O futebol foi o elemento que uniu a conversa entre Domingos Amaral, Pedro Adão e Silva e Mónica Jorge no debate “Leitura de jogo – A glória tem narrativa?” um debate no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura com moderação de Afonso de Melo.
Uma das modalidades com mais impacto, e que mais gera emoções, foi alvo de uma análise dos oradores e espaço de partilha de experiências. “Não se podem inventar histórias… O que acontece tem de ser partilhado com a realidade do momento”, garante o escritor Domingos Amaral.
Diretora para o futebol feminino na Federação Portuguesa de Futebol, Mónica Jorge referiu que o futebol está cada vez mais em destaque no mundo das mulheres e a nível social e para isso muito contribui “a nova geração de pais que levam as raparigas a jogar futebol e os novos clubes que apostam na modalidade, num país cuja cultura ainda é muito masculina”.
O colunista, Pedro Adão e Silva, que escreve por “hobbie” sobre desporto, garante que não há modalidades alvo de uma maior escrita. “Há sim, culturalmente, aquelas a que se dá mais ênfase, mas qualquer desporto e atletas são fontes de artigos”. Questionado sobre o clube que faz correr mais tinta não hesita em responder: “o Benfica”. Adepto do clube garante que “quando se vive o desporto como adepto é sempre mais fácil passar as emoções num texto”.