Foto de Chip Somodevilla, Getty Images

Nem todos sabem, mas o cão de água português é um excelente nadador, razão pela qual esta raça tem sido parceira de pescadores desde tempos imemoriais. Originalmente, o cão de água foi utilizado pelos pescadores portugueses como ajudante nos barcos, guiando cardumes de peixes até às redes, recuperando objetos caídos à água, levando mensagens entre barcos e entre a terra e o mar, entre outras atividades variadas. O próprio Rei D. Carlos possuía dois exemplares – o Tejo e o Sado. 

Com o advento de novas técnicas piscatórias, a partir de 1950, esta raça foi desaparecendo até à sua quase extinção. Em 1970 o cão de água português foi considerado pelo “Guiness Book of Records” como a raça mais rara do mundo.

De então para cá têm sido vários os esforços para a recuperação da raça por parte de criadores e da Associação para a Proteção do Cão de Água Português – APCAP. Fruto desse trabalho, o Cão de Água é hoje um excelente cão de família com presença até na Casa Branca nos Estados Unidos da América. BO, exemplar oferecido à família de Barack Obama, é hoje a mascote do presidente dos EUA e desfruta de um autêntico estatuto de estrela.

Patente no Museu do Mar de 19 de setembro a 7 de dezembro de 2014, a exposição aborda o percurso histórico desta raça nacional até à atualidade, assim como projetos ligados à sua funcionalidade: provas de água, busca e salvamento (em terra e em água), terapia assistida, obediência, despistagem e beleza.

Horário: 3.ª a 6.ª das 10h00 às 17h00 | Fins de semana das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Museu do Mar Rei D. Carlos: Rua Júlio Pereira de Melo, Cascais

Com a missão de divulgar o conhecimento e fruição da obra de Paula Rego e suas ligações artísticas nestes cinco anos de existência, a Casa de Histórias tem tido um percurso exemplar, onde se inclui mais de meio milhão de visitantes e o Prémio Pritzker de Arquitetura 2011 atribuído ao autor do projeto, o arquiteto Eduardo Souto de Moura. Constituído por vários corpos e rodeado por árvores, o edifício não deixa ninguém indiferente, residentes ou visitantes, sendo um verdadeiro cartão-de-visita da Vila de Cascais.

Procurando prestar um serviço cultural de excelência, através da exposição rotativa da coleção, de um serviço educativo ativo e dinâmico e de uma programação paralela diversificada, este equipamento cultural possuí, assim, inúmeras razões para comemorar.

Este fim de semana a Casa vai desafiar o imaginário de cada um com muitas histórias, personagens e quadros, propostas aliciantes para viver a festa em grande.

Domingo às 17h30, nos jardins, sopram-se as velas para depois se escutar o Baile do Minho, por “A Música Portuguesa a Gostar dela Própria”.

Programa 5.º aniversário Casa das Histórias Paula Rego | 20 e 21 de setembro 2014

Em Família 
Sábado e domingo às 11h | Duração: 90min | Maiores de 4 anos |min. 6-max.24| exposição | pré-marcação gratuito

A partir das histórias existentes na exposição, constroi-se um ambiente lúdico e experimental, onde a componente prática desafia pais e filhos.

Visita História +Ateliê | De mala às costas
Algumas pessoas parecem destinadas a andar de mala às costas, de poiso em poiso. A sua casa são vários sítios por onde vãoi deixando alguns vestígios.

Ateliê: Para que nunca ficassem para trás que memórias guardariam na vossa mala?

Ateliês no jardim

No nosso jarduim, muitas vezes esquecido, há arte e brincadeira para todos.

Máx. 120 min. | jardim | gratuito

Coleções itinerantes - Maiores de 4 anos |11h30

As pessoas coleciam coisas que são expostas em lugares que colecionam pessoas. Em modo deambulante, revelamos coleções humanas dentro e fora da Casa que se encontram e reagrupam permanentemente.

A floresta encantada | maiores de 8 anos | sáb. | 16h30

Compor gravuras em linóleo e ponta seca, imprimir ediaeas inspiradas nas personagens das obras em exposição e relacionar com a natureza circundante nos jardins do museu. Por: MArt

Conta-me histórias

Ouvir, contar e aprender histórias pode sser mais do que um passatempo social que desde tenra idade ajuda as mentes a colher os benefícios dseta atividade. E por isso...

Todos | Sáb. | 15h30| 30 min. | exposição | gratuito

Rei, Capitão - Soldado Ladrão: Nesta terra há uma linha que separa cima e baixo. Acima da linha, o sol brilha, há festas e meninas bonitas de bom coração. Abaixo da linha, o chão está perto, há guerras e cabeças de cão cozidas e assadas no caldeirão. Quando os reis, em cima, ditam a ordem e a razão, os reis, em baixo, instalam a desordem e a confusão. Por: Miguel Fragata

Olhares sobre

... muitos temas que se relacionam com o trabalho de Paula Rego, com o edifício e vivências passadas no mesmo. São olhares que queremos partilhar com todos.

Maiores de 4 anos| sáb. | 17h | 45 minutos | auditório | gratuito

Projetos com a comunidade

Projetam-se filmes documentais que revelam o processo criativo dos grupos participantes em dosi Projetos com a Comunidade, dinamizados pel'O Ateliê - Serviço Educativo da Casa das Histórias Paula Rego, ao longo do último ano letivo.

Projetos maiores

28 min.| Centro de Dia Engenheiro Álvaro de Sousa e Conversa da Treta | Conceção e orientação: diana Silva ( O Ateliê) | Conceção, recolha tratamento e edição audiovisual: Joaquim Pedrosa e Teresa Pedrosa do Centro Engenheiro Álvaro de Sousa; Carlos Gouveia e Teresa Gouviea do grupo Conversa da Treta e Luis Herlander Carvalho (apoio À edição de vídeo)

Projeto Anual de Escolas

15 min. | Centro de Educação e Desenvolvimento D. Maria PIa - Casa Pia de Lisboa | Conceção e orientação: Cristina Teixeira, professora de projeto e tecnologias - Multimédia e Cine-video | Conceção, recolha, tratamento e edição audiovisual: André Cruz, Fábio Leal e Sofia Marques - alunos do 12º ano do Ensino Artistico ESpecializado - Multimédia.

Em cena

Através da performance dá-se um outro corpo às histórias.

O Nabo Gigante 

Maiores de 4 anos| dom. | 15h30| 45 min.| exposição | gratuito

Uma peça de marionetas que nos reporta a um cenário peculiar: um pequeno e bonito quintal onde vive um simpático casal de velhinhos com os seus animais. Lá a vida decorre calmamente até oa dia que, nesse mesmo quintal, nasce um nabo... GIGANTE!

Por: Particulas Elementares

HIP HIP HURRA

Já lá vão 5 anos de muitas e boas histórias. Celebramos juntos!

Todos | dom.| Parabéns: 16h30/Oficina: 17h/Baile: das 18h às 19h  | jardim | gratuito

Vamos cantar os parabéns à nossa Casa e festejar a ocasião com uma divertida viagem até ao norte do país, para conhecer a música, a dança e os cantares da região do Minho onde as chulas convivem com as gotas, os viras e muitas outras. De maneira a que todos bailem, a oficina de danças minhotas irá mostar muitos segredos que fazem o gosto ao pé.

Por: A Música Portuguesa a Gostar dela Própria

“Exposed” resulta do livro com o mesmo nome, publicado em 2012, pela editora alemã Steidl. Trata-se de uma retrospetiva da fotografia de Bryan Adams, repleta de retratos de amigos e colegas da indústria do entretenimento, moda, arte e até da política e da ciência, onde se incluí a própria Rainha da Inglaterra. O que estes retratos têm de excecional é que muitos foram captados em momentos mais informais, expondo facetas desconhecidas do público.

O interesse de Bryan Adams pela fotografia é antigo, não sendo raro vê-lo acompanhado de câmaras fotográficas de todo o tipo, desde as simples portáteis Kodak às mais avançadas como a Rolleiflex que o músico comprou no Japão. Mas, só em finais dos anos 90 e entusiasmado com a experiência de fazer autorretratos para ilustrar as capas dos seus álbuns é que Adams começou a fotografar pessoas do show business e não só, aproveitando a sua relação de proximidade com as celebridades.

Iniciou, assim, uma carreira fotográfica de sucesso, impulsionada pelo fotógrafo de moda americano Herb Ritts. Depois de convites para publicar os seus trabalhos na Interview, na I-D e na Vogue, entre outras publicações de prestígio, Bryan Adams decidiu fundar uma revista – a Zoo. A fotografia passou a ocupar um lugar de destaque na vida de Bryan Adams, que hoje rivaliza com a música e a composição.

Organizada pela Fundação D. Luís I, “Exposed” conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Turismo de Portugal, Embaixada do Canadá, Público, TAP, Grupo Pestana, RR, Vogue Portugal e Postal Free.

“Seja um dono responsável, recolha os dejetos do seu cão” é o mote da campanha que arranca dia 15 com distribuição de folhetos informativos. Dia 18 de setembro arrancam ações de rua, a primeira na Alameda da Guia/Quinta do Rosário, na Torre, cuja missão é premiar donos conscientes e, simultaneamente sinalizar dejetos abandonados com uma bandeira vermelha. Dia 25 as ações de rua passam para o jardim público da urbanização Jardins da Parede.

Com o apoio de Ana Galvão e Júlio Isidro, a campanha apela à mudança de comportamentos dos donos, motivando-os a adotarem comportamentos mais respeitadores. A autarquia vai disponibilizar bandeiras vermelhas nos dispensadores de sacos dos locais onde decorrerão as ações de rua e que se destinam a sinalizar os dejetos nos passeios, logo o mau comportamento dos donos. A campanha desafia os cumpridores a fazerem uso destas bandeiras vermelhas: “Assinale o dejeto esquecido por alguém menos informado”, assim se pode ler no folheto informativo que será divulgado durante a campanha. Saliente-se que a Câmara de Cascais investe 100.000€/ano em dispensadores com sacos para a recolha dos dejetos caninos.

“O seu bairro é um campo minado?” Assim se questiona a população em geral aproveitando para enunciar que há doenças potencialmente fatais transmissíveis pelos dejetos de cães, como a hidatidose, a raiva ou a toxocarose e que podem ser evitadas com um simples gesto.

Ações de rua das 08h00 às 10h00 e das 17h00 às 20h00 | Alameda da Guia /Quinta do Rosário, na Torre, nos dias 18, 19, 20 e 21 de setembro; jardim público da urbanização Jardins da Parede nos dias 25, 26, 27 e 28 de setembro.

Dados úteis:

100.000 €/ano investidos em dispensadores com sacos

500 dispensadores de dejetos caninos no concelho

Varredura manual de locais mais “minados”

Álbum 2

Álbum 1

Com a chuva sempre à espreita e às vezes bem presente, o Lumina - Festival da Luz 2014 atraiu, mesmo assim, milhares de pessoas que quiseram testemunhar a razão pela qual um dos mais prestigiados jornais britânicos o classificou entre os 10 melhores festivais de luz da Europa.

E quem passou por Cascais nestes dias confirmou o poder da arte em criar momentos únicos e deslumbrantes.

Ao longo de três noites as ruas da vila encheram-se de apreciadores que num vai e vem de incredulidade e deslumbre percorreram quilómetros seguindo o caminho da luz azul.

Da Baía ao Largo da Estação, da Av. Valbom à Cidadela e daí até à Marina e Parque Marechal Carmona, muito houve para apreciar. O festival estendeu-se por monumentos, parques e jardins e também pelo centro histórico, num percurso que obrigava a percorrer praticamente toda a vila.

Absolutamente inédita foi a possibilidade de passagem do público no fosso entre a Cidadela de Cascais e a Marina, onde facilmente se tinha a sensação de estar no fundo do mar.

Inserido no âmbito das comemorações dos 650 anos da Vila de Cascais, esta 3ª edição do LUMINA, 2ª no concelho de Cascais,  contou com 26 obras, oriundas de diversos países, expostas em 26 diferentes locais da vila, constituindo um percurso que proporcionou momentos de descoberta, magia e grande emoção junto do público.

Espetáculos de luz, esculturas, instalações luminosas que interagiam com os visitantes, projeções multimédia e vídeo mapping nos edifícios e locais mais emblemáticos da vila valorizaram a herança histórica local e proporcionar uma visita diferente a Cascais. Nuno Maya e Carole Purnelle, fundadores do ateliê OCUBO, são os criadores e diretores artísticos deste festival.

Na edição de 2014, o LUMINA Festival de Luz contou com centenas de voluntários que ajudaram os visitantes a encontrar o seu caminho, aconselharam percursos, informaram o público sobre as obras expostas, isto além de participaram na montagem e desmontagem das instalações multimédia, dar assistência a equipas técnicas.

Nesta edição os munícipes de Cascais também foram chamados a colaborar em workshops participativos relacionados com o festival, como seja, o workshop de Flores de Cascais ou com selfies para integrarem um espetáculo multimédia.

Saliente-se que a utilização de novas tecnologias que permitem uma maior eficiência energética torna este festival num evento inovador, tendo a seleção das obras tido em conta a relação “energia gasta versus público alcançado”.