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“A Europa no seu Labirinto – A crise ética e a ética da crise” em debate no Festival Internacional de Cultura

Casa cheia em noite de “Escritores em Diálogo”, na Casa das Histórias Paula Rego, onde “A Europa no seu Labirinto – A crise ética e a ética da crise” foi o grande tema em debate.

Na mesa, Francisco Louçã – professor catedrático de Economia e membro fundador do Bloco de Esquerda -, Francisco Seixas da Costa – antigo diplomata – e Jaime Nogueira Pinto – acionista e administrador de empresas na área da consultoria estratégica e da segurança privada – debruçaram-se, com alguma profundidade e com uma argumentação sustentada, sobre os casos mais candentes que têm estado na agenda do dia.

A crise da Grécia, a questão dos emigrantes clandestinos que, diariamente, chegam ou tentam chegar às costas europeias, a emergência de partidos de movimentos que não são os tradicionais a que os cidadãos se habituaram ao longo das décadas, e o futuro das sociedades foram os pontos-chave para esta conversa que despertou o interesse das dezenas de pessoas que preencheram o auditório.
 
Numa altura em que as pessoas se mostram muito preocupadas com a situação na Europa, principalmente com os efeitos que a situação grega possa ter sobre o projeto europeu e, em particular, sobre Portugal, “há a necessidade de um certo realismo na análise das coisas e das consequências”, defendeu Jaime Nogueira Pinto.

“Se aqui há uns anos nós tivéssemos um debate sobre a Europa nós estaríamos com um discurso, uma narrativa muito mais otimista. Hoje em dia, nós temos mais perguntas que respostas e, em particular, tem-se a consciência de que há fatores que nós não dominamos e que podem influenciar fortemente o nosso futuro” – reforçou Francisco Seixas da Costa.

Para terminar e antes de passar a palavra a uma plateia “muito participativa”, Maria João Avillez, jornalista, questionou Francisco Louçã: “não em tom de provocação mas apenas pela curiosidade”, “qual o modelo de sociedade, isto é, qual o lugar/país que se aproxima mais daquilo que gostaria de viver?” Uma pergunta que arrancou uma gargalhada à plateia que rebentou de aplauso ao ouvir a resposta do professor: “Eu quero viver feliz em Portugal”!

As conversas acontecem todas as noites, até dia 12 de julho, no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura. Consulte o programa em http://fic.leya.com/ e reserve o seu lugar enviando email para informacao.FIC@cm-cascais.pt.

Importante: Levante o seu bilhete até meia hora antes do início de cada sessão.

 

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