Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, não deixou de marcar presença - ele que se sentia particularmente emotivo, por ter sido escuteiro do Agrupamento 113 enquanto jovem: "Fui aqui Lobito, depois até Caminheiro, com seis anos. Estar aqui a comemorar este aniversário, nestas funções, é um turbilhão de emoções. Sinto-me muito honrado e privilegiado por ter passado por aqui como escuteiro." O presidente agradeceu fortemente a "todos os dirigentes que têm dado de si aos outros, seja no escutismo católico, seja noutros que não professem nenhum tipo de religião."

Carlos Carreiras confessou também que leva "o espírito deste agrupamento no exercício das funções de presidente de Câmara. Há 50 anos, a freguesia, o concelho e o país, eram muito diferentes. Nos escuteiros, tive uma verdadeira escola de cidadania. Absorvi valores de salvaguarda e preservação ambiental que, na época, não eram nada comuns. Também valores de função social, de apoio aos mais necessitados, aos mais excluídos. E até de tolerância. Foi uma escola de vida, que se perpetua até aos dias de hoje."

Cascais é o concelho português com o maior contingente de agrupamentos do Corpo Nacional de Escutas, de companhias de guias e de grupos da Associação dos Escoteiros de Portugal. O agrupamento 113 do CNE de São Domingos de Rana conta com 140 elementos efetivos e divide-se por quatro secções: os Lobitos, dos 6 aos 10 anos, fazem jogos e atividades que lhes permitam descobrir o escutismo; os Exploradores, dos 10 aos 14, procuram a aventura, com jogos e competição; os Pioneiros, dos 14 aos 18, ganham a capacidade de fazer projetos e empreendimentos, além de atividades de raiz mais radical; os Caminheiros, dos 18 aos 22, têm a componente de animação da fé e de serviço.

Ângelo Sousa, chefe do agrupamento 113, explica que "o objetivo dos escuteiros é dar ferramentas para a vida. Aqui, os jovens podem aprender, fazer, errar e voltar a fazer. Isso acontece em todas as etapas, em todas as secções. Claro que não falta a aprendizagem da técnica escutista, como fazer nós e raids, mas também a aprendizagem de valores como o compromisso e a responsabilidade."

Ainda que seja competência da Administração Central foi a autarquia a assegurar a concretização desta Unidade, com uma comparticipação financeira de cerca de 17.000€. “Não havendo resposta do Governo Central para o problema destes alunos, a Autarquia resolveu avançar com o financiamento”, referiu o proponente do projeto, Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando: “A impossibilidade de estes jovens prosseguirem os seus estudos provocava uma desigualdade de oportunidades extremamente injusta a quem já enfrenta tantas dificuldades na vida”.

A nova unidade é frequentada por quatro alunos com mais de 15 anos, mas vem servir o Agrupamento de Escolas da Cidadela ajudando a “descongestionar outras escolas do concelho, onde os alunos com estas características tinham que ficar retidos no 9º ano até aos 18 anos, impedindo a entrada de novos jovens no ensino básico”, salientou José João Gonçalves, diretor do Agrupamento.

No concelho de Cascais existem oito Unidades de Ensino Estruturado: três de 1º ciclo, quatro de 2º e 3º ciclos e, agora, uma do ensino secundário. Para além destas unidades, o concelho detém ainda uma rede de sete salas de apoio à multideficiência.

A criação destas Unidades de Ensino Estruturado é fundamental para garantir uma resposta educativa eficaz e universal para alunos com perturbações do espectro do autismo. Sendo a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, com a abertura da Unidade de ensino Estruturado de Ensino Secundário, torna-se possível a transversalidade desta resposta educativa, do pré-escolar ao secundário, em espaços adequados e promotores da igualdade de oportunidades.

Esta artéria de Bicesse está agora ligada à rede viária existente, bem como ao viaduto anteriormente edificado sobre a ribeira, o que permite encurtar tempos na deslocação dos moradores para entrar e sair da zona.

“ Cascais tem vindo a fazer um forte investimento de requalificação da rede viária. São pequenas intervenções dentro do território, mas que fazem toda a diferença na resolução dos problemas de acessibilidades e mobilidade” referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que visitou o local após as obras de requalificação.

Da responsabilidade da Câmara Municipal de Cascais, a intervenção foi conduzida pela empresa Cascais Próxima e permitiu dotar a artéria de Bicesse com novas infraestruturas, nomeadamente rede de águas pluviais, saneamento, abastecimento de água e criação de calhas técnicas para passagem de cabos aéreos de eletricidade e telecomunicações.

À superfície foram criados passeios até aqui inexistentes, bem como 25 lugares de estacionamento ortogonal à via.

Carlos Carreiras aludiu, ainda, a outras intervenções, como a rotunda do cemitério de S. Domingos de Rana e o novo final da A5, previsto para breve, que irá retirar o trânsito da rotunda de Birre.

No ano em que celebra o seu 45º aniversário, o Autódromo recebe a etapa decisiva do Campeonato Mundial de Formula 1 Históricos (constituído por oito etapas) e está agendada para dias 21 e 22 de outubro, segundo o calendário provisório de 2017 proposto à FIA.

No mesmo fim de semana, o Autódromo recebe também o Campeonato FIA Masters Historic Sports Cars onde pontificam os fabulosos Lola T70 e T290, Chevrons B19 e outros míticos protótipos como os que participaram nas 24 Horas de Le Mans e na inauguração do Autódromo do Estoril em 1972.

Organizado pela Race Ready, em parceria com o Motor Clube do Estoril e  Câmara Municipal de Cascais, este será um verdadeiro evento “vintage” para recordar os anos dourados da história do desporto motorizado, celebrar os 45 anos do Autódromo e revelar o charme de Cascais e Estoril aos inúmeros estrangeiros que se deslocarão propositadamente.

A ideia é, sobretudo, proporcionar um grande espectáculo de desporto automóvel ao público português que há 12 anos não assiste a uma corrida de Formula 1.

Em breve será apresentado o website do evento, assim como todas as competições que irão ser disputadas neste fantástico museu dinâmico.

O borboletário do Parque Urbano da Quinta de Rana recebeu, no dia 6 de novembro, o nome de João Pedro Cardoso da Conceição. Cascalense, este homem do conhecimento e da ciência dedicou mais de 30 anos ao estudo dos Lepidópteros, grupo de insetos que inclui borboletas. O seu trabalho deu origem a várias exposições em escolas, autarquias, centros culturais e parques naturais. Além de autor de diversas publicações, contribuiu para o estudo da Entomofauna de Cascais, Sintra e Vale do Sado, sendo considerado um dos mais importantes especialistas das várias espécies de borboletas que existem em Portugal. Na cerimónia, seguida de uma visita ao espaço, etsiveram presentes familiares e amigos  em homenagem a este apaixonado por borboletas. 

Sobre o borboletário da Quinta de Rana | É um espaço dedicado à criação de borboletas, onde é possível observar as diferentes fases do seu ciclo de vida: ovos, lagartas, crisálidas e borboletas. Tem uma estrutura única e remete visualmente para a imagem de um casulo em fase de metamorfose. No seu interior encontra-se um jardim com espécies da flora local, onde é possível observar borboletas a voar livremente. O espaço integra ainda um laboratório acessível ao público, cuja função é a criação dos ovos, das lagartas e das crisálidas. No Borboletário os visitantes podem conhecer as espécies de borboletas que existem na região de Cascais. É também um espaço onde se ensina a biologia deste grupo de insetos e a sua ligação com as plantas, proporcionando aos visitantes uma experiência de observação e aprendizagem que contribui para o despertar e interesse da Conservação da Natureza e Biodiversidade.

​"​A​doro Cascais e Lisboa, e a abertura das pessoas desta zona. Sinto-me livre, como se estivesse em casa​", confessou a atriz italiana. Bellucci felicitou também o LEFFEST: "é incrível​,​ poder estar em contacto com tantas pessoas no festival, através dos filmes. ​N​este caso, o público vai poder ver ​obras como ​"Malena", que marcou o início da minha carreira no cinema, e também ​a mais recente, "On The Milky Way", realizada por Emir Kusturica" (também presente no LEFFEST).

"Cascais é maravilhosa, é um privilégio estar aqui", disse Valentina Lodovino, atriz italiana e membro do júri do festival. "Tanto Portugal, como o LEFFEST, fascinam-me. Este é um festival no qual prevalece a arte." Quanto ao facto de ser membro do júri do LEFFEST, Lodovino afirmou: "faz-nos confrontar com sensibilidades e experiências diversas. É uma responsabilidade muito bonita e mal posso esperar para ver todos estes filmes."

Giada Colagrande, realizadora e atriz italiana, disse adorar o festival: "é a terceira vez que venho. Estou muito feliz de ter sido convidada, desta vez, a apresentar o meu novo filme, "Padre"." Colagrande relevou também conhecer "Cascais extensivamente, porque tenho desejo de vir a rodar aqui um filme. Por agora, não posso revelar nada, que ainda é segredo", disse, a sorrir.

Agustín Díaz Yanes também elogiou Cascais: "conheço Cascais há muitos anos e gosto muito. Lembro-me sempre do mar. Este festival tem escolhas excelentes. Fico muito contente por ter cá filmes meus", disse o cineasta espanhol.

Victoria Guerra, atriz portuguesa, lembrou a multiplicidade de expressões presente no LEFFEST: "é mais uma edição fantástica do festival, juntando as artes que o cinema reúne dentro das suas vertentes. Quero ver tudo."

Teresa Villaverde, realizadora portuguesa, vai ser homenageada pelo festival com uma retrospetiva: "sinto-me muito honrada por estarem aqui todos os meus filmes. Sinto que existe um público novo de jovens interessados pelo cinema português. Poder ouvir o que as pessoas têm para dizer é uma oportunidade rara, porque nem sempre conseguimos falar com os espectadores."

Chema Prado, ex-diretor da Filmoteca Espanhola, é o autor da exposição que inaugurou o festival. "Esta coleção de fotografias foi tirada quase exclusivamente nos anos de 1998 e 1999. Tem o intuito de captar figuras do cinema, de gente que me é próxima, amigos meus, em situações não preparadas. Não pretendi fazer um casting ou ter condições preparadas de iluminação. Em português, creio que a expressão é "em flagrante"". Prado é uma presença habitual no certame: "venho ao LEFFEST todos os anos, adoro o festival. Sou um fiel seguidor. Já conheci aqui grandes escritores, que muito significam para mim, como J. M. Coetzee e Don DeLillo. E Cascais é o paraíso, sou um apaixonado. Se alguma vez me mudar, venho para aqui."

Paulo Branco, produtor cinematográfico de renome e organizador do LEFFEST, reforçou a ideia de que "os convidados vêm porque têm esse desejo, com vontade de participar, de estar com os espectadores e de disfrutar das condições desta magnífica zona de Cascais, onde estão alojados." Branco lembrou ainda a novidade de, nesta edição, haver filmes em exibição no CascaiShopping: "foi uma proposta de um dos patrocinadores e aceitámos logo. Esperamos continuar nos próximos anos, com ainda mais filmes a serem exibidos."

Pode consultar aqui o programa do LEFFEST 2016.

 

“O Pátio das Cantigas”, na nova versão de Leonel Vieira, foi o filme escolhido para alegrar a tarde dos utentes dos centros de dia e centros de convívio do concelho de Cascais. Esta foi uma experiência diferente para um grupo de pessoas que há muito tempo não frequentava uma sala de cinema, tendo havido também quem nunca tivesse assistido a um filme no grande ecrã.

“Estou muito emocionada” confessou Arlete Rodrigues, utente do Centro de Convívio da Associação de Reformados e idosos do Murtal (ARIM), acrescentando: “ Já não vinha ao cinema há 40 anos, isto está tudo diferente, o ecrã é enorme e o som é uma maravilha”.

A iniciativa foi acompanhada pela vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Paula Dias Gomes da Silva que, ao falar sobre esta pareceria com a NOS, afirmou que em Cascais acredita-se que “só com a interação social se consegue combater a solidão, proporcionada pela partilha, quer de vivências, de histórias ou de emoções”.

Ao longo dos anos, a autarquia tem vindo a investir e a disponibilizar aos seus munícipes um conjunto de respostas e serviços “orientados para o bem-estar num reforço e qualificação de respostas sociais, ao nível da saúde, da atividade física, do lazer e da aprendizagem que promovem o envelhecimento ativo”, referiu a vereadora.   

Este Encontro, para além de assinalar o Dia Municipal da Igualdade de Género que se comemora a 24 de outubro, insere-se na política camarária de promoção da igualdade e sensibilização para as práticas contra a discriminação e as assimetrias entre homens e mulheres, quer a nível profissional quer a nível familiar e pessoal. Politicas essas que têm sido reconhecidas, a nível nacional, como um esforço ativo da autarquia contra os desequilíbrios ainda existentes na sociedade, baseados no sexo de cada um. Foi assim que, pela segunda vez, Cascais foi distinguido, recentemente, com o Prémio Viver em Igualdade, atribuído pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).     

Presente na cerimónia de abertura do Encontro, Carlos Duarte, vice-presidente da CIG salientou “o compromisso firme do município para com as boas práticas na integração da dimensão da Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação”, referindo, ainda, a “vitalidade demonstrada por Cascais não só nas suas políticas ativas e estratégias municipais, como na discussão e sensibilização da população para estes temas”.  

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, referiu na sua intervenção na cerimónia de abertura do evento que a estratégia municipal para a Igualdade de Género, definida pela Autarquia de Cascais, enquanto entidade empregadora e enquanto entidade impulsionadora do desenvolvimento local, tem como objetivo o desenvolvimento de um território equitativo, inclusivo e coeso. Território esse onde todos homens e mulheres possam ver satisfeitas as suas expetativas baseadas nas suas competências e mérito e na superação das desigualdades existentes no concelho.  “Mas ainda há um longo caminho a percorrer em Portugal” sublinhou Carlos Carreiras, acrescentando que: “ Cascais tem dado um contributo importante para que esse caminho se continue a percorrer de forma positiva.”

Neste encontro foi, ainda, lançado o “Igualómetro”, aplicação criada através da colaboração de diversos serviços municipais e a parceria do Centro de Estudos para a intervenção Social (CESIS). A aplicação que pode ser utilizada por instituições, empresas e particulares, tem como objetivo avaliar de que forma um projeto concreto ou intervenção integra aspetos de igualdade de género e inclusivos ou, pelo contrário, incluí práticas discriminatórias. Trata-se de um jogo pedagógico ao alcance de todos que, através de um questionário simples, informa como cada um de nós pode contribuir para uma sociedade mais igualitária.

Neste fim de semana de 21 a 23 de outubro, pelo 3º ano consecutivo, no Autódromo do Estoril irá decidir-se o título principal do European Le Mans. Os espectadores podem contar com acesso livre às bancadas E, A e B, e acesso ao “paddock” por um custo de 10 euros. Na manhã de domingo poderão circular nas zonas das boxes livremente, contactar com todos os pilotos participantes e assinatura de autógrafos.

Se quiser optar por um programa mais calmo, no domingo, às 18h00, no Auditória da Senhora da Boa Nova, poderá assistir ao Concerto de Outono pela Sinfónica de Cascais. No Forte de São Jorge de Oitavos, na Estrada do Guincho, está patente a  exposição do Arquivo Histórico de Fotografia Área da DGT, sobre o vasto espólio de fotografias aéreas antigas e objetos utilizados na fotografia em diversas épocas.