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Orçamento Participativo de Cascais 2013 | Projetos mais votados revelados em sessão pública
Com sala cheia (veja as imagens),o Auditório da Casa das Histórias Paula Rego conheceu os projetos mais votados do Orçamento Participativo (OP) 2013 com apresentação de Nuno Markl e Ana Galvão. Ao longo dos 35 dias de votação (2 de dezembro 2013 a 5 de janeiro 2014) foram registados 33.715 votos identificando os projetos mais queridos da população. Tendo em conta o orçamento disponível – um milhão e meio de euros - e o valor dos projetos mais votados – lembre-se que o teto orçamental máximo é de 300 mil euros - vão ser implementados os seguintes sete:

Consulte aqui as restantes propostas que estiveram a votação.
Orçamento Participativo de Cascais 2013 | Projetos mais votados revelados em sessão pública







Agenda do executivo da Câmara Municipal de Cascais de 11 a 18 de janeiro de 2014
Agendadas para dia 2 de março | 20 Km de Cascais e Rapidinha de 5 Km | Inscrições abertas em www.20kmcascais.pt
Leitores com História
Um tempo em que as inscrições de leitor na Biblioteca se faziam cuidadosamente, linha a linha, num livro especialmente reservado para o efeito e com a colaboração do próprio candidato, que aí registava, em caligrafia mais ou menos elaborada, o seu nome completo ou abreviado.
Numa época em que o acesso ao livro e ao conhecimento ainda não era um caminho que se trilhasse sem dificuldades, que significado poderá ter este ato aparentemente simples e fortuito? Que histórias, secundárias ou nem tanto, se poderão encontrar por detrás da decisão impulsiva ou mais ponderada de quem procurava a Biblioteca para se fazer leitor? Em que momento das suas vidas estas e outras personalidades mais ou menos conhecidas do grande público procuraram a Biblioteca de Cascais? Pode um simples e anódino livro de registo de leitores de uma Biblioteca ser o catalisador de inesperadas recordações que, à sua maneira, iluminam parte de cada um desses universos pessoais?
É isso que nos próximos meses uma equipa das Bibliotecas Municipais de Cascais procurará desvendar a partir da análise do primeiro livro de registo de leitores da Biblioteca do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, que cobre os anos de 1930 a 1956.
Nesta página pode conhecer alguns dos Leitores com História, que temos vindo a apresentar.
Maria Ortélia Almeida
Quando em 1997 chegou a Cascais, nas bibliotecas existiam apenas fichas manuais, por isso foi necessário iniciar todo o trabalho de tratamento documental e de informatização. Graças ao seu empenho e ao da equipa que com ela trabalhou desde o primeiro momento, a Rede de Bibliotecas de Cascais dispõe de uma base bibliográfica com mais de 110 mil volumes (livros, multimédia, etc.). Este é no entanto, um trabalho que nunca está terminado porque as bibliotecas estão em constante atualização, adquirindo novos títulos. Natural do distrito de Aveiro, Maria Ortélia fez a escola primária e o liceu em Moçambique, tendo vindo para Coimbra em 1959 para estudar Filologia Germânica, licenciatura que veio a terminar em Lisboa, onde vive desde 1969.
O seu encontro com as ciências documentais aconteceu por acaso, até porque na altura não era comum ver bibliotecários que não fossem formados em História. Maria Ortélia era docente, mas o rumo da sua vida mudou quando, em 1971, não conseguiu colocação e lhe apareceu a possibilidade de ir trabalhar para o Fundo de Fomento da Habitação (FFH), onde pela primeira vez se cruzou com a biblioteconomia. Uma paixão que perdura até hoje. No FFH foi trabalhar com um arquiteto que tinha constituído um centro de documentação especializado em arquitetura, habitação e urbanismo. Começou a fazer a indexação e veio a chefiar o centro de documentação.
A dedicação pelo trabalho que desenvolvia como documentalista valeu-lhe experiências além-fronteiras, em Angola e Moçambique, onde trabalhou em projetos ligados à criação de bibliotecas e aquivos do Estado. O rigor que exigia do seu trabalho levou-a mais tarde a fazer a pós-graduação em ciências documentais. Colaborou ainda com empresas como a SISMET e INTERSISMET, onde desenvolveu trabalhos para algumas autarquias e iniciou conhecimentos de informática que lhe permitiram desenvolver bases de dados documentais, quando ainda nem havia muitos computadores. Esteve também ligada à Hemeroteca de Lisboa e à Câmara do Seixal, onde integrou a equipa responsável pela informatização da biblioteca pública municipal. Como reconhecimento pelo trabalho realizado na Câmara Municipal de Cascais foi distinguida, em 2011, com a Medalha Municipal de Serviços Distintos. Aposentada há alguns meses, diz que, por agora, a sua atividade passa por cuidar da mãe com 95 anos, atualizar algumas leituras e frequentar a Academia Sénior da Cruz Vermelha da Parede. Mas, confessa, gostaria também de desenvolver trabalho de investigação na área das ciências documentais. Pelo menos, uma vez por mês visita os colegas e sente saudades do ritmo da sua atividade profissional.
C - Boletim Municipal | 17 de maio de 2012
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