Os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude passaram por Cascais na sexta-feira, 21 de julho, para anunciar a chegada do grande encontro de jovens com o Papa Francisco. Falta pouco mais de uma semana para o arranque da JMJ.

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que anunciam a sua chegada, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani que, desde 1982, percorrem o mundo para anunciar a chegada do grande encontro de jovens com o Papa levando a mensagem da JMJ a todos, mesmo aqueles que se encontram privados de liberdade. Em Cascaus, a Cruz peregrina e a imagem de Nossa Senhora Salus Populi Romani ‘visitaram’ os Estabelecimentos Prisionais do Linhó e de Tires, seguindo até ao Hospital de Cascais e à Cercica do Livramento demonstrando que a fé não escolhe caras nem estatutos. Quer fossem reclusos, beneficiários de instituições de ação social, doentes ou, simplesmente, outros curiosos, este momento de partilha foi seguido e vivido com muita emoção: todos cantaram e oraram em conjunto, vivendo o espírito que anuncia a preparação do grande evento que será a Jornada Mundial da Juventude.

Missa de Ação de Graças

Com uma vasta moldura humana, a Missa de Ação de Graças, presidida por D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca de Lisboa, encheu o Parque Palmela, em Cascais, ao final da tarde. A poucos dias do início da Jornada Mundial da Juventude, que traz a Cascais cerca de 60.000 peregrinos, este foi um momento de partilha da mensagem da JMJ.

Procissão até à Vigararia de Oeiras

Sobre a peregrinação dos Símbolos da JMJ | A Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani foram entregues aos jovens portugueses a 22 de novembro de 2020 a anunciar a realização da JMJ em Lisboa. A peregrinação dos símbolos da JMJ, para anunciar o maior encontro de jovens do mundo em todo o país, arrancou em novembro de 2021, para passar pelas 21 Dioceses nacionais, sendo Lisboa, na qual Cascais se insere, a última das dioceses.

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Programa Peregrinação dos Símbolos em Cascais

00h00 | Adoração Hospital de Sant'Ana
09h30 | Estabelecimento Prisional do Linhó
10h30 | Estabelecimento Prisional de Tires
12h00 | Hospital de Cascais
13h00 | Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus das Monjas Concepcionistas
14h00 | CerciCa Livramento
15h15 | Oração Seminário Torre d' Aguilha
19h00 | Missa de Ação de Graças no Parque Palmela
20h15 | Procissão até à Marina de Cascais
21h30 | Saída de barco para a Vigararia de Oeiras

Preparado para os peregrinos e todos os que queiram aparecer, Cascais promove um Festival de música durante a Jornada Mundial da Juventude. Entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, o Hipódromo Manuel Possolo vai contar com dois concertos diários de artistas nacionais. Quatro e Meia, Cuca Roseta, Tiago Nacarato e Rita Rocha são as cabeças de cartaz das quatro noites de festival. Mas as animações musicais, em Cascais, não ficam por aqui. Na Baía de Cascais, junto à Cidadela e no Parque Palmela também vai ser possível assistir a várias atuações de artistas locais, peregrinos ou da JMJ.

O palco instalado junto à Cidadela vai receber coros, bandas tradicionais e outros artistas convidados, enquanto o Palco Jovem Cascais, na Baía, vai receber concertos de bandas emergentes no concelho. Já no Parque Palmela vão ser os artistas da Jornada Mundial da Juventude a tomar conta do palco.

Dias de muita animação, encontro e muita partilha. Venha daí.

Cartaz Palco Hipódromo Manuel Possolo

31 de Julho
19h00 Duque Província
21h30 Quatro e Meia

1 de agosto
19h00 Diana Castro
21h30 Cuca Roseta

2 de agosto
19h00 IRMA
21h30 Tiago Nacarato e Banda Social

3 de agosto
19h00 Orquestra Juvenil da Maré
21h30 Rita Rocha

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Nesta segunda-feira, dia 17 de julho, foi dado mais um importante passo rumo à construção da Nova Escola Secundária de Cascais, com a assinatura do Auto de Consignação Parcial da Empreitada. A cerimónia decorreu junto à atual escola secundária.

“Os obstáculos foram ultrapassados e isto mostra a resiliência que temos de ter em todo este processo de obras públicas (…) Esta é uma escola que vai ser suportada pela Câmara de Cascais, pelo menos nesta fase. Não era nossa obrigação, mas assim o decidimos fazer. Enquanto presidente de Câmara, envergonhava-me ter no concelho de Cascais uma escola provisória há 50 anos, ainda para mais no estado degradado a que se foi assistindo”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. “Futuras gerações ficarão aqui com um equipamento de ensino absolutamente extraordinário e muito bonito”, concluiu o autarca.

Além do presidente cascalense e do representante do empreiteiro (a empresa Graviner Construções, S.A.), marcaram presença na cerimónia o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, o vereador com o pelouro da Educação no município, Frederico Pinho de Almeida, e as personalidades responsáveis pelas unidades orgânicas municipais envolvidas em todo este processo.

De referir, que a zona de intervenção da obra já se encontra vedada e o estaleiro montado. Com um investimento de 24 milhões de euros, as novas instalações escolares vão servir 1.320 alunos dos ensinos básico e secundário (diurno e noturno) e desenvolverem-se ao redor de um grande pátio quadrangular arborizado que irá ser o centro da escola. O edifício, de 2 pisos e também ele quadrangular, irá albergar 44 salas de aula, biblioteca, auditório, pavilhão polidesportivo e um espaço exterior, com total recuperação do pinhal existente. No total, a área de intervenção é de 37.283m2, com 15.025m2 de área total de construção implantados em 8.035m2.

A nova escola será construída no terreno adjacente à atual, com a particularidade de os trabalhos de demolição da velha escola, bem como a construção da nova, ocorrerem sem prejuízo das aulas que ali continuarão a decorrer. Isto porque a obra irá decorrer em duas fases: primeiro será construído o novo edifício escolar e, posteriormente, será demolida a velha escola que dará lugar à construção do pavilhão polidesportivo e arranjos exteriores que abarcam um pinhal já existente. Este pinhal ficará, no entanto, disponível para usufruto da população.

Prevê-se que as obras estejam concluídas no final de 2025.

CMC | DG | PR | LB

A Rua Júlio Dinis em Murches, na freguesia de Alcabideche, viveu este sábado, dia 15 de julho, uma manhã diferente do habitual. A 3.ª ação da iniciativa “A Rua é Nossa” interditou, temporariamente, esta via ao trânsito automóvel, possibilitando que crianças e famílias pudessem brincar num espaço que é de todos e para todos, por direito.

Entre contos, jogos de xadrez, jogos tradicionais e música, destacaram-se as atividades de escolha dos melhoramentos a fazer na rua, a construção de mobiliário urbano e a pintura de murais junto aos antigos tanques para lavar a roupa, que marcam a paisagem da Rua Júlio Dinis. A iniciativa contemplou ainda a realização de várias “brincadeiras sérias", com destaque para a presença da Proteção Civil de Cascais, que pretenderam abordar as principais questões sob o olhar da Criança na forma como esta utiliza o espaço público em relação à cidade.

A Rua António Feio (Carcavelos) e a Rua José Relvas (Parede) foram os anteriores locais de realização desta ação, promovida pela Câmara Municipal de Cascais. Esta é uma iniciativa inserida no projeto “Cidades Amigas das Crianças” da UNICEF e pretende chamar a atenção para um espaço que, num passado não muito distante, foi local de brincadeiras, aprendizagens e memórias que ficam para sempre. Porque, brincar na Rua é bom!

CMC | DG | PR | AG

A 5.ª Edição do Programa de Empregabilidade Jovem – “Experimenta” terminou, esta sexta-feira, dia 14 de julho. O Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, acolheu a cerimónia de encerramento, que contou com o discurso de abertura do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

“Cada um de nós é resultado daquilo que aprende e experimenta. Quando se é jovem, ainda não existe um currículo para apresentar. Este programa vem ajudar a isso”, disse Carlos Carreiras. “O Programa Experimenta insere-se dentro das políticas da Câmara Municipal, sendo um programa inclusivo. Na diferença encontramos o somatório”, acrescentou o autarca, concluindo que “na minha vida, nunca conheci ninguém que não tivesse talento, todos temos talento. Vocês jovens são o presente, parabéns e felicidades a todos!”

Acolhidos por um conjunto de tutores com experiência, os jovens desenvolveram, durante oito meses (de novembro 2022 a julho 2023), atividades em contexto profissional nos diversos serviços do universo municipal cascalense (30 Unidades Orgânicas CMC e 3 empresas/instituições do concelho de Cascais).

“Nesta edição, foram 48 jovens que puderam ter uma primeira experiência em contexto real de trabalho, distribuídos por vários serviços da Câmara Municipal de Cascais. Isto prepara-os para o mercado de trabalho”, referiu Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que “estes jovens trazem inovação, criatividade e outras formas de trabalhar. Esta mistura entre aquilo que existe na Câmara Municipal e a possibilidade de poder ter este «sangue novo» junto dos serviços é muito importante”.

A cerimónia de encerramento contou com a apresentação de vários momentos que marcaram esta 5.ª edição do “Experimenta” e ainda com uma atuação musical de jovens participantes no programa. O momento mais marcante ocorreu no final da cerimónia, com a entrega de certificados aos participantes (acompanhados pelos respetivos tutores), pelas mãos do vereador Nuno Piteira Lopes.

A avaliação desta iniciativa por parte dos jovens foi muito positiva, quanto à utilidade do programa, qualidade da experiência em contexto de trabalho e no que diz respeito à formação. Esta é uma iniciativa que tem vindo a reforçar a empregabilidade dos jovens cascalenses.

CMC | DG | PR | CB | LB

A Joana Leite toda a vida trabalhou em Marketing, até que, fruto da pandemia, a empresa onde trabalhava despediu-a. A cozinha foi o apelo que surgiu: “Na minha família, principalmente os homens, cozinham muito bem e, portanto, foi sempre um apelo”. Um apelo que Joana foi adiando, até que resolveu tirar um curso de cozinha multifuncional (dá ao organismo os alimentos de que necessita para uma vida saudável) e depois, decidiu concorrer ao programa da Câmara Municipal de Cascais, “Mais Empregabilidade”, para criar uma empresa nesta área. Esta quinta-feira, (13/07/2023), Joana foi uma das 18 munícipes a receber o apoio da autarquia para avançar com a sua empresa.

Mas este programa, que “pretende apoiar várias iniciativas na área da empregabilidade”, referiu Filipa Castro Henriques, Diretora do DMGI/DPT da Câmara Municipal de Cascais, surgiu como resposta ao impacto da pandemia, vai já na sua 5.ª edição e "desde 2021 já apoiou 66 projetos".

Para este programa, que procura desenvolver a empregabilidade dos munícipes, promovendo a criação de emprego e incentivando uma aprendizagem que dê competências para o mercado de trabalho, os munícipes podem candidatar-se a um ou mais vouchers, de acordo com as suas necessidades, e, segundo avaliação técnica, podem atingir um máximo total de €2.500/pessoa, nas três componentes: O Voucher Qualificação, que comparticipa nas despesas de formação num máximo de €750 (exceto formação escolar/académica e formações financiadas); o Voucher Procura de Emprego, que financia despesas associadas à procura de emprego de munícipes em situação de vulnerabilidade económica (ex: transporte; babysitting pontual; outras a analisar) num máximo/indivíduo de €250; o Voucher Espaço de Trabalho, que apoia a o candidato a arranjar espaços de trabalho num valor máximo de €900/por 6 meses e o Voucher Experimentação de Microiniciativas, que conheceu agora os 18 projetos aprovados,  que apoia financeiramente a experimentação de ideias geradoras de rendimento, com um valor máximo de 1.500€.

A aprovação das candidaturas resulta de uma avaliação da viabilidade da proposta, do alinhamento desta com o perfil do munícipe e com o seu projeto profissional e da adequabilidade da estrutura de custos orçamentada.

As candidaturas estão abertas durante todo o ano, com exceção para os Vouchers da Experimentação das Microiniciativas, que acontecem em determinadas fases do ano, pré-anunciadas.

Conheça os projetos:

Im with love

Mosaak Massage Therapy

Najha fashion

HFernandes Interiores

Kaiben Coffee

Dog Shower Pet

Crianças em Andamento

Tato Rezende

Juntos PT

1001 workshops infantis

The walking coach

Photography Bell

Nutty cheese

Amarie Photographie

Conversas com Priscila - Tarot

TR Cerâmicas

A Casa das Histórias Paula Rego inaugurou, esta quinta-feira, 13 de julho, a exposição “Paula Rego: Mudam-se as histórias, mudam-se os estilos”, composta por mais de cem obras, sobre o processo criativo da artista portuguesa.

A exposição, comissariada pela curadora e coordenadora da programação e conservação da Casa das Histórias Paula Rego, Catarina Alfaro, apresenta pinturas e desenhos, sobre diferentes suportes, e também colagens, tapeçaria, serigrafias, água-forte e água-tinta, além de 18 estudos em tinta-da-china, para algumas das pinturas que Paula Rego viria a realizar mais tarde. Uma mostra imperdível para quem quer ficar a conhecer melhor o processo criativo de Paula Rego ao longo de sete décadas, evidenciando como foi capaz de construir um território figurativo único e pessoal, onde as histórias funcionam, desde as suas primeiras criações, como verdadeiras estruturas realistas.

“Noite” (1954), “Batalha de Alcácer-Quibir” (1966), “O cerco” (1976), “Os Amantes” (1982), “Madame Butterfly” (c. 1985), “Branca de Neve no cavalo do Príncipe”, (1995), “Príncipe Porco e a sua primeira noiva” (2006) são algumas das obras expostas, que provêm da Coleção da Câmara Municipal de Cascais - Fundação D. Luís I - Casa das Histórias Paula Rego, e também de coleções privadas nacionais. Estas obras “evidenciam a personalidade insubmissa de Paula Rego e a sua determinação por uma expressão artística livre de amarras e convenções, que a levaram a uma redefinição constante da sua linguagem figurativa e à criação de telas composicionalmente complexas, que abrangem contextos narrativos e inspirações muitíssimo diversificados”, afirma Catarina Alfaro.

" Esta exposição contempla muitas obras que nos têm sido entregues para depósito. Isto significa que todos aqueles que auguraram o fim da Casa das Histórias estavam manifestamente enganados. Temos tido cada vez mais particulares que têm procurado esta Casa-museu para deixarem as obras de Paula Rego à nossa guarda", afirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, referindo-se ao facto de esta mostra incluir "muitas obras que desconhecia e mesmo os conhecedores da obra da artista ficarão surpreendidos com algumas delas", acrescentando que " estas obras vêm enriquecer o nosso acervo e fazer jus ao cumprir o respeito pela memória de Paula Rego".  

A conservadora da Casa das Histórias recorda que “as décadas de 1960 e 1970, dentro do panorama da obra de Paula Rego, são caracterizadas pela exploração de práticas experimentais, que estarão na origem da construção do seu universo simbólico particular”. Na mesma época, “Paula Rego reclama a sua autonomia perante os movimentos artísticos do seu tempo, uma especificidade que a sua obra manteria até ao final”, acrescentou a curadora.

Nos anos 1980, “esse sentido de liberdade em relação às convenções impostas ao modo de ‘fazer arte’ intensificar-se-ia, resultando numa reformulação do seu processo criativo e no estabelecimento de uma linguagem visual radicalmente nova, para contar as suas histórias através da pintura”, esclarece, ainda, a coordenadora da programação da Casa-Museu. 

A partir da década de 1990, o método de trabalho de Paula Rego “tornar-se-ia paulatinamente ainda mais complexo e arrojado, com o uso de modelos vivos ou bonecos tridimensionais, rigorosamente vestidos e posicionados entre objetos e adereços para construir a história e compor tatilmente a cena a ser transportada para a tela”, concluiu Catarina Alfaro.

“Mudam-se as histórias, mudam-se os estilos”, uma iniciativa da Fundação Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, estará patente de até  31 de março de 2024.

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A Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, que decorre durante as Festas do Mar, em Cascais, foi inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, anunciou esta terça-feira, 11 de julho, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

O pedido de classificação partiu da Câmara Municipal de Cascais e resulta de um processo de investigação conduzido em estreita colaboração com a comunidade piscatória cascalense e os principais elementos envolvidos na sua realização.

É o reconhecimento público da manifestação de cariz religioso e popular, realizada em duas vias, a terrestre e a marítima e que remonta ao ano de 1942. Esta procissão representa a comunidade piscatória cascalense num ato de devoção e invocação partilhada por todos os mareantes. Reconhecendo a importância desta manifestação de fé para a comunidade piscatória local, a Câmara Municipal de Cascais procedeu a um longo trabalho de compilação de informação e de registos sobre a Procissão.

A manifestação religiosa, de cariz católico, não tem uma data fixa, mas decorre habitualmente num domingo de agosto, tendo sempre em consideração as marés, já que se realiza por duas vias, a terrestre e a marítima, partindo os andores com as imagens de devoção, da Igreja de Nossa Senhora da Assunção até ao cais de embarque da Praia da Ribeira, onde são colocadas nas embarcações de pesca, seguindo até à zona da Guia.

É no mar que se concretiza um dos ritos mais simbólicos e marcantes, com a oração de homenagem aos falecidos e invocação de preces profissionais e familiares, fazendo soar as buzinas dos barcos e lançamento de flores ao mar. A procissão regressa em seguida ao cais, onde se rezam as últimas orações, e volta ao adro da igreja para "os agradecimentos e bênção final".

Tradicionalmente, esta manifestação religiosa faz parte do programa das Festas do Mar, sendo considerada um dos seus pontos altos. Nossa Senhora dos Navegantes é "a protetora dos pescadores locais", refere a DGPC, acrescentando que "com alguns interregnos na realização", desde 1992, a procissão se efetua "de forma contínua, procurando preservar a essência e o propósito que esteve na sua origem".

O Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (PCI), da competência da Direção-Geral do Património Cultural, constitui-se como medida fundamental para a salvaguarda do PCI em Portugal, e a sua utilização para fins de inscrição de manifestações imateriais representa condição indispensável para sua eventual candidatura à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade. 

O Museu Condes de Castro Guimarães recebe uma exposição imperdível, que promete encantar os amantes da arte sacra. “Fogo, Água, Terra e Ar” de Nelson Ferreira apresenta verdadeiros tesouros artísticos que merecem ser apreciados. O Museu assinalou, assim, esta quarta-feira, 12 de julho, o seu 92º aniversário com a inauguração desta mostra de pinturas sacras, obras que foram premiadas em Londres.

As pinturas sacras criadas por Nelson Ferreira são produzidas exclusivamente usando a técnica medieval da têmpera de ovo, que consiste em pigmentos naturais aglutinados em gema de ovo. O artista buscou afastar-se das técnicas contemporâneas e mergulhar nos métodos utilizados pelos artistas europeus entre os séculos XIII e XV. Com influência da iconografia e das técnicas bizantinas, as pinturas revelam um trabalho minucioso e fascinante, com detalhes restaurados em ouro de 24 quilates, paládio e platina.

Sobre Nelson Ferreira | A viver entre Lisboa e Londres, Nelson Ferreira, artista plástico e retratista, dá cursos no Museu Nacional de Arte Contemporânea, mas também na Walt Disney, Discovery, Paramount, National Gallery e Saatchi Gallery Ministra cursos de desenho no Victoria & Albert Museum, como professor externo. Formado em Pintura, pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, aprofundou os seus estudos e frequentou vários cursos de práticas de pintura indiana, turca, medieval, renascentista e barroca, principalmente com a universidade The Prince's School of Traditional Arts (onde é candidato a bolsa para iniciar doutoramento em técnica flamenga primitiva).

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É o terceiro Café Joyeux de Portugal, nasceu em Cascais, nesta terça-feira, 11 de julho, na Baía de Cascais e torna, assim, o concelho ainda mais inclusivo, uma vez que os seus 12 funcionários são pessoas com Perturbações Ligeiras do Desenvolvimento Intelectual, nomeadamente Trissomia 21, Perturbações do Espectro do Autismo, entre outras.

Dinamizado em Portugal pela Associação VilacomVida, o Café Joyeux foi fundado em 2017 em França por Yann Bucaille Lanrezac e, atualmente, está presente em Paris, Rennes, Bordeaux, Lyon, Tours, Montpellier, Nantes, Lisboa e Bruxelas com 15 estabelecimentos e 129 colaboradores com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento.

Assumindo a visão de querer “abrir os corações à diferença para um mundo melhor” e a missão de “inclusão dos frágeis no mundo através do trabalho e de encontros”, o Café Joyeux de Cascais contou com o apoio financeiro da Câmara Municipal para o equipamento de cozinha – cerca de 89.000 euros -, encontrando-se localizado num dos edifícios mais icónicos da Vila, a Casa das Riscas. Este imóvel, que remonta ao ano de 1900, “provavelmente, e originalmente, seria uma habitação de veraneio que terá sido adaptada, pelo menos no seu piso térreo, a alguma atividade ligada à pesca ou armazenamento. Tem uma semi-cave e dois pisos", frisa o Arquivo Histórico Municipal de Cascais.

O Café Joyeux Cascais abre portas ao público dia 18 de julho, prometendo que tudo será “servido com o coração”.

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