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Jornadas em Alcoitão promovem colaboração com médicos de família
" Integração de Cuidados - Da prevenção à reabilitação" é o grande tema das Primeiras Jornadas para a Medicina Geral e Familiar, organizadas pelo Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Este Encontro que decorre durante dois dias, junta médicos e técnicos especialistas em Reabilitação e em Medicina Geral e Familiar. Pois, como afirmou Maria de Jesus Rodrigues, fisiatra e diretora clínica do CMRA, estas Jornadas “surgiram do pressuposto que a reabilitação trata o doente como um todo, pelo que há que estabelecer sinergias com os médicos de medicina geral e familiar que é quem conhece melhor o paciente”.
Alcoitão é considerado um centro de excelência e de vanguarda. A essa reputação muito se dever a importância dada à vertente da formação e constante atualização de todos os que intervêm no processo de reabilitação dos doentes.
“ Hoje a marca Alcoitão tem um peso muito forte no país. Pelo que é um privilégio para Cascais poder contar com este centro no território. No sentido de podermos ter uma rede de suporte maior para os nossos munícipes”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na sessão de abertura das Jornadas.
Durante 40 anos foi único no país e conta hoje com 516 colaboradores. O centro tem capacidade para 150 doentes em regime de internamento. Diariamente, recebe 200 pacientes para tratamento em regime ambulatório nos diversos serviços oferecidos – Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala.
“Há uma grande interligação com a Educação, as escolas e as entidades centradas na deficiência existentes no município”, referiu Maria de Jesus Rodrigues, destacando o acompanhamento próximo que é feito com crianças com dificuldades escolares, com idades compreendidas dos 0 aos 18 anos.
Carlos Carreiras sublinhou que o município tem vindo a trabalhar no que chama a “democracia colaborativa” que é justamente essa forma de promover a colaboração e interligação entre entidades públicas e privadas, no sentido de juntar sinergias para encontrar soluções para os problemas presentes e futuros.
Nesse sentido, o presidente da Câmara de Cascais ressalva o que tem vindo a ser feito em três pilares basilares: A Educação; a área Social e a Mobilidade.
Tal só é possível graças à descentralização de competências acordada com o poder central que permite ao município assumir e reforçar um conjunto de competências normalmente atribuídas ao governo.
A construção de novas escolas e a reabilitação de outras, com o horizonte de execução até 2023, fazem parte desse trabalho destacado pelo autarca. No ensino superior destaque para as novas faculdades de direito e medicina a sediarem-se em Cascais. Assim como o projeto ambicioso em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: A AHED - Advanced Health Education.
Também na área da saúde está previsto a construção ,até 2022, de dois novos centros de saúde – de Cascais e Carcavelos, bem como a extensão do centro de saúde de S. Domingos de Rana - saiba mais aqui.
Outro dos pilares focados por Carlos Carreiras é a área social. Com destaque para a recente aprovação do Plano Estratégico de Desenolvimento Social com a colaboração de 200 entidades do concelho, com assento no Conselho Local de Ação Social (CLAS).
“Com base nestes pilares sairemos muito mais reforçados para ultrapassar os obstáculos que tenhamos que enfrentar no futuro, quer seja próximo ou longínquo”, concluiu Carlos Carreiras. (PL)
O caldinho da sopa na EB de Alvide







Cá fora o rumor corria célere entre a miudagem da EB de Alvide: hoje temos comida japonesa. Japonesa? Nãããã… chi ne sa! Diziam outros. Os mais novos, os da pré-primária, já estavam sentados à mesa e nem sinais de chop suey, nem jeitos de sushi. Então de onde viria este boato. Talvez do cheirinho a gengibre que evaporava daquela sopinha de abóbora.
Abria-se uma nesga da porta e as espreitadelas da rapaziada alimentavam a conversa. Ao longe, aquela sopinha, em tons de laranja, apresentava uns pequenos grãos torrados que ninguém decifrava, mas que era sopa no mel para a divagação do boato.
Mais uma nesga e a sopa sumia das mesas, dando lugar a um prato estranho. Pelo aspeto, todos diriam tratar-se de lasanha. Será comida italiana? Nada mais eficaz que uma fugaz espreitadela para alimentar o tema deste fim de manhã no recreio da escola.
Boatos à parte, esta curiosidade da pequenada é quase sempre uma boa ferramenta na escola. Está mais ou menos para a discência como a fome está para o prato de comida. A sabedoria popular chama-lhe até o melhor condimento.
Alimentemos então a curiosidade, o melhor condimento da pequenada, para matarmos de vez, como convém, a boatice. E, a melhor forma de fazer uma e outra coisa é dar de caras com a fonte. E assim foi.
O projeto e o fim do boato
Hoje era dia de Chefs regressarem à escola, um programa da autarquia que vai já no seu segundo ano e que visa promover hábitos alimentares saudáveis na escola. Desta vez levou Cláudia Mataloto e João Mestre à EB de Alvide. Ninguém melhor do que eles para nos esclarecerem.
“Não alteramos a ementa da escola: Sopa de Abóbora e Jardineira. O desafio foi tornar a ementa mais atrativa e introduzir alguns ingredientes. Especialmente leguminosas e legumes que habitualmente as crianças não estão habituadas a ver no pratoe que são fundamentais para uma alimentação saudável”.
E a sopa era de abóbora? “Sim. Nós só acrescentamos cenoura, para que o creme ficasse um pouco mais adocicado e gengibre fresco e ralado. A particularidade foi a introdução das sementes de abóbora tostadas. Fizemos aqui uma brincadeira com as próprias sementes e a aceitação foi muito boa”.
Então e que jardineira era aquela travestida de lasanha? “Acrescentamos mais ingredientes à jardineira como cogumelos, lentilhas, alecrim (erva fresca), que lhe deram um aroma e um sabor diferentes. Depois, cozemos a batata à parte, fizemos um esmagado, gratinamos e colocamos por cima. A ideia era dar um aspeto de Lasanha”.
Ora aí está! Razão tinham os miúdos. O gengibre deu-lhe o toque asiático a batata gratinada a fazer lembrar a lasanha italiana. Estava desvendado o segredo e desmontados os rumores.
Na verdade a cozinha é uma longa viagem por muitas e variadas culturas que, no fim, termina à mesa num diálogo de sabores. E, “nem de propósito”, lembra Cláudia Mataloto: “o novo projeto da Câmara Municipal de Cascais dedicado à gastronomia designa-se Food Lab e visa incentivar e dinamizar toda a parte gastronómica do concelho, não só o receituário local, mas também divulgar o receituário português e do mundo”. Assim, revela, “Cascais vai passar a ter um espaço a partir do final deste ano (2019), no Mercado da Vila, onde todos são convidados a participar”.
Semana da Floresta Autóctone
Cascais valoriza a preservação e importância da flora nativa.
Venha connosco participar nas diversas atividades que terão lugar entre os dias 16 e 23 de novembro:
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
18 a 22 de novembro
Ações de plantação no Parque Natural Sintra-Cascais
Horário: 10h00 – 16h00
Nota: Estas ações já estão definidas com as escolas de Cascais. Saiba mais AQUI
AÇÕES ABERTAS À POPULAÇÃO
16 de novembro
Ações de plantação no Parque Natural Sintra-Cascais
Horários: 10h-12h30
Inscrições: Preencha AQUI o formulário
Nota: O local da ação será enviado após a confirmação da inscrição.
17 de novembro
Passeio pelos bosques nativos da Quinta do Pisão
Horários: 10h-12h30
Local: Quinta do Pisão
Inscrições: atividadesnatureza@cascaisambiente.pt
23 de novembro
Propagação de espécies autóctones
Horário: 10h - 12h30
Local: Banco Genético Vegetal Autóctone
Inscrições: Preencha AQUI o formulário
Nota: Com limite máximo de inscritos.
ENVOLVIMENTO ESCU(O)TEIROS
16, 17 e 23 de novembro
Ações de plantação no Parque Natural Sintra-Cascais
Horário: 10h-16h
Local: Pedra Amarela Campo Base
Inscrições: atividadesnatureza@cascaisambiente.pt
Cascais | Preservação da floresta:
Esta é uma das prioridades da autarquia, que através de diversas ações que se realizam durante o ano, pretende, desta forma, preservar e valorizar a floresta nativa, mobilizando a comunidade, principalmente a comunidade escolar
Recorde-se que o dia da Floresta Autóctone comemora-se na Península Ibérica, dia 23 de novembro e a Cascais Ambiente comemora todos os anos com várias atividades.
Alguns dados:
Desde 2010, ano em que começaram as comemorações, já foram plantadas 7391 árvores e arbustos autóctones, 4437 participantes em que 2960 crianças e jovens (envolvimento através do programa de Educação e Sensibilização Ambiental) e 1477 (público em geral).
A nossa floresta autóctone é constituída por diferentes árvores originárias do nosso território. São exemplo os carvalhos, os sobreiros e as azinheiras, os castanheiros, os medronheiros, os loureiros ou os zambujeiros.
Estas espécies crescem muito lentamente mas estão muito bem adaptadas ao nosso clima - resistem a longos períodos de seca, com temperaturas elevadas, e de chuva, muitas vezes muito forte.
Esta floresta é normalmente mais resistente aos incêndios, às doenças e a certas pragas. Nela um grande número de animais escolhe os seus lugares de refúgio, é o caso do astuto gavião ou da imponente águia de bonelli e que se encontra atualmente ameaçada.
Cascais presente na Smart City Expo World Congress 2019
Dado o destaque que tem tido enquanto smart city portuguesa, Cascais foi convidada a participar no Smart City Expo World Congress, evento líder mundial dedicado às cidades que decorre de 19 a 21 de novembro. A plataforma de sistema integrado de mobilidade MobiCascais é um dos trunfos que leva até Barcelona.
Criado em 2011 com o compromisso de desenvolver as cidades e implementar ações a nível global, o Smart City Expo World Congress visa reunir especialistas urbanos mundiais, estabelecer contactos com líderes do setor público e privado e divulgar inovações que podem ter grande impacto na vida dos cidadãos.
Para 2019, o objetivo é continuar a construir cidades verdes e habitáveis que reflitam um forte sentido de responsabilidade para com as gerações futuras: onde o transporte público coexiste com novas opções de mobilidade, que prestam atenção à segurança e privacidade, onde a colaboração e participação dos cidadãos é central na construção de um futuro melhor.
Nesta edição, o SmartCity Expo World Congress decorre novamente em simultâneo com o Smart Mobility Congress, que aborda os desafios de mobilidade que surgem devido à aceleração do desenvolvimento de novos produtos e serviços. Dois eventos adicionais, Digital Future Society e Circular Economy European Summit, vão alargar a discussão sobre o impacto da tecnologia e a necessidade urgente de encontrar soluções sustentáveis.
O MobiCascais é o sistema integrado de gestão da mobilidade sustentável de Cascais. Assenta numa plataforma integradora de vários operadores de serviços de transporte e numa rede de infraestruturas e equipamentos.
O stand do MobiCascais irá refletir o ecossistema que torna o concelho smart e pioneiro na mobilidade, onde se inclui também o sponsor Innowave.
Mais informação em: http://www.smartcityexpo.com/pt/
Casa Chabad - Do sonho à realidade



O Centro Cultural Judaico já é uma realidade, com o fim das obras previsto para o final deste ano.
Uma casa Chabad é um centro para viver e celebrar a tradição judaica. Numa casa de Chabad, os Shaliach e Shalucha (rabino e sua esposa) organizam programas, atividades e serviços para a comunidade judaica local e para a comunidade em geral.
O sonho começou com a vontade de ler os escritos deixados pelos judeus portugueses do século XV. Em 2006, Eli Rosenfeld era então um estudante de Brooklyn enviado para Lisboa para viver um verão diferente, num país de que pouco sabia. Portugal e os portugueses depressa souberam conquistar o jovem de 22 anos. Sobretudo quando tomou consciência sobre a vastidão do passado judaico no país.
Do fascínio pelas histórias seculares do judaísmo em território nacional, Eli Rosenfeld e o rabino português Shlomo Pereira compilaram em livro "Vozes Judaicas de Portugal". Uma obra escrita em torno de documentos que recolheram durante anos de pesquisa, em hebraico ou em ladino. Memórias que outros antes de si deixaram.
O que muitos desconhecem é que os judeus portugueses tiveram um enorme impacto no mundo. Muitas sinagogas de vários países foram planeadas e construídas por portugueses, designadamente a primeira sinagoga nos EUA.
Cascais recebe agora a sua Casa Chabad. Dá-se assim continuidade à ideia de este ser um concelho multicultural que sabe abraçar o sonho de todos quantos o escolheram para viver, estudar ou trabalhar.
“Este é um grande momento de podermos demonstrar de forma efetiva aquilo que também é Cascais. Um concelho tolerante que sabe pensar de forma diferente e que integra pessoas das mais diferentes culturas e religiões”, salientou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, de visita às obras da Casa Chabad.
Do festival de velas acesas voltado para o mar, a celebração do Chanukah (que em 2017, se realizou pela primeira vez em Cascais), ao lançamento das fundações de um centro judaico, muita tinta correu e muitos obstáculos tiveram que ser ultrapassados.
Agora com a Casa Chabad quase concluída, Carlos Carreiras, dirigindo-se aqueles que se insurgiram contra a obra, referiu: “A realidade está à vista para desmentir quem fez demagogia pura e dura”.
O autarca salientou, também, a paridade do projeto prometido com a obra em fase de conclusão. Assim como o contributo do Centro Judaico para a requalificação da Costa da Guia, destacando o jardim “perfeitamente integrado na zona envolvente” e a baixa volumetria do edifício, muito inferior à dos prédios circundantes e à permitida em termos de construção para equipamento, prevista no plano de urbanização.
Depois de séculos de obscurantismo, a tradição judaica vai voltar a ganhar a intimidade dos vizinhos próximos. O que está para nascer até ao final do ano na Costa da Guia é, assim, um espaço aberto a todas as pessoas, dedicado à aprendizagem e à partilha, além das orações.
Na Casa Chabad todos são bem-vindos, afirma Eli Rosenfeld. Quem quiser vai poder estudar a história dos judeus portugueses na biblioteca, ver exposições, participar nas celebrações e usufruir do jardim de 1500 m2, com acesso para os que têm mobilidade reduzida, que estará adjacente ao edifício.
Como diz a crença judaica, “um pouco de luz dispersa muita escuridão”. Que este Centro Cultural seja um lugar onde a comunidade judaica se sinta ainda mais em casa. Onde possa florescer o entendimento entre todos os homens, seja quais forem as raízes culturais, as memórias partilhadas ou o credo e espiritualidade professados.
Da Baía para a nova Casa, o Chanukah já será aqui celebrado. Mais do que um edifício moderno e bem integrado na paisagem, entre o jardim sensorial e o mar, este centro é um símbolo de história viva. O sonho de uma comunidade tornado realidade. (PL)
Reconhecimento internacional para a Cultura em Cascais
Atribuída pela Rede Europeia de Turismo Cultural - European Cultural Tourism Network (ECTN), a distinção foi revelada a 12 de novembro e reconhece a excelência do perímetro cultural do Bairro dos Museus como âncora turística do destino Cascais.
Na conquista da categoria, Cascais ultrapassou o Turismo de Girona – Barcelona. Cidades e países de toda a Europa foram distinguidas em várias categorias: Veneza, Vale do Loire e turismo da Croácia são alguns dos nomes grandes na lista de galardoados.
O ECTN é uma organização pan-europeia que junta Organizações Não Governamentais (ONG’s), autoridades e institutos de pesquisa na promoção e desenvolvimento do Turismo Cultural Sustentável.
O que é o Bairro dos Museus?
Concebido pela Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, o Bairro dos Museus abrange um conjunto de equipamentos culturais e define um perímetro geográfico e cultural, em Cascais. Sendo pioneiro no nosso país, o Bairro dos Museus distingue-se por uma forte componente de inovação e de coerência cultural.
Agrega um conjunto de equipamentos, dando resposta aos consumidores de cultura mais exigentes e ávidos de alargar o âmbito das suas experiências, o que significa, desde logo, um melhor serviço prestado a quem visita os equipamentos culturais integrados no referido perímetro.
Entre as especificidades deste conceito, encontra-se ainda um sistema de compra de ingressos disponível em locais servidos pela bilheteira online, como é o caso das lojas FNAC, Worten e CTT, e que permite a aquisição de bilhetes para espetáculos que decorrem nos espaços do Bairro dos Museus.
Mais informações: https://bairrodosmuseus.cascais.pt/
Brigada de Intervenção Ambiental caça monstros
Sabia que em 48 horas a Cascais Ambiente recolhe, gratuitamente, monstros (Colchões, grandes eletrodomésticos, mobílias velhas) e cortes de jardim? Para isso basta ligar para a Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita).
Se já existe esse serviço eficaz e gratuito porque é que ainda há monos e resíduos verdes abandonados na via pública por mais tempo que o que seria desejável?
Luís Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente dá a resposta:
“ Cerca de 99,5% dos pedidos de recolha de resíduos que chegam através da Linha Verde da Cascais Ambiente são resolvidos em 48 horas. O problema é que mais de metade do total de recolhas feitas não têm origem em solicitação expressa por parte dos munícipes. Por isso gastam-se mais recursos, há menos eficiência e os resíduos abandonados acabam por ficar mais tempo na via pública".
“O certo é que se as pessoas ligassem a solicitar a recolha, seria possível fazer mais com menos recursos e termos um concelho mais limpo e seguro”, acrescentou Luís Capão.
É aqui que entra a Brigada de Intervenção Ambiental, coordenada pela Cascais Ambiente e em estreita colaboração com a Policia Municipal.
A principal função dos nove elementos que compõem esta Unidade é assim inverter a situação “de registarmos 40.000 recolhas anuais de monstros, mas só cerca de 20.000 são, efetivamente, solicitadas pelos munícipes e o mesmo acontece em relação aos resíduos verdes”, salientou, ainda, o presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente.
A Brigada de Intervenção, ainda que vá agir em todo o concelho, nesta primeira fase, vai fazer incidir o foco da sua ação nas 30 zonas identificadas como problemáticas. Onde é habitual haver descargas ilegais de resíduos de construção e demolição, de verdes e de monstros.
“Sensibilizar, esclarecer e motivar o munícipe para o comportamento ambiental cívico e diminuir o número de monstros e cortes de jardim abandonados na via pública são, assim, as principais funções da Brigada de Intervenção Ambiental.
Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, com o pelouro do Ambiente, esclareceu: “ Esta é uma Unidade que tem sobretudo funções de sensibilização e informação sobre ações ambientalmente incorretas. Sempre com o foco no envolvimento dos cidadãos no uso correto dos meios disponíveis e dos equipamentos de deposição de resíduos”.
Todavia, se no decurso da sua ação, a Brigada de Intervenção Ambiental se deparar com situações mais graves que exigem uma intervenção punitiva, deverá socorrer-se da colaboração com a Policia Municipal.
“ Esta Unidade vai ser também uma espécie de «olheira» da Policia Municipal que detém a autoridade para lidar com comportamentos mais graves punidos por lei ”, referiu o comissário Carlos Fernandes, diretor de departamento da Policia Municipal, salientando a estreita coordenação que já existe entre a Unidade de Policia Ambiental (na sua direta dependência) e a Cascais Ambiente.
Ajude a Brigada de Intervenção Ambiental na sua missão. Marque a sua recolha com 48 horas de antecedência. Ligue pela Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita) de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 às 18:00 ou preencha o formulário de pedido de serviço aqui.
A Terra Treme - Exercício Nacional de Sensibilização para o Risco Sísmico
Todos os dias 15 de novembro, às 11h15, temos nova oportunidade de nos tornarmos mais resilientes em caso de sismo. O desafio é para participarmos no exercício “A Terra Treme” no âmbito do qual, onde quer que estejamos, neste dia e hora, executemos três passos: baixar, proteger e aguardar.
Promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em parceria com a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), este Exercício Público de âmbito nacional de Sensibilização para o Risco Sísmico, é também realizado em Cascais, mobilizando escolas e serviços, contando com o apoio do Serviço Municipal de Proteção Civil.
A medida, levada a cabo desde há sete anos, está prevista na Estratégia Nacional de Proteção Civil Preventiva e visa justamente criar uma rotina nos cidadãos no sentido de, em caso de catástrofe, saber como reagir.
O que pode fazer?
Visite o site www.aterratreme.pt e informe-se mais sobre este tema. Registe-se manifestando o seu interesse por esta campanha.
Ponha a criatividade a funcionar e partilhe o assunto com familiares e amigos ou no local de trabalho. Pensem juntos que ações podem fazer em conjunto para interiorizar este conhecimento e partilhem no site. No site há materiais disponíveis para usar. Quando se registar refira o número de participantes previstos nas ações que pensa realizar e deixe o seu contacto para eventual envio de mais informação.
Preencha o inquérito desenvolvido em parceria com o Instituto Superior Técnico. São informações destinadas a averiguar a sua perceção e opiniões relativamente ao risco sísmico. É uma parte vital para a redução do risco em casa e no local de trabalho. O inquérito é anónimo e confidencial, incluindo apenas algumas questões de caracterização pessoal para fins estatísticos.
Dia 15, às 11h15 execute os três passos que podem ajudar a salvar vidas: Baixar, Proteger, Aguardar
Pretende-se, com este exercício, capacitar os cidadãos para saber como agir antes, durante e depois de um evento sísmico, ou seja, que conheçam as medidas preventivas e os comportamentos de autoproteção a adotar para se protegem e sentirem mais seguros.
Participe e partilhe! TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!
Cascais trabalha esta questão nesta altura e também ao longo do ano. Para tal criou a Escola Municipal de Proteção Civil, ponto de visita obrigatória por parte da população escolar (e não só) ao longo do ano. Para a população em geral, em parceria com o CascaiShopping, e os diversos agentes da Proteção Civil, realiza-se todos os anos, a Semana da Proteção Civil que vai já na sua 8.ª edição.
Um bacalhau pescado no bechamel












Bem podemos dizer que o desafio lançado à tia Cátia, na Escola Básica José Jorge Letria, era uma boa rasteira. Os miúdos sabiam que aquele almoço ia ter surpresas pela certa; que ia ser cozinhado pela tia Cátia, a Chef que lhes faz crescer água na boca cada vez que aparece na televisão no Canal de culinária. Mas o que não sabiam é que iam ter de comer bacalhau. Bacalhau? Ora, era esse mesmo o verdadeiro nó górdio para a tia Cátia: Como fazer a criançada comer bacalhau e sair do refeitório de barriga cheia e um sorriso nos lábios.
Contemos então o que se passou. A tia Cátia entrou cedo na cozinha e, lá para o meio-dia, os pequenos traquinas mantinham-se numa fila mais ou menos serpenteada pelos empurrões. Enfim, buliçosos, como sempre. Mas, desta vez o entusiasmo era ver, falar e, sobretudo, comer o que a tia Cátia lhes tinha preparado. Pouco a pouco, encavalitados, lá foram entrando.
Uma vez lá dentro a porta fechou-se. O barulho foi crescendo, como era de esperar. Cá fora ouviam-se aclamações: Cátia! Cátia! Em uníssono. Mas, aos poucos, a coisa foi-se esmorecendo. Cá fora parecia que o bacalhau começava a fazer efeito. Roíamo-nos de curiosidade. Mas, depois, os decibéis estabilizaram num nível aceitável em refeitório de escola. O tempo foi passando e não chegavam sinais de protesto, de levantamento de rancho, sei lá! Do confronto de um prato de bacalhau com uma criança tudo se pode esperar. Mas nada.
De repente abre-se a porta e a miudagem sai delirante, em correria, de papel na mão, imaginem lá com quê… com autógrafos da tia Cátia. Eles eram beijinhos, abraços à tia Cátia e os pratos? Vazios! O que terá acontecido ao bacalhau...?
Foi então que a tia Cátia nos explicou: “Lembro-me muito bem de, quando era pequenina, não achar piada nenhuma ao peixe cozido e muito menos ao bacalhau. Foi então que resolvi dar-lhe um ar mais apetecível. Dar o meu contributo para que comecem a gostar de peixe, designadamente de bacalhau”.
Mas como? Questionamos nós.
“Resolvi fazer um refugado com cebola e cenoura. Depois refuguei ali o bacalhau. Entretanto cozi as batatas com a água do bacalhau”. Pior ainda, pensamos nós. E a tia Cátia continuou: “Depois, fiz um molho bechamel, envolvi tudo para tornar aquele pitéu mais apetecível, mais cremoso. E olhe, parece que resultou!”
Parece? Questionamos nós sentindo ali um pequeno travo de dúvida. “Pois foi! Mesmo os que me disseram que não gostavam de peixe acabaram por comer. Estava saboroso”, sentenciou.
Só há lugares à mesa na Secundária de S. João do Estoril
As novas mesas na Secundária de S. João do Estoril são muito procuradas, garantem professores e alunos. O que prova que a proposta vencedora do Orçamento Participativo Jovem tocou uma necessidade premente.
Melissa Borges, a aluna autora da proposta vencedora do OP Jovem 2018, não estava lá na S. João do Estoril, um ano depois. Mas a obra sim. O projeto designava-se “Investimento em locais de refeição” e a ideia era a de investir em mobiliário para criar zonas de refeição fora do refeitório.
Havia com certeza razões próximas e outras remotas, umas mais evidentes e outras não tão óbvias. Todas se juntaram na ideia de Melissa. As refeições na escola era obra de uma funcionária que se reformou. E, se a mudança de cozinheira pode ter gerado desconfiança (de 300 refeições diárias o refeitório passou a servir 100), o espaço tornou-se convidativo. Já não servia só os alunos que traziam a refeição de casa, eram espaços de encontro antes, depois e durante a refeição. O OP Jovem ia bem mais além da ideia da Melissa.
Mas hoje era dia de os inaugurar e, se Melissa não estava lá para festejar, estava a restante turma OP Jovem em peso, à volta de uma mesa e dispostos a falar sobre cidadania. A vereadora do pelouro, Joana Balsemão lançava o desafio em jeito de pergunta e a conversa lá se ia desenrolando. Invariavelmente a resposta era dada pelo Tomás. Percebia-se que para além de ter deixado a ideia, agora concretizada, tinha ficado na turma OP um novo interlocutor.
Um pouco alheios a esta comemoração, alguns alunos acomodavam-se nas mesas laterais, também elas razão deste festejo. Uns estudavam, outros comiam, e havia até quem apenas celebrasse o momento com dois dedos de conversa.
A mesa tem, de facto, esse dom de juntar, de unir por razões diferentes, aproximar diferentes pessoas. Ora, curiosamente, a Secundária de S. João do Estoril, não tem feito outra coisa. Naquela escola reúnem-se alunos de 25 nacionalidades (da Mongólia ao Chile), a última das quais, uma jovem iraquiana refugiada. A todos a comunidade escolar tem integrado num ápice. Mas é também ali, na escola, que se cruzam diferentes condições sociais e diferentes idades. Tal como à volta da mesa, a vida escolar flui apesar da diferença.
Terá sido por isso que a mesa, uma necessidade tão premente na Secundária de S. João do Estoril, deixou de ser um mero objeto, para passar a ser uma metáfora. HC
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