CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Câmara

Torneio do Jogo do Mata reúne alunos do 4.º ano de todas as escolas do Concelho

Integrado no programa “Desporto na Escola” decorre nos dias 23, 24 e 30 de janeiro a VIII edição do Torneio do Jogo do Mata, organizado pela Câmara Municipal de Cascais em colaboração da Escola Básica e Secundária de Carcavelos.
Destinado exclusivamente aos alunos do 4º ano das escolas básicas do concelho, o Torneio do Jogo da Mata decorre em duas fases.
 
Fase de Apuramento
Poule Oriental - 23 de janeiro 2014
Disputada pelos alunos das Escolas Básicas das freguesias de São Domingos de Rana, Carcavelos e Parede, esta poule vai ter lugar no Pavilhão Desportivo dos Lombos – Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos.
Horário: 9h30 – 12h30 e 14h00 – 16h00
 
Poule Ocidental - 24 de janeiro 2014
Disputada pelos alunos das Escolas Básicas das freguesias de Alcabideche, Cascais e Estoril, esta poule vai ter lugar no Pavilhão Desportivo Guilherme Pinto Basto – Grupo Dramático e Sportivo de Cascais.
Horário: 9h30 – 12h30 e 14h00 – 16h00
 
Fase Final - 30 de janeiro 2014
As equipas apuradas nas poules Oriental e Ocidental vão defrontar-se no Pavilhão Desportivo Guilherme Pinto Basto
Horário: 9h30 e as 13h00.
 
 

António Carvalho

"Em 2064, quando os nossos concidadãos celebrarem o 700º aniversário da elevação de Cascais a vila, poderão analisar e avaliar como é que a sua comunidade, (...) comemorou a data e criou uma tradição e uma memória."

Em 2014 passam 650 anos sobre a data em que D. Pedro I, encontrando-se em Santarém, outorga a Carta de Vila a Cascais.

Com a atribuição deste estatuto – o lugar era promovido a vila – o que consistia, na prática, equiparar o estatuto de Cascais ao de Sintra, e assim legitimar a atribuição de uma autonomia política, jurídica e administrativa, desanexando a póvoa marítima, e decididamente o melhor porto do território de que Sintra era cabeça de termo. A atribuição de um território a Cascais, por D. Fernando I, foi concedida por Carta Régia apenas seis anos depois, a 8 de Abril de 1370, tendo Gomes Lourenço de Avelar sido designado como primeiro donatário. Por coincidência, também em 2014, passam 500 anos sobre a atribuição do Foral de Cascais por D. Manuel I, no âmbito da denominada reforma dos forais  realizada à escala nacional no século XVI. 
Explicada a cronologia que celebramos, importa agora detalhar o processo de como se criou uma tradição histórica em Cascais, que importa e se quer manter, ou como se constrói a memória de uma comunidade.
 
Até 1964 não há registo de que se tenha realizado em Cascais qualquer iniciativa significativa político-cultural que assinalasse esta efeméride. Nem mesmo quando passou meio milénio sobre a data, em 1864! Poucos anos antes dos Reis terem escolhido Cascais para aqui realizarem a vilegiatura, ou seja contactar com o mar por lazer. E, em 1914 - data marcante do século XX, pois marca o início da primeira de duas guerras mundiais e apenas quatro anos após se ter implantado a República em Portugal - também não se celebraram os 550 anos! Isto quer também dizer que o pretexto existia, mas que nada se fez para assinalar e recordar a data, ou seja para a iniciar a construção de uma memória.
 
É neste quadro que ganha especial relevância o programa de comemorações que a geração a que pertencem os nossos pais e avós preparou, a partir de 1963, e realizou em 1964, de Junho a Outubro.
Devido a atrasos, e apesar de estar prevista para Outubro, a inauguração da altaneira estátua de D. Pedro I, junto aos Paços do Concelho, no Largo 5 de Outubro,defronte da conhecida Praiada Ribeira, para os mais antigos, ou dos Pescadores ou “do Peixe”,como é conhecida por todos, só ocorreu em 1965.
 
O valor desse programa é tanto mais significativo quanto os responsáveis de então não tinham um modelo, um termo de comparação, ao qual pudessem recorrer, quer para manter uma linha, quer para fazer diferente. Naquela época, criaram a partir do nada, um programa de actividades e eventos tão significativo e coerente,cuja memória perdurou até hoje e que contribuiu para criar perante nós uma tradição que, consensualmente, queremos manter.
 
Os anos 60 do século XX são anos de alguma distensão socialem Portugal no meio urbano, por influências exteriores é certo, isto apesar dos efeitos da Guerra Colonial que tinha eclodido nas colónias africanas em 1961. Em Cascais, em 1964, assistia-se, tal como em alguns outros pontos do país, a um surto de desenvolvimento urbanístico, fruto de algum crescimento económico que se sentia em Portugal e que, na única estância turística de renome europeu junto à capital do país era consequência, também, do impacto socioeconómico de um nunca visto empreendimento público - a construção de uma ponte sobre a foz do rio Tejo.
 
Tem sido enfatizado por alguns que a Cascais, durante o início da década de 60, afluíam muitos trabalhadores, nomeadamente os quadros técnicos qualificados que trabalham na construção da ponte, e que aliavam a vontade de se encontrar espaços de lazer de qualidade a uma indiscutível disponibilidade financeira.
Quando reflicto sobre as comemorações de 1964, volto sempre a um livro, editado pela Câmara Municipal de Cascais em 1965, intitulado Discursos e Documentação Fotográfica. Espécie de “Relatório de Actividades”, profusamente ilustrado, mas que cumpre a missão de guardião de uma memória. Este livro não é o produto das comemorações. É apenas a síntese documental dessas comemorações. 
Como se quem o pensou editar quisesse apresentar num único documento o inventário de tudo quanto foi realizado. Certamente para que não perdesse a memória do muito que então foi feito. Falamos então das comemorações e seus resultados, pois o que então se fez foi imenso. Se não vejamos.
 
O plano então estabelecido era ambicioso, abrangente e convergente. Inclusivo, temática, social, territorial e, mesmo politicamente.
Em 1963, a 7 de Fevereiro, por convite do Presidente da Câmara de então, Engº António Campos de Albuquerque Azevedo Coutinho, autoridades municipais e sociedade civil reuniram-se no Salão Nobre dos Paços do Concelho para reflectir sobre a data e preparar o programa, com a indispensável antecedência, pois pretendia-se que tivesse a maior dignidade possível. Criaram-se, sob a égide da Câmara, várias comissões (Honra; Central e Executiva) e secções temáticas (Religiosa; Militar e Naval; Cultural, Histórica e Artística), para planear e executar as iniciativas sectoriais que integravam o programa de comemorações.
 
Quando analisamos a lista das personalidades que integravam as Comissões e Secções salta a vista o grande número de personalidades com diferentes origens, percursos e posicionamentos sociais, mas também políticos.
Quando analisamos a dimensão e impacto desse programa – de eventos, mas também com a inauguração de alguns equipamentos -, não podemos deixar de nos admirar.
Em primeiro lugar, convém nunca esquecer que a Câmara Municipal, enquanto dinamizadora das comemorações, não tinha, como se disse, termo de comparação, mas também uma equipa de recursos humanos,tão numerosa e com tantas e múltiplas especialidades como hoje possui.
 
Por outro lado, além do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, a autarquia não dispunha de outros equipamentos culturais como actualmente, além de um ou outro equipamento cultural privado, com destaque para o Teatro Gil Vicente, propriedade da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais.
Muito embora o programa, considerando os objectivos e a época do ano dos festejos, fosse desenhado para se realizar na rua.
O programa conciliava assim eventos efémeros com a apresentação de iniciativas que se perpetuaram, bem como projectos com futuro. Senão vejamos. Recentemente, no dia 8 de Abril, na iniciativa que o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, entendeu dinamizar, para auscultar a sociedade civil sobre a programação a realizar, o Doutor João Miguel Henriques apresentou um tratamento estatístico do programa de eventos realizado em 1964.
 
No quadro que nos ofereceu, três áreas se destacam no que respeita ao número de actividades realizadas:
- Concertos musicais, a produção editorial e os eventos desportivos, muito embora muitas outras acções de carácter cultural- social-desportivo estejam presentes no levantamento efectuado.
- Sessões de cinema, missas e procissões, arraiais e marchas populares, touradas, exposições, largada de fogo-de-artifício, conferências, teatro, concursos caninos e hípicos, inaugurações (Edifício dos Serviços Municipalizados e um Campo de Aviação em Tires, futuro Aeródromo Municipal) homenagens, cursos, cortejos históricos, regatas, festas religiosas e paradas de bombeiros, além de duas simbólicas cerimónias de inauguração e encerramento.
Nada foi deixado ao acaso.
 
O programa mostrou uma inegável preocupação com a criação de memória histórica e historiográfica.
É impossível não reparamos na lista de edições municipais publicada entre 1964-1965: 13 títulos. Todos essenciais. E que deram uma especial atenção (3 títulos) a um tema que tinha merecido muita a atenção dos investigadores, desde os anos 30, com descobertas únicas em Portugal e mesmo à escala da Península Ibérica: a Arqueologia. Muitos desses estudos são pioneiros e referências obrigatórias desde então. Graças a esta dinâmica, foi-nos oferecido um modelo. Uma historiografia cascalense foi criada, como se viu nos anos seguintes, com especial destaque para os últimos 25 anos. Sem que nenhum projecto editorial ou área do temática tivesse sido deixada para trás.
 
Em 2014, 50 anos depois, a realidade da qual se parte é muito diferente e o programa que se poderá apresentar pode ter, certamente,novas abordagens, mas sempre sem renegar o que vem de trás.
Darei dois exemplos, para que se compreenda exactamente o que quero dizer.
 
A recente criação da Rota da Arquitectura do Veraneio (com mapa de bolso e trilho no pavimento), enquadrada no espírito dessas comemorações, é disso um bom exemplo. O mote para o estudo do tema foi dado no início nos anos 80 do século XX, a partir da investigação pioneira da Profª Doutora Raquel Henriques da Silva. Primeiro com o inventário elaborado a pedido da Câmara Municipal e após, algumas exposições, conferências, artigos livros possuímos então a capacidade conceptual de construir a rota.
 
Outro bom exemplo, é a há muito desejada (desde os finais dos anos 80) adaptação da Casa Sommer a Arquivo Histórico Municipal de Cascais. Que melhor forma existe de comemorar uma data histórica com esta espessura do que dar uma “casa” condigna ao nosso Arquivo Histórico Municipal, criado em 1987, recuperando precisamente um exemplar único da Arquitectura de Veraneio.
As comemorações de 1964 apontaram caminhos, e avançou-se muito nos últimos cinquenta anos, com destaque para os últimos cerca de trinta. A autarquia – o indispensável dínamo de qualquer programa de comemorações à escala local – dispõe hoje de uma equipa de recursos humanos numerosa e tecnicamente preparada, de uma rede de equipamentos socioculturais multivariada distribuída pelo concelho, de uma agenda cultural que é uma referência nacional, mas fundamentalmente da vontade de um colectivo em realizar um programa que celebre a data. Em 2064, quando os nossos concidadãos celebrarem o 700º aniversário da elevação de Cascais a vila, poderão analisar e avaliar como é que a sua comunidade, inclusive em regimes políticos distintos (em 1964, em ditadura, e, em 2014, em democracia) com um quadro de referência, pontos de partida, meios financeiros e recursos diferentes, comemorou a data e criou uma tradição e uma memória. Aqueles de nós que puderem assistir e participar, vão certamente ter muito material para reflexão.
 
Opinião de António Carvalho, cascalense, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.
Publicada no C - Boletim Municipal, Julho de 2013
 
O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

Desafios à Comunidade Educativa

A reflexão em torno da história local enquanto património coletivo possibilitará a toda a comunidade educativa valorizar o estudo de um passado partilhado, permitindo-lhes compreender que são participantes ativos de um presente que em breve também será histórico!

 Neste âmbito, a Câmara Municipal de Cascais promoveu, no passado dia 11 de dezembro, a apresentação de alguns “desafios” aos estabelecimentos de ensino do  concelho.

 Entre estes, destaca-se o Concurso de Banda Desenhada Olha, Descobre e Recria – 650 Anos de Cascais, destinado a promover a criatividade e a imaginação da população infantil e juvenil em torno desta temática, ao longo do ano letivo de 2013-14.

 Já o Repórter da História, tendo por base os apontamentos radiofónicos realizados por Zuzarte Reis durante 25 anos na Rádio Renascença, terá por objetivo a realização de curtas metragens com recriação
de personagens históricas do concelho por parte dos alunos, que decerto revelarão grandes investigações e até talento cinematográfico!

Por sua vez, a Gala da Educação procurará valorizar e premiar os alunos que se distinguirem em termos académicos, mas também por atitudes e ações desenvolvidas voluntariamente em prol da comunidade.
O ano letivo de 2014-15 também será animado pelo Concurso de Ideias O Futuro em Cascais, através da apresentação do Plano Diretor Municipal nas escolas, de forma a que a crianças e jovens possam responder de forma criativa às questões «Como vês o Futuro?» e «Como planearias o teu Futuro em Cascais?”, com vista à realização de uma exposição pública dos melhores trabalhos.

O Festival GimnaCascais convidará todas as escolas a preparar coreografias gímnicas de grupo, a exibir em espaço público, que terão por objetivo final a produção de uma coreografia conjunta de todos os participantes.

Todos os estabelecimentos de ensino poderão, em breve, aceder aos regulamentos e cronograma destes “desafios”!


Para mais informações:
Divisão de Intervenção Educativa
died@cm-cascais.pt
21 481 52 36 | 21 481 52 37

COMUNICADO | Luto Municipal pela morte do Presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Bruno Nascimento

Cascais foi ontem confrontada com a morte súbita e inesperada do jovem Presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Bruno Nascimento. Cascais perdeu um dos seus, perdeu um Homem Grande, integro e dialogante, alegre e generoso e, principalmente, sempre disponível para todos.
Em vida, Bruno Nascimento foi um Homem que sempre demostrou o maior empenho na resolução dos problemas da sua Freguesia e do seu Concelho, e sempre manifestou uma sensibilidade e uma atenção especiais aos problemas dos seus concidadãos, como autarca e Presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche ou como deputado na Assembleia Municipal de Cascais, pelo que é nosso dever dar desse facto público reconhecimento. 
 
Pelo seu exemplo de dedicação aos outros, à causa pública, pela sua invulgar cultura democrática e elevação pública, Bruno Nascimento ficará sempre na memória de todos os cascalenses, e dos fregueses de Alcabideche em particular.
 
O seu desaparecimento constitui uma perda inegável para Cascais, pelo que são decretados três dias de luto municipal a cumprir a partir de hoje, 22 de dezembro, procedendo à colocação da bandeira do Município a meia haste nos edifícios municipais como forma de expressão de pesar pela perda de um Homem Bom. 
 
Neste momento de profunda tristeza, em nome da Câmara Municipal de Cascais, manifesto as mais sentidas condolências à sua família e amigos. 
 
Carlos Carreiras,
Presidente da Câmara Municipal de Cascais

Agenda do executivo da Câmara Municipal de Cascais de 21 a 23 de dezembro de 2013

No período compreendido entre os dias 21 e 23 de dezembro, o Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Cascais estarão presentes nos seguintes atos:

Domingo, 22 de dezembro
17h00
– Visita ao Presépio Vivo da Igreja de São Domingos de Rana, pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras.


Segunda-feira, 23 de dezembro
09h30 – Reunião de Câmara| Centro Cultural de Cascais.
12h00 – Encontro Anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, com a presença do presidente da Câmara, Carlos Carreiras |Palácio da Cidadela.

Nadir Afonso 1920-2013

Nasceu em Chaves a 4 de dezembro de 1920. Morreu a 11 de dezembro de 2013, em Cascais, a terra que escolheu para viver há mais de 50 anos.

 

Mensagem do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras
 
 
"É um dia triste para Cascais e para o País. Hoje deixou-nos um mestre cuja obra viverá muito para além do nosso tempo. Arquiteto, artista plástico, filósofo, Nadir Afonso era um daqueles homens raros com um invulgar talento para tudo. Trabalhou com os melhores dos melhores (Oscar Niemeyer ou Le Corbusier) e temos o orgulho de exibir a sua obra em vários espaços públicos de Cascais. 
Partiu hoje, de Cascais, terra onde viveu durante mais de 50 anos. Partiu o homem a quem tivemos o privilégio de chamar “vizinho”. "
 
Em maio de 2012 a equipa de comunicação da Câmara Municipal de Cascais teve o previlégio de gravar uma entrevista biográfica com o mestre sobre o seu pensamento, vida e obra. Recuperamos aqui os vídeos produzidos.
 
 
 
 
Foto: Associação Camões

Exposição Paula Rego/ Honoré Daumier: mexericos e outras histórias

Com curadoria de Paula Rego e Catarina Alfaro, a Casa das Histórias Paula Rego acolhe, entre 7 de novembro de 2013 e 20 de abril de 2014, a exposição Paula Rego/Honoré Daumier: mexericos e outras histórias, uma mostra que estabelece um diálogo entre dois artistas para quem a obra gráfica se tornou um meio de expressão tão direto como o próprio desenho.

 

Tal como refere Catarina Alfaro, "esse diálogo foi possível através da colaboração do colecionador Juan Espino Navia, que disponibilizou a sua coleção de litografias de Honoré Daumier (1808-1879), - publicadas na sua maioria no jornal satírico francês Le Charivari - para que fossem vistas e escolhidas pela artista Paula Rego e
integrarem uma exposição."

Explica ainda a co-curadora da exposição, que "os dois artistas usaram e dominaram, à sua maneira, as técnicas de gravação para fazer chegar as suas visões, histórias e perspectivas políticas a um público mais vasto do que o associado à pintura e à escultura e exploraram esta forma artística mais democrática para produzir imagens múltiplas que, postas a circular, podem operar uma mudança de mentalidades. No caso de Daumier, foi sobretudo o processo litográfico que lhe facultou não só um meio de subsistência e um rendimento estável, como também uma forma de propagar a sua defesa do homem comum, dos marginalizados, dos expropriados. Para Paula Rego, foram a gravura e a litografia que lhe facultaram um complemento à pintura e lhe permitiram chegar a uma vasta audiência com as suas narrativas femininas únicas."

O que une os dois artistas, refere ainda Catarina Alfaro na apresentação da exposição, "é o inequívoco facto de que tanto Daumier como Paula Rego terem usado a sua produção artística gráfica como elemento diluidor das hierarquias e da diferenciação entre a arte erudita e a popular, sempre comunicante com o tempo presente através das suas vozes críticas, por vezes mordazes e socialmente interventivas."

Mais informações em www.casadashistoriaspaularego.com

Mercado da Vila aberto ao público na véspera de Natal 2013

Dada a quadra natalícia, na próxima semana no Mercado da Vila vai antecipar-se o habitual Mercado Saloio para terça-feira, dia 24 de dezembro de 2013, no horário habitual, das 6h30 às 14h00. Neste dia funcionam também o pavilhão do peixe e fruta e a lojas habituais. Apenas não será realizada a Feira de Levante.

Esta será, assim, uma oportunidade para se adquirir os mais frescos produtos para a Ceia de Natal. Para outras compras de última hora, o comércio de proximidade estará de portas abertas com horário alargado, situação que se estende até dia 6 de janeiro de 2014.

Além disso, também até dia 6 de janeiro, no Mercado da Vila, Jardim Visconde da Luz e Praça 5 de Outubro há barraquinhas de madeira abertas todos os dias das 10h00 às 20h00, que recriam uma autêntica Vila de Natal e onde se podem encontrar presentes originais criados por utentes das instituições do Concelho. Nestes espaços há diversões, como a Roda Gigante e Carrossel Infantil, instalados na esplanada dos Pescadores e o Carrossel Infantil no Jardim Visconde da Luz, onde munícipes e visitantes podem disfrutar de momentos de animação e lazer, sempre entre as 10h00 e as 23h00.

Nota: Nos dias 24 e 31 de dezembro de 2013  os pontos de venda das instituições estarão abertos até às 17h00. No dia de Natal e Ano Novo estão encerrados, salvo algumas exceções pontuais da responsabilidade dos mesmos.

 

Boletim C n.º 35 já está disponível!

Há muito para ler na edição 35 do seu ‘C’. Aqui fica uma amostra: Cascais, 2013 em imagens; tudo o que precisa de saber sobre o Plano de Pormenor de Carcavelos; os 25 anos da CPD; os grandes palcos do Natal em Cascais e dicas para uma quadra sem desperdício. Mas há também pequenas histórias sobre seis Cascalenses que nos inspiram, entre outros temas de grande interesse.

Na edição que agora lhe chega às mãos, a última do ano, encontra todas as propostas que estão a votação no Orçamento Participativo de Cascais; uma reportagem sobre a vida na maior Quinta da região, o nosso Pisão; dicas para manter a forma neste Natal por dois desportistas; e a entrevista incontornável a António Félix da Costa, um Cascalense às portas da F1. Falamos-lhe também sobre as duas décadas do Moscow Piano Quartet em Cascais.

A partir de Janeiro entramos no ano em que se celebram os 650 anos de Cascais. O ‘C’ vai acompanhar a par e passo todas as histórias da história desses seis séculos e meio de vida.

E vai, igualmente, preparar-se para acompanhar esse momento de celebração coletiva com novas rúbricas informativas. Uma das mudanças que antecipamos nesta edição é uma inovadora parceria com o Anglo Info Portugal, a maior plataforma de notícias em inglês para a comunidade estrangeira no nosso país. Com uma população estrangeira residente que ronda os 12% do total do concelho, o ‘C’ vai incorporar, em cada número, uma página dupla integralmente em inglês com as notícias mais relevantes para aqueles que, não tendo nascido em Cascais, são tão cascalenses como nós.

Esta é uma das melhores formas de honrar o espírito universalista de Cascais e a excecional tradição de bem receber que carateriza as suas gentes. Mas temos muitas outras novidades que serão conhecidas só a partir de janeiro.


De toda a equipa que faz o ‘C’, para os seus leitores e munícipes, ficam os desejos de um Feliz Natal e de um Próspero 2014.   
 

Boletim C n.º 35

Cascais adapta circuitos de recolha de resíduos indiferenciados na época natalícia

De modo a garantir a limpeza das ruas do concelho durante o período de Natal e Ano Novo, a Câmara Municipal de Cascais, através da Empresa Municipal de Ambiente de Cascais, coloca no terreno a Operação Boas Festas.

A Operação Boas Festas implica a adaptação dos serviços de recolha. Assim, solicita-se aos munícipes que, nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1 de janeiro, depositem os resíduos indiferenciados nos contentores considerando as alterações de horários previstas. Desta forma, estarão a contribuir decisivamente para a limpeza urbana do concelho de Cascais, na medida em que se evita o enchimento total dos contentores durante muito tempo, precavendo situações de resíduos espalhados nas ruas, maus cheiros, entre outras.

HORÁRIOS A CONSIDERAR

24 e 31 de dezembro
   Turno da manhã: entre as 04h00 e as 12h00
   Turno da noite: entre as 14h00 e as 19h00

25 de dezembro e 1 de janeiro 2014
   Turno da manhã | entre as 03h00 e as 11h00
   Turno da noite | entre as 20h00 e as 01h00

No contexto da quadra natalícia, a autarquia informa ainda que não está a decorrer qualquer peditório em nome da Empresa Municipal de Ambiente de Cascais. Qualquer caso dessa natureza deverá ser comunicado à Empresa e/ou às autoridades policiais competentes.

 

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0