Sopa de legumes, bolonhesa de lentilhas, almôndegas com esparguete e uma tarte de caramelo e chocolate foram os pratos servidos esta quarta-feira, 7 de maio, na Escola Básica de Carcavelos, numa nova sessão do projeto O Chef Vai à Escola. A confeção esteve a cargo do Chef André Lança Cordeiro, reconhecido pela sua cozinha francesa clássica no restaurante Essencial, no Bairro Alto.

Com entusiasmo visível, as crianças descreveram a refeição com frases como “Esta é a melhor comida que eu já comi”, demonstrando o impacto positivo desta experiência. Além do almoço, os alunos desafiaram o Chef a participar num jogo baseado nos cinco sentidos, reforçando o contacto direto com os alimentos e promovendo hábitos alimentares saudáveis de forma lúdica.

No final da atividade, os alunos ofereceram ao Chef legumes colhidos na horta escolar, bem como um cabaz da Horta do Brejo – projeto do Cascais Ambiente desenvolvido na Prisão de Tires, onde reclusas produzem hortícolas como parte de um programa de reinserção social.

A sessão contou com a presença de Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Diana Vale, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, e Nuno Alves, presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos e Parede, que agradeceram ao Chef a sua disponibilidade e envolvimento no projeto.

O Chef Vai à Escola é uma iniciativa educativa da Câmara Municipal de Cascais, em parceria com o Cascais Food Lab, que aproxima os alunos do universo da alimentação e promove escolhas conscientes e equilibradas, com o contributo direto de chefs de cozinha convidados.

CMC | AMM | AG

A transparência na atuação transversal de todos os serviços do universo municipal e a prevenção da corrupção através da promoção de mecanismos eficazes de controle interno, foram os pontos centrais no arranque do Encontro Estratégico da Direção Municipal de Captação de Recursos (DMCR) que teve lugar esta manhã de quarta-feira, 7 de maio, no Centro Cultural de Cascais e que foi aberta a todos os dirigentes e diretores de serviços municipais . Durante três dias, estes temas irão ser alvo de reflexão interna e debate que pretendem ir para além das fronteiras da aplicação dos fundos comunitários, provenientes do PPR, mas estender-se a toda a atuação municipal, tendo em vista consolidar os pilares de uma gestão pública responsável, focada na inovação, integridade e eficiência. 

"A transparência deve ser uma prática diária que fortalece a confiança e aproxima os cidadãos da administração. Sem confiança nenhuma comunidade é capaz de se desenvolver e fazer frente ao populismo e ao radicalismo que prolifera em todo o mundo”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do Encontro. 

Objetivos Estratégicos: rumo a uma gestão exemplar

Entre os objetivos definidos para este Encontro, destacam-se o reforço da transparência nas decisões e atividades da DMCR, a consolidação de processos internos digitalizados e seguros, e o desenvolvimento contínuo de competências nas áreas de controlo interno, fundos comunitários e prevenção da corrupção. O bem-estar e a motivação das equipas também surgem como prioridade, visando um ambiente de trabalho saudável e inovador. 

"É necessária uma mudança cultural que permita prevenir a corrupção e fomentar a transparência através de um controle interno transversal a toda a atuação municipal". destacou Pedro Caldeira Santos, Diretor Municipal da DMCE, acrescentando que "por isso convidamos todos os dirigentes da Câmara Municipal de Cascais a estarem presentes neste Encontro, sobretudo agora que estamos a entrar na segunda fase da concretização dos projetos financiados pelos fundos comunitários (PRR), onde já conseguimos a aprovação de 240 milhões de euros, com o objetivo de chegar a mais de 300 milhões", concluiu o diretor municipal.  

A DMCR integra a transparência no centro da sua atuação através de mecanismos robustos de ética, integridade e prestação de contas. Um exemplo claro são os Canais de Denúncia disponíveis no website do Município, que permitem a qualquer cidadão reportar, de forma segura e confidencial, situações de corrupção, conflitos de interesse ou violações dos códigos de ética e conduta.
Estes canais garantem a proteção do denunciante e asseguram uma resposta rigorosa às denúncias, promovendo a confiança pública e a participação ativa da comunidade. A DMCR complementa esta abordagem com práticas internas de monitorização, avaliação e divulgação de informação, alinhadas com as melhores práticas nacionais e europeias.

Este Encontro pretende, assim, ser mais do que uma reunião de planeamento, mas revelar-se como um manifesto de compromisso com a ética e o serviço público.

O Sarau de Ginástica de Cascais está de volta para a sua 17.ª edição, com o Pavilhão Guilherme Pinto Basto (Grupo Dramático e Sportivo de Cascais) a acolher o evento no próximo dia 9 de maio, a partir das 19h00.

O Sarau é aberto ao público e direcionado aos clubes de Ginástica do concelho, e tem como objetivo demonstrar o trabalho realizado ao longo da época desportiva nas várias classes da respetiva modalidade: Acrobática, Rítmica, Trampolins, Representação, Formação e Ginástica Para Todos.

Este evento é uma iniciativa de âmbito local organizada pela Câmara Municipal de Cascais através da Divisão de Desenvolvimento Desportivo.

Programa
- Salesianos de Manique - Ginástica de Solo e Trampolins e Ginástica Acrobática
- Colégio da Bafureira - PlayGym
- Grupo Desportivo do Zambujeiro - Ginambas
- Clube Desportivo do Arneiro - Acro Competição
- Salesianos do Estoril - B´Gym
- Clube Atlântico de Esgrima - AtlânticoGym
- Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris – AcroEstoris
- Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio Tires - Acrogym 1º de Maio Tires
- Clube Desportivo e Recreativo "Os Vinhais" - Geckoes
- Clube Nacional de Ginástica - Yupi Gym
- Clube Nacional de Ginástica - Art Gym e Ritmica
- Colégio Amor de Deus – CadGym
- Clube Desportivo Maristas de Carcavelos - 3Violetas
- Sociedade Musical e Sportiva Alvidense - AcroDance
- St Julians School - Gymnastics Club
- Junta de Freguesia de Alcabideche - AcroGym JFA
- Grupo de Instrução Popular da Amoreira – AcroBlue
- Grupo Sportivo de Carcavelos – Acrominis
- Grupo Sportivo de Carcavelos - Tramp.Troupe
- Grupo Dramático e Sportivo de Cascais - Acrobática Competição

CMC | DG

A Escola Secundária Fernando Lopes Graça, localizada na Parede, vai ver as suas obras de requalificação e ampliação iniciarem-se já no próximo dia 19 de maio. A sessão de apresentação desta empreitada decorreu nesta segunda-feira, dia 5 de maio, e juntou autarquia, direção da escola e docentes, para dar a conhecer os pormenores de uma intervenção que estará concluída no final de 2026.

“Agora temos a certeza de que esta obra irá acontecer”, começou por dizer Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, durante a sessão de apresentação da empreitada, que decorreu no auditório da Escola Secundária Fernando Lopes Graça. “Esta é uma intervenção com alguma especificidade, pois irá ser realizada durante o decorrer do período letivo. Por isso, e de forma a minimizar o incómodo, será feita com um planeamento e gestão adequados. A escola irá ficar com mais capacidade e melhores condições para alunos, professores e pessoal não docente. Desta forma, o concelho de Cascais fica com escolas projetadas pelo menos a 30 anos”, referiu o autarca cascalense, relembrando a total requalificação do parque escolar do concelho, que conta de momento com quatro empreitadas em curso (ou a iniciar em breve), na Escola Secundária de Cascais, Escola Secundária São João do Estoril, Escola Secundária Ibn Mucana, e Escola Secundária Fernando Lopes Graça. Além da aposta na área da Educação, Carlos Carreiras aproveitou ainda para destacar o trabalho que a autarquia tem desenvolvido na Saúde, Habitação, Ambiente e Cultura.

As obras de requalificação e ampliação da Escola Secundária Fernando Lopes Graça vão decorrer ao longo de 18 meses, com início em maio de 2025 e fim previsto para novembro de 2026, num investimento total de 9.695.000€, criando condições para acolher 1.620 alunos e 72 turmas. As intervenções neste estabelecimento de ensino vão contemplar a construção de dois novos edifícios, a requalificação do pavilhão existente, a beneficiação de coberturas e espaços exteriores, e a criação de um parque para bicicletas, entre outras melhorias, tal como explicou o engenheiro Bernardo Pinto Gonçalves, diretor da Direção Municipal de Projetos Estruturantes da Câmara Municipal de Cascais, responsável pela gestão do projeto.

Já João Bento Vitorino, diretor do Departamento de Educação da autarquia cascalense, revelou que a zona de Carcavelos e Parede, e São Domingos de Rana, está a verificar um “crescimento da procura escolar por alunos”, o que torna necessário a modernização e ampliação dos estabelecimentos escolares. Por sua vez, José Guerreiro, diretor do Agrupamento de Escolas de Parede, confessou que este tipo de intervenções é importante para a melhoria das condições oferecidas à comunidade escolar, e que será necessária a “compreensão e paciência de todos” no decorrer das obras durante o período letivo.

A sessão de apresentação desta empreitada contou ainda com a presença de Diana Vale e Alexandre Faria, vereadores da Câmara Municipal de Cascais, e de Nuno Alves, presidente da União das Freguesias de Carcavelos e Parede.

CMC | DG | MC | LB

Alex Michelsen e a dupla formada por Ariel Behar e Joran Vliegen foram os grandes vencedores da 10.ª edição do Millennium Estoril Open. Num torneio marcado por forte adesão do público e por condições climatéricas adversas, o jovem norte-americano e a dupla uruguaio-belga brilharam em terra batida, conquistando os principais títulos da competição.

Alex Michelsen, americano da Califórnia, é o grande vencedor do Millennium Estoril Open 2025 arrecadando 175 pontos e um prémio de 34.900 euros. Sobe ao 32.º lugar do ranking mundial, igualando o seu melhor ranking de sempre. No Estoril faturou a sua primeira semifinal, primeira final e o primeiro título em terra batida, que não é o seu piso favorito.
“Foi uma semana incrível. Perdi muito cedo em Madrid, pelo que cheguei aqui cedo e pude treinar bastante com a ajuda da minha equipa”, afirmou, do Estoril segue para o Open de Itália e não podia deixar de brincar com o que sucedeu ao longo do Millennium Estoril Open:“Venci quatro italianos e espero que me deixem jogar em Itália… vou voar hoje para Roma”.
O campeão mais novo de sempre no Millennium Estoril Open é o primeiro americano a ganhar no único torneio ATP de Portugal e não esconde que este é o seu país favorito da Europa:“A comida e as pessoas são fantásticas e espero voltar em breve”.

Não será o único a querer regressar ao torneio, que “este ano teve a classificação de Challenger 175, mas que em 2026 regressa de 18 a 26 de julho como ATP 250”, garantiu esta tarde Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. O município é um dos principais apoios do torneio que celebrou este ano 10 anos no Clube de Ténis do Estoril, sempre com um elevado nível de participação do público para verem os melhores jogadores da modalidade em terra batida. Na entrega dos prémios após a final, Carlos Carreiras confirmou que “o Torneio está garantido por mais dois anos no Clube de Ténis do Estoril”.

Behar e Vliegen confirmaram o estatuto de primeiros cabeças de série ao vencerem a final de pares frente à dupla formada por Francisco Cabral e Lucas Miedler, por 7-5 e 6-3. Um break no último jogo do primeiro set e outro no início do segundo foram decisivos numa final resolvida em 75 minutos, após um ligeiro atraso provocado pela chuva matinal. O prémio foi entregue por Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que acompanhou a cerimónia ao lado de João Zilhão, diretor do torneio.

João Zilhão, diretor do Torneio, destacou a excelência da prestação desportiva, mas sobretudo a incansável equipa de manutenção do court que “se matou para que a final pudesse acontecer hoje”. Tudo por causa da chuva que obrigou a suspender os jogos no sábado por volta das 17h00, sendo retomados após as 21h00 e terminados depois da meia-noite. “Uma verdadeira prova de força de vontade e dedicação.”

João Nuno Palma, vice-presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP, apresentou o reconhecimento a todos, em especial a Nuno Borges, “o melhor tenista português da atualidade. É uma honra e um privilégio ser parceiro deste evento desportivo onde a superação, a resiliência e o foco são uma constante. Parabéns à organização que superou as expectativas — que não eram baixas”.

Na final, Andrea Pellegrino sagrou-se vice-campeão do Millennium Estoril Open, resultado que lhe permite ascender ao 166.º posto do ranking mundial, tendo conquistado no Estoril um prémio de 20.590 euros. Reconheceu que “os últimos meses não foram fáceis”, mas mostrou-se muito feliz por estar em Portugal: “Gostei desta semana neste torneio incrível. Obrigado a todos por me apoiarem. Espero estar de volta para o ano.”

Na entrega de prémios estiveram ainda João Paulo Santos, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Luís Campos Guerra, presidente do Clube de Ténis do Estoril, e Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

CMC | AMM | CT

Conhecida carinhosamente como “POLI”, Polivalente, a antiga Escola Secundária de Cascais, provisória há meio século, está a ganhar um novo espaço, com uma ampliação significativa. As obras decorrem dentro dos prazos e, se não ocorrer nenhum imprevisto, a primeira fase estará concluída em dezembro de 2025, e a segunda fase, em maio de 2026.

Sendo a educação uma das áreas estratégicas da autarquia, o investimento foi de 25,85 milhões de euros, algo crucial para assegurar esta empreitada e apostar naquela que será a melhor escola básica e secundária do país. A nova infraestrutura contará com nove edifícios térreos, 44 salas de aula, quatro laboratórios, um pavilhão desportivo, biblioteca, auditório, sala polivalente, refeitório, espaços para o pessoal não docente e outros serviços modernos. Esta intervenção permitirá receber mais de 1.300 alunos, marcando uma nova era para a educação no concelho.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, foi hoje, 2 de maio, visitar a obra e informar-se sobre o ponto de situação da mesma. Um projeto impactante, no qual a autarquia apostou fortemente, enfrentando e contornando algumas dificuldades. “Felizmente, depois de ultrapassados muitos obstáculos, com paciência e resiliência, não só da Câmara como de toda a comunidade educativa, hoje podemos ver a escola definitiva a nascer. Não sendo obrigação da Câmara construir novas escolas, assumimos esse encargo para nós, porque era uma vergonha ao fim de 50 anos não termos uma escola que fosse digna para os que cá estudam e trabalham e são os formadores das novas gerações.", referiu, quando se cumpriram 50 anos da inauguração da antiga Escola Secundária de Cascais. A explicar, a par e passo, todo este processo, uma empreitada ambiciosa e desafiante, esteve Bernardo Pinto Gonçalves, diretor da Divisão Municipal de Projetos Estruturantes, responsável pela empreitada. “Foi um grande desafio lançado pelo presidente da Câmara, a execução desta escola. Nós temos a obra dividida em duas partes. Uma primeira fase, os edifícios de ensino e de apoio ao ensino. E depois, uma segunda fase, no local onde está a escola antiga, que será o pavilhão desportivo e todos os espaços verdes de apoio à escola”, explicou. Também presente na visita esteve Diana Vale, vereadora com o pelouro da Educação, tendo reforçado a importância desta empreitada, já que se insere numa área fundamental para o concelho: “A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade e, portanto, para cada um de nós. Por isso mesmo, a educação tem sido, e é, uma prioridade para a Câmara Municipal de Cascais”.

Inaugurada em maio de 1975, a POLI tem funcionado, desde então, em instalações provisórias, sendo o estado de degradação do edifício algo que preocupava todos. Após o impasse inicial entre a Câmara Municipal de Cascais e o Ministério da Educação, em 2019, foi alcançado um acordo que permitiu lançar as bases para a reconstrução da escola, e mais tarde, foi o lançado o concurso público em julho de 2022. “Os trabalhos estão a decorrer bem”, assegurou o Eng. Bernardo Pinto Gonçalves, e dentro dos prazos. Uma perspetiva que a comunidade educativa vê com muitos bons olhos.  “Estou ansiosa para que esteja já construída e consigamos vir todos para cá”, desabafou Inês Muller, diretora do Agrupamento de Escolas de Cascais.

CMC | TL | AG | RP

Nesta terça-feira, teve lugar, no Centro Cultural de Cascais, a 11.ª Reunião Ordinária do Executivo Municipal, durante a qual foram aprovadas diversas deliberações com impacto significativo nas áreas da inclusão social, igualdade, envelhecimento digno e reforço da rede de respostas sociais no concelho.

Foi aprovada por unanimidade a atribuição de um apoio financeiro ao CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, no montante global de 267.725,16 € (duzentos e sessenta e sete mil, setecentos e vinte e cinco euros e dezasseis cêntimos), destinado à execução do projeto “Trajetórias – Apoio a Pessoas em Situação de Sem-Abrigo”, a desenvolver no triénio 2025–2027. O apoio será concedido de forma faseada, com pagamentos no valor de 86.505,60 € em 2025, 89.705,28 € em 2026 e 91.514,28 € em 2027, permitindo uma gestão financeira progressiva e adequada à concretização das ações previstas.

O projeto “Trajetórias” visa dar resposta às necessidades complexas e multidimensionais das pessoas em situação de sem-abrigo no concelho de Cascais, através de uma abordagem integrada, centrada no acompanhamento de proximidade, na promoção da autonomia pessoal e na inclusão social efetiva. Através da intervenção de equipas técnicas especializadas, e com estratégias ajustadas ao perfil e percurso de vida de cada beneficiário, pretende-se criar condições para a sua estabilização, reintegração e acesso sustentado a direitos fundamentais, designadamente habitação, saúde, formação e emprego.

Esta iniciativa está alinhada com as prioridades estratégicas do Município em matéria de coesão social, enquadrando-se nos objetivos do Programa Regional de Lisboa 2030 e contribuindo para o reforço da rede local de respostas ao fenómeno da exclusão social e da vulnerabilidade extrema.

Foi aprovada, por maioria, a proposta de adoção do Guia de Comunicação Inclusiva, a ser aplicado em todas as comunicações internas e externas dos serviços municipais. Esta deliberação insere-se no cumprimento do disposto na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que incumbe as câmaras municipais de integrar a perspetiva de género em todos os domínios da sua atuação, e constitui mais um passo no compromisso assumido pelo Município de Cascais, desde 1998, com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, na promoção da igualdade, inclusão e valorização da diversidade.

A elaboração do Guia enquadra-se no Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação 2022–2025, enquanto instrumento estratégico de territorialização das políticas públicas de igualdade, em consonância com a Estratégia Nacional “Portugal + Igual”. O documento tem como principal finalidade assegurar que a comunicação institucional – escrita, oral ou visual – seja clara, acessível e respeitadora da diversidade, evitando a reprodução de estereótipos e práticas discriminatórias. Pretende, ainda, garantir o acesso equitativo à informação por parte de todos os cidadãos, com especial atenção aos grupos mais vulneráveis, designadamente pessoas com deficiência, idosos, estrangeiros e indivíduos em situação de exclusão.

A implementação do Guia será acompanhada da emissão de orientações formais dirigidas a todos os serviços, vereações e gabinetes municipais, com vista à uniformização de práticas comunicacionais inclusivas, reforçando assim o compromisso do Município com os princípios da igualdade, participação e coesão social.

Foi igualmente aprovada por unanimidade a atribuição de um apoio financeiro no montante de 160.000,00 € (cento e sessenta mil euros), no âmbito do Programa Municipal de Financiamento para a Qualificação de Respostas Sociais do Concelho de Cascais 2025, especificamente dirigido à resposta social das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Esta medida insere-se na estratégia municipal de promoção de um envelhecimento digno e da valorização dos cuidados de longa duração, em resposta às necessidades crescentes da população idosa, que representa já mais de 23% dos residentes do concelho, segundo dados da PORDATA de 2023.

A proposta ora aprovada materializa a operacionalização da Plataforma “Envelhecer Melhor em Cascais” (PEMC), aprovada em 2022, que reúne 40 entidades parceiras com o objetivo de desenvolver uma intervenção integrada e sustentada na área do envelhecimento. O apoio contempla quatro linhas de financiamento destinadas às ERPI da rede solidária: promoção de intervenção interdisciplinar; implementação de projetos de intervenção social; acolhimento de pessoas com maior grau de dependência; e aquisição de bens e serviços de suporte à intervenção.

Plano e Orçamento, Apoio à Gestão, Controlo Financeiro e Projetos Comparticipados, Gestão Patrimonial, Contratação Pública, Coletividades, Juntas de Freguesia, Assuntos Jurídicos, Coesão e Desenvolvimento Social, Recursos Humanos, Projetos Estruturantes, Gestão Territorial, Gestão Urbanística, Atividades Económicas, Obras Municipais, Manutenção e Trânsito, Juventude, Ambiente, Cultura, Educação, Desporto, Voluntariado e Cidadania, Democracia Participativa, Proteção Civil e Empresas Municipais, foram outros dos pontos setoriais discutidos na reunião ordinária.

CMC | MR | AQ

O Centro Cultural de Cascais junta três gerações de artistas da mesma família na exposição AREAL³ Nada com sem propósito, de António Areal, Martim Brion e Sofia Areal. Para ver, de 3 de maio a 31 de agosto, pintura, desenho, escultura, fotografia, escrita, cerâmica, têxteis, entre outros meios e técnicas que revelam a forma como autores de realidades diferentes olham o mundo. A organização é da Fundação D. Luís, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

A mostra reúne três abordagens à cor, à linha, ao tema e, em última análise, à arte, de processos criativos e vivências que atravessaram várias décadas.

A obra de António Areal (Porto, 1934 — Lisboa, 1978) destaca-se no panorama da arte portuguesa da segunda metade do século XX como figura charneira na transição do surrealismo ortodoxo para o gestualismo e, depois, para um novo tipo de figuração em ligação crítica com a arte Pop e o Nouveau Réalisme. Artista autodidata, foi particularmente influenciado pela literatura e filosofia no desenvolvimento da sua formação. Em 1957 foi galardoado com o Prémio de Desenho na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Autor de uma obra ímpar, foi premiado nacional e internacionalmente, representou Portugal na IX Bienal de São Paulo (1968). Em 1990 foram realizadas exposições retrospetivas da sua obra no Centro Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, e na Fundação de Serralves, Porto.

Sofia Areal (Lisboa, 1960) é uma das mais importantes artistas portuguesas da atualidade. O interesse inicial pela técnica da tapeçaria é direcionado para a pintura e o desenho, em virtude do tempo associado ao processo de produção, onde encontra a velocidade, o instante, e neles satisfaz a liberdade do impulso, da surpresa e do acidente, e a exploração de uma relação uníssona com os suportes e os materiais. Os primeiros trabalhos são figurativos, predominando a paisagem e as naturezas-mortas. Evolutivamente, a figuração cede lugar à composição abstrata em sobreposições e justaposições de formas e de traços, entre vazios e plenitudes, entre positivos e negativos.

O percurso artístico de Martim Brion (Lisboa, 1986) é uma combinação de vários interesses coalescentes, desde a utilização de referências literárias, à procura de uma forma polida e equilibrada na sua obra escultórica, passando pelo seu diário visual exposto na sua fotografia ou o foco na obra criada digitalmente. É uma prática diversificada e evolutiva, que passou a englobar mais campos e interesses à medida que amadureceu, sem nunca perder a sua consistência e foco.

Se Sofia Areal cresceu, entre outras influências, à volta da arte e do processo artístico do pai, já Martim Brion cresceu entre o trabalho do avô e da mãe e acompanhou esse mesmo processo artístico.

“Esperamos que esta exposição que apresenta uma visão destas três gerações de artistas da mesma família, um caso invulgar, seja algo que proporcione uma quarta perspetiva distinta, a do espetador, que pode estar familiarizado com algumas das obras ou artistas apresentados, mas não com todos e provavelmente menos com as suas ligações e desconexões”, adianta Martim Brion, artista e curador.

Saiba mais sobre AREAL3 Nada com sem propósito, de António Areal, Martim Brion e Sofia Areal 

Centro Cultural de Cascais
Avenida Rei Humberto II de Itália, Nº16
2750-800 Cascais, Portugal

Abertura ao público | Terça-feira a domingo, das 10h às 18h (última entrada: 17h40)
Entrada livre | Primeiro domingo de cada mês
Encerra | Segunda, Domingo de Páscoa, 1º de Maio, Dia de Natal, Dia de Ano Novo

Admissão: 5 euros (permite acesso a todas as exposições patentes no Centro Cultural de Cascais); 15 euros (permite acesso a todos os equipamentos do Bairro dos Museus durante 24 horas), ou 25 euros (permite acesso a todos os equipamentos do Bairro dos Museus durante 72 horas)
Descontos em bilhética Bairro dos Museus

Abril é reconhecido internacionalmente como o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, com o objetivo de alertar a sociedade para a proteção dos direitos das crianças e dos jovens. A nível nacional, a campanha decorreu sob o mote “Serei o que me deres que seja Amor”, sendo simbolizada por um laço azul, inspirado na história de Bonnie Finney, uma avó norte-americana que, em 1989, assinalou de forma simbólica a luta contra os maus-tratos de que o seu neto foi vítima.

Em Cascais, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ Cascais) dinamizou dois momentos de sensibilização dirigidos a entidades, escolas, famílias e comunidade.

O primeiro decorreu no dia 7 de abril, com o seminário “Marcas Invisíveis dos Maus-Tratos: Impacto no Desenvolvimento das Crianças e Jovens”, realizado no auditório da Casa das Histórias Paula Rego. A sessão promoveu a reflexão sobre formas de violência menos visíveis, como o conflito parental e a dependência digital, e os seus impactos no desenvolvimento emocional e social das crianças e jovens.

O segundo momento decorreu a 29 de abril, no Parque Marechal Carmona, com a construção de um laço humano, num gesto simbólico de união pela proteção da infância. A iniciativa envolveu crianças, escolas, instituições, avós voluntárias, famílias e a autarquia, e foi complementada com atividades que mobilizaram a comunidade.

Entre os presentes estiveram Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carla Nunes Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Costa, presidente da CPCJ Cascais, e os presidentes das juntas de freguesia do concelho.

Durante o evento, Frederico Costa, presidente da CPCJ Cascais, destacou: “Demos por encerrada mais uma construção do laço humano. Foi um dia em cheio, com sol, com muita participação. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Cascais e às Uniões e Juntas de Freguesia.” Reforçou ainda que “as 313 comissões de proteção, a nível nacional, celebram este mês de abril com iniciativas de sensibilização.”

O projeto “A avó veio trabalhar” associou-se à iniciativa, com a produção manual de laços em croché, num gesto simbólico de sensibilização para a necessidade de atenção constante aos sinais de maus-tratos. “Somos mais de 50 avós e continuamos a crescer. A mensagem está a ser transmitida e queremos que chegue a todos,” afirmaram as voluntárias.

Ao longo do mês, o edifício dos Paços do Concelho esteve iluminado de azul, como sinal visível do compromisso do município com a proteção da infância.

A campanha encerra simbolicamente com o mês de abril, mas a prevenção dos maus-tratos a crianças e jovens é uma responsabilidade permanente, que exige a atenção e o empenho de toda a sociedade.

AMM | SD

Em Cascais a cidadania e a participação são um dos pilares da estratégia municipal para o desenvolvimento do território.

Enquanto exercício de cidadania ativa e solidária, o voluntariado faz parte do ADN de Cascais, uma aposta estratégica que trouxe a Cascais a responsabilidade de inaugurar uma nova classificação nacional: ser Capital Portuguesa do Voluntariado, título que ostentou durante todo o ano de 2024.

Mas como se conquista tal reconhecimento? Com muito trabalho e uma forte vontade municipal. O desafio de participar entregando parte do seu tempo à comunidade começa cedo, logo aos 12 anos no âmbito dos Programa de Voluntariado Jovem, nos quais são chamados a participar não só os jovens que residem no concelho, mas também os que cá estudam.

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