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Fissura em escarpa na Praia das Avencas








A “Proteção Civil começa [mesmo] em todos nós”. O alerta de um munícipe esteve na origem da operação para demolição controlada de um bloco, em risco de derrocada, na escarpa da Praia das Avencas. O alerta foi dado à Junta de Freguesia de Carcavelos - Parede que reportou a situação de perigo iminente ao Serviço de Proteção Civil de Cascais (SPCC). Perante a rápida evolução do risco de desabamento, foram iniciados, às 14h00 desta quinta-feira, os trabalhos para demolição controlada do bloco em causa, em conjunto com a Polícia de Segurança Publica, Polícia Marítima, Junta de Freguesia de Carcavelos-Parede e Bombeiros Voluntários do Estoril.
Ao fim de cinco horas de injeção de água, sem que o bloco se tivesse desprendido, perante a aproximação de maré cheia e tendo em conta a acumulação de trânsito na Marginal, os trabalhos realizados foram suspensos e retomados hoje, sexta-feira, com recurso a novo método, tendo sido concluída a demolição controlada do bloco rochoso na escarpa das Avencas.
Esta zona é particularmente procurada por estudantes, devido à Zona de Interesse Biofísico das Avencas (ZIBA), sendo as plataformas rochosas e o areal da Praia das Avencas pertença da Área Marinha Protegida das Avencas.
CMC | MS | AG | PR
Prémios Rei D. Carlos: 3000 alunos participaram












24 escolas públicas e privadas e 3000 alunos participaram na 7ª edição dos Prémios Rei D. Carlos que hoje foram entregues na Galeria de Arte do Estoril da União de Freguesias de Cascais e Estoril. Nas sete edições dos prémios já participaram ao todo 35.000 alunos de 35 escolas.
"Estamos de ano para ano a subir o número de participantes e esta é uma forma de despertar a curiosidade dos jovens de Cascais para as artes e a cultura", referiu Pedro Mota Soares, presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril que há sete anos promove estes prémios. "Esta é uma forma também de levar as crianças e jovens a pesquisarem quem foi o Rei D. Carlos e a importância que teve a presença da Corte para o desenvolvimento de Cascais", acrescentou o presidente.
O objetivo deste concurso de aguarelas é, assim, sensibilizar o público escolar mais jovem para a criatividade e a prática artística. Inserido na estratégia do executivo da União de Freguesias Cascais e Estoril, esta distinção pretende desencadear uma relação frutuosa entre Arte, Cultura e Educação, tudo em prol da qualidade de vida da população em geral, ao mesmo tempo que garante um enriquecedor relacionamento com as escolas de diversos níveis para descobrir e desenvolver as potencialidades criativas dos alunos e estabelecer um plano de atividades consistente que permita estimular a coesão social através da arte e da cultura.
" Queremos dar os parabéns à União de Freguesias Cascais e Estoril por há sete anos manterem esta iniciativa a que a Câmara Municipal de Cascais se associou deste a primeira hora", destacou Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara de Cascais com o pelouro da Educação, felicitando também todas as escolas que participam e os seus alunos. "Este é um projeto que põe em prática a componente das artes e a parte da investigação e do estudo da cultura, da tradição e da identidade de Cascais com resultados muito positivos", acrescentou o vereador.
Venha ver a exposição com as obras distinguidas até 15 de junho de 2022, na Galeria Estoril, Junta de Freguesia de Cascais e Estoril - Rua de Santa Rita, 45, Estoril Horário: 3ª a 6ª das 10h às 17h ; Sáb. das 14h às 17h | E-mail: ce.galeria@gmail.com | www.jf-cascaisestoril.pt
O júri desta 7ª edição, constituido por Pedro Morais Soares, Maria Emília Sabino-Pereira, Isabel Baraona e Salvato Teles de Menezes, atribuiu as seguintes distinções:
Prémio Rei D. Carlos
• Nº 5 – Osvaldo Miel, Tamariz, Aguarela s/papel – CERCICA
• Nº 83 – Francisco Catado, Oceano Atlântico, Aguarela s/papel - CRID
Prémio Especial do Júri
• Nº 146 – Juliana Riveros, Besame Mucho, 10ºA1 – Escola Secundária de Cascais
1º Ciclo
3º Prémio / 1ºEscalão
• Nº117 - Clara Barbosa, O Mar, 1º Ano - Centro Alfredo Pinheiro
2º Prémio/ 1ºEscalão
• Nº 90 - Joana Ataíde André, Mar de Cascais, 4º Ano - Externato Florinda Leal
1º Prémio / 1º Escalão
• Nº 156 - Isabelle Coutinho, Praia das águas cristalinas, 4º Ano - Escola Básica
de Cascais
2º Ciclo
3º Prémio / 2º Escalão
• Nº 100 – Nuno Oliveira, Farol do Mundo, 5º Ano – Colégio Europa
2º Prémio / 2ºEscalão
• Nº 50 – Maria Marques, Passadiço, 5ºC – Externato Nossa Senhora do
Rosário
1º Prémio / 2ºEscalão
• Nº 136 - Madalena Santos, A Explosão, 6ºB – Salesianos do Estoril - Escola
3º Ciclo
3º Prémio / 3º Escalão
• Nº 161 – Giovana Amaral, Casa Raul Lino, 9º Ano – Escola Básica de Cascais
2º Prémio / 3º Escalão
• Nº 12 – Geovani Fernando, The Ocean’s Heart, 9º Ano/A5 - Santo António International School
1º Prémio/ 3ºEscalão
• Nº 52 – Maria Leonor Neff, Passeio no Areal, 9ºC – Externato Nossa Senhora do Rosário
Secundário
3º Prémio / 4º Escalão
• Nº 9 – Rita Avillez, Seascape, 11º Ano/A7 – Santo António International
School
2º Prémio / 4º Escalão
• Nº 109 – Rodrigo Silva, PDG, 11ºF – Escola Secundária de S. João do Estoril
1º Prémio / 4º Escalão
• Nº 152 – Cristina Caí, Sem título, 10ºA1 – Escola Secundária de Cascais
Prémios Escolas
• Escola Básica de Cascais
• Escola Secundária de Cascais
• Externato Nossa Senhora do Rosário
• Salesianos do Estoril - Escola
• CERCICA
• CRID
Diplomas de Mérito Escolas
• Centro Alfredo Pinheiro
• Colégio D. Luísa Sigea
• Colégio Europa
• Colégio Sra. da Boa Nova
• EB1 A.H Oliveira Marques
• EB1 Areia - Guincho
• Escola Básica de Cascais
• EB1 Branquinho da Fonseca
• EB1 Cobre
• EB1 Fausto Cardoso de Figueiredo
• EB1 Nº4 Cascais
• EB1 Professor Manuel Gaião
• EB1 Raul Lino
• EB1 S. João do Estoril
• Escola Secundária de Cascais
• Escola Secundária de S. João do Estoril
• Escolinha do Largo
• Externato Florinda Leal
• Externato Nossa Senhora do Rosário
• Kairos Montessori Catholic School
• Salesianos do Estoril – Escola
• St. George’s School
• Santo António International School
• CRID
• CERCICA
PL | LB | CMC
A Democracia em direto na Voz dos Jovens
A assembleia da VIIIª Edição do projeto aprovou um documento que aborda o Estatuto, Guia do Delegado e Subdelegado de turma, de forma crítica e com o propósito de lhe acrescentar maior expressão de democracia representativa, colaborativa e participativa.
Propõe ainda a implementação, em todas as escolas secundárias, de Assembleias de Delegados e Subdelegados de Turma, a constituição de uma Assembleia /Associação Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma das escolas secundárias do concelho, a elaboração de um documento, denominado Índice de Satisfação Estudantil, que permita que os Delegados e Subdelegados do ano letivo seguinte possam orientar a sua atuação e ainda um KIT para o sucesso e eficácia dos Delegados e Subdelegados de Turma.
Estes documentos tem ainda o propósito de valorizar a perspetiva que estes cargos gozam junto dos eleitores e valorizar o perfil dos eleitos.
Depois de submetido a uma fase, que se seguirá, de compatibilização da proposta com as normas legais, o documento será apresentado à Assembleia Municipal do dia 6 de junho, com o propósito de, uma vez aprovado, ser adotado pelas escolas públicas e privadas do concelho.
As Grutas do Poço Velho vão poder ser visitadas por todos








Horário de verão 2025 | De 17 de maio a 30 de setembro | Sábados, domingos e feriados | Das 10h00 às 13h00
Um dos mais simbólicos mitos urbanos de Cascais. A histórica necrópole do centro da vila, alvo de curiosidade há largas décadas e durante tanto tempo fechada ao público, vai abrir finalmente para visitas regulares aos fins de semana e feriados. Saiba mais aqui.
Se não puder visitar as grutas, presencialmente, faça uma visita virtual aqui.
Não haverá cascalense que não conheça, passe por, ou já tenha estado, na entrada das grutas. O monumento fica na margem direita da Ribeira das Vinhas, a cerca de 500 metros da sua foz, na Praia da Ribeira, em plena vila de Cascais. "E não, as grutas do Poço Velho não vão ter ao Guincho, nem à Boca do Inferno como creêm os cascalenses mais velhos, agora todos podem comprovar isso ao vivo", referiu Severino Rodrigues, arqueólogo e responsável pela Divisão de Arqueologia e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais.
As obras de requalificação que permitiram reabrir as grutas ao público
Com as obras que agora terminam, abre-se um capítulo novo na política cultural e patrimonial local, devolvendo a Cascais e aos Cascalenses aquele que é porventura o mais significante e impactante monumento arqueológico da nossa terra.
Nas duas antecâmaras foram promovidas obras de remodelação do espaço e recolocadas novas portas, que garantem a circulação de ar no interior das grutas, condição fundamental para o não desenvolvimento de fungos e líquenes no seu interior.
A entrada foi requalificada com a criação de duas pequenas salas, uma para arrumos e instalação do quadro elétrico e outra, do lado oposto, onde ficará a receção ao visitante e são guardados os capacetes, de uso obrigatório durante a circulação no interior das grutas.
Nas paredes da antecâmara de entrada foram aplicados painéis onde consta uma breve descrição da formação geológica, do decurso das investigações arqueológicas e do espólio que lhes está associado, que é complementada com a exibição de um pequeno filme sobre as grutas, apresentado num ecrã de grandes dimensões.
No interior da gruta foi criado um circuito para a circulação, com um passadiço construído em plástico, assinalado por uma suave iluminação lateral e limitado por barreiras físicas que não permitem o avanço para áreas não visitáveis. Em toda a gruta foi montado um circuito de iluminação LED, com a instalação de projetores, sempre que possível dissimulados, que potenciam a observação de toda a envolvente. Em situações pontuais procurou-se reproduzir a iluminação bruxuleante de archotes que procuram simular um cenário, mais sensorial, que nos remete para tempos pré-históricos.
Na antecâmara de saída, para além da pintura e limpeza do revestimento de pedra das paredes foram reparados e aumentados os degraus de acesso ao exterior. Esta foi a razão que obrigou à execução de uma nova cobertura metálica sobre toda a antecâmara.
No exterior, no canteiro que se encontra entre as duas antecâmaras, foi também instalada iluminação que durante a noite potencia a imagem do maciço rochoso de calcário no qual se encontra inclusa a gruta.
Aqui nasceu a identidade de Cascais
Tal como se explica aqui, em 1879, o geólogo Carlos Ribeiro (considerado o “fundador” da arqueologia cascalense) explorou pela primeira vez estas grutas, tendo detetado nos sedimentos que preenchiam o seu interior vestígios arqueológicos que vão desde o Paleolítico até à Antiguidade Tardia.
No entanto, a principal ocupação terá sido de época neolítica e calcolítica (4º e 3º milénios a. C.) e corresponde à utilização da gruta como necrópole, tendo sido identificados mais de uma centena de enterramentos.
Entre 1945 e 1947, o engenheiro Abreu Nunes promoveu novas intervenções neste sítio arqueológico, então sob a gestão da Junta de Turismo de Cascais. Os trabalhos de escavação permitiram recolher um diversificado conjunto de espólio funerário, que incluiu artefactos de pedra polida e lascada, artefactos votivos de calcário, placas de xisto decoradas, elementos de adorno e cerâmica. Algum do espólio recolhido neste sítio arqueológico encontra-se em exposição no Museu da Vila de Cascais.
As primeiras expressões religiosas, visíveis nos rituais funerários que nos permitem perceber a grande ligação que Cascais sempre teve ao mar e à exploração dos seus recursos naturais, estabelecem uma relação direta entre as primeiras comunidades humanas estabelecidas neste espaço e a definição de uma estrutura organizacional comunitária que virá a transformar-se muitos milénios depois no Cascais onde nascemos e vivemos atualmente.
Tendo sido ali que nasceu Cascais, o projeto de recuperação deste monumento e a criação de um circuito de visitação que permitirá a todos os Cascalenses a visita e o conhecimento deste espaço, é simultaneamente um contributo de primeira importância para o reforço da atratividade da região enquanto destino turístico de excelência no contexto mundial, ao mesmo tempo que em termos pedagógicos potencia a possibilidade de a comunidade educativa de Cascais passar a deter uma ferramenta de interesse extraordinário para que as novas gerações possam conhecer e partilhar a memória comunitária municipal.
Informações: 214 825 190 | museudavila@cm-cascais.pt | mdv@cm-cascais.pt
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Dia Internacional dos Museus | O Poder dos Museus
O Dia Internacional dos Museus é celebrado anualmente a 18 de maio. Neste dia pretende-se explorar o potencial dos museus para trazer mudanças positivas ao mundo. Os museus têm o poder de transformar o mundo à nossa volta. Como lugares incomparáveis de descoberta, mostram-nos o nosso passado e abrem as nossas mentes para novas ideias — dois passos essenciais para construir um futuro melhor.
Esta quarta-feira, 18 de maio, a entrada é gratuita nos museus de Cascais. Celebre connosco este dia e visite os vários equipamentos culturais do concelho.
Ainda esta quarta-feira, às 18h00, no Auditório do Centro Cultural de Cascais, vai ter lugar a apresentação do catálogo digital de partituras do maestro Fernando Lopes-Graça comentada por João Pedro d’Alvarenga e Manuel Deniz Silva. Segue-se um concerto pelos solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.
Preservar e valorizar o património cultural: o espólio musical de Fernando Lopes-Graça à distância de um clique. A apresentação discute e ilustra os benefícios e problemas da digitalização como processo de conversão de um objecto físico, tangível ou intangível, em objecto digital e como processo de gestão dos objectos digitais e da informação que transmitem no âmbito particular do Património Cultural. A este respeito, apresenta-se a digitalização do espólio musical de Fernando Lopes-Graça e mostra-se como o processo pode valorizá-lo. Saiba mais aqui.
No âmbito do tema proposto pelo Conselho Internacional de Museus “O Poder dos Museus” para a comemoração do Dia Internacional dos Museus, o ENVOLVE-TE/Programa Cultural e Educativo de Cascais apresenta um conjunto de atividades na área do teatro, da dança e da performance das quais se destaca o espetáculo de dança contemporânea “+ Igual” partilhado entre espaços, e interpretado pela bailarina Elena Castilla.
É também a ocasião para fazer uma visita à exposição “Do Poder da Arte e da Comunidade” que pretende mostrar publicamente a prática cultural e educativa nos contextos de museu, de galeria e na relação com o espaço natural do Bairro dos Museus.
Saiba mais sobre a programação no Dia Internacional dos Museus aqui.
Arranque da Quinzena do Brincar em Cascais




Lotação máxima no recreio da EB1 Jardim de Infância da Galiza 1. Os miúdos corriam em todas as direções, alguns traziam vestida uma camisola com uma letra estampada. E# depois, como é normal num recreio, O B cruzava-se com o R o E com o A e C com o S o que tornava a brincadeira confusa.
Até que, a professora Salomé Duarte pôs ordem na casa. As crianças com letras estampadas nas camisolas alinhavam e a mensagem passava: BRINCAR EM CASCAIS. Ora aí tudo se tornava claro. Assinalava-se naquele dia, bem como em mais cinco escolas básicas de Cascais o início da “Quinzena do Brincar” em Cascais.
Porém, há mensagens diretas e outras subliminares e esta tinha uma, e importante, que a professora Salomé Duarte, responsável pelo projeto “Brincar em Cascais” na EB1JI da Galiza 1 explicaria: “Cada letra corresponde a uma competência socio emocional, algumas delas identificadas pelas crianças”. Isto quer dizer que as mesmas letras que uma vez combinadas permitiam ler Brincar em Cascais, individualizadas representavam outra mensagem relacionada com esta. E as crianças perguntadas pela professora lá iam dizendo qual a competência sócio emocional que dizia respeito a letra aposta na sua camisola. Adaptabilidade! Resiliência! E por aí adiante, competência, referiria a professora, que são apreendidas pelas crianças enquanto brincam no recreio da escola.
O vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, explicava o que tudo isto significava: “Esta é uma das escolas que participa no projeto Brincar em Cascais – Cidades Educadoras”, um projeto selecionado pela Fundação Calouste Gulbenkian para integrar a iniciativa “Academias do Conhecimento”.
Este Projeto pretende desenvolver um estudo científico sobre as potencialidades da atividade lúdica no desenvolvimento de competências socio emocionais em crianças dos 7 aos 12 anos de idade. E, precisaria o autarca, “a Câmara Municipal de Cascais está a desenvolver este projeto envolvendo a rede local de Ludotecas e Ludobibliotecas com o apoio dos Agrupamentos de Escola e que têm como consultores o Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Católica Portuguesa e a Faculdade de Motricidade Humana”.
Ora, a semana do Brincar, cujo vasto programa pode aqui consultar, inicia-se hoje com o hastear da bandeira da “Escola a Academia de Brincadores”, em seis escolas básicas do concelho, a saber: Escola Básica da Galiza nº1; Escola Básica do Murtal; Escola Básica Padre Agostinho da Silva; Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo Azevedo; Escola Básica de Manique e Escola Básica IBN Mucana.
É um momento simbólico que dá início a uma quinzena recheada de momentos lúdicos, mas também momentos de reflexão e de debate, para os quais o vereador deixa o convite: “Venham daí todos participar”, não só as crianças, também os adultos porque há momentos para todos, e, refere: “É importante que ao longo da vida se mantenha esse espírito de brincar”.
Portugal XXI debate em Cascais
“É para nós uma honra receber Portugal XXI, receber tantos e tão bons amigos, receber quem, sem amarras, sem dogmas, sem preconceitos se predispõe simplesmente hoje, à rara tarefa de pensar, de enfrentar problemas e procurar as melhores soluções”, disse Miguel Pinto Luz, na cerimónia de abertura do Portugal XXI, uma conferência organizada por esta fundação que decorreu no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa Histórias Paula Rego e que contou, nesta sessão de abertura, com as intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva e do presidente da Portugal XXI, Hugo Nogueira.
Num longo discurso sobre a realidade geoestratégica na política e na economia, o Presidente da República havia de dar como exemplo Cascais, referindo-se à capacidade de saber aproveitar a conjuntura da guerra: "Tal como aconteceu, embora de forma muito inferior, na Segunda Guerra Mundial, somos de momento beneficiários líquidos da situação vivida. Portugal está solidário na guerra, mas é visto como um país longe da guerra, para o risco e para o investimento. O que era a loucura do investimento na Europa de Leste, num determinado momento, agora passa a ser ou pode ser, um modismo para Portugal."
O PR apontaria o resultado desse pragmatismo: "E, por isso, estamos a ter números no turismo que ultrapassam já os números de 2019, e valores no investimento que ultrapassam 2019. É verdade que há a ajuda da inflação, mas ao fim de 4 meses temos realizado 60% das receitas orçamentadas. Em junho teremos 100%".
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta: "Dir-se-á que é conjuntural porque o investimento largamente é imobiliário numa parte, resulta da existência de economias ou sociedades que estão instáveis e, na dúvida, as pessoas procuram um lugar seguro? Foi assim noutros tempos. O inteligente é saber aproveitar essa ocasião. Porque, em parte é irreversível, em parte pode não se repetir com a mesma frequência. Aliás, estamos no sítio que é exemplo disso: Cascais. O que estou a dizer do país diria de forma eloquente em relação a Cascais. Trata-se de perceber o apelo que está em curso", concluiria o Presidente da República.
Esta conferência teve ainda um painel sobre o tema “Portugal 2030”, que contou com a participação de Félix Ribeiro, da Fundação Calouste Gulbenkian, Gonçalo Matias, da Fundação Francisco Manuel dos Santos e Teresa Violante da Portugal XXI, moderado pela diretora da Lusa, Luísa Meireles.
Seguiu-se um Mesa Redonda com a temática “Desafios e Soluções”, na qual participaram Álvaro Beleza (SEDES), Dália Costa (Plataforma Crescimento Sustentável), Eurico Brilhante Dias (Líder Grupo Parlamentar PS), Paulo Mota Pinto (Líder da Bancada Parlamentar do PSD), moderados pela jornalista Eunice Lourenço.
Mercado reconhece Trabalho Voluntário
Cascais quer dar a conhecer aos munícipes a sua missão e os seus projetos na área do voluntariado e, como tal, vai organizar o I Mercado do Voluntariado, agendado para 22 de maio, das 10h00 às 18h00, no Parque Urbano da Quinta da Carreira.
Para o evento, estão convidadas as organizações promotoras de voluntariado (OPV) do concelho, os seus beneficiários, os seus voluntários/as, familiares, amigos e toda a comunidade, num dia que pretende ser de homenagem, agradecimento, partilha, divulgação, inspiração e convívio.
Saiba mais AQUI.
Casal Grão-Ducal do Luxemburgo visita Cascais










A partir de 1940, numa época negra da história, com a invasão pela Alemanha de alguns países europeus, Cascais desempenhou o papel de porto de abrigo a muitos cidadãos exilados ou fugidos do nazismo. Foram muitos os cidadãos comuns, incluindo crianças, que chegaram a Portugal através da fronteira de Vilar Formoso, dirigindo-se para Cascais onde residiram até se dirigirem a outros destinos, designadamente, embarcando para a América.
Mas, também houve exilados ilustres que encontraram em Cascais uma terra acolhedora onde se puderam refazer dos horrores da ocupação nazi. Entre esses exilados estava a família Grã-Ducal luxemburguesa, que como muitas outras beneficiaram dos vistos do Cônsul português Aristides de Sousa Mendes para escaparem à ocupação e assim salvarem a vida e a independência das suas nações. Uma das crianças era a Grã-Duquesa Charlotte do Luxemburgo, avó do atual Grão-Duque Henri que esteve esta tarde de quinta-feira em Cascais, com a Grã-Duquesa Maria Teresa, numa visita de dois dias a Portugal. ( ver foto 2 em que se vê Charlotte do Luxemburgo na Casa de Santa Maria onde residiu com a família em 1940).
O casal Grão-Ducal fez uma visita bastante emotiva à Casa de Santa Maria, revivendo os lugares por onde a avó do Grão-Duque Henri teria estado, após a fuga do Luxemburgo para França e daquele país, também em vias de ser ocupado, para Portugal e, designadamente, Cascais.
"Este é mesmo um lugar muito especial", reconheceu o Grão-Duque Henri durante a visita, no terraço sob o oceano, onde imaginou a avó muito jovem, a recuperar dos horrores da guerra. A Grã-Duquesa Charlotte de Luxembourg é hoje considerada uma heroína nacional dado o seu papel preponderante na luta contra a ocupação nazi e depois na reconstrução da nação próspera que é hoje o Luxemburgo. O seu reinado foi até 1964, tendo a Grã-Duquesa falecido em 1985.
Fazendo um paralelismo entre os dias de hoje e quando a família Grão-Ducal do Luxemburgo, e nomeadamente, a Grã-Duquesa Charlotte, encontrou abrigo em Cascais, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal, reconhece que, apesar da História não se repetir, "estamos a viver de novo esse misto de sentimentos com a presença dos cidadãos ucranianos fugidos da guerra". Mais uma vez "os portugueses e os cascalenses têm vindo a demonstrar a sua grande capacidade de acolhimento e solidariedade efetiva com o povo ucraniano". E, acrescenta, o autarca, "nesta situação da Ucrânia não estamos a fazer mais do que cumprir com o legado que recebemos dos nossos antepassados como um concelho de acolhimento de muitas famílias que vêm a fugir da guerra".
No âmbito desta visita, o casal Grão-Ducal visitou ainda a exposição “Portugal e Luxemburgo, países de esperança em tempos difíceis”, patente no Museu do Palácio da Presidência na Cidadela de Cascais. Uma mostra que ilustra partes da história comuns às populações portuguesa e luxemburguesa, nomeadamente, nos tempos difíceis da 2ª Guerra Mundial, quando os luxemburgueses encontraram acolhimento em Portugal durante a ocupação nazi; e por sua vez, os portugueses que na década de 60 do século XX, encontraram no Luxemburgo um país de acolhimento ao fugirem da ditadura do Estado Novo em busca de melhores condições de vida. A comunidade portuguesa no Luxemburgo é hoje quase de cem mil pessoas e uma das maiores do mundo. Um facto que o próprio Grão-Duque reconhece como determinante para a reconstrução do seu país no pós-guerra: " Sem a comunidade portuguesa o Luxemburgo não seria o que é hoje".
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“Circular do Linhó” distinguido pela APDC
O projeto desenvolvido no Estabelecimento Prisional do Linhó, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, que promete mudar a vida nas prisões, foi distinguido pela Associação Portuguesa Para o Desenvolvimento das Comunicações.
Este projeto, desenvolvido pelos alunos reclusos de um Estabelecimento Prisional com uma população extremamente jovem (entre os 20 e os 30 anos) e uma taxa de reincidência muito elevada, valoriza em 90% os terrenos que circundam o EP do Linhó, permite que os produtos agrícolas ali produzidos possam ser inseridos nas refeições dos reclusos, promove a empregabilidade qualificada e o sucesso da reinserção através de uma formação certificada na área da agricultura sustentável, mantém os espaços verdes, promove energias renováveis, aumenta o nível de eficiência energética, através da colocação de painéis fotovoltaicos e mini turbinas eólicas e aproveita os resíduos orgânicos para a produção de fertilizantes a utilizar nos terrenos agrícolas.
Outra das grandes novidades deste projeto, que partiu de um grupo de alunos reclusos, no âmbito de um programa de participação ativa, designado “Projeto Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”, é o facto de se poder replicar o modelo, permitindo assim Estabelecimentos Prisionais ecologicamente geridos e sustentáveis, onde os reclusos intervirão diretamente tanto na fase de planeamento como nas fases de execução.
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