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HyperCluster da Economia do Mar

Em 2009 realizou-se o Seminário “Hypercluster do Mar – Que Futuro?”. Organizado pela Câmara Municipal de Cascais, o debate decorreu a 24 de setembro e foi ocasião para a apresentação de um estudo nesta área, pelo Prof. Dr. Ernâni Lopes.


Em destaque esteve a oportunidade de desenvolvimento económico associada à economia do mar e o aprofundamento das potencialidades proporcionadas por este sector.


A iniciativa contou com as parcerias da Associação Comercial de Lisboa – Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Universidade Técnica de Lisboa, Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, SaeR – Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco, AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, Associação Empresarial do Concelho de Cascais, DNA Cascais, Instituto Hidrográfico e Instituto Portuário de Transportes Marítimos.


Os temas em debate: Auto-Estradas do Mar, À Descoberta do Mar, Recursos e Sustentabilidade


 

Sobre o mexilhão

Ciclo de vida
Os mexilhões têm os sexos separados e fecundação externa, da qual resulta um ovo que eclode, dando origem a uma larva com pouca mobilidade. Por sua vez, esta dá origem a outra larva com elevada capacidade de movimento.
Após 50 dias da sua eclosão, a larva é guiada por sinais químicos libertados pelos bancos de mexilhão e acaba por se fixar a um substrato rochoso, sendo que aqui acaba a fase da vida móvel deste pequeno mexilhão. A fase juvenil ocorre já na sua forma séssil e localiza-se preferencialmente na zona de maior hidrodinamismo, correspondente à zona superficial ocupada por várias algas assim como a fase adulta.


Alimentação
Um mexilhão adulto filtra, por dia, cinco vezes um garrafão de 20 litros de água. Os mexilhões são organismos filtradores, ou seja, alimentam-se filtrando as pequenas algas e algum material orgânico da água que os rodeia. Um indivíduo adulto pode filtrar até 100 litros de água por dia indicando a sua elevada taxa de filtração!


Reprodução
À latitude onde se situa Portugal, os mexilhões com 6 ou 7 meses de idade possuem dois picos de reprodução por ano (primavera e outono). No entanto, se os cenários de aquecimento global se confirmarem, com a temperatura do oceano Atlântico a registar uma elevação em quatro graus, é possível que a reprodução possa ocorrer todo o ano, como acontece nos países tropicais.


 

Clean Up The Atlantic - Histórico

Edição 2014, 17 de maio | Foram recolhidos cerca de 700 quilos de resíduos do fundo do mar e arribas, por 91 voluntários. À semelhança do ano anterior, a limpeza Clean Up the Atlantic realizou-se também nas arribas da praia da Parede, onde os voluntários recolheram sobretudo plásticos, nomeadamente sacos e garrafas. Por sua vez, na praia dos Pescadores - no palco tradicional do Clean Up - os mergulhadores retiraram do fundo do mar vários objetos, como um colchão, um carrinho de supermercado, botas, pneus, estores, armadilhas de pesca, âncoras, latas e garrafas de vidro

Edição 2013, 18 de maio | Durante a 6.ª edição do Clean Up The Atlantic, na praia dos Pescadores e na praia da Parede, foi recolhida uma tonelada de resíduos do fundo do mar e arribas, e devolvidos ao mar cerca de 60 animais presos em armadilhas e resíduos. A iniciativa, contou com a participação de 90 voluntários, mais do dobro do ano passado.

Edição 2012, 19 de maio | 34 mergulhadores voluntários recolheram 620 quilos de lixo. Entre os resíduos estava uma roda de bicicleta, um conjunto de mesa e cadeiras de plástico, pneus e carrinhos de supermercado.

Edição 2011, 28 de maio | No total, foram recolhidos cerca de 700 quilos de resíduos do fundo do mar, por 26 mergulhadores e cerca de uma dezena de voluntários que deram apoio em terra. Entre os muitos resíduos retirados pelos voluntários, estava um carrinho de bebé, um rádio, uma prateleira de vidro, uma placa de trânsito, pneus de carros, âncoras e várias redes e covos de pesca.

Edição 2010, 29 de maio | Cerca de 100 voluntários, entre mergulhadores, embarcações e apoio em terra, retiraram uma tonelada de lixo do fundo do mar da Praia dos Pescadores. Entre os resíduos retirados encontravam-se sapatos abandonados, óculos de sol, um grelhador eléctrico, uma bateria de carro, pneus, latas de alimentos e equipamentos de pesca.

Edição 2009, 30 de maio | Mais de 180 voluntários ajudaram a retirar do fundo do mar mais de quatro toneladas de resíduos. A operação de limpeza subaquática foi emitida em direto num ecrã gigante instalado no local, através de imagens captadas no fundo do mar. Em terra, uma equipa de voluntários ajudou no transporte dos resíduos e também foi instalada uma grua para levar o lixo recolhido até ao local de pesagem. Entre os resíduos recolhidos contavam-se carrinhos de supermercados, tubagens, material de pesca, pneus, embalagens de plástico, metal, vidro e madeira, entre outros.

Edição 2008, 31 de maio | Foram recolhidos cerca de 800 quilos de lixo do fundo do mar. Entre os objetos recolhidos pelos concorrentes destacaram-se uma garrafa de vodka completamente intacta, um carro de compras de supermercado, cinco grades de segurança semelhantes às que são usadas pelos agentes policiais, várias âncoras de embarcações e artes de pesca. A prova teve a duração de duas horas e contou com a participação de 25 mergulhadores.
 

Temporada de Ópera em Cascais de 30 de novembro a 15 de dezembro

Até 15 de dezembro está a decorrer a Temporada de Ópera no Teatro Gil Vicente. Promovida pela Câmara Municipal de Cascais, esta temporada vem contribuir para uma mais ampla difusão deste género musical junto do público. Há sempre duas sessões para cada espetáculo, um dos quais foi particularmente concebido para o público infantil e juvenil. Os bilhetes variam entre três e cinco euros.

A temporada compõe-se de três espetáculos, num total de seis sessões. Ao público compete escolher a que mais lhe interessa e tirar proveito de mais uma oferta cultural marcada pela excelência.


30 de novembro e 1  de dezembro . 21h30
A CRIADA PATROA
Companhia Vizid’arte
1ª parte – árias e duetos de óperas de compositores do séc. XVIII.
2ª parte – Intermezzo cómico A Criada Patroa de Giovanni Battista Pergolesi


8 e 9 de dezembro . 16h
A BRUXA CATI
Espetáculo infanto-juvenil, pela Companhia Ópera do Castelo.
Concerto encenado para voz lírica e música electro-acústica.
Que seria de nós se não fossem as bruxas, são elas que nos assustam e fascinam quando pequenos. Sem bruxas a nossa imaginação e a nossa personalidade ficariam muito mais pobres, elas personificam a nossa loucura, a nossa capacidade de transformar, a nossa capacidade de fazer magias…
Direção cénica e dramaturgia: Caroline Bergeron. Música original: Simão Costa. Co-criação musical e interpretação: Catarina Molder e Carlos Garcia. Espaço cénico: José António Cardoso. Figurinos: Catarina Molder. Desenho de luz: Gi Carvalho


14 e 15 de dezembro . 21h30
UMA NOITE EM VIENA – GALA DE ÓPERA
Este concerto leva o público a percorrer o mundo da ópera nas suas mais belas páginas de árias e duetos: La Traviata, Rigoleto, Barbeiro de Sevilha, Carmen, La Bohème, As Bodas de Fígaro chegando ao mundo da Opereta Vienense com Viúva Alegre, O Morcego, uma noite única de emoção e dramatismo vocal e teatral.
Teresa Cardoso Menezes – soprano. Luís Rodrigues – barítono. Francisco Sassetti – piano

Temporada de Ópera em Cascais de 30 de novembro a 15 de dezembro

Arranca dia 30 de novembro, para durar até 15 de dezembro, a Temporada de Ópera no Teatro Gil Vicente. Promovida pela Câmara Municipal de Cascais, esta temporada vem contribuir para uma mais ampla difusão deste género musical junto do público. Há sempre duas sessões para cada espetáculo, um dos quais foi particularmente concebido para o público infantil e juvenil. Os bilhetes variam entre três e cinco euros.

A temporada compõe-se de três espetáculos, num total de seis sessões. Ao público compete escolher a que mais lhe interessa e tirar proveito de mais uma oferta cultural marcada pela excelência.


30 de novembro e 1  de dezembro . 21h30
A CRIADA PATROA
Companhia Vizid’arte
1ª parte – árias e duetos de óperas de compositores do séc. XVIII.
2ª parte – Intermezzo cómico A Criada Patroa de Giovanni Battista Pergolesi


8 e 9 de dezembro . 16h
A BRUXA CATI
Espetáculo infanto-juvenil, pela Companhia Ópera do Castelo.
Concerto encenado para voz lírica e música electro-acústica.
Que seria de nós se não fossem as bruxas, são elas que nos assustam e fascinam quando pequenos. Sem bruxas a nossa imaginação e a nossa personalidade ficariam muito mais pobres, elas personificam a nossa loucura, a nossa capacidade de transformar, a nossa capacidade de fazer magias…
Direção cénica e dramaturgia: Caroline Bergeron. Música original: Simão Costa. Co-criação musical e interpretação: Catarina Molder e Carlos Garcia. Espaço cénico: José António Cardoso. Figurinos: Catarina Molder. Desenho de luz: Gi Carvalho


14 e 15 de dezembro . 21h30
UMA NOITE EM VIENA – GALA DE ÓPERA
Este concerto leva o público a percorrer o mundo da ópera nas suas mais belas páginas de árias e duetos: La Traviata, Rigoleto, Barbeiro de Sevilha, Carmen, La Bohème, As Bodas de Fígaro chegando ao mundo da Opereta Vienense com Viúva Alegre, O Morcego, uma noite única de emoção e dramatismo vocal e teatral.
Teresa Cardoso Menezes – soprano. Luís Rodrigues – barítono. Francisco Sassetti – piano

Fátima Andrade

Divisão de Juventude e do Conhecimento [Espaço S - Saúde e Sexualidade]

Maria de Fátima Pereira Lopes dos Santos Andrade, nasceu em Setúbal, a 13 de março de 1961. A terceira de quatro filhas do casal alentejano João Santos e Donatília Pereira.
Conhece o concelho de Cascais desde os três anos, idade com que veio morar para Alcabideche. Fátima é uma pessoa determinada, de grandes decisões. Por isso não se estranhe que aos 14 anos tenha optado por não estudar e ingressar no mundo do trabalho. “Sempre fui muito ativa e queria ser independente”.

Do pequeno café de bairro onde se estreou até à Divisão de Juventude e Conhecimento, foi escrevendo linhas de currículo passando por várias organizações: Hotel Sintra Estoril, Norway Lines, Clube de Ténis de Carcavelos, Clube Mimosa, Jardim de Infância de Tires, só para citar algumas.
Por onde passou, Fátima fez de tudo um pouco com um fôlego notável: serviu cafés, foi empregada de quartos, de bar, camaroteira, secretária, fez figuração em novelas, telefonista, segurança, auxiliar da ação educativa, administrativa. E hoje é psicóloga.  Não colecionou funções, compilou experiências. A vida nem sempre lhe sorriu mas nunca baixou os braços. Foi sempre à luta.

Passou pela Escola de Hotelaria do Estoril onde tirou as carteiras profissionais que a habilitavam a exercer funções no ramo hoteleiro. Foi precisamente a sua experiência na hotelaria que lhe deu os requisitos de que precisava para ir trabalhar para os navios cruzeiros.
Aliciada por uma colega, que desperta o seu espirito aventureiro,embarca em Bergen (Noruega) no M.S. Black Prince. Nunca mais iria ser a mesma: “A convivência com os nórdicos mudou a minha forma de estar e de ver a vida.”
Mas nem tudo foi fácil neste mundo de luxo que muitos pintam a cor de sonho. “Os primeiros tempos foram horríveis… sentia a falta da minha família. Para além de que nunca tinha andado de barco, nem num barco a remos. Andava sempre enjoada. Não podia tomar comprimidos que me davam um sono terrível. Fiz e desfiz as malas uma porção de vezes”, recorda Fátima.

Como desistir não era o seu lema, agarra-se ao trabalho de camaroteira que a ocupava 10 horas por dia. Pensava ir por três meses mas acaba por ficar três anos, de 1985 a 1988. “Foi uma experiência inacreditável. Conheci uma parte do mundo”. Aproveitou as pausas, para conhecer os locais onde o navio atracava - Lanzarote, Tenerife, Las Palmas, Madeira, Escócia, Alemanha, os Fiordes da Noruega. “É diferente trabalhar num navio cruzeiro, quando acaba o turno não vamos para casa, mudamos apenas de piso”. Por cada três meses no mar passava um em casa. Durante esse tempo, a sua família foi também a sua tripulação.

Em 1997 entra como telefonista para a Câmara de Cascais. Regressa à Escola Secundária de Rio de Mouro e, mais tarde, forma-se em psicologia no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Hoje, dá consultas de Psicologia aos jovens utentes do Espaço S – Saúde e Sexualidade, da Divisão de Juventude e do Conhecimento.
É membro da Comissão de Proteção de Menores em representação do serviço. Fátima considera-se uma mulher “realizada” apesar de continuar a ser uma “uma aprendiz da vida”. E em toda a sua vida, há um denominador
comum nas funções que ocupou – o contacto direto com as pessoas. Ou, nas palavras de Fátima, “sentir o coração do outro”.

João Dinis

Gabinete da Agenda Local 21

João Dinis nasceu em Cascais há 31 anos. Ele e a irmã, Ana Isabel, são os primeiros de várias gerações da família Dinis que não nasceram na casa da Charneca, lugar onde ainda residem, mas no Hospital de Cascais.

A sua dedicação às questões ambientais começou na juventude, quando a paisagem da localidade de residência começou a sofrer alterações. “Começaram a construir casas e mais casas. Aos poucos passou-se a assistir à degradação do património natural, sem que a população local se sentisse minimamente integrada nos processos de decisão. “A minha geração perdeu muito, em termos de qualidade de vida. Posso dizer que esta experiência na minha adolescência foi marcante. Pesou na escolha da minha área de formação.”

Licenciado em Geografia na variante de Urbanismo é também pós-graduado em Sistemas de Informação Geográfica e em Sustentabilidade Local | Agenda 21. Até hoje, como colaborador do Gabinete da Agenda 21, continua a defender a mesma ideia que tinha quando era jovem: “Qualificar o território sim, mas não a qualquer custo. Crescer só por crescer não traz qualidade de vida às populações. Deve-se ter em conta a especificidade de cada lugar e, na altura, isto não estava a ser feito. Cascais estava a sofrer um processo de indiferenciação em relação a outros locais e concelhos do país”.

Quando chegou ao Gabinete da Agenda 21, impunha-se trazer as comunidades para os processos de decisão relativos a tudo o que tem a ver com infraestruturas e requalificação de espaço público.
As sessões públicas do Orçamento Participativo (OP) vieram provar que em Cascais existe uma massa crítica muito forte. À medida que corre a segunda edição do Orçamento Participativo (OP) e uma série de outros mecanismos de aprofundamento da Democracia Participativa, o balanço é muito positivo. “Temos muitas pessoas a assistir às sessões do OP e centenas em lista de espera para as hortas comunitárias, o que constitui um sintoma da vontade que as pessoas têm em utilizar os nossos recursos e mudar o estilo de vida, mas acima de tudo participar na vivência comunitária”.

Questionado sobre o que distingue as políticas de sustentabilidade de Cascais em relação a outros locais do país, João Dinis afirma sem hesitar: “Somos diferentes. Tanto à escala da decisão, com uma grande assertividade nos valores do desenvolvimento sustentável e da participação cívica, como também no potencial das próprias comunidades. Devemos ter sempre em conta a especificidade de cada comunidade para não cairmos em erros do passado em que foram adotados modelos urbanos que nada tinham a ver com a nossa realidade”.

A vertente social é transversal a todos os projetos que a Agenda 21 promove. Todos têm como principal objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas, promovendo o uso mais eficiente dos recursos. Cascais é um concelho com praias e espaços verdes próximos dos centros urbanos e a autarquia tem vindo a requalificar muitos deles. “São os valores do desenvolvimento sustentável a única solução para enfrentarmos a crise que vivemos atualmente. Todos juntos conseguimos mais e melhor”, conclui João Dinis.

Carlos Estibeira

Técnico de Proteção Civil

Era ainda um adolescente com 14 anos quando se ofereceu como bombeiro voluntário em Cascais, atividade que continua a exercer até hoje com o espírito de missão de quem se sente realizado a trabalhar em prol da comunidade.

Carlos Estibeira nasceu há 38 anos no Estoril e até hoje, as suas opções da vida parecem conduzi-lo sempre para atividades ligadas ao bem comum. No início, quando foi para bombeiro atendia os telefones na central, acompanhava os colegas socorristas no transporte de doentes e ajudava também no combate aos fogos.

Hoje é Segundo Comandante. Explica que as suas idas ao quartel são muito frequentes, quase diárias, e que apesar de este cargo lhe ocupar muito tempo com assuntos burocráticos, não hesita em arregaçar as mangas e atuar como um operacional: “sempre que necessário volto a conduzir a ambulância ou faço qualquer outra tarefa”, avança com orgulho. Entretanto, trabalhou durante um ano, no Hospital de Cascais, como motorista de ambulâncias e mais tarde, ofereceu-se como voluntário para a Força Aérea.

Ao falar nesta fase da sua vida diz que, em parte, existiam semelhanças com as funções e o grau de disciplina que já tinha experimentado nos bombeiros. A meio desse contrato a autarquia abre um concurso para técnico profissional de secretariado, lugar ao qual concorreu e foi selecionado, tendo exercido estas funções durante uns anos.
Quando há 10 anos surgiu a oportunidade de ingressar no Gabinete de Proteção Civil da autarquia, não olhou para trás e aceitou o desafio que sabia que o faria feliz. Aqui, começa por participar em ações de levantamento de riscos, exercícios e planeamento de emergência nas escolas.

Ao falar no início do seu percurso nos bombeiros diz que muitas coisas mudaram, ao nível da qualidade da formação. “Há equipamentos didáticos que possibilitam uma melhor preparação dos operacionais. Noutros tempos, a sirene tinha que tocar muitas vezes a pedir auxílio aos voluntários. Hoje, cada corporação de bombeiros beneficia de protocolos celebrados com a autarquia que garantem condições mínimas para que durante o dia haja sempre grupos de primeiros socorros disponíveis”.
 


Quanto ao recrutamento de voluntários, acha que antigamente apareciam muitos mais, mas hoje, isso já não acontece “porque sabemos que a não ser um regulamento disciplinar muito rigoroso, boa camaradagem e a grande satisfação em fazermos o bem ao próximo, não temos muito mais para lhes oferecer.

Sobre a atribuição da Medalha de Serviços Distintos com a qual a autarquia decidiu distinguir o Serviço Municipal de Proteção Civil, Carlos Estibeira diz que esta constitui o reconhecimento público de todo o trabalho de uma equipa que está sempre disponível para prestar um serviço público de qualidade.
Ao olhar para trás, não se arrepende das suas opções: “Gosto de tudo o que envolve o planeamento de emergência e a resposta a dar face à eminência de uma ocorrência do género. Faço precisamente o que gosto.”


C - Boletim Municipal | 19 de julho de 2012


 

Associação Um Só Tecto traz ao palco “Amor!?” | A realidade da violência doméstica vista pelo teatro

Usar o teatro para denunciar e sensibilizar para a questão da violência doméstica é a proposta da Associação Um Só Tecto que, até ao início de dezembro, leva à cena no Auditório do Casino Estoril a peça “Amor!?”. Para maiores de 18 anos, esta peça não fala do amor que une e traz felicidade, mas sim de um "Amor Doentio" que faz sofrer, mata e destrói. Uma peça cuja pesquisa contou com testemunhos recolhidos de várias vítimas de diversos extratos socias e que reflete a realidade da violência doméstica em Portugal.

A peça narra a história de três mulheres vítimas de violência em várias fases das suas vidas. Uma conseguiu construir uma nova vida; outra vive numa casa abrigo e a terceira encontra-se numa relação de abuso.


O guião original é de Barbara Menezes Ferreira e a encenação é assegurada por Ana Padrão e Lara Beirão da Veiga. A peça conta com a colaboração de Margarida Lancastre.


O elenco é assegurado por Helena Laureano, Nuno Homem de Sá, Amélia Videira, Lavínea Moreira e Raquel Castro.
Com sessões às 21h30 nos dias 23, 24, 29, 30 de novembro e 1 de dezembro – (2ª feira a sábado) e às 17h00, nos dias 25 de novembro e 2 de dezembro (domingo).

Cascais promove formação de técnicos para ajudar a combater violência doméstica

Formar técnicos que trabalham diretamente com pessoas idosas para identificarem situações de violência contra estas foi o objectivo das sessões de formação promovidas pela Câmara Municipal de Cascais no auditório da DNA Cascais nos dias 20 e 21 de novembro. Integradas no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações estas acções visam dotar os profissionais que trabalham nesta área de novas ferramentas para combater a violência doméstica através de uma identificação de sinais denunciadores da sua existência.

Promovida pela Câmara Municipal de Cascais com o apoio do CESIS - Centro de Estudos para a intervenção social, a acção de formação teve lugar no auditório da DNA. O tema destes dois dias foi a violência contra mulheres idosas no contexto das famílias, dirigindo-se particularmente a interventores sociais de oito instituições da rede social com Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário e ainda a recursos humanos de saúde, especificamente técnicos do Hospital Dr. José de Almeida, num total de 18 pessoas.


De acordo com os dados registados pelas forças de segurança da comarca de Cascais em 2011 foram registadas 43 denúncias de violência doméstica envolvendo pessoas com idades acima dos 65 anos, o que corresponde a 6,4% do total de situações de denunciadas (657). Destas, 18 correspondem a maiores de 75 anos. Ao Espaço V, no mesmo período, chegaram quatro casos novos envolvendo maiores de 55 anos, 10 com pessoas entre os 45 e os 54 anos e 13 relacionados com pessoas entre os 25 e os 34 anos.


Para além da violência exercida em contexto de conjugalidade, a violência doméstica engloba ainda atos de violência (física ou psíquica) exercidos contra pessoas idosas, menores, pessoas com deficiência, e outras situações de particular vulnerabilidade, como por exemplo, grávidas.


Esta diversidade de situações remete para a necessidade de uma intervenção concertada e mobilizadora dos diversos setores da sociedade para um combate eficaz a todas as formas de violência doméstica. Os profissionais que trabalham diretamente com pessoas idosas, seja na área da saúde, serviço social ou da segurança estão numa posição única para identificar situações de violência contra estas pessoas, pelo que ações de formação desta natureza facilitam o reconhecimento e identificação de sinais, promovendo a prevenção e denúncia no domínio da violência contra pessoas idosas.


Estas sessões elevam para quatro as ações de formação sobre esta temática realizadas este ano no concelho. Em junho e novembro a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima foi a entidade formadora do Curso de Especialização “Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência, no qual participaram 28 pessoas de 14 organizações (autarquia, rede solidária e forças de segurança).
 

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