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Mobi Cascais apresentado em São Domingos de Rana

O novo plano de mobilidade para o concelho, de nome Mobi Cascais, foi apresentado pelo vice-presidente da Câmara Municipal, Miguel Pinto Luz, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana. Além do plano global para o município, foi também dado particular destaque ao caso da freguesia.

O Mobi Cascais é um projeto do município de Cascais, que visa a democratização da mobilidade. Além da estratégia a nível das acessibilidades, o plano aborda áreas como o estacionamento rodoviário, as vias públicas, as bicicletas e os transportes públicos, tendo em vista um mobilidade integrada, para todos os munícipes. Mais estacionamento, melhores vias de acesso e melhores transportes públicos são alguns dos objetivos do plano de mobilidade, que também pretende "fazer com que as pessoas gastem menos tempo, seja em relação ao trabalho, ou em qualquer outra situação", afirmou o vice-presidente.

Que viajar no concelho seja mais barato, fácil, transparente e sustentável, são os princípios-motriz do Mobi Cascais. "Não é por acaso que afirmo que a aplicação para smartphones que acompanha o plano é holística e integradora", explicitou Pinto Luz, "porque permite interagir com todos os serviços, seja táxi, comboio, autocarro, Uber, Cabify, Rent-a-Car e até mesmo ambulâncias e transportes especiais."

"A freguesia de São Domingos de Rana teve menos investimentos ao longo dos anos", explicou Rui Rei, presidente da administração da Cascais Próxima, que dirige o Mobi Cascais, lembrando que "apesar disso, nos últimos anos, a Câmara Municipal e o seu presidente tomaram a iniciativa de realizar um grande investimento para a melhoria da mobilidade nesta freguesia." Com base neste princípio, o plano cobre todo o território de São Domingos de Rana. "Não existiam ciclovias em São Domingos de Rana e vão passar a ser 12,5 km. Com a prática de bikesharing, qualquer morador vai poder alugar a sua bicicleta: estudantes, trabalhadores e transeuntes. Um dos pontos centrais será a biblioteca, onde nos encontramos. A partir da próxima semana, teremos já bicicletas disponíveis em três pontos da freguesia, para que se possa testar a solução." Em termos de soluções para autocarros, em meados de janeiro próximo, será aberta uma primeira linha entre a São Domingos de Rana e a estação ferroviária de Carcavelos.

A data de início do Mobi Cascais, compromisso do município, é para o mês de fevereiro de 2017. "A rede terá de estar montada nessa altura, com a aplicação e o cartão em funcionamento", confirmou Pinto Luz.

Salt & Pepper Innovation Conferences: Criatividade e Inovação debatidas em Cascais

Na próxima quinta-feira, dia 15 de dezembro, às 18h00, vai ter lugar, no Centro Cultural de Cascais, a última sessão da série Salt&Pepper Innovation Conferences coproduzida pelo Instituto de Cultura e Estudos Sociais, o grupo de Investigação IDEAS(R)EVOLUTION - UNIDCOM/IADE e a Câmara Municipal de Cascais. Esta última sessão, Disseminação, contará com a participação do professor José Bragança de Miranda , o jornalista do Expresso Henrique Monteiro, o especialista em marcas Carlos Coelho, e a cantora de Jazz Maria João Grancha, moderados pela jornalista Cecília Carmo. Entrada livre.

Colocar Cascais no mapa dos territórios que discutem questões de inovação, criatividade e talento e consciencializar os cidadãos, empreendedores, académicos que para se ser competitivo é necessário ser-se, na sua essência, criativo e inovador são os objetivos das Innovation Conferences. As Salt&Pepper juntam, assim, dois mundos, a Ciência e a Arte, onde a criatividade e inovação são fundamentais no seu desenvolvimento.

 O ciclo de conferências foram estruturadas segundo cinco etapas comuns ao processo científico e ao processo criativo: Observação, Interpretação, Transformação, Sistematização e Disseminação. Deste modo, em cada conferência, foram convidadas individualidades de cada uma das áreas para que nos ajudassem a compreender melhor as necessidades, os processos, as abordagens, as técnicas, os modelos e as práticas, que à luz dos desafios do contexto atual que vivemos nos colocam quer em termos de organizações como também na nossa dimensão de indivíduos e da nossa cidadania.

A primeira sessão, Observação, contou com a participação da investigadora Elvira Fortunato e do Encenador Carlos Avillez. Nesta sessão, foi possível perceber o quanto cada vez mais o processo científico e criativo deve ser centrado focalizado no consumidor / utilizador, dai a necessidade de desenvolver técnicas e modelos que permitam envolver o consumidor para obter a melhor informação possível desde o início do processo.

A segunda sessão, Interpretação, teve a participação de Alexandre Castro Caldas referência na Neurociência, o coreógrafo e bailarino Rui Horta, Filipe Raposo (pianista) e Ana Fonseca também especialista em Neurociência, tendo os dois últimos convidados representado o projeto Raízes da Curiosidade que também juntou arte e ciência.

A terceira sessão, Transformação, contou com a participação do convidado international, expert em Inovação, Gijs Van Wulfen, do Director Criativo e Partner da Solid Dogma, Pedro Pires e a professora e bailarina Sílvia Pinto Coelho. O foco da sessão foram os processos de transformação da informação em ideias de inovação e pela necessidade de pensar diferentes "portas" de entrada do processo de inovação que podem ser por exemplo a orientação para o consumidor, a tecnologia, a observação do mercado e das tendências ou a ainda pelos novos modelos de negócios.

A quarta sessão, Sistematização, teve como convidados Soumodip Sarkar, da World innovation summit, o musicólogo José Maria Pedrosa, o designer Luis Alegre e o artista e criativo Pedro Vieira, da Booktaylors. Um dos principais ensinamentos desta sessão esteve ligado ao esforço de inovação e empreendedorismo e a importância da sistematização, quer na arte quer na ciência.

 

Cascais distinguido como município sustentável

Cascais está no pódio dos municípios mais sustentáveis em 2016, segundo um índice resultante dos 21 critérios de classificação do programa ECOXXI, atribuíu, no dia 25 de novembro, em Coimbra, bandeiras verdes de sustentabilidade a 43 autarquias.

O concelho de Cascais destaca-se, entre outros elementos, nos indicadores de áreas classificadas e conservação da natureza e biodiversidade e lidera, com Valongo, na qualidade dos serviços de águas prestados aos utilizadores.

A lista de municípios mais sustentáveis de 2016 integra, para além de Cascais, Loulé (o mais sustentável), Guimarães, Águeda, Lousã e Pombal, autarquias que obtiveram um índice igual ou superior a 80% nos critérios analisados.

O galardão, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa, comemora 10 anos e destina-se a premiar as boas práticas e políticas ambientais dos municípios portugueses.

Miguel Rocha Vieira

Miguel Rocha Vieira, de 38 anos, tem no curriculum três Estrelas Michelin: no restaurante Fortaleza do Guincho e nos restaurantes Costes e Costes Downtown, ambos em Budapeste. Depois de ter estado 17 anos fora do país, para estudar e trabalhar, confessa que sentiu a falta “do cheiro a mar”. E, por isso, quando recebeu o convite para trabalhar em Cascais aceitou de imediato.

Como olha para Cascais?

Esta era a praia onde eu passava o verão [ao lado da Fortaleza do Guincho] e é a minha terra. Depois de ter estado 17 anos fora, o que mais senti falta foi do cheiro do mar, da maresia. Quando tem um dia livre qual é o seu passeio preferido?

Às vezes à tarde meto-me no carro, ando por aí, falo com os produtores, os pescadores.

Estou a descobrir um mundo todo novo.

Onde compra os produtos?

A Fortaleza do Guincho sempre foi conhecida por ter uma pauta clássica francesa. Agora,

tirando a manteiga e uma carne, o resto é tudo nacional.

É a direção para onde estamos a ir. Se temos mar à frente são coisas do mar que vamos

cozinhar. Os clientes não vão encontrar aqui uma coisa que veio da América do Sul e viajou 15 horas de avião.


Nasceu em Cascais e, aos 19 anos, partiu para Londres. Porquê?

Fui estudar Gestão Hoteleira. Mas a minha ida para Londres foi um pretexto para sair de casa, ir viver para uma grande metrópole. Então tive de arranjar um pretexto lá em casa que Então tive de arranjar um pretexto lá em casa que justificasse a minha ida para fora. Portugal vive do turismo e pensei que no dia que quisesse voltar a casa, com um canudo tirado lá fora, teria facilidade em arranjar emprego. Depois, no segundo ano desse curso, uma das disciplinas era cozinha e tive essa sorte de ter encontrado aquela que é a minha vocação. Não queria tirar um curso que não me dizia nada e não queria definitivamente trabalhar num escritório das nove às cinco.

E como se deu o salto para Budapeste?

Entretanto matriculei-me numa escola de cozinha e estive um ano a trabalhar em Londres.

Depois estive em França e em Espanha. Quando senti que estava pronto para dar o salto, tomar a chefia de uma cozinha, comecei à procura de emprego num jornal francês. Enviei

vários CV’s para Budapeste. Havia um projeto novo que ia abrir e precisavam de algum

know how porque os donos dos restaurantes não são do meio e têm essa sensibilidade. Passados dois meses estava a viver em Budapeste.

Quantos anos esteve nessa cidade?

Estive sete anos e conquistei duas estrelas Michelin. A outra é da Fortaleza do Guincho. Mas é importante clarificar. Os chefs não têm estrelas Michelin porque as estrelas são atribuídas a estabelecimentos e não à pessoa. As estrelas são atribuídas à cozinha que é feita

nesses restaurantes e, claro, há um chef à frente. Quem tem a distinção é a Fortaleza e os dois restaurantes Costes em Budapeste.

Quando se chega a este patamar é uma enorme responsabilidade...

Ninguém quer estar associado à perda de uma estrela, mas a responsabilidade e o que eu quero – e digo isto agora porque já levo alguns anos disto – é que as pessoas que vêm

aqui jantar ou almoçar saiam com um sorriso na cara e que tenha valido a pena o tempo e o dinheiro que gastaram. Não acordo de manhã, nem faço as 15 ou 16 horas por dia a trabalhar, por vezes sem um dia de folga com o objetivo de ter uma estrela. Uma coisa vem com a outra.


Os turistas que recebe na Fortaleza do Guincho são de que nacionalidades?

Franceses, espanhóis, alemães. E também muitos clientes portugueses. Janeiro e fevereiro foram meses fantásticos se olharmos para os anos anteriores. Portanto, está a correr bem.

 

C - Março 2016

| Mensal | Ano 5 | Número 67

Câmara Municipal de Cascais

 

A5 tem nova saída

A construção da autoestrada chegou a Cascais em 1991 e o último troço ficou agora concluído, 25 anos depois. Foi assim criada uma rotunda no final da A5, a partir da qual saem duas ramificações: uma em direcção a norte do concelho, que afetará a Aldeia do Juso e a Charneca; e outra para sul, que irá servir as localidades de Birre, Torre, Areia, Quinta da Marinha, Guincho, entre outras.

 

O valor global da obra foi de 600 mil euros, assumidos pelo orçamento da Câmara Municipal de Cascais. Segundo o presidente Carlos Carreiras, isto foi possível "graças a termos uma situação financeira estável, o que nos permite resolver estes problemas e constrangimentos."

Joana Rodrigues, moradora na Charneca, explica que "o nó da A5 era um caos. Estudo no Estoril e demorava imenso tempo para chegar à faculdade. Perdia 20 minutos só para entrar na autoestrada. Agora, vai ser num instante." Vasco Pereira "demorava meia hora de manhã, só para levar a minha filha à escola, em três ou quatro quilómetros. Agora, vão ser sete minutos. Estas são melhorias muito boas e significativas. Queremos qualidade de vida na vila de Cascais, aqui tão perto do centro." Para Conceição Martins, moradora no Zambujeiro, "foi a melhor coisa que podiam ter feito aqui. Ao sair da Aldeia de Juso, apanhávamos logo filas de automóveis. Isto agora vai ser muito bom."

A A5 é a mais antiga autoestrada portuguesa, cujo primeiro troço foi inaugurado em 1944, e é também a mais movimentada, com 65 mil viaturas em circulação diariamente, ao longo de 25 quilómetros. Logo após a inauguração, foi possível passar a utilizar a nova saída da autoestrada.

"Temos feito melhorias em vários constragimentos a nível rodoviário", afirmou Carlos Carreiras, "como na ligação da Adroana a Manique, na circular interna de Manique, e na outra saída da A5, em São Domingos de Rana, no nó de Carcavelos, em direcção à Abóboda, Tires, Trajouce e Talaíde. Muitos cidadãos passavam horas infindas no trânsito, numa perda de tempo absoluta. Agora, podem chegar a casa mais cedo, consumindo menos combustível."

O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou ainda que o aumento dos níveis de mobilidade no concelho "é uma estratégia que definimos como fundamental. Esta obra integra-se nessa estratégia, de melhoria da rede rodoviária de aposta nos transportes públicos (incluindo o aumento do estacionamento junto às estações e zonas que lhes são periféricas) e na mobilidade suave, com um forte investimento, quer em número de bicicletas partilhadas, quer em quilómetros de ciclovias."

A rotunda onde se dividem as duas saídas (norte e sul) tem o nome de Delfim Santos, um filósofo, pedagogo, escritor e professor universitário português, que habitou nessa zona.

 

Câmara Municipal de Cascais abre caminho a nova era na Fundação “O Século”

Acaba de ser assinada, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais, a escritura pública de cedência em direito de superfície do terreno municipal anexo às instalações da Colónia Balnear, em S. Pedro do Estoril. Um ato que marca o início de uma nova era na Fundação prestes a celebrar 90 anos.
Com 5050 metros quadrados, o terreno situa-se entre as instalações da Colónia Balnear e a linha férrea e foi hoje formalmente cedido em direito de superfície por uma renda simbólica de 146,67 euros, por um prazo de 25 anos renováveis, para “utilização integral e ininterrupta no âmbito dos objetivos da Fundação”. 
 
Um compromisso estabelecido entre o município e a instituição criada em 1927 por João Pereira da Rosa e que, como salienta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, “tem sabido interpretar o empreendedorismo social para rentabilizar as suas instalações e gerar receita para ampliar o apoio aos mais desfavorecidos”. “Uma sociedade que sabe promover a rentabilidade social é uma sociedade mais coesa e que tem mais oportunidades de sucesso”, reforçou.
 
Obrigatório vai ser, impôs o autarca, garantir que o projeto para o espaço “preserve a memória dos Capitães de Abril, pois foi aqui que decorreram as reuniões que conduziram ao 25 de Abril e à sociedade que hoje conhecemos”, sublinhou Carlos Carreiras.
 
“A Câmara Municipal de Cascais tem sido pródiga a ensinar a pescar”, referiu Emanuel Nunes, presidente da Fundação “O Século”, que durante muitos anos viu neste terreno “a solução para o futuro da Fundação. Com a assinatura desta escritura tenho a certeza de que nenhum de nós vai ver morrer a Fundação. Temos agora o penhor de sermos dignos e responder à CMC que todos os dias somos capazes de fazer melhor”, acrescentou.
 
O terreno já começou a ser limpo tendo sido demolidas, nos últimos dias, as construções em ruínas que ainda existiam. Num prazo de dois anos, serão apresentados projetos que passam pela instalação de uma residência assistida, um colégio e uma biblioteca, para recuperar a sustentabilidade económica perdida com o fecho da Feira Popular de Lisboa.
 
 
 
 

25 anos depois A5 é concluída

A mais antiga e movimentada autoestrada do país, com 65 mil carros por dia, o dobro do tráfego da A1, vai finalmente ficar concluída na próxima sexta-feira, com abertura oficial às 16h30 pelo Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. A partir dessa hora já será possível circular neste novo e último troço de uma via que começou a ser construída em 1991.

Obra realizada pela Câmara Municipal de Cascais, o projecto traduz-se ainda na criação de uma rotunda no final da A5 a partir da qual saem duas ramificações: uma em direcção a norte do concelho (via Aldeia do Juso) e outra para sul, que irá servir as localidades de Birre, Torre, Areia, Quinta da Marinha, Guincho, etc.

A ideia foi criar novos canais de distribuição de trânsito que irão descongestionar significativamente a Estrada da Malveira (junto ao atual nó final da A5) no sentido Cascais, com consequências muito positivas no descongestionamento da rotunda de Birre.

Recorde-se que a Estrada da Malveira no sentido Cascais é a principal entrada na Vila de Cascais, apresentando-se frequentemente muito congestionada.  A partir de sexta-feira já será possível optar por estas duas novas alternativas, o que possibilitará uma entrada mais fluída em Cascais.

SOBRE A A5: É a mais antiga autoestrada portuguesa, com o primeiro troço inaugurado em 1944. Em 1991 chega finalmente a Cascais, sendo o eixo fundamental que liga Lisboa à Costa do Estoril e a Cascais, numa extensão de 25 km. A  A 5 coincide na totalidade da sua extensão com o Itinerário Complementar n.º 15 ( IC15 ).

Inicia-se no sopé da Serra de Monsanto, no limite urbano da cidade de Lisboa, e dirige-se rumo ao Vale do Jamor, onde encontra o Estádio Nacional do Jamor e se cruza com a  A 9 (CREL) . Agora termina a noroeste de Cascais, junto ao limite do Parque Natural de Sintra-Cascais e a escassos quilómetros da Costa Ocidental e da Praia do Guincho.

É explorada e mantida pela concessionária Brisa e é portajada.

 

DNA Cascais comemora 10 anos e lança 27 novas empresas em 2016

A agência de empreendedorismo DNA Cascais possibilitou este ano a criação de 27 novas empresas e mais de 80 novos postos de trabalho, representando um investimento de 2 milhões de euros. A apresentação das “startups” decorreu durante o 3º Congresso de Empresas DNA.

A DNA Cascais que se iniciou em 2007 num pequeno escritório no Centro de Congressos do Estoril, conta, nestes 10 anos de atividade, com números impressionantes no seu currículo: 292 empresas que ajudou a criar, representando um investimento de 53 milhões de euros, a criação de mais de 1.500 novos postos de trabalho, com uma taxa de mortalidade das empresas inferior a 20%.

“A DNA Cascais contribuiu decisivamente para a promoção e desenvolvimento do espírito empreendedor no concelho” afirmou Paulo Andrez, Administrador da agência, na sua intervenção no 3º Congresso de Empresas DNA, acrescentando: “ O Ninho de Empresas conta hoje com 3000 m2 e acolhe mais de 60 empresas, em rotatividade”.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, presente no encerramento do Congresso, lembrou que a DNA foi uma ideia pioneira já que, “ há 10 anos estas matérias não estavam sequer na ordem do dia, nem faziam parte da agenda política em Portugal”.   

Face aos números apresentados, nestes 10 anos de DNA, Carlos Carreiras lembrou: “ Cumprimos aquilo que projetamos e, passados estes anos todos, os objetivos foram superados. Hoje, a DNA tem uma dinâmica própria, com uma resposta muito positiva da comunidade, demonstrando um espírito empreendedor a vários níveis, como o social, desportivo, ambiental e muitos outros”.

Questionado sobre o futuro da Agência de Empreendedorismo Paulo Andrez esclareceu: “ A aposta da DNA é agora a diversificação e a internacionalização, assim como a aquisição de um ainda maior protagonismo no habitat empreendedor.”

O projeto Escolas Empreendedoras que tem por objetivo o incentivo e estímulo da criatividade e inovação nos jovens, tem sido um instrumento fundamental para a promoção e desenvolvimento do empreendedorismo no concelho. “Este ano o número de estudantes envolvidos ultrapassou as expetativas, com 10.000 jovens a participar” referiu Paulo Andrez.

Das 27 novas empresas que a DNA Cascais ajudou a criar em 2016, destaque para a startup “Thoughts Feels Good”, criada por Diogo Sousa e Melo. Lançada a 21 de janeiro deste ano, a aplicação que permite partilhar emoções em tempo real, está já no top 10 das apps gratuitas de redes sociais.

“Já sou repetente no apoio da DNA, visto que já tenho uma outra empresa de design que também recebeu a ajuda da agência” admitiu Diogo Sousa e Melo. O jovem empreendedor confessa que sem a DNA tudo seria muito mais difícil “porque quem quer criar uma empresa, não tem que saber tudo de tudo”, sendo o apoio a nível da burocracia e até da procura de financiamento os mais decisivos.    

 

Cascais vai ter Academia das Artes no remodelado edifício “Cruzeiro” do Monte Estoril

O icónico edifício “Cruzeiro”, no Monte Estoril, considerado o primeiro centro comercial do país, vai acolher, após remodelação profunda, a Academia de Artes, um polo cultural dedicado às artes performativas que inclui uma escola de teatro, um centro de formação de artes audiovisuais, uma biblioteca e uma sala de espetáculos com 400 lugares.

Com a assinatura da escritura de compra e venda ao Fundo de Pensões do BPI, pelo valor simbólico de 100.000 euros, o edifício passou formalmente para a propriedade do município. Estima-se que a sua remodelação, a cargo do Arquiteto Miguel Arruda, comece já em 2017 e vá orçar em cerca de quatro milhões de euros.

“Depois do Bairro dos Museus que dá especial relevo às artes plásticas, com esta Academia das Artes nasce um novo «cluster» em Cascais dedicado às Artes Performativas – A Vila das Artes”, sublinhou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais na cerimónia de apresentação do novo projeto no Teatro Mirita Casimiro.

De facto, num raio de cerca de 500 metros encontra-se o Conservatório de Música de Cascais, a Escola de Dança, o Museu da Música Portuguesa e o auditório do Casino Estoril e agora “com o Edifício Cruzeiro a acolher a Academia das Artes, temos todas as condições para criar a Vila das Artes”, acrescentou o vereador.

No sentido de rentabilizar o investimento municipal que será feito com a remodelação do edifício “Cruzeiro”, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destaca que este será um projeto “em constante diálogo com a comunidade” e, em especial, com os dinamizadores culturais da vizinhança, referindo-se ao fundador do Teatro Experimental de Cascais, Carlos Avillez, ao Maestro Nikolai Lalov, responsável pelo Conservatório de Música de Cascais e Escola de Dança, e a Salvato Telles de Menezes, presidente do conselho de administração da Fundação D. Luís I que gere o Bairro dos Museus, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, e onde se inclui ainda o Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria.

Carlos Carreiras explicou também a intenção de acolher a Escola de Teatro de Cascais no remodelado edifício Cruzeiro: “Esta é uma forma de dar dignidade aos muitos talentos que passaram pelo TEC e pela Escola de Teatro, um património imaterial de valor incalculável e possibilitar a identificação de novos talentos e dar-lhes formação condigna”.

 Para além das instalações da Escola de Teatro, o TEC, que festeja o seu 51º aniversário, vai ainda beneficiar de uma nova sala de espetáculos no futuro edifício remodelado.

Em dia de aniversário, o TEC recebeu outra prenda anunciada em primeira mão pelo presidente da Câmara de Cascais: “ A nossa intenção é fazer do antigo edifício do Mercado do Monte Estoril uma unidade museológica para receber todo o rico espólio que o TEC tem vido a acumular ao longo do seu século de existência”.

Carlos Avillez, o principal responsável pelo TEC, presente na cerimónia de apresentação do projeto, não escondia a sua alegria pelas notícias: “É um sonho com mais de 50 anos que agora vejo concretizado”, confessou emocionado. 

O TEC é uma das companhias de teatro há mais tempo em atividade ininterrupta da Europa.

Com este projeto de requalificação do edifício “Cruzeiro” e do antigo mercado que será transformado em Museu do Teatro, Cascais dá mais um passo na recuperação do seu passado histórico, registando as memórias que fazem parte da sua identidade cultural, mas “sempre com uma visão de futuro”, salientou o vice-presidente da autarquia, Miguel Pinto Luz.

            

110 eventos em Portugal na Global Entrepreneurship Week 2016

Com 110 eventos e 35 parceiros, arranca hoje a edição portuguesa da Semana Global de Empreendedorismo que, este ano, bate o recorde de iniciativas durante a Global Entrepreneurship Week e regista um dos melhores desempenhos na Europa na relação dimensão do país/número de eventos. A cerimónia oficial de abertura está inserida no 3.º Congresso de Empresas DNA Cascais e realiza-se amanhã, dia 15, às 22h30, em Cascais.

A Global Entrepreneurship Week (GEW) decorre ao longo desta semana em 165 países no mundo, com cerca de 40.000 eventos e 10 milhões de participantes. A ideia é promover o empreendedorismo e a actividade dos empreendedores estabelecendo pontes com investidores. Desenvolvida pela Fundação Kauffman, a GEW é apoiada por dezenas de líderes mundiais e uma rede de mais de 15.000 organizações parceiras.

O sucesso e relevância da iniciativa foram reconhecidos pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que premiou a Semana Global do Empreendedorismo em Portugal com o seu Alto Patrocínio. A GEW Portugal 2016 acolherá também um representante da Kauffman Foundation, que participará em várias das atividades da Semana.

A cerimónia oficial de abertura está inserida no 3.º Congresso de Empresas DNA Cascais, enquanto a cerimónia de encerramento terá lugar durante a 2.ª Corrida das PME, com 2000 participantes, promovida pelo IAPMEI e Turismo de Portugal.

A GEW Portugal apresenta eventos do Norte ao Sul do país, de Braga a Faro, com foco na diversidade geográfica e descentralização dos polos de empreendedorismo, deslocando os holofotes que habitualmente recaem nos grandes centro urbanos, comunicando e promovendo também iniciativas empresariais menores, mas igualmente valiosas. O GEW Portugal 2016 envolve uma variedade de parceiros, que vão desde universidades, incubadoras, aceleradoras, redes de business angels até fundos de capital de risco.

"O número de atividades ligadas ao empreendedorismo em Portugal, bem como o interesse demonstrado pelas entidades envolvidas e participantes é notável. A Global Entrepreneurship Network Portugal vai começar em breve a acolher, conectar e apoiar iniciativas numa lógica anual", afirma Ana Barjasic, Managing Director da GEN Portugal.

VEJA AQUI TODOS OS EVENTOS QUE IRÃO REALIZAR-SE EM PORTUGAL:
https://genglobal.org/find-event/414

SOBRE GEW PORTUGAL:A GEN Portugal é composta por uma rede de parceiros, entre eles a ANJE, APCRI, BICS, DNA CASCAIS, FNABA e TESE.

Para mais informações, visite genglobal.org/Portugal ou contacte GENPortugal@dnacascais.pt

SOBRE A KAUFFMAN FOUNDATION:
Fundada em meados da década de 1960 pelo falecido empresário e filantropo Ewing Marion Kauffman, a Fundação Kauffman está sediada em Kansas City, Mo. e está entre as maiores fundações privadas dos Estados Unidos com uma base de ativos de aproximadamente US $ 2 mil milhões.

A sua visão é fomentar uma sociedade de indivíduos economicamente independentes que são cidadãos integrados nas suas comunidades. Ao serviço desta visão, a Kauffman Foundation tem como eixos de atuação as áreas de educação e empreendedorismo.

Contacto: Marco Barruncho Telf.: 214680185

 

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