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“Time to ReThink”: reflexões locais para soluções globais












As Conferências do Estoril’24 reuniram no Campus de Carcavelos da Nova SBE, nos dias 24 e 25 de outubro, mais de 4.600 participantes e 80 oradores (nacionais e internacionais). Uma demonstração clara da relevância da iniciativa que, de ano para ano, se posiciona como um dos principais eventos globais focados no debate de temas da atualidade nacional e internacional, bem como na promoção de soluções para os desafios contemporâneos.
Com uma programação diversificada e uma adesão recorde de público, as Conferências do Estoril deste ano superaram todas as expectativas, tanto em formato presencial como online. Durante os dois dias de evento, o número de participantes presenciais atingiu as 3.488 pessoas que assistiram às comunicações, painéis e discussões de alguns dos mais proeminentes especialistas, ativistas, académicos, cientistas, gestores e líderes de opinião do mundo. A audiência global, ampliada pela transmissão online (que reuniu 1.121 participantes virtuais), atingiu nos dois dias de evento 4.609 pessoas.
As Conferências do Estoril ‘24 contaram com a participação de mais de 80 oradores (nacionais e internacionais) sendo de destacar a presença de inúmeros líderes globais que, em torno do tema Time to Rethink, se juntaram à reflexão de peritos em sustentabilidade, economia, académicos e jovens empreendedores, na discussão de temas como as alterações climáticas, a promoção da paz à escala global, a igualdade de género e o futuro da tecnologia.
A importância do evento revelou-se ainda pela forte presença dos media: com mais de 65 jornalistas (nacionais e internacionais) a marcarem presença e a contribuirem com o seu trabalho para aumentar o conhecimento e potenciar a consciencialização global sobre os temas abordados.
Organizadas pela Nova SBE e a NOVA Medical School, as Conferências do Estoril contaram este ano, pela primeira vez, com a parceria do Digital Data Design Institute de Harvard (D^3), um prestigiado Instituto dedicado ao estudo do impacto das novas tecnologias no mundo e nos negócios, que integrou a equipa de coorganização do evento com a Câmara Municipal de Cascais e o Turismo de Portugal. Mais informações sobre as Conferências do Estoril AQUI
Sobre as Conferências do Estoril:
As Conferências do Estoril, multipremiada nos Eventex Awards 2024, são uma plataforma internacional que, desde 2009, traz a Portugal alguns dos mais prestigiados líderes mundiais e nacionais para o debate de questões globais. Com mais de 13.000 participantes, de 105 nacionalidades diferentes e mais de 415 palestrantes de renome mundial, reuniu vários vencedores do Prémio Nobel e mais de 30 atuais e ex-Chefes de Estado, como Tony Blair, Yulia Tymoshenko, Aleksander Kwaśniewski e Kolinda Grabar-Kitarović, Roberta Metsola, Francis Fukuyama, Joseph Stiglitz, Mary Robinson, Mohamed Elbaradei, Fareeda Khalaf, Sir Richard Roberts, Professor Aaron Ciechanover entre muitos outros.
É uma plataforma de diálogo aberta, intergeracional e impactante, que envolve líderes internacionais de alto perfil na inspiração de novas gerações, para encontrar soluções possíveis para os desafios globais, por meio de coalizões de ação e parcerias inovadoras que estão comprometidas em criar mudanças efetivas em direção a um desenvolvimento sustentável e inclusivo, e futuro liberal para todos.
Gigantes da Aviação em Cascais
Cascais recebe, pela segunda vez, o maior evento a nível mundial de treino em aviação que irá reunir as principais empresas da indústria da aviação. O Centro de Congressos do Estoril vai receber, dias 5, 6 e 7 de novembro, mais de 1.200 participantes de 60 nacionalidades, entre eles os líderes executivos de gigantes como a AIRBUS, BOEING, CAE, LUFTHANSA e L3HARRIS.
Só estas cinco principais empresas empregam mais de 120.000 pessoas em todo o mundo e têm uma receita superior a 250 mil milhões de euros.
O European Airline Training Symposium (EATS) vai permitir a realização de várias conferências, e é, também, uma feira comercial e um espaço de networking para os líderes mundiais do treino em aviação.
Ao longo destes três dias serão divulgadas as mais recentes tecnologias no treino, apresentados os avanços inovadores no sector e discutidas as questões mais urgentes da indústria, bem como o futuro da aviação e conta pela primeira vez com o ramo da manutenção aeronáutica.
Este é um prestigiado encontro internacional de líderes da indústria, especialistas e profissionais apaixonados pela aviação.
Saiba mais informação aqui
A História das Histórias de Paula Rego que a Casa expõe













A Câmara Municipal de Cascais anuncia a nova exposição “A Coleção da CHPR em diálogo”, que estará patente na Casa das Histórias Paula Rego de 31 de outubro de 2024 a 26 de outubro de 2025. Com curadoria de Catarina Alfaro, esta mostra representa a maior e mais completa exibição da Coleção da Casa das Histórias até à data.
Organizada num formato inovador e não cronológico, a exposição visa aprofundar a compreensão sobre o legado artístico de Paula Rego, valorizando as distintas temáticas abordadas pela artista ao longo de seis décadas de carreira. A Casa das Histórias Paula Rego, sob a tutela da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, tem-se afirmado como um centro cultural de referência e um marco de preservação e estudo da obra de Paula Rego.
Esta exposição integra-se nas comemorações dos 15 anos do museu e reforça o compromisso do Município de Cascais na promoção da arte e cultura portuguesas.
Leia mais sobre esta exposição AQUI
“Desafios que precisam de soluções”
Área Metropolitana de Lisboa, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, organizam o encontro sobre habitação nesta área metropolitana, no dia 7 de novembro, na Academia das Artes, antigo edifício Cruzeiro, no Estoril.
O encontro pretende ser um momento de reflexão em torno de um dos grandes desafios com que a sociedade atual se depara, e uma das principais preocupações das agendas políticas e mediáticas do país, com uma incidência particular na região de Lisboa.
Procura responder à emergente necessidade de atuação dos diversos poderes da área metropolitana neste domínio, face à situação apurada no Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas na Área Metropolitana de Lisboa, que demonstrou um conjunto de vulnerabilidades sociais e económicas resultantes do impacto da crise habitacional que se tem vindo a acentuar nos últimos anos na região.
O programa, que decorrerá entra as 10h00 e as 17h30 e que terá entrada gratuita mediante inscrição, contará com a presença de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de estado da habitação, Basílio Horta, presidente do conselho metropolitano, Carlos Carreiras e Nuno Piteira Lopes, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário metropolitano.
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção atualizado
Foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal, em reunião realizada no passado dia 22 de outubro, a nova versão do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Município de Cascais.
Para uma análise pormenorizada das atividades do Município consideradas como expostas a riscos, bem como dos mecanismos de controlo associados, podem ser consultadas as matrizes de riscos transversais e específicos constantes no Plano AQUI.
Para além do cumprimento do estipulado no Regime Geral da Prevenção da Corrupção (RGPC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 109-E/2021, de 9 de dezembro, esta nova versão resulta da opção estratégica do Município de implementação de um Sistema de Gestão Anticorrupção (SGAC), segundo a Norma ISO 37001:2016.
A estratégia assumida de prevenção e combate da corrupção salvaguarda procedimentos internos que permitem elevar os níveis de integridade e transparência, assegurando a monitorização periódica da natureza e complexidade das atividades realizadas e avaliando o seu nível de risco de corrupção, tendo em consideração os parâmetros de análise e os critérios de avaliação estabelecidos, bem como a eficácia dos mecanismos de controlo implementados.
A apreciação dos riscos de corrupção envolve todos os trabalhadores, num compromisso comum de melhoria do SGAC, com a consciencialização de que todos têm um papel ativo na promoção de uma cultura sã de prevenção de riscos. Desta forma, é assegurada uma boa administração e prestação de serviço público, capaz de garantir a qualidade do serviço prestado com coerência, eficiência e eficácia.
No termos definidos no RGPC, a execução do Plano está sujeita a controlo, sendo elaborado um relatório de avaliação intercalar nas situações identificadas de risco elevado ou máximo, no mês de outubro de cada ano, bem como um relatório de avaliação anual, no mês de abril do ano seguinte a que respeita a execução. Nestes relatórios, é efetuada a quantificação do grau de implementação das medidas identificadas, bem como a previsão da sua plena implementação.
O Município de Cascais disponibiliza no seu site institucional Canais de Denúncia Interna e de Denúncia Externa que permitem a comunicação segura de atos de corrupção ou infrações conexas. Todas as pessoas singulares que pretendam apresentar denúncias deverão fazê-lo obrigatoriamente por escrito, em primeiro lugar, através do Canal de Denúncia Interna.
3º Encontro Rede das Cidades de Aprendizagem








Na manhã desta segunda-feira, 28.10, o auditório do Centro Cultural de Cascais foi palco do 3º Encontro da Rede das Cidades de Aprendizagem da UNESCO em Portugal. Os representantes dos municípios pertencentes a esta rede da UNESCO reuniram hoje para debater e trabalhar o tema “Aprendizagem ao longo da Vida e Cidades Sustentáveis.”
Esta rede, à qual Cascais aderiu em 2016, integra cidades e municípios capazes de responder às necessidades de aprendizagem dos seus cidadãos de utilizar os recursos de uma cidade da forma mais eficaz, promovendo a igualdade, a justiça e a coesão social, a fim de criar uma prosperidade sustentável.
"Em Cascais, o que pretendemos é criar condições para que se faça toda uma formação integral. E esta formação integral origina de que começamos por considerar que a escola deve ser em si mesma a sede da cidadania,” explicou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na sessão de abertura deste dia de trabalhos.
A UNESCO fez-se representar pela Secretária Executiva da Comissão Nacional, Rita Brasil de Brito. “Esta é uma rede recente no contexto da UNESCO, tem 10 anos, mas que tem bastante potencial ao ligar as Câmaras Municipais, o poder local, às comunidades e potenciar a educação para todos ao longo da vida”, referiu.
Frederico Pinho de Almeida, vereador da autarquia, esteve presente na sessão de abertura e explicou que “o que acontece é sempre a troca de experiências, troca de partilhas, de projetos, daquilo que correu bem e de projetos que não correram tão bem e aprender também com outros municípios, às vezes com experiências que não foram tão positivas para, em conjunto, fazermos também este caminho e podermos, obviamente, depois tomar as decisões mais acertadas em prol, obviamente, dos munícipes e do bem estar.”
Para além de Cascais, esta rede integra, atualmente, os seguintes municípios portugueses: Câmara de Lobos; Mação; Anadia; Lagoa-Açores; Praia da Vitória; Gondomar; Pampilhosa da Serra, Alcobaça, Setúbal, Cantanhede, Batalha, Loures, Ourém, Braga e Fundão.
Saiba mais sobre a Rede de Cidades de Aprendizagem da UNESCO aqui.
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6.ª edição dos prémios “Patient Inovation”





A tarde do segundo dia das Conferências do Estoril foi ainda o momento escolhido para anunciar os Prémios “Patient Inovation”, destacando as melhores ideias submetidas na plataforma criada para pacientes e os seus cuidadores partilharem e acederem a informação útil que possa ajudar a lidar com as suas doenças (https://patient-innovation.com/). “Chamamos-lhe “Patient innovation awards como forma de devolver os prémios aos próprios pacientes”, disse Pedro Oliveira, Dean da Nova SBE.
A Ana Paula Martins, ministra da Saúde, coube a entrega da categoria “Paciente inovador” ao projeto “Be My Eyes - See the world together”, criado por Hans Jørgen Wiberg. Uma APP que já permitiu a mais de oito milhões de pessoas voluntárias apoiarem mais de 720 mil invisuais em todo o mundo. “Os invisuais são pessoas como as outras, mas com algumas dificuldades acrescidas”, referiu Hans Jørgen Wiberg, ele próprio invisual. Esta plataforma de interface ajuda invisuais a viver num mundo de quem vê através de simples chamada de vídeo.
Entregue por Sir Richard Roberts, Diretor Científico da New England Biolabs e Prémio Nobel de Medicina e de Psicologia 1993, a categoria “Cuidador” do prémio foi para Beatriz Batista, de 23 anos, aluna de mestrado da Nova SBE, e a mãe, Adília, sua cuidadora. “Uma história verdadeira de alguém com deficiência visual e auditiva, agora também na locomoção, devido a uma mutação genética que se revelou na adolescência”. E, como a própria referiu: “Só com a ajuda da minha mãe é possível estar a cumprir a minha jornada na universidade e a procurar inspirar outros enquanto procuro conhecimento sobre a minha patologia para ajudar outros como eu”.
João Sá Água, diretor da Universidade Nova de Lisboa, entregou o PI na categoria “Colaborador inovador” ao projeto Janitri, inovação para salvar vidas ao nascer. Para contrariar um cenário de 223 mães por 100 mil nascimentos e 17 mortes em cada mil crianças nascidas por falta de monitorização de sinais vitais, este projeto permitiu criar um conjunto de sete produtos inovadores para monitorização as diferentes fases da gravidez e nascimento com distribuição em locais com o mesmo problema, como o Brasil e alguns países africanos.
Maria Antónia Almeida Santos Presidente do Conselho da Nova Medical School, entregou o PI na categoria “Patient Serial” ao projeto “RealityTelling”, assente na criação de uma experiência imersiva em 360/VR para ajudar a humanizar a saúde. Ao possibilitar a ligação dos doentes hospitalizados às famílias através de experiências imersivas personalizadas, por exemplo, este projeto tem contribuído para uma recuperação mais rápida dos pacientes. Os ensaios clínicos estão em curso junto de mais de 150 pacientes e prevê-se que possam estar concluídos até final no ano.
Mais informação ou submissão de propostas AQUI
CMC | FH | JM
Conferências do Estoril 2024 deixam mensagem de esperança












Sob o tema “Time to Rethink”, dividido em cinco grandes áreas: Planeta, Paz, Políticas, Inteligência Artificial & Tecnologia e Saúde & Longevidade, na 9.ª edição as Conferências do Estoril, voltaram a trazer ao concelho de Cascais um vasto leque de pensadores “capazes de quebrar a casca do nosso pensamento para nos levar a redescobrir soluções para os problemas do mundo”, como salientou Laurinda Alves, Diretora das CE e de “Diversidade, Equidade e Inclusão” na Nova SBE.
Ao fim de dois dias intensos de debate, na Nova SBE, em Carcavelos, com um sentimento de dever cumprido e já com olhos postos em 2025, terminou esta tarde a 9.ª edição das Conferências do Estoril. Um espaço de reflexão que voltou a juntar mentes de todo o mundo para Repensar o que queremos para o futuro da humanidade.
As CE encerraram com uma mensagem de esperança num mundo melhor, em que a capacidade de negociação e os contributos da ciência, da Inteligência Artificial e da Tecnologia fazem toda a diferença, ou não fossem estas conferências “um catalisador de novas ideias e de propostas para o desenvolvimento sustentável e para a cooperação internacional”, como referiu, na sessão de encerramento, Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais. “Ao longo destes dois dias, ficou claro que os desafios do nosso tempo, onde a guerra e os problemas ambientais fazem parte da nossa realidade diária, exigem mais do que apenas palavras. É preciso agir. É preciso procurar soluções inovadoras que respondam à urgência de preservar a paz num mundo cada vez mais fragmentado, e que promovam sociedades mais justas e inclusivas”, disse (ler discurso na íntegra).
Ana Paula Martins, ministra da Saúde, reconheceu que “estas conferências demonstram o muito que há a fazer. Convidam-nos a pensar fora da caixa e a não depender de soluções já existentes. Levam-nos a repensar e a garantir que a inovação e o compromisso social continuam a ter as pessoas no centro da sua preocupação”.
No arranque do segundo dia, Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação abriu os trabalhos, reconheceu ser a Nova SBE “um dos melhores exemplos que temos em Portugal na área da educação, ciência e inovação, o que faz com que o nosso país faça parte da procura de soluções para enfrentar os problemas que Portugal, a Europa e o Mundo enfrentam”. Frederico Pinho de Almeida, na audiência, reforçou: “A educação é o pilar base da sociedade para a consolidação dos sistemas democráticos do mundo”, disse
Da guerra na Ucrânia e da dificuldade em encontrar uma solução que devolva a paz ao mundo, às obsessões no plano da saúde que estão a prejudicar a resposta em cuidados de saúde, passando pela necessidade de prestar maior atenção à sabedoria popular, ao que comemos e à forma como usamos a energia no mundo, os diferentes oradores que passaram pelo palco desta segunda manhã das CE, deixaram sempre uma nota de confiança no futuro, especialmente dirigida às camadas mais jovens: “A esperança são vocês. Se confiarem em vós tudo será possível”, como referiu Dalia Grybauskaite, antiga presidente da Lituânia.
O cantor e compositor Dino Di Santiago partilhou com a audiência como é possível “transformar a dor em amor” e apresentou a sua “Mundu Nôbu”, uma casa onde os sonhos não morrem, estabelecendo a comparação coma s CE: “Estamos aqui num espaço , onde a ciência e a inovação são trabalhadas na primeira instância, para um futuro com grandes líderes”.
Teresinha Landeiro, 28 anos, antiga aluna da Nova SBE encerrou com fado a edição 2024 das Conferências do Estoril com alusão as principais preocupações que afetam a sociedade, como a dependência das redes sociais, ou o tempo que urge para repensar o mundo.
Criadas em 2009 pela Câmara Municipal de Cascais, as Conferências do Estoril terminam hoje na Nova SBE, em Carcavelos, numa co-organização entre a NovaSB, CMCascais e Nova Medical School e o Harvard Digital Data Design Institute.
Frases ditas:
Dalia Grybauskaite (antiga presidente da Lituânia): “Não há volta. É connosco. Conseguimos travar isto ou não?”, sobre a guerra na Ucrânia. “Sabem como Puttin se apresentou à saída da última reunião dos BRICS? Como Líder não formal do mundo… Se permitirmos ele vai tornar-se líder”. “Guerra global? Não é pessimismo… é a realidade. É um convite para lutarmos pela Paz, para não ceder”. “A esperança são vocês [jovens]. Se confiarem em vós tudo será possível. Tudo depende de vós. Tudo é possível”.
Elbegdorj Tsakhia (antigo president da Mongólia): “Apoio o povo ucraniano. A Ucrânia está a lutar para existir, temos de apoiar isso”. Sobre a visita de Puttin à Mongólia: “todos são livres de vir à Mongólia, ninguém o vai prender. Se acreditam na liberdade das ideias, venha, à CE. Se acreditam na Democracia venham à Mongólia”. “Nelson Mandela disse que sempre parece impossível até acontecer… Temos de pensar nisso”. “Se temos um adversário poderoso temos de acordar cedo e trabalhar muito. Temos de nos sentar e negociar cara a cara”. “Nunca se é velho demais para aprender, nem nunca se é demasiado jovem para liderar. Liderem”, desafio aos jovens.
Mehdi Jomaa (antigo Primeiro Ministro da Tunísia): “O sistema internacional, da ONU ao Banco Mundial, ou ao FMI não são mais a base da governança mundial. Se temos um novo poder, como podemos manter a mesma base? Não podemos ter um Governo mundial que não esteja em conformidade com a realidade da população. Temos de nos sentar e negociar à volta da mesa e não com armas”. “A forma como estamos a tratar da guerra pode resultar que um dia, acordemos e percebamos que perdemos o controlo” “[Vocês] Deram-me esperança, uma sala cheia. Deram-se mesmo esperança hoje”
Sir Richard Roberts, Prémio Nobel em Medicina e Psicologia, painel “Porque devemos amar as bactérias – Os grande heróis ocultos deste mundo”: Temos milhões de células e dez vezes mais bactérias que nos ajudam a viver. Se as matarmos morremos”.
Alexandra Jønsson, painel “Está a obsessão a transformar o envelhecimento numa doença? Sobrediagnóstico e Medicalização na velhice”: As obsessões podem prejudicar os cuidados de saúde porque consomem recursos. O que vemos é que mesmo uma pessoa com diferentes patologias, continuam a ser testadas para outras doenças menos invasivas num exagero de utilização de recursos… temos de ser mais sustentáveis”. “Tratar as pessoas cada vez mais velhas para que vivam mais tempo, mas que nunca vão melhorar… isso não faz sentido. A obsessão está a crescer de há 15 anos para cá. Não devíamos ser sobretestados para doenças das quais não temos sintomas”.
John Brandt Brodersen: "Estamos a medicar cada vez mais pessoas e a diluir cada vez mais a fronteira sobre o que é doença ou natureza humana…".
Rui Diogo, Investigador premiado e escritor, painel “Porque devem encontrar-se urgentemente a sabedoria dos antigos e a ciência moderna?”
“Os Tsimani, povo da Amazónia boliviana têm os corações mais saudáveis do mundo, se calhar há algo que fazem lá, no seu modo de vida que poderíamos aprender.”
“Quanto mais dinheiro temos pior comemos.”
“Tirar as pessoas da floresta é como tirar os ursos, desequilibra o ecossistema.”
“No Japão há idosos a cometer crimes para serem presos de modo não serem um peso na família, ou simplesmente, para não morrerem sozinhos em casa.”
Professor Carlos Gonçalo das Neves: “Beneficiamos da Europa, da mais segura cadeia alimentar do mundo, mas isso também nos dá uma perspetiva sobre os principais desafios a ter em conta: as alterações climáticas estão a acontecer e isso tem impacto nos alimentos”.
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Pepe nas Conferências do Estoril 2024
O primeiro dia das CE2024 fechou com nota desportiva, com a presença do internacional de futebol Pepe. Rodeado de crianças, muitas das quais praticantes de futebol, numa mobilização de atletas que contou com o apoio da União de Clubes de Futebol do concelho de Cascais.
Durante cerca de meia hora, a entrevista, que terminou com uma concorrida sessão de autógrafos, foi conduzida pelas crianças que, como confirmou o próprio Pepe, “fazem perguntas mais difíceis do que os jornalistas”.
Da decisão mais difícil que tomou na vida, “deixar a família para trás”, a manter-se leal e verdadeiro vida fora, o internacional de futebol português partilhou com a audiência a grande conquista que a reforma lhe trouxe: “o meu tempo. Quando se abdica de tantas coisas como as que o futebol obriga, é muito importante eu poder agora desfrutar com as minhas filhas de pequenas coisas como festas de aniversário, reuniões de escola. Ser dono do meu tempo que é tão valioso para o ser humano”.
De Cascais destaca as pessoas amáveis e o clima ameno e a promoção do desporto: “tem uma coisa muito boa, uma parte junto ao mar em que se faz exercício. Também acho bem que se corte a Marginal para fazer corridas de cinco e 10 quilómetros, Isso é um bom incentivo para todos fazerem desporto”.
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Conferências do Estoril 2024













No arranque da edição 2024 das Conferências do Estoril (CE), que decorrem entre 24 e 25.10 na Nova SE, em Carcavelos, foram muitas as personalidades presentes Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, Ramos Horta, Presidente de Timor-Leste, Nuno Piteira Lopes, Vice-Presidente da CMC, e a Primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, entre outros intervenientes mundiais que vêm partilhar experiências e repensar o futuro e no mundo onde vivemos.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais lançou o repto na abertura das CE para a futura criação da “Organização das Cidades Unidas”. Uma proposta de solução local para o problema global que decorre da crescente ineficácia da Organização das Nações Unidas na resolução dos conflitos que ameaçam a paz no mundo, como reconheceu no discurso de abertura. "As cidades não são apenas a mais antiga forma de corpo político. São as mais bem-sucedidas organizações dos assuntos das pessoas que alcançou uma importância e um protagonismo que tem sido exclusivo dos Estados", disse Carlos Carreiras no discurso de abertura.
Organizadas desde 2009, primeiro pela Câmara Municipal de Cascais, e desde 2021 pela Nova SBE em colaboração com a autarquia, a que se juntou também a Nova Medical School, as Conferências do Estoril foram criadas para procurar soluções locais para problemas globais. Um novo centro de debate mundial, que trouxe e continua a trazer a Portugal alguns dos mais destacados líderes mundiais e nacionais de prestígio da política, empresas e universidades, e níveis da sociedade civil, incluindo vários Prémio Nobel e Chefes de Estado, para discutir os principais desafios globais que o mundo enfrenta, manter um papel ativo na busca de soluções viáveis para uma mudança positiva.
“Neste dia, há precisamente 79 anos, era criada a Organização das Nações Unidas. 79 anos depois não podemos deixar de nos inquietar com o estado do mundo. Vivemos tempos complexos – alterações climáticas, o fanatismo político e religioso, o radicalismo nas sociedades ocidentais, o conflito israelo-palestiano, e a guerra no coração da Europa. É altura de Repensar”, referiu Carlos Carreiras, utilizando o lema desta edição.
Olena Zelenska, Primeira-Dama da Ucrânia colocou o foco do debate mundial, a partir de Carcavelos, na eficácia/inação da ONU a respeito da guerra que o seu país está a enfrentar: “As ações que tomarmos hoje vão moldar o nosso futuro”. Oleksandra Matviichuk, Prémio Nobel da Paz 2022 e presidente do “Center for Civil Liberties” da Ucrânia reforçou esta posição: “O sistema da ONU não consegue travar a Rússia que está a raptar, violar, torturar civis no território ocupado. Já 19.000 crianças ucranianas foram levadas para a Rússia”, disse.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, a urgência de repensar o mundo está em debate nas Conferências do Estoril onde muitos são os pensadores (e não só) a quem, o Presidente da República deixou hoje o desafio: “É tempo de pavimentar o caminho, preparar os próximos passos. (…) É tempo de agir. Amanhã poderá ser demasiado tarde”.
Uma tarefa para cujo sucesso todos contam, como referiu Pedro Oliveira, Dean da Nova SBE, dirigindo-se em especial aos jovens, presentes em força nesta conferência que registou mais de 5.000 inscrições (presenciais e online): “Vocês são o nosso futuro. Contamos convosco para criar uma sociedade mais humana, melhor e mais justa”.
O primeiro dia contou com intervenções de Ramos Horta, Presidente de Timor-Leste, que focou a sua intervenção na necessidade de haver diálogo e negociação para pôr fim aos conflitos que estão a prejudicar gravemente o futuro de todos. “O preço do arroz passou de 11 dólares para 20 de um dia para o outro. O óleo alimentar duplicou de preço igualmente. Todos sofremos, em especial as crianças”. Evocando a história do seu país, colocou à disposição as suas qualidades de negociador bem-sucedido.
Sherri Aldis, diretora do Centro de Informação Regional para a Europa Ocidental da ONU, procurou equilibrar a balança em relação ao trabalho desenvolvido pela ONU. Numa palestra inspiradora sobre o papel das Nações Unidas na definição do futuro do multilateralismo, falou sobre o “compromisso inabalável da ONU com a integridade da informação está a impulsionar a harmonia global” e explorou “como a verdade, a transparência e a inovação são fundamentais para a construção de um mundo mais inclusivo e próspero, onde o conhecimento capacita o progresso e promove mudanças positivas”. Sherri Aldis, concluiu: “É altura de trabalharmos juntos”, apelando a um esforço de união, naquele que, no seu entender, é o dia perfeito para o fazer, ou seja, o Dia das Nações Unidas, fundada a 24 de outubro de 1948.
Mariana Van Zeller, produtora executiva do programa “Traffic”, no canal National Geographic, vencedora de cinco prémios EMI, partilhou as histórias que ouve por todo o mundo. “O submundo é responsável por 30% da economia global. É o terço escondido. Compreender estes mercados é fundamental se quisermos perceber melhor como funcionam para contrariar ou evitar a sua existência”. Já ouvi criminosos e foras da lei em todo o lado, os mais estigmatizados, os piores de todos e chego à conclusão de que são pessoas como nós, mas que, por causa da falta de oportunidades, se transformam naquilo que são. É a inequalidade que os leva a ser assim. Se queremos que o mundo seja um lugar melhor e pacífico, é a inequalidade que temos de contrariar”, disse fechando: “não importa onde vamos, onde quer que estejamos no mundo, há sempre pessoas com as quais nos identificamos e que podem ser reabilitadas”.
A reflexão sobre os temas Paz, Políticas, Planeta, Inteligência Artificial & Tecnologia e Longevidade, estende-se ao longo de dois dias, com a participação de diversos líderes nacionais e internacionais.
CMC/FH/MS/LB/JM
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