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Estoril Local Answers Award 2015 entregue à Aporvela
Composto por Chris Arnold [Fundador do World Merit], Harry Starren [Escritor e ex-CEO do De Baak], Mariana van Zeller [Jornalista, National Geographic], Meagan Fallone [Global Strategy and Development, Barefoot College] e Stanley Anyetei [Diretor-fundador da RoundCircle Strategist e Chefe da área de Investimentos na Pymwymic] o júri elegeu o projeto “Mar de Oportunidades” da Aporvela como o vencedor, após uma avaliação das candidaturas recebidas.
“Este prémio só é entregue a quem dá provas do impacto atingido, sobretudo nas pessoas envolvidas e o projeto da Aporvela permitiu-nos verificar que o impacto é real e é isso que aqui premiamos”, justificou Milton Sousa, diretor executivo das Conferências do Estoril, na entrega do Estoril Local Answers Award.
“Tirar jovens da exclusão social é uma responsabilidade de todos nós”, assumiu José Lúcio, presidente da Aprovela, entidade que, em parceria com a Casa Pia de Lisboa tem contribuído para o desenvolvimento dos jovens, alguns dos quais enfrentam o risco de exclusão social. “Nesta sociedade globalizada temos que saber integrar estes jovens e particularmente sensibilizá-los para a aquisição do conhecimento”, justificou.
A Aprovela aproveitará agora os 10 mil euros do prémio para aplicar numa bolsa para que os jovens possam frequentar um curso profissional.
Sobre a Aporvela | Através da formação, a Aporvela contribui para a descoberta de novos significados para a vida, ajudando os jovens a escolher uma carreira ligada ao Mar, capacitando os mais novos para a luta contra a pobreza e a descriminação e ajudando-os a trabalhar e a melhorar os conhecimentos e competências.
Fique a conhecer melhor este projeto no site da Aporvela: http://www.aporvela.pt/wp/
A relação entre empresas e sociedade num mundo em mudança






O painel que abriu os trabalhos da tarde no Centro de Congressos do Estoril contou com a moderação de Gili Drori, socióloga e professora na Universidade Hebraica de Jerusalém que referiu estarem as empresas e a sociedade civil a fazerem um esforço de adaptação à mudança. “ Hoje em dia as empresas já têm uma agenda social e a responsabilização de melhorar a inclusão na comunidade, enquanto as organizações sem fins lucrativos adotam modelos de gestão empresarial” referiu a socióloga sobre o esbatimento das fronteiras entre empresas e sociedade.
Guillermo Franco, presidente de um banco argentino que concede microcrédito (Província Microempresas), trouxe à audiência das Conferências do Estoril a experiência de como é possível uma entidade financeira contribuir para a inclusão económica e social da parte da população que não tem acesso a crédito através do sistema financeiro. “ As pessoas não pedem presentes querem oportunidades” afirmou Guillermo Franco, referindo, ainda, que o ratio de cumprimento do microcrédito é elevadíssimo graças à confiança que se estabelece entre o banco e os clientes.
A necessidade urgente de se repensar os modelos de negócio tradicionais que “provocam inúmeras desigualdades perigosas para a estabilidade social e económica” foi a ideia defendida por Tashmia Ismail, Investigadora da Universidade das Nações Unidas que avançou com a solução de “adequar o modelo de negócio à realidade das comunidades locais, contribuindo, assim, para a inovação e a criação de valor para a comunidade pelas empresas”.
Miguel Alves Martins, cofundador do Instituto de Empreendedorismo Social (IES), criado em Cascais há sete anos, refere na linha dos restantes oradores que “ O ambiente económico está a mudar muito rapidamente, pelo que é preciso uma readaptação das empresas e da sociedade a essa mudança.” Aquele que é o rosto do empreendedorismo social em Portugal, defende uma nova abordagem á liderança em que as universidades têm um papel fulcral na formação desses novos líderes e empreendedores sociais.”
“ A humanidade precisa de dois ou três planetas para continuar com este estilo de vida, gastando os recursos que não temos.”, alertou Robert Metzke, diretor de estratégia da Royal Philips Eletronics. Sobre a relação entre empresas e sociedades Metzke refere que “nenhum negócio pode prosperar sem um desenvolvimento sustentável. Isto não é uma questão moral ou religiosa, mas, uma perspetiva de negócio. Daqui a uma década as empresas que não compreenderem isto perderão a guerra.”
Cascais promove Encontro Aberto entre Embaixadores
Esta ocasião permitiu, segundo Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, "angariar este corpo diplomático como amigos de Cascais, o que é bastante benéfico inclusivamente a nível económico e do desenvolvimento do concelho, e também sensibilizar para estarmos juntos nesta necessidade de democratizar e de aproveitar os fatores positivos que a globalização tem".
Para Luís Viegas, embaixador de São Tomé e Príncipe, Portugal e os demais países têm desafios enormes com a globalização e têm que se adaptar à mesma. "Temos, do ponto de vista da economia, de nos adaptarmos, no sentido de podermos permitir que haja mais trocas e contactos entre as nações".
Sobre as Conferências do Estoril - «Desafios Globais, Respostas Locais» | É, talvez, o maior evento internacional bianual realizado em Portugal sobre os desafios da globalização. A organização deste evento é responsabilidade da Câmara Municipal de Cascais que conta com a colaboração de vários parceiros nacionais e internacionais pertencentes ao meio académico, institucional e empresarial. As Conferências do Estoril têm como objetivo criar um pólo de reflexão de nível internacional sobre os desafios da globalização, com particular atenção à relação entre os domínios global e local. Visam, ainda, afirmar Cascais, e Portugal, como ponto de encontro de algumas das mais conceituadas individualidades, organizações internacionais, universidades, centros de investigação e desenvolvimento, think tanks e organizações não-governamentais. As Conferências do Estoril incluem também a atribuição de dois prémios: o Estoril Global Issues Distinguished Book Prize, no valor de 10 mil euros à melhor publicação original sobre o tema das Conferências, e o Estoril Local Answers Award , no valor de 10 mil euros, ao projeto que melhor represente uma "Resposta Local" para um "Desafio Global".
Como vê Passos Coelho as Conferências do Estoril
Para o Primeiro-Ministro, esta sido "uma experiência de grande reconhecimento. Espero que continue porque precisamos de boas ideias para fazer avançar o mundo. E, precisamos também de quem as ponha em prática. E as duas coisas quando andam ligadas dão resultados excelentes".
No nosso caso, acho que tem conseguido associar algumas ideias que aqui têm sido desenvolvidas com a nossa experiência política e económica, e isso, tem sido bom para Portugal.
Agora, "é preciso ir capitalizando, crescentemente, as ideias que são produzidas", defendeu Pedro Passos Coelho, para quem as CE, além do fórum de ideias constituem também uma "oportunidade de juntar pessoas permitindo alargar a rede de contactos, experiências e de influência: podemos, nem sempre, estar de acordo com todas as ideias, mas podemos desenvolver uma proximidade e contactos importantes para outras ideias que temos e para projectos em que estejamos empenhados. Esta iniciativa que foi liderada pelo município é muito útil ao país no seu todo".
Conferências do Estoril 2015: A Desigualdade e o Crescimento Económico e a Relação entre Empresas e Sociedade




Cascais acolhe Cimeira Anual de Políticas do Desporto do ICSS
Festa da Criança & Somos Família | Baía de Cascais | 31 de maio

Festa da Criança & Somos Família | Baía de Cascais | Domingo 31 de maio | 10h00 – 19h00
Conferências do Estoril ambicionam criar âncoras no mundo
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Conferências do Estoril ambicionam criar âncoras no mundo lusófono e não só
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