronómicas) que meta a mão no continente para retirar o conteúdo, i.e., o vigésimo premiado.
Metida a delicada mão no pote, escolhido às cegas o papel, desembrulhado o mesmo (como agora se diz tanto), lida a letra cursiva, eis que surge, em toda a sua pompa e circunstância, o nome: Pastelaria Garrett.
Vem-me logo à memória (e foi Guillermo Cabrera Infante que disse que «a memória é um vademecum») as inúmeras vezes em que, procurando a mais completa discrição, me encostei ao (melhor, me pendurei no) balcão dessa casa estorilense ou estoicamente me perfilei na bicha para ter (merecido) acesso às iguarias que por lá se prodigam aos eleitos (em sentido bíblico).
O primeiro aspecto a referir é a pulcritude e o asseio do estabelecimento: basta passar os olhos por balcões, mesas, escaparates, o que quer que seja (incluindo colaboradores), visitar a casa de banho, para perceber que estamos em local em que os inspectores (louvados sejam pelo trabalho que fizeram e fazem) da ASAE não tem nada a fazer. A não ser, se quiserem, provar. E aprovar.
O segundo é a qualidade de tudo o que lá se come e bebe: desde os salgados aos bolos, ao pão, ao café (até o descafeinado é soberbo), chá e demais beberagens, não há outra manifestação que se possa fazer que não seja de regozijo: um silencioso ah! (com um estalar de língua mental): uma frescura suprema, uma elegância extrema, enfim, a única coisa que me comove: a excelência.
Ficaram dezanove papelotes no pote: a mão lá regressará".
Fim de semana em grande está na Agenda Cascais
Depois de passar a manhã a gastar calorias já pode provar as melhores sardinhas deste verão, no Mercado da Sardinha, em Cascais, onde a animação musical não pode faltar. Mas, se prefere passar um fim de semana mais calmo e tem amigos ou conhecidos estrangeiros a visitar Cascais porque não leva-los a uma visita guiada em inglês ao Museu Condes de Castro Guimarães? As noites quentes de julho também convidam a disfrutar da frescura dos parques. Stefano Bollani vai trazer os acordes de “Piano Solo” ao Parque de Palmela. A não perder..
Agenda Cascais disponível também para IOS e Android.
Fique a par de tudo o que se vai passar este fim de semana no concelho - Consulte a Agenda
Germano de Sousa
"Desde Abril de 74 que participo activamente na vida autárquica de Cascais e tenho sido testemunha do modo admirável como se desenvolveu e expandiu de a vida cultural da nossa Vila.
Para esta “movida” muito contribuiu a Fundação D. Luís I que sob a direcção esclarecida do Professor Salvato Telo de Menezes e o apoio empenhado da Câmara tem sido o veículo privilegiado da política cultural do município. Com inteligência, gosto e qualidade tem sabido utilizar o espaço museológico que tem a feliz designação de Bairro dos Museus para levar a efeito eventos que aproveitam habilmente as características de cada um dos museus que o integra. As exposições de pintura e fotografia que constantemente são levadas a efeito no Centro Cultural de Cascais, entre as quais a recente mostra de pintura e escultura das reservas do Museu Grão Vasco, a Exposição Sam Shaw: 60 Anos de Fotografias nos finais de 2015 ou o notável ciclo de cinema sobre o fim da II Guerra Mundial que teve lugar no Espaço Memória dos Exílios, etc, são exemplos significativos do que afirmo. No Auditório do Centro tem também lugar a música clássica. Aí actua regularmente o Moscow Piano Quartet, quarteto residente do município de Cascais. De realçar no Bairro a Casa das Histórias de Paula Rego, que merece um destaque especial não apenas pelo acervo de obras da pintora que expõe mas também pelo edifício projectado pelo Arquitecto Souto Moura que é um exemplo da melhor arquitectura moderna portuguesa. Aí se celebrou em Outubro de 2015 Orson Welles e a sua obra, aí se celebraram 40 anos de democracia, aí se fizeram as Conversas da República.
Cascais, este antigo burgo piscatório, esta Vila de pescadores que por obra e graça do Rei D. Luís e da sua corte viria a adquirir tonalidades aristocráticas que a transformaram gradualmente em Vila de Reis, iniciando aí o cosmopolitismo que hoje todos lhe reconhecem, tem actualmente uma vida cultural tão intensa que bem podia merecer o ápodo de Vila da Cultura".
Ricardo Jorge Gomes Pinto
Começou a trabalhar aos 16 anos num restaurante no Alentejo, a lavar loiça e aos poucos a “magia da gastronomia” foi entrando na sua vida. A sua última experiência profissional em Portugal foi como chef de cozinha no restaurante Baía do Peixe, em Cascais. Toda a sua formação foi adquirida na prática. ”Não tirei nenhum curso, mas tive a sorte de me ter cruzado com a prestigiada chef Ilda Vinagre que me ensinou todas as bases para evoluir profissionalmente”, explica.
Foi o amor que o levou a ir viver para o Chile, onde tinha estado de férias e conheceu a sua mulher, Luisa Maldonado. Inicialmente, trabalhou como cozinheiro em Santiago do Chile. Quis aprender os costumes básicos da gastronomia chilena, para depois adaptá-los à cozinha portuguesa. “Qualquer chef quer ter o seu próprio restaurante”, diz, mas Ricardo chegou a pensar que poderia ser um negócio arriscado porque no Chile há muita tradição em comer carne e também se consomem muitos alimentos congelados.
O impacto acabou por ser muito positivo. Ricardo conseguiu conquistar os seus clientes com os seus pratos à base de peixe e marisco conquistou os clientes pela diversidade e frescura dos produtos. No seu restaurante a comunidade portuguesa pode matar saudades de um bom vinho verde, de umas amêijoas à bulhão pato, de uma cataplana de marisco ou de um bom bacalhau. Os pastéis de nata são a grande referência à sobremesa. “Recebemos a comunidade portuguesa residente, mas também cascalenses em viagem de negócios”, conta.
A oferta gastronómica da Cascais Marisqueira combina comida tradicional portuguesa com alguns pratos e produtos da costa do Pacífico. “Muitos clientes dizem que se sentem em casa, em território português”. O Cascais Marisqueira tem sido o ponto de encontro dos portugueses que vivem há alguns anos no país. “Este negócio é o meu Cascais chileno”. Recentemente, o seu restaurante foi nomeado como um dos 50 sítios para redescobrir o Chile.
José Guilherme Lima dos Santos
É um talentoso xadrezista que, aos 12 anos vai representar Portugal no Campeonato Europeu a decorrer em Praga no mês de Agosto. Recorda a sua primeira vitória. “Tinha 8 anos” quando ganhou uma partida ao pai, Paulo Lima dos Santos, que não era propriamente um curioso, chegou mesmo a ser federado e também participou em torneios. “As pessoas não sabem, mas o xadrez exige muito estudo e dedicação”, conta-nos, José Guilherme.
Já a irmã, com 19 anos, que também assistia às partidas em casa de xadrez entre o pai e a avó, não é adepta da modalidade. “A minha irmã dá-me apoio moral”, diz-nos José.
Ensaiou as primeiras jogadas com o pai e a avó. Treina desde os 9 anos no Grupo de Xadrez Alekhine, em Lisboa com o professor Carlos Aguiar, aos sábados e domingos. O pai diz que foi difícil arranjar um clube para o Guilherme treinar. “Cascais é um concelho espetacular, mas é uma pena que não aposte nesta modalidade”, lamenta.
José Guilherme explica que há três ritmos diferentes no Xadrez: Rápidas, com uma duração de mais ou menos 5 minutos; semirrápidas, de 20 minutos e as clássicas que podem demorar bastante tempo. Joga com raparigas e rapazes da sua idade e mais velhos. Há torneios em que as faixas etárias se misturam, “pode-se jogar com pessoas de 10 ou de 70 anos”, conta.
A primeira vez que José Guilherme ganhou um torneio tinha 9 anos. Foi tricampeão distrital de jovens de partidas clássicas (2014, 2015, 2016), campeão nacional de jovens de semirrápidas (2015), campeão distrital de jovens de semirrápidas (2016), vice-campeão nacional de jovens de semirrápidas (2016) e terceiro no campeonato nacional de jovens de rápidas (2016).
Aluno de excelentes notas, sobretudo a Matemática, estuda na Escola Pereira Coutinho, em Cascais. Pai e filho deixam um apelo: “Gostávamos que a Federação Nacional de Xadrez apostasse nas camadas mais jovens, promovendo torneios nas escolas. O Xadrez desenvolve a capacidade de concentração, análise e raciocínio”.
Agenda do Executivo da Câmara Municipal de Cascais de 28 de julho até 31 de agosto de 2016
Quinta-feira, 28 de julho
12h00 – Conferência de Imprensa de apresentação do Mundialito de Futebol de Praia, com a presença do presidente da Câmara, Carlos Carreiras, e do vereador Nuno Piteira Lopes.
Segunda-feira, 1 de agosto
15h00 - Receção ao senhor vice-presidente de Harbin, capital da província de Heilongjiang, República Popular da China, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Sábado, 27 de agosto
10h00 - Cerimónia oficial da entrega de prémios do Campeonato Nacional de Sub-16 no Carcavelos Ténis, com a presença do presidente da Câmara, Carlos Carreiras.
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