Para proporcionar um esclarecimento mais amplo de todo o processo do Orçamento Participativo, a Câmara Municipal de Cascais preparou, este ano, uma exposição dos 32 projetos em fase de votação, a qual vai decorrer até dia 20 de outubro, no espaço do Largo Camões, em plena Baixa de Cascais.

Neste espaço os munícipes e todos os interessados podem conhecer melhor não só os projetos, mas também muita informação relacionada com o Orçamento Participativo de Cascais, cujo sucesso já foi reconhecido internacionalmente. O espaço vai estar aberto todos os dias, incluindo fins de semana, das 10h00 às 18h00.

Para dar a conhecer os 32 projetos a votação, vai estar também uma exposição ao ar livre no Paredão entre as praias da Duquesa e das Moitas durante todo o período de votação.

IMPORTANTE: Este ano a votação nos projetos OP faz-se exclusivamente por SMS gratuito, um voto por número de número de telefone. Mais informações em www.cm-cascais.pt

No Cascais World Forum participam profissionais ligados à engenharia natural, requalificação/renaturalização de espaços degradados e corredores verdes, solos, biodiversidade e outras Ciências da Terra. Estão representados países como Brasil, Estados Unidos, Suíça, Itália, Espanha e Alemanha. A conferência tem como objetivo criar um debate privilegiado entre especialistas, que irão discutir soluções eficazes em bioengenharia, relações entre ecossistemas e paisagens, respostas para os desequilíbrios da natureza e as políticas envolvidas na restauração do solo e gestão paisagística.

Nos últimos anos Cascais tem-se destacado na área da bioengenharia, nomeadamente com intervenções na Cresmina - onde o sistema dunar tem sido recuperado através da instalação de paliçadas naturais para estabilização das areias - e na Quinta do Pisão - onde têm sido realizadas pequenas ações de engenharia natural.

Assumindo a eficácia destas técnicas, a Câmara Municipal de Cascais decidiu, assim, organizar um debate de qualidade sobre a temática, como explica o presidente da autarquia, Carlos Carreiras: “Cabe a estes profissionais ajudar-nos a melhorar a gestão e recuperação sustentável dos territórios. É por isso gratificante acolhermos em Cascais estes contributos”. 

O Cascais World Forum é uma iniciativa enquadrada no Fórum Biodiversidade. Lançado há cinco anos pela Câmara Municipal de Cascais, o Fórum visa promover a reflexão sobre as causas e possíveis soluções para a perda de biodiversidade.

Os CIVC têm como principal objetivo acompanhar e debater as grandes questões da atualidade. Num momento de maior abertura dos países asiáticos, e em particular da China, que apesar de uma recente quebra no desempenho económico representa hoje o segundo maior produto interno bruto (PIB) do mundo, e num contexto de fragilidade económica no “velho” continente, a edição deste ano convoca um painel de reputados investigadores e académicos a apresentarem diferentes perspetivas sobre a Ásia, no passado, presente e futuro. Com direção do Prof. José Manuel Tengarrinha e coordenação científica do Prof. Luís Filipe Barreto (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Centro Científico e Cultural de Macau, I.P.), ao longo da primeira semana, a iniciativa destaca a cultura chinesa, as relações interculturais do eixo China-Macau com Portugal e a Europa, bem como os fundamentos da pintura e a representatividade dos jardins na cultura chinesa.
Na última semana o programa destaca sobretudo os contextos económicos e políticos que caracterizam a China e a Ásia na atualidade, salientando ainda a evolução das relações entre Portugal e a China no passado e presente.

Para além dos oradores provenientes do corpo de investigadores do Centro Científico e Cultural de Macau, marcarão presença conferencistas de outras instituições nomeadamente o Embaixador José Manuel Duarte de Jesus (Instituto do Oriente – ISCSP – e Instituto Português de Relações Internacionais da UNL), Luís Mah (Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa) e António Barrento (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).

Como habitualmente, os CIVC promovem ainda um programa de serões musicais, também no auditório do Centro Cultural de Cascais, às 21h30. Nos dias 28 de setembro e 4 de outubro, atuam duas formações de solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. A 29 de setembro, em colaboração com o Goethe-Institut Portugal e a Fundação D. Luís I, um grupo de solistas do Festival Cantabile apresenta um repertório com obras de Franz Schubert, Robert Schumann, Jörg Widmann e Johannes Brahms.

 Retomando uma antiga tradição dos CIVC, já no dia 7 de outubro os participantes são convidados para uma visita extraordinária à exposição “Branquinho da Fonseca, um escritor na biblioteca”, que encerra o seu período de exibição no dia anterior, seguindo posteriormente para o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira.

A participação nos CIVC requer inscrição prévia obrigatória, no valor de 95 € para o público em geral, e 75 € para estudantes e maiores de 65 anos. As inscrições incluem o acesso à documentação em formato digital, assistência aos serões musicais, visita final e certificado de participação.

Contactos do secretariado:

Filipa Aguiar / Carla Pato

Telefone: 214815353/4

E-mail: filipa.aguiar@cm-cascais.pt ou carla.pato@cm-cascais.pt

De 20 a 23 de setembro, João de Brito e Luís Barros protagonizam “Laurel e Hardy vão para o céu”, com encenação de Jorge Silva. Nesta peça da autoria do escritor norte-americano Paul Auster, dois homens são instruídos para construir um muro. Não sabem a finalidade da obra, não sabem quem os mandou, apenas se guiam por um livro de instruções que seguem à risca com medo de serem castigados por esta entidade desconhecida. Porém, a construção deste muro permite que os dois homens se conheçam melhor, que encontrem um sentido para as suas existências. Metáfora sobre esta árdua tarefa que é a reconstrução da identidade e das relações entre as pessoas em busca de um mundo melhor.
Na semana seguinte, de 27 a 30 de setembro, a companhia apresenta a peça “A 20 de Setembro”, de Lars Nóren, um espetáculo baseado em factos reais que apela à meditação sobre o bullying. Também encenada por Jorge Silva e interpretada por João de Brito, a ação decorre no dia 20 de novembro de 2006, numa pequena cidade alemã, onde um jovem de 18 anos entra armado na escola e fere colegas e professores, disparando de seguida sobre si próprio. Lars Norén escreve uma peça violenta, inquietante, questionando o público sobre a sua quota-parte de responsabilidade no ato tresloucado desse jovem, vítima de bullying, humilhado por professores e pela sociedade.
Informações e reservas para os dois espetáculos através do número 916648204, e-mail teatrodosaloes@sapo.pt ou em www.facebook.com/aloesteatro.

A exposição ficará patente até 27 de janeiro e tem entrada livre.

Conhecido como Álbum de Highcliffe, este conjunto de aguarelas e desenhos pertencente ao Instituto Moreira Salles desde 1999 reúne representações de aspetos da vida quotidiana nas regiões que Landseer visitou em Portugal e no Brasil, entre paisagens, fortificações, flora ou figuras humanas.

O artista permaneceu durante três meses em Lisboa e dez meses no Brasil, integrado na missão diplomática britânica, chefiada pelo Embaixador Charles Stuart, que estava encarregada de negociar o reconhecimento do Brasil independente, país onde chegou a bordo do HMS Wellesley.

Na viagem de ida o navio zarpou de Inglaterra, passando por Lisboa, Madeira e Tenerife e, no regresso, oriundo do Rio de Janeiro, fez escala nos Açores e novamente em Lisboa, antes de rumar ao país de origem. Dessa missão partir-se-ia para a ilegalização do tráfico negreiro e para a abolição da escravatura, numa ação em que Inglaterra, Brasil e Portugal mutuamente se empenharam. A coleção, cuja qualidade artística é reconhecida por todos os especialistas, tem ainda um importante valor documental.

Centro Cultural de Cascais
Av. Rei Umberto II de Itália, s/n | Cascais
Terça-feira a domingo, 10h-18h
Entrada gratuita.
Telefone: 214848900 | E-mail: fdluis@gmail.com  

Charles Landseer | Natural de Londres, foi um dos sete filhos sobreviventes do conhecido gravador e arqueólogo John Landseer (1769-1852). Iniciou a sua aprendizagem artística com o pai e aperfeiçoou-se com o pintor Benjamin Robert Haydon (1786 - 1846). Em 1816, ingressou na Royal Academy of Arts, em Londres e entre 1851 e 1873 tornou-se o principal instrutor daquela instituição. O conjunto de seus trabalhos feitos no Brasil, que ficou na posse de Charles Stuart, compõe o Álbum de Highcliffe, que conta também com desenhos do pintor francês Debret (1768 - 1848) e dos ingleses William John Burchell (1781 - 1863) e Henry Chamberlain (1796 - 1844). As obras de Landseer foram localizadas em 1924 pelo historiador Alberto Rangel, que publicou, com Cândido Guinle de Paula Machado, o livro Landseer, em 1972. Em 1999, o Álbum de Highcliffe passou a integrar o acervo do Instituto Moreira Salles - IMS.

Instituto Moreira Salles | Criado em 1990, o Instituto Moreira Salles (IMS) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo promover programas culturais nas áreas de fotografia, literatura, cinema, artes plásticas e música brasileira. Além de desenvolver projetos relacionados com formação de público e divulgação cultural, através da organização de cursos, seminários, exposições, palestras e visitas orientadas, destaca-se por possuir um representativo acervo nas suas áreas de atuação e por empreender um trabalho continuado de pesquisa das suas coleções. Atua também na organização de mostras, no Brasil e no estrangeiro, e de publicações, como os Cadernos de Literatura Brasileira e os Cadernos de Fotografia Brasileira.

O dia está destinado a encontrar novos lares para os animais abandonados, com uma campanha de adoção, mas também para despertar consciências e contrariar as situações de abandono e maus tratos. Os interessados em adotar um animal de companhia podem optar por um passeio no parque, aproveitando para conhecer os cães e gatos que esperam por um novo amigo.

Entre as 16h00 e as 18h00, decorre o "Desfile do Cães sem Raça" para apurar o melhor animal. Podem participar todas as pessoas que tenham um cão sem raça e queiram demonstrar as suas qualidades. Ao longo do dia além de várias demonstrações caninas, há muita animação para miúdos e graúdos como pinturas faciais e origamis.

Em Cascais, o Centro de Recolha de Animais Abandonados da Fundação S. Francisco de Assis existe há mais de dez anos para dar resposta de recolha, tratamento e recuperação de animais abandonados. Tem capacidade para alojar 150 canídeos e 60 felinos que aguardam pela sua adoção, pelo que as diversas campanhas realizadas ao longo do ano são fundamentais para encontrar novos lares para estes animais.

Fundada em 1997, a Fundação S. Francisco de Assis tem em fase de projeto a construção de novas instalações que integram um Centro de Exposições, Núcleo de Raças Portuguesas, Centro de Adestramento e ainda um Hotel para cães e gatos. Está situada na Estrada Principal do Zambujeiro, Alcabideche e tem o telefone n.º 21 487 00 95.
 

Reduzir os custos de contexto, também intitulados custos administrativos, dos quais se queixam empresas e que surgem associados à burocracia existente é a principal missão do Grupo de Alto Nível de Partes Interessadas Independentes sobre os Encargos Administrativos da Comissão Europeia, um grupo independente criado em 2007 para aconselhar União Europeia.

Presidido por Edmund Stoiber, antigo primeiro-ministro da Baviera, o grupo é composto por 15 elementos, especialistas de diversos domínios de intervenção e onde se enquadram dirigentes responsáveis pela luta contra a burocracia a nível nacional, representantes da indústria, pequenas e médias empresas, parceiros sociais e organizações ambientais e de consumidores. Um dos seus membros é Gabriel Côrte-Real Goucha, 1.º Secretário da Assembleia Municipal de Cascais que revela: “esta será a única reunião do grupo fora de Bruxelas este ano e, tendo em conta o trabalho feito por Cascais ao nível da simplificação de procedimentos, sugeri que a conferência tivesse lugar precisamente aqui”.

O programa vai permitir abordar as perspetivas portuguesa e europeia dos temas em discussão, ou seja, "Melhores Leis, Melhor Economia”. Entre outros oradores vai estar presente Maria Manuel Leitão Marques, Professora Catedrática da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e responsável pelo arranque do Programa Simplex. Este Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa do Estado Português permitiu simplificar a rigidez de muitos processos e procedimentos normativos, bem como de diversas práticas administrativas associadas, em vários sectores da Administração Pública Central. Teve como objetivo reduzir a carga burocrática imposta aos cidadãos e às atividades empresariais, melhorando a qualidade de vida dos primeiros e ajudando a promover o desenvolvimento e o crescimento económico do país.

Programa

14h30 | Sessão de abertura - Carlos Carreiras | Presidente da Câmara Municipal de Cascais

I Painel - A Perspetiva Portuguesa | The portuguese perspective
14h40 | Miguel Pinto Luz | Vice - Presidente da Câmara Municipal de Cascais
14h50 | Maria Manuel Leitão Marques | Professora Catedrática da Faculdade de Economia da   Universidade de Coimbra
15h00 - Inês Janz Rodrigues | Administradora da Resopre, S.A.
15h10 | Bruno Botelho | Gerente da Moving Free, Lda.
15h20 | Debate
16h00 | Intervalo

II Painel | A Perspetiva Europeia
16h30 | Annika Fritsch | Membro do Grupo de Alto Nível de Partes Interessadas   Independentes sobre os Encargos Administrativos
16h40 | Elizabeth Golberg | Diretora da Direção C da Comissão Europeia
16h50 | Michael Gibbons | Membro do Grupo de Alto Nível de Partes Interessadas Independentes sobre os Encargos Administrativos
17h00 | Paulo Andrez | Presidente do Business Angels Europe
17h10 | Debate
18h00 | Sessão de encerramento - Edmund Stoiber | Presidente do Grupo de Alto Nível de Partes Interessadas Independentes sobre os Encargos Administrativos