Selecionado para participar na 2ª edição do Terem Crossover, que decorre entre 26 de março e 1 de abril, em São Petersburgo, o grupo preparou um repertório específico para o evento, que irá apresentar previamente no Centro Cultural de Cascais: "Trilogia 5", (mistura de folclore do nordeste argentino, milonga, tango e recolhas de Michel Giacometti), “Tchaikovskiana" (baseada no “Quebra-Nozes” de P. Tchaikovsky), e "Pian Dabliu" (inspirada na obra “Pedro e o Lobo”, de S. Prokofieff).

O repertório do ensemble OrAnGo TaNgO combina o tango tradicional de Carlos Gardel, o novo tango de Astor Piazzolla, a improvisação ou "parrilla" e ainda composições originais, com influências da música tradicional portuguesa, compostas e adaptadas para este projeto por Daniel Schvetz.

O OrAnGoTaNgO é composto pelos músicos Luís Cunha (1º violino), Anne Vitorino D´Almeida (2º violino), Isabel Pimentel (viola), Catherine Stryncks (violoncelo), Pedro Santos (acordeão), Miguel Menezes (contrabaixo) e Daniel Schvetz  (piano, composição, arranjos e direção musical).

Os bilhetes para o concerto variam entre 7 e 15 €. Mais informações e reservas: 918200080 ou booking@seivabruta.org

“Recebi hoje o primeiro bilhete de identidade de um património que é de todos e que urge proteger. A certificação da Mata dos Dragoeiros de Cascais é o reconhecimento que temos no concelho património natural de excelência, com história, que temos que proteger e valorizar”, salientou, destacando ainda a importância deste género de acontecimentos, não apenas para todo o município mas a nível nacional, “revela a grande ligação que estas árvores têm com a história portuguesa”.

De acordo com o representante da ANF, António Campos de Andrada, a existência deste maciço arbóreo de dragoeiros no Parque Palmela, fica a dever-se às “boas condições do clima temperado do município de Cascais, que permitem um bom desenvolvimento desta espécie, quase extinta naturalmente, apesar de muito plantada.

A classificação de "Interesse Público" atribui ao arvoredo um estatuto similar ao do património construído classificado, dado que as árvores e os maciços arbóreos classificados de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico. Garante de um maior respeito pela sua manutenção, esta classificação impõe que nenhuma árvore com este estatuto possa ser cortada ou desramada sem autorização prévia da Autoridade Florestal Nacional, sendo todos os trabalhos efetuados sob sua orientação técnica, pelo que, no âmbito deste processo de salvaguarda, toda a manutenção das árvores será efetuada por profissionais com formação específica.

Constituído por 36 árvores da espécie Dracaena draco L., vulgarmente conhecidas por dragoeiros, a Mata de Dragoeiros do Parque Palmela ressalta pelo seu “grande exotismo e valor paisagístico que constitui memória de uma antiga quinta e dos tempos em que Cascais se tornou no principal centro de vilegiatura da aristocracia e burguesia enriquecida do País”. A referência é da responsabilidade da Autoridade Nacional Florestal e visa defender um conjunto com cerca de 130 anos e que pode ser apreciado num dos parques mais emblemáticos do concelho de Cascais.

Esta é a segunda classificação de exemplares no perímetro do Parque Palmela: a primeira aconteceu em 1996, visando proteger um Pinheiro das Canárias com uma centena de anos. No concelho de Cascais existem 12 árvores ou manchas arbóreas classificadas como de interesse público, na sua maioria na freguesia de S. Domingos de Rana.

Sobre a Mata dos Dragoeiros de Cascais | De acordo com a Autoridade Florestal Nacional esta mata remonta a 1875 e conta, para além dos dragoeiros, com outras espécies mais comuns, tais como zambujeiros, yuccas e palmeiras. Com um crescimento muito lento, os dragoeiros podem ter centenas de anos de idade. Um drogoeiro pode chegar a ter cerca de 15 metros de altura e cerca de cinco metros de largura de copa. Apresenta um caule simples que se ramifica no topo, formando uma copa quase plana. Este caule é robusto, rugoso e com marcas nos exemplares mais velhos, e liso nos exemplares mais jovens, apodrecendo facilmente. Trata-se de uma planta nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores onde, devido à destruição do seu habitat se encontra bastante vulnerável. O nome dragoeiro vem sobretudo da cor da sua seiva que quando exposta ao ar, forma uma substancia espessa vermelho vivo, a que se dava o nome de “sangue de dragão”- muito apreciado no passado e que era comercializada para tinturaria e fins medicinais a preços bastante elevados. Nas Canárias era também considerada uma árvore sagrada para alguns povos e assumia uma posição importante na vida quotidiana das populações.

Breve descrição da espécie - classificação científica:

Reino:  Plantae
Divisão: Magnoliophyla
Classe: Liliopsida
Ordem : Asparagales
Familia: Ruscaceae
Género : Dracaena
Espécie: Dracaena draco
 

Composto por 117 lotes para habitação, num total de 230 fogos, o Bairro Mira Atlântico está longe da Área de Génese Ilegal que, durante anos, marcou a vida dos seus residentes. Após um processo de reabilitação e reordenamento urbano, no âmbito do qual foram cedidos ao município 3.500 metros quadrados de terreno para equipamento público e 14.159,00 m2 para arruamentos, o bairro ganha agora outro estatuto, conferido pela emissão do alvará de loteamento.

Refira-se que para promover a ligação desta área urbana à malha envolvente, foram promovidas diversas obras que contaram com um apoio financeiro municipal de 880.209,70 euros. Tratou-se, sobretudo da criação de infraestruturas a jusante do Bairro, tais como arruamentos de acesso que beneficiaram as áreas urbanas adjacentes, incluindo o Bairro de Cabeço de Bicesse e Malmerendas.

Nestes trabalhos salientam-se a construção da estrada de ligação entre Atibá e o presente Bairro, a execução do troço de ligação das redes de esgotos pluviais e domésticos, às redes existentes localizadas junto à Ribeira de Caparide, numa extensão com cerca de 350 metros e a execução da rotunda de Atibá.

O corte fica a dever-se a trabalhos de ligação da nova conduta instalada no âmbito da requalificação da Estrada das Neves, à rede existente.
Prevê-se que a intervenção possa durar até às 16h00, mas o fornecimento será retomado tão breve quanto possível.

Agradecemos a sua compreensão e apresentamos desculpa por eventuais incómodos.

Estamos a melhorar Cascais para si!

Asfalto – 1ª Equipa

2ª e 3ª Feira – Colocação de tout-venant no Forte da Cidadela em Cascais

4ª , 5ª e 6ª Feira – Bicesse “Futuro” ao pé da Rua da Escola Nova – Bicesse – Freg. Alcabideche

Asfalto – 2ª Equipa

2ª e 3ª Feira – Rotunda variante de Carcavelos que liga os Lombos – Freg. Carcavelos

4ª Feira – Rua Antão Gonçalves – Matarraque – Freg. S.D.Rana

5ª Feira – Praceta do Vouga – Tires – Freg. S.D.Rana

6ª Feira – Estrada da Torre – carcavelos – Freg. Carcavelos

Sinalização

- Continuação da colocação da sinalização horizontal na Rua dos Eucaliptos – Qtª do Rosário em Cascais – Freg. Cascais

- Continuação da colocação de sinalização vertical e horizontal na Av. dos Estrangeiros – Estoril – Freg. Estoril

- Continuação da colocação de barreiras físicas na Rua dos Ulmeiros – Cascais – Freg. Cascais

- Colocação de sinalização vertical e horizontal (T-48/12) – Freg. Parede

- Colocação da sinalização vertical e horizontal (T-231/11) – Freg. S.D.Rana

- Colocação de sinalização na Av. Combatentes da Grande Guerra – Cascais - Freg. Cascais

- Colocação de espelhos parabólicos na Rua José Florindo –Cascais - Freg. Cascais

- Colocação de sinalização horizontal (T-43/12) na Rua José Carvalho Araújo – Cascais – Freg. Cascais

- Colocação de Sinalização horizontal (Deficiente) na Rua General Domingos Oliveira – Estoril- Freg. Estoril

Com uma taxa de empregabilidade acima da média, o Ensino Profissional é, muitas vezes, encarado como a última opção. Contrariar essa tendência e valorizar a oferta educativa, promovendo mais e melhor informação junto da comunidade são os objetivos da criação da rede de oferta lançada no âmbito do I Encontro de Ensino Profissional. Deste modo, o encontro foi o primeiro passo para criar no Concelho de Cascais uma rede articulada (em construção permanente) de cursos profissionais de qualidade, envolvendo escolas públicas e privadas e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, integrando ainda no processo as entidades empregadoras dos vários setores de atividade, criando rotinas de cooperação e divulgação de práticas inovadoras.

Numa primeira análise, entre os participantes do encontro mostrou-se consensual a necessidade de desmistificar certos estigmas criados em torno deste ensino. Apesar de ser o que oferece mais emprego, segundo dados recolhidos num estudo realizado pela Câmara Municipal de Cascais e conduzido pela psicóloga Ana Gil, é o Ensino Profissional o menos escolhido pelos jovens que terminam o 9.º ano. Apenas 35 % dos jovens de Cascais que terminam o 9.º ano manifestam a intenção de prosseguir a via profissional do ensino, sendo que, em 2010/2011 apenas 19% confirmaram essa escolha. Carmen Mendes, psicóloga da Escola Secundária de Cascais, baseou-se na sua experiência profissional para defender que “é preciso promover um esforço concelhio para que a informação sobre o Ensino Profissional possa chegar com mais força a pais e jovens”.

Refira-se que, em Cascais, a oferta de cursos profissionais é bastante diversificada abrangendo áreas tão diversas como o apoio à infância, saúde, mecânica automóvel, técnicas de áudio, vídeo, informática, teatro, turismo, marketing e relações públicas, restauração e muitas outras, na maioria apresentando níveis de empregabilidade acima da média. Cursos que se pretende agora organizar em rede, estabelecendo parcerias entre as escolas, empresas e Câmara Municipal de Cascais de forma a potenciar a realização profissional dos jovens e a sua integração no mercado de trabalho.

De acordo com o Professor Catedrático Joaquim Azevedo, com uma experiência de 25 na área do ensino profissional é importante "encontrar saídas muito diversificadas e flexíveis para os jovens que terminam o 9.º ano, [que envolvam escolas públicas e privadas] e que sejam baseadas em cada vez maior autonomia das escolas". Contrariando de forma veemente a opinião de muitos para quem o Ensino Profissional é o último recurso, o professor é um dos defensores de uma nova visão desta oferta educativa: "A valorização do ensino profissional é muito importante. O ensino profissional não deve ser o caixote do lixo, deve ser uma escolha pela positiva”, sem pôr em causa o acesso futuro ao nível universitário.

Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, “é importante que o município, em conjunto com as academias do fazer e com as academias do saber, encontrar plataformas que nos permitam ser um elemento facilitador e indutor de uma oferta de futuro aos nossos jovens. Parte desse futuro está, certamente, no ensino profissional”.

O encontro contou ainda com a participação de Filipe de Botton, CEO da Logoplaste que defendeu junto dos presentes que "a escola deve ter uma atitude revolucionária com as empresas e, em vez de pedir apoio financeiro, deve propor associações para desenvolver projetos de futuro". Uma experiência com provas dadas no caso da Escola Matilde Rosa Araújo, em S. Domingos de Rana, cuja parceria com a ATEC – Academia de Formação da AutoEuropa, promove um dos cursos profissionais melhor sucedidos no concelho.

Na síntese dos trabalhos, Ana Clara Justino, vereadora com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Cascais mostrou-se satisfeita com os resultados obtidos: “essencial é ter uma formação válida, mesmo que não seja a última”, dado que, uma vez concluídos, os cursos profissionais dão acesso ao ensino superior. “O que é necessário é fazer-se um ponto de situação e, para isso, importa que todos tenhamos a mesma informação, pelo que vamos criar uma plataforma para refletirmos um pouco e perceber qual a melhor maneira de levar esta missão por diante”.

“Para estudar a cantar, como que a brincar, porque tudo é mais fácil a cantar!” Assim apresenta Maria de Vasconcelos a sua obra que tem a chancela da Valentim de Carvalho. O livro-cd apresenta 15 canções didáticas, que versam temas como nomes coletivos, aparelho circulatório, ditongos, adição ou mesmo as boas maneiras, a psiquiatra e ex-radialista Maria de Vasconcelos conta com a ajuda das suas filhas, Mathilde e Manon, e do Mathias que, para além de serem os instigadores da sua criatividade, são personagens e dão a voz a muitas das canções.

O livro conta com ilustrações de Nuno Markl, radialista e humorista, e design de Patrícia Furtado. A vertente musical contou com a ajuda do veterano Gimba (Afonsinhos do Condado e Irmãos Catita) que fez os arranjos.

Com o apoio da Rádio Comercial, mãe e filhas subiram ao palco às 16h00 para uma primeira apresentação ao público dos temas e, durante a tarde houve muita animação para miúdos e graúdos com a presença do Canal Panda e Sapo Kids que ali marcaram presença com as respetivas mascotes.

Sobre Maria de Vasconcelos | Licenciou‐se em Medicina em 1994 e especializou-se em Psiquiatria em 2000. Foi Assistente Universitária, de 1990 a 2007. Apresentou vários programas na televisão e foi animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial e da BestRock FM com Pedro Ribeiro e Nuno Markl, de 2001 a 2004. Em 2003 fez “O homem que mordeu o cão ao vivo”, no Teatro Villaret em Lisboa, também apresentado no Coliseu do Porto e noutras salas do país, e que originou, no ano seguinte, um programa de televisão onde uma das rubricas se chamava “A canção da Maria”. Editou, em 2005, um album de originais, “Era uma vez”. A entrada na escola das suas filhas levou a que criasse canções com a matéria escolar para lhes facilitar a aprendizagem.

Com 250 vagas, entre primeiro ciclo e jardim-de-infância, a nova escola entrou já em funcionamento e representa um investimento municipal de 2,78 milhões de euros, comparticipados em um milhão de euros pelo QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional. Além das oito salas para o primeiro ciclo do Ensino Básico, duas para o Jardim de Infância e uma sala de multideficiência, o equipamento dispõe de cozinha de confeção, refeitório, sala de atividade física, salas para atividades polivalentes e um logradouro com equipamento diverso e campo de jogos.

Seguindo a lógica de abertura à comunidade já implementada na EB do Alto da Peça (Alcabideche) e EB Areia Guincho, também a Escola Básica Raul Lino, no Monte Estoril irá dispor de uma biblioteca com um espólio de cerca de quatro mil documentos para usufruto da comunidade escolar e da população em horário a definir. Esta será a 28.ª biblioteca escolar no concelho, sendo que, em Cascais, a Rede das Bibliotecas Escolares conta já com 13 espaços nas escolas básicas, oito nas escolas secundárias e seis nas escolas do segundo e terceiro ciclos.
 

De salientar que esta escola vai ser a primeira do concelho a candidatar-se ao projeto de micro-geração, sendo que para isso, conta já com equipamento necessário: painéis fotovoltaicos e painéis solares. Este projeto-piloto vai permitir à Câmara Municipal de Cascais vender energia elétrica para a rede pública, contribuindo para sustentabilidade ambiental do novo edifício e, ao mesmo tempo criar novas fontes de financiamento ao nível da rede escolar pública.
 

No concelho estão ainda em curso as obras de construção das Escolas Básicas de Matos Cheirinhos (freguesia de S. Domingos de Rana) e S. Pedro do Estoril (freguesia do Estoril) com abertura prevista para setembro de 2012 e que irão criar cerca de 325 novas vagas entre ensino básico e jardim-de-infância da rede pública.

16.03.2012