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Citizenship and Participation

Unidade Psicológica de apoio a docentes nasce em Cascais

Pela primeira vez no país professores do Ensino Público, Privado e Solidário vão passar a contar com uma Unidade Psicológica de apoio.

Mudanças profundas verificadas no ensino em toda a Europa, colocam novas exigência a toda a comunidade educativa, particularmente aos professores, confrontados com novas realidades no plano social, tecnológico, profissional, com implicações nas suas vidas pessoais/familiares, geram reações variadas.

Esse desconforto provocado por variadíssimas situações de imprevisibilidade, numa comunidade da qual se espera ser um dos apoios do sistema educativo, exige ser monitorizado e apoiado, designadamente quando os professores são sujeitos a situações de violência nas instituições escolares, esgotamento manifestações de ansiedade, stress, depressão, "burnout", outras.

É na monitorização destas manifestações de mal-estar que se pode evitar a desmoralização, desmotivação e desencanto pela profissão e é nesse sentido que nasce o projeto de acompanhamento psicológico da Unidade Psicológica UP EDU Cascais - para docentes.

O projeto vai abranger os docentes de todas as escolas do ensino público, privado e solidário do concelho, desde o pré-escolar, e tem como objetivo o desenvolvimento máximo e possível do potencial integral dos professores, facilitando de forma inovadora e criativa o bem-estar da comunidade escolar.

Saiba mais em: UP EDU – Cascais | Unidade Psicológica | Câmara Municipal de Cascais

PRR em Cascais apoia a estratégia

Não desperdiçamos a oportunidade PRR, disse Carlos Carreiras na “DNA Summit by Santander”.

“A rentabilidade em Cascais tem de ser analisada numa lógica económica, mas também muito especialmente do ponto de vista ambiental e do ponto de vista social”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na abertura do “DNA Summit by Santander”, que decorreu no auditório do Centro Cultural de Cascais sob o lema “Programa de Recuperação e Resiliência” e onde anunciou o projeto de criação de um grande polo universitário em S. Domingos de Rana.

Carlos Carreiras falou do empenho da autarquia no PRR, para investir em áreas que considera prioritárias, como “a Educação, a Saúde, o Ambiente” e também no investimento em “Equipamentos Culturais sustentáveis”.

O autarca falou ainda de um Orçamento da autarquia de “cerca de 500 milhões de euros por ano”, o que torna o Orçamento de Cascais o “segundo maior do país, para um município que, em termos de população, ocupa o quinto lugar”. Por isso, adiantaria, “Cascais não vai desperdiçar esta oportunidade única que vem do PRR, e para isso criou uma Direção Municipal especializada em captar recurso que apoiem o desenvolvimento da estratégia autárquica”.

O presidente da autarquia anunciou alguns dos projetos em marcha designadamente a construção da Faculdade de Direito da Universidade Nova, da Nova Medical School (Faculdade de Medicina da Faculdade Nova) e um novo projeto que é “a criação de um grande polo universitário entre o aeroporto de Tires e Trajouce”.

Esta cimeira entre DNA e Santander contou com as presenças do economista Bruno Fernandes, o diretor Municipal de Captação de Recursos da Câmara Municipal de Cascais, Pedro Caldeira Santos, Patrícia Madeira, responsável pela estratégia de empresas do Santander, Bernardo Maciel, Consultor Yunit, Armando Correia, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Cascais, Cristina Melo Antunes e Paulo Natal do Santander.CMC/HC/NH/LB

Arquivo de Cascais um marco na divulgação do património

Lançado na FNAC do Cascais Shopping esta obra reúne “olhar dinâmico de cada autor, motivações, interrogações, avanços e recuos que contribuíram para o enraizamento cultural concelhio”, disse Helena Gonçalves Pinto.

A 15.ª Revista do Arquivo de Cascais é, nas palavras da Professora Dr.ª Helena Gonçalves Pinto, a quem coube a apresentação da obra, “um marco importante na estratégia de divulgação do património cultural de Cascais”. É um documento, acrescentaria, “sobre memória do território do concelho de Cascais” que contém nove textos científicos e cuja coordenação marca “uma etapa nova num percurso de aprofundamento do saber e de interação com as diferentes e diversas áreas científicas”, referiu Helena Gonçalves Pinto.

Desde os domínios da “Arqueologia, a História, a Arquitetura, o Urbanismo, a Sociedade e o Turismo” são saberes que se conluiem para “determinar as origens e a ocupação do território, a organização da sociedade e o modo de vida” disse.

A obra foi hoje lançada na FNAC do Cascais Shopping e contou com a presença dos seus autores e também do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a perenidade deste trabalho que se iniciou nos anos 80 do século passado, com o lançamento da Revista n.º 1, apesar de, entretanto, terem passado pela autarquia seis presidentes que, referiria, “deram o melhor de si ao dedicaram parte das suas vidas a uma função de responsabilidade pública”, cumprindo um desígnio importante como este, o do levantamento e de divulgação do património de Cascais, “material e imaterial”, numa linha de continuidade, o que não é comum em Portugal, acrescentaria Carlos Carreiras.

João Miguel Henriques, historiador da autarquia, salientou o conjunto de investigadores envolvidos nesta obra: “Pela primeira vez um conjunto de investigadores apresentam estudos fundamentais para a reconstituição da nossa memória enquanto coletividade, num ano em que se comemoram os 660 anos da Vila de Cascais”.
João Miguel Henriques destacaria o Professor José de Encarnação, Dr. Guilherme Cardoso, Carmen Pereira, Ana Cristina Antunes, Francisco Mata Pereira, Carlos Miguel Ferreira, Francisco Franco de Sousa, António Francisco Arruda Cota, Ana Gaspar, Luís Pereira e Olga Bettencourt”, mas também Maria Conceição Santos, coorganizadora, a Designer Sara Gonçalves e o fotógrafo João Pedro Cipriano.

De entre os artigos publicados, João Miguel Henriques destacou o texto científico sobre a recuperação que tem vindo a ser feita ao nível da documentação preservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, visto que desde 2012 com o restauro do Foral, a autarquia tem levado avante esta política de preservar nas melhores condições a sua documentação de conservação permanente, dois artigos sobre história da arquitetura que vêm trazer informações sobre alguns arquitetos menos conhecidos mas com obra absolutamente fascinante para a compreensão da nossa histórias e, no âmbito da História do Desporto, a primeira síntese sobre a história do ténis em Cascais, sendo que o primeiro desafio público entre portugueses foi travado em 1882 no Sport Clube de Cascais, onde hoje funciona o Museu do Mar D. Carlos I.”CMC/HC/NH/PM

 

Escolas de Cascais reforçam Formação de Excelência

Agrupamentos de Escolas de Cascais ganham novos Centros Tecnológicos Especializados.

Quatro Agrupamentos de Escolas de Cascais vão ser contemplados com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a criação de Centros Tecnológicos Educativos e Formativos em quatro áreas socioeconómicas: industrial, energias renováveis, digital e informática.

Trata-se de operadores de ensino e formação profissional, que contam com o apoio institucional da autarquia e que, por esta via, vão poder ver melhoradas infraestruturas, bem como ser dotados de mais e melhores equipamentos especializados para um ensino profissional de excelência.

Em março de 2023, o Agrupamento de Escolas de São João Estoril tinha sido premiado com um Centro Tecnológico Educativo em Informática no montante máximo de 1,1 milhões de euros, agora foi a vez dos Agrupamentos de Escolas da Cidadela (com dois CTEs, um Digital, 1 277 130,33 € e outro de Informática, 975 307,82 €) - Frei Gonçalo de Azevedo (Informática, 559 748,45 € e Industrial, 1 607 685,15 €) e da Parede (um CTE em Informática, 1 074 634,15 €).

São boas notícias para o Ensino profissional de Cascais e refletem a aposta das escolas em consonância com a política municipal de requalificação do parque escolar e de apoio à oferta formativa alternativa de elevada qualidade.

Recorde-se que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi lançado em junho de 2022 e permitia às escolas candidatarem-se à Criação Tecnológicos Especializados, uma aposta na modernização e especialização dos estabelecimentos de ensino que ministram ensino e formação profissional. Em concreto, contempla a aquisição de equipamentos destinados à prática educativa e formativa, a modernização da infraestrutura tecnológica, diretamente relacionada com a instalação e funcionamento dos equipamentos destinados à prática educativa e formativa, e o apetrechamento e requalificação de espaços e oficinas, diretamente relacionados com a prática educativa e formativa.

CMC/HC/AG

 

Como se aprende na Nova EB do Arneiro

Arneiro: Uma escola onde cabe a natureza e a realidade virtual.

O sorriso por vezes vale mais do que mil palavras, não só por ser uma imagem, mas sobretudo porque é um retrato fiel do que vai na alma da rapaziada que ensaia a subida à árvore, que se baloiça nas redes da aranha ou prefere correr na espaçosa área ao ar livre, embora também possa disfrutar das novas salas de aula, onde a ferramenta digital, é um bom suporte instrumental. Tudo isto cabe na Nova Escola EB do Arneiro.

Esta escola é quase como uma catarse, para aqueles alunos mais velhitos que, há dois anos, acantonavam-se na exígua escola provisória. É como se se libertassem do ninho. Mas, como diria Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e um dos mais entusiastas pela construção deste espaço: “Às vezes são precisos muitos anos de trabalho e de preocupações, para, depois, termos um momento de felicidade!”.

Ei-lo, portanto, quando às dez horas da manhã, da primeira quinta-feira do ano de 2024, a placa, aposta na parede do espaço de entrada do edifício, é descerrada pelo presidente da autarquia: “É maior que a outra, as salas têm mais espaço, tem mais cores e é mais bonita”, assim a pintaria, Carolina, aluna da EB do Arneiro. À Salomé, auxiliar há 24 anos na escola encanta-lhe o espaço disponível para os miúdos brincarem: “vai-nos dar muito trabalho, mas vai valer a pena, porque está maravilhosa”, remataria. António Mouta, professor no Agrupamento há 18 anos e no Arneiro há quatro recorda a sensação “claustrofóbica” da escola provisória que precedeu esta nova.

E, de facto, para trás ficava um ror de arrelias: “Ainda os mais pequeninos não tinham nascido quando nós começamos a desenvolver o processo de construção da escola, mas não sabíamos os obstáculos que, entretanto, iriam surgir pelo caminho, como empresas que iam à falência, enfim… agora é o momento de festejar e não de recordar problemas”, remataria Carlos Carreiras.

Se a luz natural que entra de rompante nas 8 salas de aula é a anfitriã desta escola, a capacidade da construção da “narrativa simbólica”, como diria Carlos Neto, que a ferramenta digital promove através dos ecrãs, é um bom instrumento, dir-se-á, indispensável. Mas, em toda esta modernidade da Nova Escola do Arneiro, apesar da porta que a  realidade virtual abre, designadamente todo o mundo da Inteligência Artificial, as crianças continuam a sorrir perante o espaço natural que se estende, como uma grande sala de aula e onde o sussurro da brincadeira serve de trilha sonora.CMC/HC/BN/AG/LB

Mais de 50 mil famílias separam biorresíduos em Cascais

A recolha de biorresíduos vai passar a ser obrigatória já a partir de janeiro de 2024. Em Cascais, começámos a sensibilizar os munícipes para esta separação em 2020, e já mais de 50 mil famílias separam os restos de comida do restante lixo.

Cascais iniciou este processo de sensibilização com um projeto piloto que testou o método e a sua eficácia. As equipas foram alargadas e bateram à porta de todas as habitações do concelho, entregando um pequeno contentor, sacos óticos verdes e informações sobre como fazer a correta separação destes resíduos

Restos de comida, sejam os que sobram na preparação de alimentos, como cascas, caroços, ossos, peles ou sementes, ou os que ficam no prato após a refeição, todos entram para o saco ótico verde para que possam ganhar uma nova utilidade. A separação de biorresíduos vem contribuir fortemente para a redução dos resíduos que vão para aterro, passando a poder ser transformados em energia ou composto.

Até ao momento, já foram recolhidas 2408 toneladas de biorresíduos em Cascais e os pequenos sacos verdes são cada vez mais visíveis nos contentores do concelho. A separação de restos de comida já é uma realidade de mais de 50 mil famílias cascalenses demonstrando a eficácia do método implementado. Os sacos óticos, ao serem colocados no contentor indiferenciado, seguem para a Tratolixo onde um leitor ótico os separa dos restantes para que possam ser valorizados.

Os restaurantes, hotéis e cafés (setor Horeca) também já fazem parte desta mudança e contaram com o apoio da Cascais Ambiente e da Associação Empresarial de Cascais para implementarem esta separação nos seus estabelecimentos. Durante o mês de novembro, decorreram quatro ações de sensibilização para ensinar como fazer esta separação. Cada estabelecimento tem um plano específico, levando em consideração a produção, localização e tipos de contentores adequados.

Se não estava em casa e recebeu um panfleto com as informações para realizar a separação de restos de comida, ligue para o 800 203 186 para solicitar a entrega de um pequeno contentor para a sua cozinha e dos sacos verdes óticos onde se faz a separação de biorresíduos.CMC/FC

A magia do Natal posou na Baia de Cascais.

Um comboio desceu a Avenida D. Carlos em Cascais e parou na Baía levando nele a magia de Natal às crianças de Cascais

O comboio desceu a Avenida D. Carlos I transportando duendes e o tão esperado Pai Natal. As crianças perfilavam nas bermas da avenida até a Baía de Cascais, transformado num apeadeiro onde o comboio acabaria por parar.
Rapidamente, envolvidos por uma multidão de miúdos e crescidos, porque a idade não mata o sonho, os interpretes desta mágica excursão, tocaram, dançaram e entreteram os atentos espetadores com cânticos de Natal, enquanto o carro que transportava o protagonista principal lançava flocos de neve para delírio das crianças.

E elas, as crianças. posaram ao lado dos figurantes deste comboio enquanto os telemóveis disparavam, não telefonemas, como seria normal, mas antes fotografias, ao alto e ao baixo.

O espanto enredado naquele turbilhão de emoções, era resultado da surpresa por este momento mágico. O sorriso, subentendido na cara das crianças, estava refletido na cara dos pais, tudo registado para memória futura.

Ali bem perto da Baía, o presépio personifica, para os cristãos, o espírito de Natal. O nacimento do menino Jesus há mais de 2000 anos, numa manjedoura, perto de Jerusalém, num território hoje designado Cisjordânia.

Mas há já alguns anos que o Pai Natal foi lentamente ocupando esse espaço no imaginário das crianças. E, de certa forma, podemos dizer que esta mudança, em Portugal, poderá ter sido desencadeada por uma aculturação da tradição na Baviera trazido pelo marido da rainha D. Maria II, filha de D. Pedro, nascida no Brasil, mas uma monarca que conheceu Cascais.

Bom, mas voltando ao Pai Natal, na verdade esta figura, atualmente, icónica do Natal, inspira-se num outro personagem, o São Nicolau de Mirra, um bispo de uma velha cidade da Lícia, hoje Turquia, mas que, tal como o nosso Santo António, também assumiu como origem as terras por onde passara.

Neste caso S. Nicolau passou por Bari, em Itália, mas é patrono da Rússia, da Grécia e da Noruega e também de Beit Jala, cidade vizinha de Belém, na Palestina. Ora seria aqui que S. Nicolau se cruzaria com Jesus caso este tivesse nascido 275 anos depois.

Mas, na verdade, o velho Pai Natal, herdou de S. Nicolau a bondade para com as crianças. Muitos séculos depois nasceria a versão comercial, já nos anos 30 do século passado, pela mão da Coca-Cola que vestiu S. Nicolau de vermelho. Tudo isto numa rápida incursão pelo passado que construiu e transformou o nosso imaginário do Natal.CMC/HC/PR/ACM

Cedência de viaturas à PSP

Autarquia assina contrato de comodato de cedência de duas viaturas à Esquadra da PSP do Aeroporto de Cascais.

A esquadra da PSP do Aeroporto de Cascais foi esta manhã palco para a assinatura de um contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Cascais, representada pelo seu presidente, Carlos Carreiras, e o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, representado pelo seu Comandante o superintendente Luís Fiães Fernandes.

A cerimónia contou ainda com a presença do Comandante da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço do Aeroporto de Cascais, intendente Pedro Pinho e do Comandante da Divisão da PSP de Cascais, superintendente Jerónimo Torrado.

As duas viaturas, agora cedidas, referiria o Intendente Pedro Pinho, “vêm também dar apoio à PSP nas questões de mobilidade” agora com um novo desafio que representa a “assunção de novas competências”, transferidas do ex-SEF, concretamente “o controlo da fronteira, que também passa a ser uma atribuição exclusiva da PSP no domínio da fronteira aérea”. Comandante Pedro Pinho explicaria: “Cascais não tem um ponto de fronteira fixo, mas tem um posto de passagem autorizado, e são, portanto, muitas as pessoas que chegam e partem de e para destinos não Schengen, e que têm de fazer aqui o seu controlo de fronteira que está a ser assegurado pela PSP”.

Da parte da autarquia, acrescentaria Jorge Roquette Cardoso, “ainda que não seja competência da Câmara de Cascais” o Município faz questão de “contribuir uma vez mais para as melhores condições de trabalho da PSP, facultando mais ferramentas, neste caso, à Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço do Aeroporto de Cascais”, de resto na senda do que foi feito com a PSP de Cascais, “a quem também foram cedidas 5 viaturas, uma por esquadra, e um procedimento para reparação de viaturas que são propriedade da PSP, afetas à divisão da PSP de Cascais”, disse.CMC/HC/PR/AG

 

ALU premeia Cascais Ambiente

No 5.º Encontro de Limpeza Urbana, o mais concorrido, a Cascais Ambiente foi distinguida

No mais concorrido Encontro da Limpeza Urbana, que decorreu esta semana no Circuito Estoril, em Cascais, foram atribuídos os Prémios Cidade+, que nesta sua primeira edição distinguiu a Cascais Ambiente na categoria Estratégia Municipal para a Sustentabilidade, com o projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”.

Na sessão de encerramento deste 5.º Encontro Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entidade fundadora desta Associação, relembrou de como o regresso à esfera pública da limpeza urbana em Cascais deu origem ao nascimento de uma empresa, a Cascais Ambiente, inaugurando um conjunto de políticas inovadoras na área da sustentabilidade ambiental que, de resto, este projeto agora premiado é disso exemplo.

Este Encontro, cuja responsabilidade de organização regressou este ano à autarquia de Cascais, como referiria Luís Capão, administrador da Cascais Ambiente, “foi o mais concorrido de sempre, com 1125 participantes, 30 expositores, desde empresas distribuidoras de equipamentos a consultores e prestadores de serviços e muitos visitantes de autarquias e setor privado”.

A Associação de Limpeza Urbana conta com mais de 60 membros, entre entidades públicas e privadas, representa 25% da população portuguesa, desde logo porque “das 20 cidades com maior número de habitantes oito já são membros desta associação”, afirmou Luís Capão.

Nesta primeira edição dos Prémios Cidade+ concorreram cerca de 30 organizações, foram mais de 60 candidaturas, e os prémios foram atribuídos foram nas categorias de Inovação e Conhecimento (projeto “REPLAY-Repensar os brinquedos e o brincar”, da Zero Waste Lab e da Precious Plastic Portugal); Sustentabilidade (projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”, da Cascais Ambiente) que premeia projetos de limpeza urbana  ou recolha de resíduos que contribuam para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a promoção da Economia Circular e da Descarbonização das Cidades; Prémio Participação Pública e Cidadania para o “Plano de ações do Ecocentro Municipal de Aveiro” da empresa VEOLIA e o Prémio Equipas Felizes, que foi para a AGERE com o projeto “Participação nos resultados da Empresa -Todos trabalhamos para o sucesso”.

O vencedor de cada uma destas categorias recebeu um prémio monetário de 5 mil euros.CMC/HC/NH/LB 

Carlos Carreiras na Conferência do DLBC Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Cascais defende a transversalidade e unidade na intervenção pública dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Convidado para o segundo painel da Conferência “Políticas Públicas de Desenvolvimento Local” Fórum da Rede de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Urbana, Lisboa, que se realizou no Centro de Informação Urbana de Lisboa, em Picoas, este painel subordinado ao tema, “O impacto do DLBC Urbano nos territórios”, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, defendeu a necessidade da transversalidade da intervenção pública das 18 autarquias no espaço da área metropolitana de Lisboa. Carlos Carreiras defendeu ainda a partilha de projetos entre os diversos municípios que integram a área metropolitana de Lisboa e criticou o que designou por “desconexa” organização administrativa que sobrepõe mapas de organização administrativa no mesmo território com diferentes fronteiras e realidades.

A pergunta colocada pela moderadora, Catarina Carvalho, (diretora do jornal “A Mensagem”, aludia à eficácia ou ineficácia da intervenção pública dos 18 municípios da AML quando essa intervenção se faz tendo em conta o estrito limite administrativo de cada concelho. Carlos Carreiras defendeu que cada um dos municípios da AML “não deve querer ser um peixe grande num aquário pequenino”, garantindo que “é o que acontece na maior parte das vezes”. O autarca de Cascais explicaria que, se por um lado existe uma concorrência contraproducente, há divisão do território “completamente desconexa”, dando o exemplo da “área metropolitana de Lisboa que não tem nada a ver com o Distrito de Lisboa, nem com a CCDR”, que já cobre um outro território. Acresce que “dentro da AML existem muitas aldeias”, isto é, realidades sociais e económicas diferentes. O autarca de Cascais alerta para o facto de, usando uma linguagem contabilística, as autarquias “trabalharem esta diversidade como se fosse um passivo e não como um ativo”.

A autarca da Amadora, Carla Tavares, também oradora deste painel, referiu as caraterísticas do seu município que, tendo apenas 24 quilómetros quadrados, é o mais denso território do país. Tem, por isso, afirmaria, um conjunto de “problemas específicos” de um território de grande densidade populacional. Sobre a gestão desse território, Carla Tavares lembraria que nos dez anos de presidência daquela autarquia já passaram por lá centenas e centenas de projetos de desenvolvimento local, realçando a importância desses projetos no desenvolvimento do concelho: “Sereia um território diferente, muito menos inclusivo, muito menos capacitado para envolver as organizações locais se não tivesse todos estes intervenientes comunitários”.  A autarca da Amadora salienta a importância da rede social e das parcerias que são estabelecidas.

Carlos Carreiras subscreve e realça a importância da Democracia Colaborativa, envolvendo as parcerias com os diversos agentes intervenientes na realidade social - um dos exemplos é o projeto “Fator C” (ver vídeo) - e acrescenta a necessidade de as autarquias, “ao nível do investimento nesta área, e do ponto de vista operacional, terem o chamado “capital semente”, dinheiro da própria autarquia que permita desbloquear os projetos sociais.

Outra pergunta colocada por Catarina Carvalho prende-se com o futuro destes projetos e associações de desenvolvimento local, findo o envelope financeiro, que se esgota em dezembro de 2023? A esta questão respondeu-nos Maria José Domingos, diretora-geral da rede DLBC Lisboa: “Quando nós estamos a pensar fazer investimento nos territórios e na criação de emprego, com o fim deste instrumento o que vamos ter é mais desemprego”. Maria José Domingos lembra que “percebendo-se o impacto que este instrumento tem no território, porque é construído com as comunidades e de repente acaba-se”.

Recorde-se que esta associação tem 207 membros, a grande maioria são associações, mas também integra o município de Lisboa, Fundação Gulbenkian entre outras e foi criada com o objetivo de implementar um modelo inovador de co-governação do território da cidade de Lisboa e “ajudaram a implementar 34 projetos que apoiaram muitas famílias, chegaram a 71 mil pessoas através da implementação de planos de desenvolvimento local”, lembraria a diretora-geral da rede DLBC Lisboa.

A Rede apresentou uma candidatura para o seu financiamento no âmbito do Portugal 2020, na área do DLBC (Desenvolvimento Local de base Comunitária). Os financiamentos disponibilizados servirão para apoiar ações nas áreas da inclusão social, da educação, da formação e do emprego.CMC/HC/PR/LB

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