De forma a mitigar os efeitos da inflação que agora se faz sentir, a Câmara Municipal criou um pacote de medidas anticrise de apoio às famílias e empresas de Cascais. Ponto único da agenda, o Plano Estratégico de Combate à Crise Social e Económica e de Apoio aos Mais Vulneráveis, Famílias e Empresas, desdobra-se em 70 medidas de combate à inflação, num investimento que vai ultrapassar os 44 milhões de euros e foi aprovado, por unanimidade, nesta terça-feira, no Centro Cultural de Cascais na reunião extraordinária pública da Câmara Municipal. O objetivo é “apoiar no presente, salvar o futuro, proteger as famílias da crise”. O teor do pacote vai ser brevemente divulgado ao detalhe e contempla áreas como Infância e Natalidade, Educação, Envelhecimento, Pobreza e Exclusão, Saúde, Eficiência Energética e Ambiente, entre outras.

Depois da grave crise social e económica que teve o seu maior impacto em 2011, Cascais e o mundo foram surpreendidos com uma pandemia em 2020, que se prolonga até aos dias de hoje, com um forte impacto em termos sociais e económicos. Acresce que o Mundo assiste ao retorno da guerra à Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo como consequência a subida da inflação e os juros da dívida, acentuando-se, de igual modo, uma crise alimentar e energética. "É um esforço que estamos a fazer, num envolvimento que pode ir até aos 55 milhões de euros, e isto sem reduzir o investimento noutras áreas. Este pacote de medidas só é possível de concretizar por via da gestão rigorosa que temos vindo a fazer dos dinheiros públicos. Agora é necessário redistribuí-los com maior incidência pelos que estão mais vulneráveis", termina Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais admite que esta forma de atuar “é uma forma de mitigar os efeitos da crise que já estamos a viver e que muito provavelmente se vai acentuar a partir de agora e nomeadamente no próximo ano”. Acrescentando que estas medidas, “por um lado, são complementares às medidas do governo e por outro terão de sair da União Europeia”.

Sendo verdade que esta sucessão de crises afetou todos, o presidente da autarquia referiu que a ideia é a de “chegar àqueles que são mais vulneráveis, os mais novos, os mais velhos e também os cidadãos com deficiência”. Com o efeito da subida de preços, e por sua vez, da subida da inflação, Carlos Carreiras considera que “não faz sentido o pagamento de IVA de medidas que de alguma forma substituem o Estado Central, reforçando o próprio Orçamento do Estado Central”. O autarca refere ainda que “estamos a suportar não só o acréscimo de preços, mas, e numa altura em que a Câmara está a fazer um esforço muito grande em termos de investimento, os acréscimos da própria despesa corrente por via da inflação e dos impostos que temos de pagar em relação a esse tipo de serviços”.

Quanto às medidas da alimentação Carlos Carreiras refere que “o concurso que vamos lançar vem muito no seguimento de experiências que tivemos já em anteriores crises, quer da crise que atingiu o pico em 2011, quer nesta que decorre da própria pandemia”, aproveitando a oportunidade para explicar que “o que se vai colocar às cadeias de distribuição e que já foi praticado no ano passado, trata-se de um desconto sobre o cartão”. Ideia que “já está a ser trabalhada, nomeadamente, pelo Vereador Nuno Piteira Lopes”, com a preparação de “um caderno de encargos para que possa preparar estas peças processuais para algumas serem aprovadas já na próxima reunião de câmara”.

Por fim, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais admite estar a estudar a possibilidade e a margem de redução de impostos, no entanto deixa a garantia que “pelo menos não aumentaremos”, acrescentando que esta possibilidade “é fruto de uma gestão rigorosa dos dinheiros públicos que só agora nos permite fazer isto”.

CMC | SJ | MR
 

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Antes que a dificuldade aperte, Cascais prepara pacote de medidas anticrise. Este é um trabalho de semanas de preparação que junta Cascais e Lisboa numa “solução conjunta, de âmbito supramunicipal, que proteja as famílias da crise e ampare as empresas perante os violentos choques económicos no horizonte”

Como refere Carlos Carreiras, “os tempos exigem mais de nós. Mais ambição e mais coragem. Mais empatia para com a carestia de vida que bateu à porta de tantos”.

A Misericórdia de Cascais volta a dar um grande passo para um futuro mais sustentável. A instituição é a primeira a aderir ao programa das “Comunidades Inclusivas” em Portugal, uma iniciativa da Energia Unida (GreenVolt).

Na Bataria da Parede vão nascer um novo parque verde e polo museológico para Cascais.

São vários os motivos para ler esta edição do Jornal C.  Leia, conheça e explore!

A forma como nos movemos e as novas soluções de transporte são fundamentais para a gestão das cidades e futuro do planeta. Num mundo cada vez mais global é necessário minimizar o impacto da mobilidade no ambiente e, ao mesmo tempo, promover a qualidade de vida das populações.

A 5.ª edição do Portugal Mobi Summit regressou a Cascais e Lisboa e até 2 de outubro vai permitir debater, partilhar e apresentar “A mobilidade como motor de desenvolvimento.” Ao longo de quatro dias, a mobilidade sustentável está em destaque tanto na Grande Cimeira, na Nova SBE em Carcavelos, como no Portugal Mobi Show, uma feira de mobilidade sustentável que vai decorrer no Hub Criativo do Beato, em Lisboa.

Na cerimónia de abertura do evento, na Nova SBE, estiveram presentes Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática e Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que afirmou que: “Lisboa e Cascais são dois grandes exemplos na Mobilidade e na área climática, com medidas de descarbonização. Estamos a falar com Carlos Carreiras para termos mais atividades em comum nesta que é a transição energética e transição climática nas cidades. Estamos ambos os municípios prontos para dar o exemplo.”

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CMC | FC | SJ | LB | BN

Decorreu, na tarde desta segunda-feira, uma visita por parte do executivo da Câmara Municipal de Cascais e seus parceiros às obras do Edifício Cruzeiro para avaliar todos os pormenores e fazer o ponto de situação daquela que será uma Academia de Artes.

Miguel Pinto Luz, vice-presidente da autarquia, garantiu que o espaço abrirá ao público ainda este ano, uma vez que os trabalhos de requalificação estão a acontecer a bom ritmo. 

Na zona central do Monte Estoril, o Edifício vai acolher uma Academia de Artes com um auditório adequado a espetáculos de artes performativas, biblioteca e museu. As salas de formação servirão a Escola Profissional de Teatro de Cascais e o Conservatório de Música de Cascais. O objetivo é instalar aqui a sede quer do Teatro Experimental de Cascais (TEC), quer da Sinfónica de Cascais e da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.

CMC | SJ | LB | BN

O conhecimento e a valorização da riqueza do património cultural marítimo de Cascais são fundamentais para a preservação da memória e identidade local. E foi com o objetivo desta preservação que se realizou hoje o Roteiro do Património do Concelho | A Paisagem Cultural Marítima de Cascais, uma viagem a bordo do recém restaurado galeão "Estou para ver" onde a história da nossa costa, e apesar do vento que se fez sentir, foi revelada, numa visita guiada por António Fialho.

Esta ação assinala as Jornadas Europeias do Património, que se realizam por toda a Europa entre os dias 23 e 25 de Setembro.

Património histórico e cultural de Cascais

O património histórico e cultural de um concelho é o conjunto de bens, materiais ou imateriais, considerados fundamentais para a transmissão da memória e da identidade da sua comunidade, constituindo, assim, um recurso insubstituível para a (re)construção e desenvolvimento do território, pelo que urge identificá-lo, estudá-lo, preservá-lo e divulgá-lo.
O concelho de Cascais detém um vasto e diversificado património cultural que potencia a compreensão das principais caraterísticas que identificam e distinguem a região, os seus habitantes e as suas vivências, razão pela qual a Câmara Municipal de Cascais tem vindo a investir no seu inventário e divulgação.

Assim, para além da proteção e valorização dos bens já classificados como Monumento de Interesse Público ou Monumento de Interesse Municipal, que se revestem de valor cultural de importância nacional ou local, tem-se igualmente assegurado a identificação e estudo de outros bens móveis e imóveis, materiais e imateriais, também integrados no inventário do Património Histórico e Cultural de Cascais.

Este património coletivo constitui uma das mais seguras bases para a construção do futuro do nosso território, valorizando e projetando uma herança comum que urge transmitir às gerações vindouras.

CMC | AG | PR | RP

São 9 os projetos apresentados pelas equipas municipais e que durante estes dias foram debatidos na Nova SBE. Estes projetos, resultantes do trabalho realizado anteriormente em reuniões preparatórias, têm a garantia do município para a sua concretização. 

Este é o culminar da ação que decorreu dia 18 de maio no evento “Ação! Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, onde funcionários das várias equipas da autarquia refletiram sobre qual a prioridade estratégica e conceptual que estas questões têm para a Câmara Municipal. Uma oportunidade para Inspirar, Debater, Mudar.

"Esta é uma oportunidade unica de fazer projetos que interessam ao municipe e que vêm de homens e mulheres que conhecem tão bem o conhcelho, como os colegas da Câmara Municipal de Cascais" afirma, Carlos Carreiras, Presidente da CMC.

A Guerra, pandemia e alterações climáticas foram os três desafios gigantes que exigem uma tomada de ação concertada e alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mas como integrar as diretivas preconizadas por estes 17 objetivos nas nossas ações do dia a dia? 

Assim, foram escolhidos 9 projetos com o propósito de melhorar a vida dos munícipes. 

Veja mais aqui 

A sete anos da meta para a concretização dos ODS, 2030, o que considera ser “a ferramenta mais consensual que existe no mundo” pelo envolvimento de tanta gente na sua construção ao longo de três anos, Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente, recorda que, em Cascais, “já fazemos muito”, mas reafirma: “há muito ainda a fazer”.

CMC | MS | LB | RP

O Greenfest já começou! Trata-se da 15ª edição de uma já longa história de encontros, debates e compromissos. E neste ciclo em que a defesa das causas ambientais é a protagonista, a Câmara Municipal de Cascais é desde o primeiro minuto um parceiro ativo. A história prossegue e durante os próximos três dias, este evento plural estará aberto ao encontro de famílias, num espaço onde também se juntam empresas, autarquias, organizações ambientais e empreendedores verdes. O objetivo é comum: reflectir e sensibilizar para as questões da sustentabilidade do planeta e partilhar boas práticas e soluções inovadoras. 

Neste contexto de estado de emergência climática, o mentor e grande impulsionador do GreenFest, Pedro Norton de Matos, deixou cair uma nota em jeito provocatório: “será que vamos conseguir provar que o Homem é o animal mais inteligente da Terra?”. Uma pergunta interpeladora com resposta inconclusiva. Certo é que há todo um caminho que urge percorrer. Para a concretização da Agenda 2030, sobre os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, é imperativo que as empresas integrem estas metas nas suas tomadas de decisão e que contribuam com o seu poder de inovação para um futuro mais sustentável e inclusivo.

Na sua intervenção no painel inicial, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), Carlos Carreiras, ciente da dificuldade de ação, das dúvidas e interrogações que se colocam na sociedade, reforçou, “temos que continuar a trilhar este caminho de mudança. As questões da sustentabilidade não são contrárias às empresas e à economia, mas uma oportunidade com ganhos, um motor positivo, num contexto de absoluta necessidade de mudança à escala planetária”.

Durante estes três dias o GreenFest é um polo de ação positiva. Há palestras, conferências, workshops, showcookings, experiências, espetáculos, entre outras atividades desenvolvidas sob o tema desta edição: a “Economia Circular Regenerativa” e as “Nature-Based Solutions” como resposta aos enormes e urgentes desafios socioambientais.   

Este ano, a autarquia, parceira do GreenFest, escolheu estar presente em colaboração com parceiros que contribuem com soluções para um estilo de vida mais circular e sustentável. A equação ambiental é simples, se encontrarmos soluções acessíveis para escolhas mais ecológicas, o caminho para a circularidade e a neutralidade carbónica será mais rápido! 

A vereadora com o pelouro do ambiente, Joana Balsemão, sublinhou uma das particularidades do GreenFest, “este evento anual é uma partilha e uma montra das novas e últimas tendências da sustentabilidade”. O stand da CMC é um exemplo, reflete o conceito de cidadão atuante, aquele que aliando uma boa ideia à criatividade, fazendo uso do engenho, gera soluções inovadoras. “Aqui podemos ver um microcosmo dessa materialização, como cada um pode fazer a diferença. Temos um canto de troca de roupa usada, zonas onde se reparam bicicletas ou pequenos eletrodomésticos, e esta magnifica construção do stand, todo ele feito de cortiça”.

O GreenFest reflete o sentido planetário de comunidade, o apelo aos empreendedores verdes, a relação com a comunidade do conhecimento, com o poder político, com cada decisor, na defesa da última barreira: a vida.

Conheça o programa ao detalhe aqui

MJ | AG | RP

Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais visitou hoje o Centro de Apoio Social do Pisão, onde está instalado o Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) direcionado para a reabilitação, um exemplo único em Portugal.

Este trabalho único em Portugal desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia de Cascais, com o apoio da Segurança Social e da Autarquia, é um exemplo para a valorização dea saúde mental no nosso país e para a forma de intervenção dos doentes e para o desenvolvimento das suas capacidades.

Destinado a pessoas com deficiência mental ou incapacidade, de idade igual ou superior a 16 anos, cuja integração socioprofissional no mercado regular de emprego ou em emprego protegido se encontra condicionada, tem a capacidade para dar resposta a 107 utente, 95 residentes no Centro de Apoio Social do Pisão e 12 externos. As vagas para candidatos externos encontram-se cativas, sendo apenas preenchidas por indicação direta do Instituto de Segurança Social.

O CACI tem como principais objetivos desenvolver atividades de ocupação que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida adequadas às necessidades específicas dos clientes, estimular e facilitar o desenvolvimento possível das capacidades remanescentes das pessoas com deficiência grave, estabelecer um Plano Individual de Intervenção para cada cliente, tendo em conta os seus interesses, hábitos de vida, opiniões, necessidades e expetativa, contribuir para a estabilização e evolução do cliente.

As atividades desenvolvidas passam por ateliers de culinária, carpintaria, Artes Plásticas e Artesanato, jardinagem, atividades desportivas no interior e no exterior do CACI: hidroginástica, vela adaptada, dança, futebol, atividades pedagógicas: inglês, literacia, informática, atividades de estimulação cognitiva e sensorial (Snoezelen), atividades terapêuticas/artísticas: teatro, poesia, terapia musical, rádio, pintura, atividades sócios recreativas e culturais e atividades de inclusão social, como o exemplo dos campos de férias.

CMC| MS| AG | CB

Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais a 19ª Reunião ordinária do Executivo Municipal na qual a Gestão Patrimonial, Concurso Público para a requalificação do Cais de Aprestos, e Proteção Civil estiveram em destaque.

Função social de Habitação

Foi votada, favoravelmente, a aquisição de 4 lotes de terreno e de um prédio rústico, sitos na União de freguesias de Carcavelos e Parede, com uma área de mais de 40.000 m2 que perfaz cerca de 20 milhões de euros. Questionado pela Vereadora do Partido Socialista, Alexandra Santos Domingos Carvalho, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras refere que, “o que se pretende é incluir mais um terreno na Estratégia Local de Habitação, onde ficaremos com a capacidade de resposta bastante elevada”.  Apesar de não ser habitação social pretende-se responder a outras situações que não estão exatamente no regulamentado de habitação social.

O Presidente da autarquia assinala que, “é um investimento elevado”, no entanto “é possível fazer um esforço para consolidar, aumentar e reforçar a capacidade de termos oportunidades para poder desenvolver uma Estratégia Local de Habitação que não é necessariamente social mas cumpre a função social da Habitação”. Ficando, desta forma, alargado para outros extratos da comunidade do concelho, como é o caso dos mais jovens, nomeadamente uma classe média que também tem algumas dificuldades.

O Município de Cascais tem investido e recebido apoios financeiros, ao abrigo das candidaturas ao Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial no sentido de dirimir as desigualdades entre freguesias do concelho, tanto no que diz respeito às suas dimensões em áreas territoriais, como em seus aspetos populacionais e ao desenvolvimento sócio-económico. Tem como estratégia municipal a redução de assimetrias e criação de um município policêntrico, nas freguesias de Carcavelos-Parede e São Domingos de Rana, privilegiando e canalizando o investimento nestas zonas.

Corpos de Bombeiros reforçam a confiança da comunidade

Foi aprovada, por unanimidade, a Homenagem aos cinco Corpos de Bombeiros do concelho de Cascais. Carlos Carreiras, enaltece o trabalho feito e reconhece “tudo aquilo que tem sido feito”, assinalando que “não só durante o ano com situações de alguma gravidade, mas muito especialmente na defesa do parque natural Sintra-Cascais”,  que “beneficiando do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo departamento do Ambiente e pela Cascais - Ambiente, tem sido possível este ano não termos tido este flagelo que se assistiu a nível nacional”, com “concelhos vizinhos onde se verificaram ignições e alguns fogos de alguma expressão”. O Presidente da autarquia acredita que só foi possível com o trabalho feito no sentido de prevenção, no sentido do planeamento da serra feito pelos “bombeiros, juntamente com as forças de segurança, neste caso, a GNR e PSP, mas também pela Policia Municipal que tiveram em permanente vigilância na serra” fiscalizando permanentemente a serra com postos fixos e móveis 24 horas por dia.

Aproveitando a discussão do ponto para lembrar que no dia 6 de outubro de 2018 “foi o último grande incêndio que tivemos e que vamos pontuar com a inauguração do museu do bombeiro no próximo dia 6 de outubro”, uma “doação feita por um antigo bombeiro de Alcabideche que colecionava miniaturas” acrescentando que se trata “de uma coleção extraordinária que será também invocado no dia municipal do bombeiro em meados do mês de outubro”.

Requalificação do Cais de Aprestos

Um dos pontos mais importantes em reunião, aprovado por unanimidade, prende-se com a abertura do Concurso Público para a Empreitada de requalificação do Cais de Aprestos. Um espólio vivo com um potencial cénico-turístico inestimável, mas que se encontra ambiental e paisagisticamente degradado, empobrecendo a excelência da bacia visual da Baía de Cascais.

Trata-se de um terminal portuário exclusivo à atividade da pesca artesanal de Cascais, mas que atualmente apresenta lacunas estruturais enquanto porto/terminal de pesca, nomeadamente ao nível da capacidade de atracação de embarcações ao paredão, das cargas e descargas de e para embarcações, da circulação viária de apoio operacional às embarcações, segurança e controlo de acessos viários, da iluminação operacional de apoio à atividade portuária, das condições operacionais/logística das instalações de apoio individual de cada embarcação e da falta de uma área social/recreativa comum para a comunidade piscatória residente.

Com esta intervenção pretende-se criar as condições de trabalho adequadas para a comunidade residente de pescadores artesanais e implementar uma estratégia assente numa solução formo-funcional equilibrada, compatibilizando as necessidades operacionais da comunidade piscatória residente com a sua requalificação cénico- paisagística, contribuindo para a excelência da bacia visual da Baía de Cascais. Carlos Carreiras, Presidente da autarquia assume que este trabalho “tem sido desenvolvido, ao longo dos anos”, e depois de muitas intervenções foi “com a Sra.Vereadora, Joana Balsemão, que se pôde começar a concluir todo este processo negocial, participativo em que os pescadores estão também envolvidos”.

Fechando a discussão do ponto referindo que este processo terá um investimento de 900 mil euros, 500 mil financiados pelo Portugal 2020. Importa destacar que esta intervenção terá como pilares estruturais: a criação de instalações de apoio individuais para cada embarcação de pesca residente, composta por conjuntos de uma boxe e uma mala (25 destinadas a pequenas embarcações e 8 destinadas às maiores embarcações), as quais permitirão armazenar adequadamente as artes de pesca e materiais de apoio diversos à faina; a realização de tarefas operacionais de preparação e manutenção essenciais à atividade; permitirá atracar ao longo do paredão de pedra, através da instalação de defensas e cunhos de amarração, acesso à água e embarcações através da recuperação da escada preexistente; a instalação de uma grua fixa para agilização das operações de carga e descarga das embarcações; a criação de condições de iluminação adequadas para trabalho noturno no cais e nas embarcações atracadas; a implementação de um ponto de lavagem das artes de pesca e material de apoio e a organização e gestão da circulação mista (pedonal e viária) no cais, incluindo o controlo de acesso viário exclusivo à comunidade piscatória residente autorizada, entidades com jurisdição sobre o Cais de Aprestos e serviços de manutenção; a criação de condições para interação social da comunidade piscatória residente e desta com os restantes munícipes e turistas, tornado este espaço de trabalho numa fonte de orgulho para os pescadores e um local de elevado potencial para a visitação lúdico- turística; e, por fim, a reformulação da rede de drenagem pluvial, visando a eliminação de escorrências superficiais para o mar, e a implementação de sistemas de captação de hidrocarbonetos e de recolha de detritos variados. 

Abertura de concurso público para a empreitada de “Obras de Beneficiação e Recuperação da Escola Secundária de Alvide”
Outro dos pontos aprovados, por unanimidade, foi a necessidade da abertura de concurso público para a reabilitação da escola de Alvide. Terá como objetivo   recuperar/reabilitar paredes, pavimentos, tetos, carpintarias, instalações sanitárias, cozinhas e instalações técnicas, eliminando as várias patologias existentes.

Depois de terem sido recuperadas todas as escolas do Concelho com exceção da Escola Secundária de Cascais e da Escola Secundária Pereira Coutinho, por serem intervenções de grande dimensão e por se tratarem de novas instalações, a Escola Secundária de Alvide não avançou “porque o concurso que foi lançado não teve concorrentes”, explica Carlos Carreiras. Acrescentando que “as empresas que tiveram nos outros concursos já estão disponíveis por terem concluído os trabalhos”.

Plano e orçamento, Coletividades, Assuntos Jurídicos, Saúde, Recursos Humanos,  Gestão Territorial, Gestão Urbanística, Juventude, Ambiente, Cultura e Desporto foram outros dos temas setoriais discutidos na reunião ordinária.

A Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana e a Biblioteca Municipal de Cascais – Casa da Horta da Quinta de Santa Clara, em Cascais, são os primeiros centros que vão receber o Programa de Capacitação Digital para Adultos | EUSOUDIGITAL. Este protocolo, assinado hoje em S. Domingos de Rana, é uma iniciativa conjunta do Estado Português, com a participação da Estrutura de Missão Portugal Digital, da Caixa Geral de Depósitos e do MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa.

E Cascais não poderia ficar de fora. O EUSOUDIGITAL conta com a mentoria dos voluntários da Câmara Municipal de Cascais que, através da marcação de aulas de munícipes a partir dos 45 anos, fazem a inclusão ao mundo digital.

“Apelo mais a todos os que precisem destes conhecimentos que se inscrevam neste programa, pois permite, para além do conhecimento, também a relação intergeracional que é fundamental e com isso formamos um concelho mais coeso, mais unido e mais forte”, refere Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Para os Voluntários em Cascais:
Aceite o desafio e venha ajudar os que lhe mais são próximos, partilhando aquilo que já sabe. No Cascais Participa poderá tornar-se mentor e conhecer outros projetos de voluntariado.
 

Centros EUSOUDIGITAL em Cascais
Neste momento, a Biblioteca de S. Domingos de Rana e a Biblioteca da Casa da Horta de Santa Clara, em Cascais, são os primeiros centros que vão receber o Programa de Capacitação Digital para Adultos | EUSOUDIGITAL. Mais do que um espaço de aquisição de competências digitais é um espaço de proximidade e partilha de experiências e conhecimentos.

Aluno em Cascais
Os Alunos EUSOUDIGITAL são adultos, a partir dos 45 anos, que querem aprender a dar os primeiros passos na internet. Assim basta ligar para o 800 210 397 ou ir à página eusoudigital.pt. Participar como aluno no EUSOUDIGITAL é aprender as bases de acesso à internet de forma simples, gratuita, ao ritmo de cada um e num espaço de proximidade. Com o apoio dos Mentores, os Alunos irão aprender a navegar e fazer pesquisas na internet, a aceder ao email, a uma rede social e as normas de privacidade e segurança.

CMC/ MS/ LB/ PR