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Celebrar o Parque Natural Sintra|Cascais

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Todos os dias são bons para aproveitar o melhor que a natureza tem para oferecer, mas há dias especiais. Sabia que a Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais foi estabelecida a 15 de outubro de 1981? Assinalamos esta data com a população anualmente, convidando todos a fazer parte da vida do parque e a conhecer as Atividades de Natureza desenvolvidas ao longo de todo o ano.

Um terço de Cascais está inserido no parque natural, património nacional de grande interesse ecológico e cultural, onde os vestígios da presença humana remontam ao Paleolítico. Com uma beleza incomparável, composta por paisagens de mar e de serra, o Parque Natural Sintra-Cascais faz parte do dia a dia de quem vive no concelho seja pelas aventuras que oferece ou por ser avistável a partir de vários locais do concelho, tornando-se um ponto de referência.

Considerado Área Protegida de 1981, foi reclassificado como Parque Natural de Sintra-Cascais a 11 de março de 1994.

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Requalificação dos acessos a Cascais

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A entrada em Cascais vai mudar. Esta intervenção, que irá permitir um melhor fluxo de trânsito na Vila, será também acompanhada pelo novo terminal rodoviário, que contribuirá de forma muito positiva para o funcionamento da rede de transportes públicos de Cascais.

Nas últimas semanas, arrancaram os trabalhos de melhoria das acessibilidades e da mobilidade na Vila de Cascais. Esta obra vai implicar uma intervenção no eixo composto pela Av. 25 de Abril e Praça Dr. Francisco Sá Carneiro. Os trabalhos incluem a construção de um coletor pluvial, criação de saneamento para substituição ou reposição de sumidouros e, ainda, a reposição de sinalização horizontal e vertical. A intervenção prevê ainda a criação de uma via de circulação reversível, regulada por semaforização, na Av. 25 de Abril para melhor responder às necessidades momentâneas de escoamento do trânsito acumulado.

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Cascais eleita Capital Portuguesa do Voluntariado 2024

Município cascalense recebe o título na primeira edição do projeto.

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O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. A Confederação Portuguesa do Voluntariado,
enquanto entidade promotora, anunciou publicamente o vencedor da primeira edição da iniciativa, durante o IX Encontro Intermunicipal de Voluntariado, que decorreu em Loures, no dia 3 de novembro. De recordar que Funchal e Vila Nova de Gaia foram os outros Municípios finalistas.

O Município de Cascais vê assim reconhecido o seu trabalho na área do Voluntariado, que constitui um exemplo a
nível nacional. O concelho conta com cerca de 18.000 voluntários e mais de 100 Organizações Promotoras de Voluntariado. Ao longo de todo o ano, são desenvolvidos projetos na área Social, Juventude, Ambiental, Bem-Estar Animal, Proteção Civil, Corporativo, entre outras.
O município reconhece e valoriza os seus voluntários e realiza, anualmente, o Festival do Voluntariado, juntando todos aqueles que contribuem para esta causa. Em Cascais, voluntariado é cidadania.

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Jornal C 144 | Novembro

O que está a acontecer em Cascais? Tudo disponível no C. Leia, conheça, explore!

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A intervenção na entrada de Cascais comporta o conceito desafiante de cidade inteligente, quer pela intervenção paisagística, quer pelas preocupações na mobilidade dos munícipes, com a construção do Novo Terminal Rodoviário, se pretende moldar a chave dessa tal cidade inteligente.

O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. Cascais vê assim reconhecido o seu trabalho na área do Voluntariado, que constitui um exemplo a nível nacional.

Cascais recebeu Leïla Slimani, um fenómeno mundial, pela obra "Canção Doce" e é a mais recente escritora a participar no programa Residências Internacionais de Escrita promovido pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I.

Estes e outros assuntos na edição deste mês. Leia, conheça, explore!

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Ser voluntário no LOQUI é ensinar a pescar

Projeto de alfabetização vive do voluntariado e de alunos com vontade férrea de aprender.

Na manhã chuvosa de sábado Ricardo Rodrigues ocupa algumas horas do seu tempo livre no projeto LOQUI. E é numa pequena sala do polo comunitário do Zambujal, em S. Domingos de Rana, que os professores Eugénia e Ricardo recebem seis esforçados alunos dispostos a aprender a ler e a escrever ou, como dirá Mari da Silva, “a saber juntar letras para poder chamar palavras”.   E adiante veremos que não são palavras pequenas, são palavras que têm a grandeza da dignidade, são como chaves da porta de uma realidade que nunca experimentaram, nem em criança.

Recrutadas nos bairros, em ocasiões de maior concentração de população, como por exemplo a feira do Zambujal, estes alunos são arrancados ao mundo do silêncio, pescados na sombra que esconde a identidade ou a resume a um número fiscal, troco de uma força hercúlea de sobrevivência.

Alguns destes alunos, “moram em Carcavelos e vieram a pé até ao Zambujal”, diz-nos Ricardo Rodrigues. Percorrem mais de quatro quilómetros, para degustar as poucas horas de descanso na sua atribulada jornada de trabalho semanal, entre as limpezas nas grandes superfícies, ou em casas particulares, mais os afazeres caseiros, mais os filhos ou, no caso dos homens, o trabalho sobretudo na construção civil.  E este curto tempo de consciência de que a existência é muito mais que a força de trabalho, dedicam-no elas e eles a aprender a juntar palavras, outrora sem grande sentido, agora coerentes como luzes que iluminam caminhos, embora ainda esconsos, sinuosos, mas já não tão imprevisíveis.

Mari da Silva, por exemplo, tinha 12 anos quando veio da Guiné-Bissau para Portugal: “Meu pai disse-me que se eu fosse à escola não casaria. Por isso fiquei assim”. E assim é adormecida, atropelada pela vida.  Agora, garante-nos Mari, nunca falta, só se estiver doente: “Pergunte à minha professora”. A professora Eugénia Alves consente num sorriso.

E ali estão, aluna e professora como numa máquina do tempo, roubando anos ao passado, gastando apenas algumas horas ao presente, sabendo que, no futuro, esse tempo roubado ao passado vai querer ser vivido, cobrado como antes nunca foi.

Cecília Mendes é outro caso, também ela veio da Guiné-Bissau e também ela a despertar da dormência de uma vida gasta, agora disposta a despertar para um mundo novo. Diz-nos: “Vim a uma junta médica para curar a minha anca”. Ficou por cá, agora está a aprender a escrever e a ler, e porquê? “Porque chego ao hospital e não consigo falar com o médico, porque estou em casa porque não consigo trabalho. É por isso que venho aprender a falar. Para perceber o que as pessoas me estão a dizer”. Reparem como, para Cecília, a palavra é uma chave que serve em múltiplas portas. O acesso à saúde, o acesso ao emprego, a mobilidade que lhe aporta a liberdade. E Cecília não é diferente da Mari, nem da Francisca Dália que veio de Angola em 1974, mas que tem vivido fechada no mundo do silêncio e da sombra numa casa cheia de família.

Rodrigo fala-nos destas pessoas como flores que despontam, valorizando esta nobre causa com generosidade, isto é, desvalorizando o seu crucial papel. “Não me interessa de onde vêm, para mim o importante é que consigam viver, consigam fazer coisas que para nós são vulgares, mas para eles são impoossíveis sem a ajuda de alguém: apanharem um autocarro, arranjarem um emprego, irem ao médico". Porque, afiança Ricardo, “para estas pessoas, ter um simples número de contribuinte é um salto enorme nas suas vidas e nós podemos ajudá-los a serem autónomos”. Na verdade, o Ricardo e Eugénia, como no velho ditado chinês, ensinam-os a pescar.

Ainda não falamos do projeto LOQUI, que na verdade, aqui, aos poucos, fomos desvendando. É uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, mas é sobretudo a generosidade dos Ricardos e das Eugénias e dos muitos que lhes seguem as pisadas, o exemplo. Ensinam letras que se juntam em palavras que pingam dignidade nas vidas desta gente. CMC/HC/PR/PS  

Mais Informação

Ficha de Inscrição

Casal Saloio nomeado para "Edifício de Museu do Ano"

Casal Saloio nomeado para os Archello Awards 2023. Votação pública a decorrer.

O Casal Saloio, Centro de Interpretação do Espaço Rural, em Outeiro de Polima, está nomeado para os Archello Awards 2023, na categoria de “Edifício de Museu do Ano”.

Entre os nomeados estão os melhores projetos de arquitetura e produtos de construção selecionados entre mais de 1.000 inscrições para a primeira edição deste programa de distinções desta plataforma criada em 2010 para fazer a ponte entre as indústrias criativa e transformadora. Atualmente, conta com 160 mil marcas e milhões de utilizadores, empenhados em criar uma biblioteca geral de projetos, produtos, empresas e fabricantes.

Os 10 projetos finalistas agora nomeados incluem extensões de museus e novos edifícios construídos em sete países, entre os quais Dinamarca, Alemanha, Hungria e Portugal

Como pode o Casal Saloio, Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais, em Outeiro de Polima, passar de finalista a vencedor? Com a sua ajuda!

Os vencedores que serão anunciados a 4 de dezembro de 2023, abrangem duas categorias:
1. Um selecionado pelo nosso júri internacional
2. Um selecionado por votação do público

A votação pública já está a decorrer, até 2 de dezembro.

Reúna a sua rede de amigos e colegas e vote no Casal Saloio clicando aqui.

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Mês da Saúde Mental encerra com noite cultural

Outubro contou com várias iniciativas gratuitas que promoveram e lembraram a importância de dar tempo à Saúde Mental.

Neste outubro, Cascais celebrou o Mês da Saúde Mental através de várias iniciativas gratuitas que promoveram e lembraram a importância de dar tempo à Saúde Mental. Hoje, 31 de outubro, uma noite cultural, no CriArte, em Carcavelos, marcou o culminar deste Mês.

O espetáculo teve início com um momento musical protagonizado por Bruno PC e, de seguida, entrarem em cena, duas peças de teatro - uma do Teatro Umano e outra dos utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão do Centro de Apoio Social do Pisão, em articulação com os novos Parodiantes de Lisboa. Também se assinalou o fim da exposição itinerante da ART LAB em que vários monos amarelos veicularam mensagens de reflexão sobre a Saúde Mental.

“Queremos reduzir o estigma ligado à Saúde Mental, trazendo estes doentes para o olhar da sociedade, promovendo o seu debate e percebendo que temos de atuar na área da Saúde Mental durante todo o ano”, referiu Carla Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, na ocasião.

Saiba tudo sobre o Mês da Saúde Mental aqui.

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Corrida Solidária de Natal com recorde de participantes

Três instituições recebem bolsas no total de 10.000€ para desenvolver desporto adaptado.

A solidariedade esteve, no final desta tarde de feriado, no pódio com a 3.ª edição da Cascais Corrida de Natal. Com um recorde de inscritos, 2500 mil pessoas caminharam ou correram cinco quilómetros pelo centro da Vila de Cascais, num percurso abrilhantado pela iluminação natalícia. Esta iniciativa, que procura também incentivar à atividade física, tem como principal objetivo atribuir bolsas solidárias a três projetos sociais que desenvolvem o desporto inclusivo.

Assim, a organização da HMS Sports, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e com o apoio da Liberty Seguros, premiou três projetos inovadores e integradores cada um com uma bolsa de 5.000€, 3.000€ e 2.000€ - no total de 10.000€. A escolha dos três projetos finalistas, de entre 15 candidaturas, dependeu da votação exclusiva dos inscritos na prova, sendo que o projeto que teve mais votos recebeu a bolsa com maior valor e assim sucessivamente. 

Os três projetos finalistas foram:

Projeto O - Equipar e capacitar para melhor formar (Cadeiras de rodas desportivas de basquetebol) - 5.000€
- Entidade: Grupo Desportivo Deficientes de Alcoitão
Aquisição de cadeiras de rodas desportivas para atletas sub23 para a formação e integração na modalidade.

Projeto E - TotalGym (Ginástica para Todos) - 3.000€
- Entidade: Clube A4 de Santa Maria da Feira
Aquisição de equipamentos, recursos humanos e transportes para treinos e atuações em grupo.

Projeto L - Rodas em Movimento: Inovação e Inclusão no Andebol em Cadeira de Rodas - 2.000€
- Entidade: Invictus Viseu - Associação Desportiva, Recreativa e Cultural
Aquisição de materiais para a renovação das cadeiras de rodas para a prática de andebol.

Mais informações sobre a prova aqui

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Cascais homenageia o mais famoso dos seus barbeiros

Uma rotunda guarda agora o nome do Sr. Pica numa merecida homenagem póstuma

Tão discreto como requisitado, Joaquim Inácio Pica foi o barbeiro de gerações de cascalenses, da realeza e de estadistas, como Marcelo Rebelo de Sousa e Mobuto Sese Seko (antigo presidente do Zaire). Uma rotunda na Aldeia de Juzo guarda agora o seu nome. O Sr. Pica fica para sempre ligado à terra onde exerceu como ninguém a arte das tesouras e navalhas, por mais de meio século.

Joaquim Inácio Pica tratava da barba e cabelo de algumas das grandes figuras nacionais e estrangeiras, sem disso fazer alarde. Alentejano de Moura (1938-2022), é recordado, a partir desta terça-feira, na toponímia de Cascais, com a Rotunda Joaquim Inácio Pica, na confluência entre as artérias Rua Ruben Andersen Leitão, com a Rua Columbano Bordalo Pinheiro e a Rua Dona Dácia Maria Duque Estanislau, na Aldeia de Juzo. 

"Esta é uma justa e merecida homenagem a um homem que projetou o nome de Cascais aos quatro cantos do mundo e que atravessou várias gerações ", salientou Pedro Morais Soares, presidente da União de Freguesias Cascais e Estoril, que promoveu esta homenagem póstuma, com o simbolismo de esta acontecer no dia de aniversário de Joaquim Inácio Pica que faleceu em 2022. 

Para um dos filhos, Luís Pica, esta homenagem "representa o reconhecimento do município pelo trabalho que ele realizou durante décadas, pela pessoa que foi e por aquilo que fez pelo concelho."

Em 2007, o barbeiro das “estrelas” viu ser-lhe atribuído a medalha de mérito empresarial pelo Município de Cascais, contava então 68 anos e mais de meio século no ofício que o levaria a privar com reconhecidas personalidades do mundo do cinema, música, política e desporto mundiais.

Joaquim Inácio Pica, aos 18 anos, fixou-se em Cascais, onde se aperfeiçoou em alguns estabelecimentos locais. Mas, ao constituír família, sentiu receio de não conseguir assegurar-lhes o futuro com esta profissão e fez dela um hobby enquanto trabalhava como vigilante de monumentos e museus. 

Mas, tudo mudou quando surgiu a oportunidade de fixar a sua barbearia no antigo Hotel Cidadela, na Avenida 25 de Abril. Por ali passaram figuras como Grace Kelly, Liza Minelli, Vinícius de Moraes, Duke Ellington ou pilotos da Fórmula 1, como Nelson Piquet e todos faziam questão de passar pelas mãos hábeis do Sr. Pica. Também várias figuras da realeza europeia que escolheram estas paragens para viver exílios, frequentaram a sua cadeira de barbeiro. Joaquim Inácio Pica escanhoava e cortava barba e cabelo a todos sem fazer distinções. Sabia o nome e as particularidades de cada um dos seus clientes e por todos era estimado.

Já na década de 60, inaugurado o mítico Estoril Sol, o Sr. Pica estabeleceu-se no luxuoso empreendimento. Foi por lá que passaram, entre muitos outros, Marcelo Rebelo de Sousa ("mais do que um cliente, um amigo de toda a vida", conta o filho Luís Pica), António Capucho (antigo presidente da Câmara Municipal de Cascais), o político Pedro Campilho ou o empresário Carlos Barbosa. Conta-se que vinham pessoas de Lisboa e do Porto, para cortarem o cabelo e a barba expressamente com ele. No Estoril-Sol, o barbeiro esteve até ao seu encerramento, em 2003, quando se iniciou a demolição, concluída em 2007.

Uma das histórias mais interessantes e que testemunha a descrição do Sr. Pica, passou-se com Mobutu Sese Seko. O antigo presidente do Zaire não dispensava os seus serviços, não apenas quando vinha a Portugal, mas sempre que sentia necessidade de um cuidado especial. E lá vinha o avião privado buscar o discretíssimo Sr. Pica para trabalhar num salão exclusivo previamente reservado.

Depois de 60 anos de trabalho, o Sr. Pica ainda foi para o Hotel Londres, onde atendia clientes fiéis, sendo depois obrigado a parar por razões de saúde.

Cascais presta-lhe agora esta homenagem póstuma no dia que seria de comemoração do seu aniversário. O filho não esconde a emoção, mas também o orgulho pela carreira e ética de trabalho do pai: "Para esta terra, que é também a minha, o Joaquim Inácio Pica é um património de gerações. Não foram poucas as famílias em que avós, pais e netos cortaram o cabelo sempre com ele. Mais do que uma tradição era um ritual e uma passagem de testemunho."

D. Luís e D. Maria Pia fundaram o que Cascais é hoje!

Memórias da Praia da Corte: uma exposição para ver no Palácio da Cidadela de Cascais

" Podemos dizer que existiram dois Cascais: Um Cascais antes de 1870, data em que foi fundado o Palácio Real e a partir do qual a Família Real passou a fazer o uso sazonal de banhos de mar, e um Cascais pós-1870 que se caracteriza por um período de crescimento enquanto Vila da Corte e Rainha das praias portuguesas", afirmou João Miguel Henriques, Diretor de Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração da exposição " Memórias da Praia da Corte: D. Luís e D. Maria em Cascais" que está patente ao público, a partir desta quinta-feira e até 25 de fevereiro de 2024, na Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais. 

A exposição mostra, através de um discurso narrativo claro e intuitivo, a relação da Família Real com Cascais e o decisivo contributo de D. Luís e D. Maria Pia para a importância da vila enquanto capital do lazer em Portugal. Nesta exposição reconstituem-se os momentos mais simbólicos da passagem real pelo concelho, exibindo bens museológicos, arquivísticos e biblioteconómicos, numa organização da Fundação D. Luís e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus. A curadoria é de João Miguel Henriques.

Uma viagem ao passado que definiu a identidade de Cascais hoje e que se projeta no futuro. "Esta viagem contempla aquilo que nós somos hoje e esta exposição demonstra o trabalho e a vontade que a Câmara Municipal de Cacsais tem tido na preservação de uma identidade que diz respeito não só à história de Cascais como à história do nosso país", referiu Salvato Telles de Menezes, Presidente da Fundação D. Luís I, acrescentando que " esta é também uma homenagem ao Rei D. Luís e da Rainha D. Maria Pia que se enquadra num conjunto de atividades que serão divulgadas em breve e que irão decorrer em Cascais". 

Uma das máquinas fotográficas da Rainha D. Maria; réplicas de trajes de banho, produzidas especialmente para esta exposição; a Taça Vasco da Gama (1898), troféu da primeira regata internacional disputada em Portugal; a edição original da obra de Júlio Verne 20 mil Léguas Submarinas (1866), inspiração para D. Luís; ou primeira edição em português de Hamlet, de Shakespeare, tradução feita por D. Luís em 1887, que viria a tornar muito conhecido o dramaturgo inglês em Portugal, são algumas das peças expostas nesta mostra que celebra a estada da família real em Cascais, sobretudo em momentos de lazer.

A organização da exposição contou com a colaboração do Arquivo Histórico Municipal de Cascais, da Associação Naval de Lisboa, do Clube Naval de Lisboa, da Fundação D. Luís I, do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, do Museu do Mar Rei D. Carlos I, do Museu Nacional do Traje, do Palácio Nacional da Ajuda e de colecionadores privados, através de cedência de peças.

Saiba mais sobre esta exposição aqui

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