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Cascais assinala locais da conspiração dos capitães de Abril









A Câmara Municipal de Cascais, a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril e a Associação 25 de Abril inauguraram hoje, 5 de março, em Cascais, duas girândolas de Luz, um projeto artístico de Catherine da Silva que evoca os cravos de Abril, e assinalam dois locais onde se realizaram duas reuniões importantes durante a fase conspirativa do 25 de Abril de 1974.
“No dia em que dermos como adquiridas as conquistas do 25 de abril será o dia em que as começamos a perder e é por isso muito importante assinalarmos os 50 anos do 25 de Abril de 1974”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais Carlos Carreiras. O autarca realçou a importância destas comemorações numa altura em que “movimento extremistas e populistas põem em causa o regime democrático”.
A primeira girândola de luz, colocada defronte ao nº 13 da Rua Visconde da Luz, assinala a reunião realizada a 5 de março de 1974, no 1.º andar, no ateliê do arquiteto Braula Reis, onde se reuniram 200 oficiais em representação de mais de 600. Nesta reunião “importantíssima”, refere o Coronel Vasco Lourenço, Presidente da Associação 25 de Abril e um dos capitães da revolução, “foi aprovado o documento síntese do Movimento das Forças Armadas” e seria delegado em Melo Antunes a responsabilidade de presidir e coordenar a comissão de elaboração do Programa das Forças Armadas”.
A segunda girândola foi colocada em S. Pedro do Estoril, numa rotunda onde se situava, na altura, a residência da família Fonseca Ribeiro, e onde se realizou, a 24 de novembro de 1973, uma reunião “fundamental” diria a Professora Dr.ª Maria Inácia Rezola, comissária para as comemorações dos 50 anos da Revolução.
“Foi nesta reunião onde, pela primeira vez, a possibilidade de um golpe de Estado foi equacionada e a palavra revolução entrou no vocabulário da conspiração dos capitães”, disse Maria Inácio Rezola.
Vasco Lourenço acrescentaria que ali ficou decidido “escolher os dois generais que iam ser convidados para assumir o poder, desde que aceitassem o programa político, General Costa Gomes e General Spínola”, revelou o Coronel.
No Centro de Congresso do Estoril decorreu, depois, um almoço que assinalou estes atos que se enquadram nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, durante o qual, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou da importância pedagógica desta comemoração, para uma juventude que não viveu o antes do 25 de Abril. CMC/HC/MB/MC/PM/LB
O misterioso tempero de Yulia













Os alunos da Escola Básica de Talaíde não tinham dúvidas, aquele era, à partida, um almoço ganho ou, como diria Conceição Rita, a cozinheira que diariamente alimenta a população da Escola, “o frango é garantia de sessão lotada”. Há, de facto, uma certa predileção dos miúdos pelo galináceo, ao contrário do peixe, cuja presença provoca autênticas razias no quórum comensal. Mas hoje havia frango no prato e uma razão acrescida: dizia-se nos corredores que uma chef de fora vinha dar o seu toque gourmet à ementa e ninguém imagina como trepavam as expectativas.
Eram, mais ou menos, 80 bocas ávidas de provar o pitéu que a correria dos pequenos mantinha em banho-maria. E quão importante são estes momentos vividos nos bastidores do prato. Há quem diga que o melhor tempero é o apetite, ora era nisso que a pequenada agora trabalhava. E bem cedo lá estava a Chef Yulia Seraya para o resto. Entre tachos e panelas, marcando com uma mão o compasso dos tempos de cozedura e com a outra soltando temperos, desenhando no ar os contornos da harmonia gastronómica.
O som desta sinfonia soava nos odores que se desprendiam e que Yulia provava com um sorriso que apurava. Também ali, como na música há silêncios tão importantes que nos fazem prolongar o retumbar de uma nota que verdadeiramente já não soa há dois compassos. Era dessas pausas que às vezes Yulia parecia persistir entre a libertação de um tempero e o sorriso que sorvia aquele odor libertado.
Há dois anos, quando Yulia desembarcou em Cascais vinda de uma Odessa destruída, trazia dois filhos pela mão e uma vontade enorme de reescrever uma vida. Trazia também, mais do que a angústia, uma paixão. Uma paixão pela arte da cozinha, que trazia de lá abraçada no seu regaço, um velho peluche que a criança transporta como memórias de infância. Assim parecia Yulia agora, dois anos depois. Sempre que sorria parecia afagar esse memorável peluche, essa paixão e era esse o seu grande e misterioso ingrediente.CMC/HC/AG
Algas vão passar a integrar dieta nas escolas












“Estamos a trabalhar uma parceria com a GERTAL, nosso parceiro na alimentação escolar e com a Wissi, a empresa de Cascais” na área da recolha e tratamento e comercialização de algas alimentares, “para que no final de março e início de abril, Cascais seja o primeiro concelho a nível nacional a ter nos refeitórios escolares a introdução das algas na componente alimentar”, disse o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, durante uma visita à empresa Wissi.
Wissi, explicaria Diogo Teixeira Lopes, fundador da empresa, é um jogo fonético com as palavras inglesas We (nós) e See (Mar), para explica a vantagem nutricional e nutritiva das algas. Esta empresa de Cascais que nasceu em 2020, tem o seu armazém na zona industrial em S. Domingos de Rana. As várias qualidades de algas que, como refere Diogo Teixeira Lopes “são colhidas na costa de Cascais, em zonas protegidas” por mergulhadores “credenciados”, chegam á empresas e são selecionadas e preservadas em flor de sal e em frio. Uma parte é vendida em fresco, para o mercado e outra é sujeita a “um processo de secagem” que retira “80% da água”, mantendo ainda assim “a mesma qualidade e quantidade de nutrientes”, para depois ser embalada e comercializada.
Ora, a GERTAL, empresa a quem foi concessionada a alimentação das escolas, procura agora, com a autarquia e coma Wissi, criar um projeto piloto em Cascais, introduzindo, através desta empresa, as algas na alimentação escolar, passando a integrar a dieta alimentar das crianças, das escolas de Cascais.
Recorde-se que as algas marinhas possuem elevadas concentrações de fibra, magnésio, cálcio, ferro, fósforo, selênio, zinco, vitaminas A do complexo B, C, D, E, K, ômega 3, e aminoácidos.CMC/HC/BN/CB/AG
Carlos Carreiras recebe Embaixador do Irão
Embaixador da República Islâmica do Irão, Dr. Majid Tafreshi esteve esta tarde nos Paços do Concelho, numa visita de cortesia e apresentação de cumprimentos.
Este encontro, a pedido da Embaixada da República Islâmica do Irão em Portugal, centrou-se sobretudo na cooperação no domínio da Cultura.
A importância da divulgação da cultura daquele país em Cascais foi um dos temas abordados neste encontro.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras destacou como um dos fatores distintivos deste concelho, a sua multiculturalidade, mas também a sua manifesta capacidade de integração das múltiplas comunidades que residem no município.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais manifestou ainda a disponibilidade do município para abrir as portas dos seus equipamentos culturais e outros, para a divulgação da cultura iraniana, uma cultura milenar, das mais influentes no Mundo, e um dos berços da civilização.CMC/LB/HC
Presidente Carlos Carreiras recebe Ministro de Timor-Leste
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recebeu hoje, nos Paços do Concelho, o Ministro da Administração Estatal da República Democrática de Timor-Leste, Tomás Cabral.
No cumprimento de um protocolo assinado entre Associações de Municípios dos dois países, este encontro insere-se no âmbito de um acordo de cooperação entre o município de Cascais e a Comissão Instaladora do Município de Viqueque, Timor-Leste, que visa empreender “programas de cooperação, promoção de trocas económicas, culturais, sociais e educativas ou outras”, entre os dois municípios e populações, de acordo com “as necessidades e possibilidades existentes em cada momento”.
No âmbito protocolo, foram identificadas as necessidades e possibilidades de se proceder ao intercâmbio entre os dois municípios, designadamente em matéria de formação.
Cascais foi sensível à preocupação manifestada pelo ministro de melhorar e aprofundar os níveis de conhecimento da língua portuguesa no território timorense.
Esta delegação era composta, para além do ministro, por mais seis elementos entre os quais a embaixadora de Timor-Leste em Portugal e pelo representante português da ONU em Timor-Leste.CMC/HC/LB
A Tia Cátia escondeu a Garoupa
O dia prometia na Escola Básica Integrada de Sto António da Parede. Sabia-se já que, em matéria de almoço, a Tia Cátia iria transformar a refeição num momento muito especial, isto sem desfazer nas competentes cozinheiras que, todos os dias, afagam o estômago da rapaziada. Desta vez às cozinheiras da casa, coube uma sopa deliciosa que levava grão, também ele escondido… bom, mas isso mais adiante explicaremos.
Para já, voltando ao espaço exterior, onde os miúdos procuram ganhar apetite, no fundo, o grande argumento para o assunto que se segue, corriam desalmadamente, espreitando aqui e ali, por baixo dos bancos, atrás dos arbustos, procurando colegas bem escondidos nas veredas do recreio. O tema da brincadeira era mesmo “O Apanha”, universal nesta linguagem de criançada que é, como diz Carlos Neto, “encontrar e ser-se encontrado”, um jogo, portanto.
Ora, este jogo, era jogado competentemente, quer por parte dos que se escondiam, quer pelos que acabavam por ser encontrados. Na verdade, aquele espaço exterior da Sto António da Parede é um convite permanente à procura e à descoberta, como aliás deve ser uma verdadeira escola: As árvores de tronco espesso, a vegetação frondosa, recantos tapados pela sombra, enfim um manancial de lugares que puxam pela imaginação, um enorme campo de inspiração da pequenada, também eles exímios na ostentação das suas propriedades camaleónicas. E, do outro lado, perfeitos descobridores, sempre alerta, acuidade visual, olhos de águia, ouvidos atentos, em suma todos os sentidos em alerta permanente, competências de um descobridor nato, sagazes, até capazes, às vezes, de descobrir com entusiasmo o que já fora descoberto, se para efeitos do jogo fosse necessário, claro! Enfim, profissionais do encontrar e ser-se encontrado, aliás, não há por ali memória de, terminado o jogo, alguém ter ficado por encontrar e essa é uma prova irrefutável.
Lá mais noutro canto, num campo sintético, duas equipas disputavam uma verdadeira final do campeonato da bola. Duas balizas e duas tabelas de basquetebol, estas por agora olimpicamente ignoradas, davam espaço a dois coletivos perfeitamente equilibrados. Dizemos equilibrados porque democraticamente, como convém, a equipa dos mais habilitados para o jogo do pontapé na bola, concediam aos adversários meterem em campo mais alguns jogadores, para a coisa se equilibrar. E a coisa equilibrava-se mesmo. Lá está, básico: se queremos jogar e mostrar os nossos dotes temos de ter pela frente um bom adversário, como quem diz, um bom desafio.
Pois bem, era mesmo um bom desafio que a nossa Chef de hoje, a Tia Cátia Goarmon tinha pela frente. Perguntamos à rapaziada cá fora se sabiam o que tinham para almoço e a resposta era elucidativa: Peeeixe! Um peixe que para além de pronunciado com o prolongamento da tónica, saía pelo canto da boca e isso quer dizer tudo. Bom, mas que se pode esperar de uma escola que tem como patrono um Santo António que é mais facilmente escutado pelos peixes? Deixemos para já os sermões do Santo e concentremo-nos na cozinha da escola.
Uma cozinha ampla, arejada, que apetece frequentar, mesmo pelos hereges das artes gastronómicas. E lá estava a Tia Cátia, como é dia de peixe, diríamos como peixe na água. Cortava cebolas em rodelas, enquanto a Ana Fernandes ralava ovos cozidos e a Manuela Faro preparava os brócolos. Ora, logo ali teríamos ingredientes suficientes para uma boa conversa: Ó Tia Cátia, lá os ovos ainda percebo, agora cebolas e bróoculos? Perguntamos nós prolongando a tónica. A tia Cátia percebeu e explicou: Eles só podem estranhar a textura da cebola, mas gostam do sabor adocicado. E, quanto aos brócolos, disse: É importante habituá-los a novos sabores, introduzindo-os aos poucos. Ora aqui está um bom recado para os pais: Habituem os filhos a novidades, quer na palete de sabores quer na paleta da vida.
Entretanto, as enormes garoupas punham a cabeça de fora do forno, como os peixes do sermão do Santo António, enquanto as batatinhas descascadas e cozidas eram distribuídas em tabuleiros que posteriormente seriam cobertas por um refogado de cebola, alho, cenoura e muitas aromáticas frescas.
- Os ingredientes são sempre os mesmos, diz-nos a nossa Chef. De facto, aí não havia novidades.
E lá deixamos a Tia Cátia naquela tertúlia gastronómica, porque é assim que parece ser a sua presença na cozinha, uma conversa assertiva entre ingredientes, modus operandi e a obra.
O perfume era um género de trailer, em bom português um resumo apelativo do que adiante iria acontecer.
As crianças foram entrando, um pouco inebriadas pelo perfume, curiosas pela artista e desconfiadas pelo peixe. Sentaram-se e de garfada em garfada limpavam os pratos, perdendo a cada garfada a desconfiança. A refeição foi seguida de um momento de afetos. A mesa sempre foi uma ferramenta da diplomacia e uma boa refeição pode ser um tratado de paz e o início de uma prolongada amizade, diz-nos a História. E a Chef distribuía autógrafos e abraços com a mesma facilidade com que cozinha.
Mas, valha-nos Santo António! Aonde a Tia Cátia terá escondido a garoupa? Pois bem, querem mesmo saber? A meia dúzia de garoupas grandes e assadas, foram desfiadas e escondidas no meio das batatas. E desta vez, a pequenada nada pode fazer. Mesmo o mais competente descobridor não deu por nada ou, se deu, fez vista grossa. Aqui está, os ingredientes, como disse a Tia Cátia, são sempre os mesmos, como diria um Picasso relativamente às cores. E esta obra passou-se a chamar “A Garoupa Escondida à moda da Tia Cátia”.CMC/HC/AL/MC/PM/LB
Alunos de Cascais debatem Saúde Mental
Na manhã de dia 8 de fevereiro decorreu a terceira sessão da segunda fase do projeto “A Voz dos Jovens”, no centro de formação de professores de Caparide.
Estiveram reunidos cerca de 80 alunos de escolas públicas e privadas do concelho, Colégio Marista de Carcavelos, Escola Secundária de Carcavelos, Agrupamento de escolas Frei Gonçalo de Azevedo e Matilde Rosa Araújo e Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril.
Esta sessão teve ínicio com uma atividade denominada “Quebra- gelo “proporcionada por três representantes do “scholas”, com o objetivo de criar uma interação entre alunos de diferentes escolas. Posteriormente, foram apresentadas propostas de trabalho, no âmbito do tema “Saúde mental“, que de seguida foram debatidos pelos alunos participantes divididos em 5 grupos.
Um sexto grupo, designado grupo da comunicação, definiu estratégia e distribuiu tarefas para a cobertura noticiosa deste encontro.
Os cinco grupos divididos aleatoriamente conversaram e agruparam as ideias, entre elas, projetos para a monitorização da saúde mental nas escolas, como por exemplo, uma semana interativa entre jovens, tedtalks, linhas de apoio online. Também foram elaborados projeto para a prevenção da saúde mental nas escolas, tais como um cartão jovem que oferece 20% de desconto em psicologos e psiquiatras, kits de primeiros socorros psicológicos e assembleias escolares anónimas onde haja partilha de experiências.
O projeto procura envolver todas as escolas públicas e privadas do concelho, avocar toda a comunidade no escrutínio da vida escolar e pública e consequentemente propor soluções, quer no âmbito da realidade escolar quer cívica.CMC/Grupo de Comunicação A Voz dos Jovens/HC/RB
“A Voz dos Jovens” debate projetos sobre Saúde Mental
Decorreu, esta manhã no Centro de Formação de Professores de Caparide, mais uma sessão interescolar da 10ª edição do Projeto “A Voz dos Jovens”, que reuniu mais de 70 alunos representantes eleitos de turmas das Escolas Básica e Secundária da Cidadela, Secundária de São João do Estoril, Externato Nossa Senhora do Rosário, Escola Profissional Vale do Rio e ainda a Escola Helena Cidade Moura (Alcabideche).
Os trabalhos visam, justamente, ajudar a dar voz aos jovens, percorrendo todas as fases da apresentação e debate de ideias, à apresentação de um documento com propostas que queiram ver implementadas nos estabelecimentos de ensino e não só.
Já na sua 10.ª edição, a relevância do “A Voz dos Jovens” é ouvir os próprios jovens, destacou hoje Frederico Pinho de Almeida, vereador da Educação na Câmara Municipal de Cascais. A título de exemplo, o reforço do número de psicólogos nas escolas, indo ao encontro da proposta de jovens em edições anteriores deste mesmo projeto.
Na sessão de hoje, o quebra-gelo esteve a cargo do “Movimento Internacional Scholas Occurrentes”, parceiro do município, para despertar a interação e comunicação entre os alunos das diferentes escolas, aumentando assim a coesão do conjunto que foi dividido em grupos de trabalho com representantes das diversas escolas. Nas sessões que se seguiram o pensamento crítico e reflexão foram priorizados, ou não fossem estes aspetos fundamentais da Democracia Participativa, área em que se insere este projeto municipal.
Nos trabalhos de hoje foram definidos vários pontos e identificados como aspetos prioritários:
• A criação de uma plataforma digital para compartilhar experiências e introduzir desafios;
• Contratação de profissionais e “coachs” para ajudar a traçar um caminho, nas escolas;
• Criação de um centro de apoio/sala de convívio com vista a quebrar as barreiras linguísticas e sociais;
• Introdução de uma parceria camarária com os ginásios do concelho;
• Instalação de telheiros em espaços públicos para a prática de desporto;
• Regresso e parceria com o Espaço S;
• Alteração dos horários escolares, com o início das aulas mais tarde;
• Realização de uma feira de profissões (similar à Futurália, mas com profissões).
Com a ajuda do grupo de Comunicação e Divulgação, responsáveis pelas redes sociais do projeto, o Instagram “avozdosjovens_cascais” e o TikTok “vozdosjovens”, onde vai ser noticiado todo o progresso e evolução do projeto.
Nesta segunda fase, no âmbito da qual já se realizou uma sessão (dia 05/02) ainda vai acontecer mais uma sessão (dia 08/02) envolvendo alunos de outras escolas concelho.
Na terceira fase proceder-se-á à fusão de propostas, reunindo os contributos numa só proposta que será debatida e aprovada em sessão plenária da Voz dos Jovens.CMC/RB
Diplomas MBS entregues a 25 munícipes de Cascais






Educação Sem Fronteiras, um projeto internacional da Interweave Solutions, apoiado pela DNA e pelo Município de Cascais que possibilita que cidadãos, com dificuldades de reinserção no mercado de trabalho, criem e desenvolvam, com sucesso, o seu projeto.
No Centro Cultural de Cascais realizou-se a cerimónia de entrega dos primeiros 25 diplomas de MBS (Master of Business of the Street). Presente na cerimónia o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, salientou a importância estratégica da DNA no apoio às empresas do concelho, mas também no desenvolvimento de projetos que cimentem a "coesão social no concelho".
O MBS é um curso intensivo em administração de empresas, que tem a duração de 14 semanas e que capacita os formandos em áreas como planeamento, definição do produto, e outras matérias fundamentais na gestão das suas próprias empresas.
O vereador da CMC, Frederico Nunes, salientou o facto de "pela primeira vez este curso, promovido em 40 países pela Educação Sem Fronteiras, envolver um município".
O Fundador da Interweave Solutions, Lyn Curtis esteve presente na cerimónia, agradeceu a Carlos Carreiras o apoio dado a este projeto, pelo Município de Cascais.
CMC/HC/MC/LB
Vamos farejar o ambiente









O pinheirinho, junto à Associação São Francisco de Assis (ASFA), veio mesmo a calhar, terá pensado o Scot e, assim que com ele se cruzou, alçou a pata traseira e aliviou a bexiga, como primeiro momento de uma manhã inesquecível. Seria uma manhã diferente como são todas as manhãs do último Sábado do mês, desde 2013, altura em que a Associação S. Francisco de Assis criou o que designou por Trilho Canino, um momento em que os cães, ali hospedados à espera de dono, são passeados por voluntários numa caminhada que este sábado tinha como destino o Pisão.
Pois, mas este era um sábado especial, já que o Trilho Canino fazia exatamente 11 anos. Voltando aos personagens principais, o Bolonhas, ainda em fase de adaptação ao novo dono ocasional, que se voluntariou para o passear, olhava de soslaio para o Scot, num género de vergonha alheia: Ai, ai… este Scot, ainda mal acabou de conhecer o seu voluntário já alçou a pata sem pedir licença. Pois, mas o Scot não é cão de fazer cerimónias, já o Bolonhas é, na verdade, um rafeiro muito mais reservado.
Ora o Boeiro, o Fany e a Georgina ainda não tinham sido entregues ao seu voluntário, mas já davam ao rabo, o que é perfeitamente normal, as suas memórias pavlovianas bem lhe diziam que este era o tal dia do passeio em que a paleta de cheiros vai refrescar.
Um grupo de jovens escoteiros, acantonado num banco à entrada do canil, era rapidamente rodeado de canídeos, como fãs à volta da “estrela” à espera de um sinal. Eu fico com este, dizia um pequeno voluntário para o funcionário da ASFA e apontando para a Georgina. E ela, a Georgina, ladrava acenando o rabo, o que parecendo contraditório não é. Trata-se apenas de um agradecimento pela atenção.
Agora, já todos os rafeiros tinham dono, que é como quem diz, tinham voluntário.
Entretanto a euforia virava tertúlia, de cães, bem entendido. E o assunto era os 11 anos que a ASFA, em boa hora, inventara o trilho canino e o bolo que estava no Pisão à espera de quem soprasse as velas.
Ora os mais de 30 canídeos, acompanhados por mais de 60 voluntários, lá arrancaram a caminho do Pisão, para comer o bolo e cantar os parabéns. Bom para os canídeos o bolo está fora de questão, não que lhe torcessem o nariz, mas, na verdade, o açúcar não é um bom alimento para os seus cães. E cantar também não é o forte deles.
Agora, se o Scot falasse, ele, o rafeiro mais desinibido diria: “Adotem-nos! Adotem-nos porque estamos todos vacinados, micro-chipados e castrados. Enfim… prontinhos para conhecer uma nova casa”.CMC/HC/PM/NH
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