“Já entrei na idade da reforma e com esta atividade acabo por estar ocupado. Isto funciona como uma espécie de terapia, esquecemo-nos de tudo”. É assim que José Maria Vaz, um dos 19 viticultores que fazem parte das vinhas comunitárias de Cascais, define a sua atividade na vinha comunitária do Murtal. Enquanto colabora na segunda vindima das vinhas comunitárias do concelho, José explica todo o processo de manutenção e tratamento a que se propôs quando começou por integrar esta iniciativa.  

O programa Terras de Cascais, onde se incluem também hortas e pomares, já conta com três vinhas comunitárias: no Murtal (Parede), na Bela Vista (Carcavelos) e no Jardim das Oliveiras (São Domingos de Rana).

O projeto arrancou em 2016 e desde então tem sido alvo de uma procura crescente por parte dos munícipes, o que faz prever um futuro ainda mais dinâmico para as Vinhas Comunitárias de Cascais.

“Estamos, neste momento, em negociações para comprar outras extensões de vinha para poder responder à procura que tem havido por parte dos cidadãos”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Através da produção das castas de Arinto, Boal, Galego Dourado e Piriquita, pretende manter-se viva a tradição do famoso Vinho de Carcavelos. Este que, após vinificação com apoio do concelho vizinho de Oeiras, será entregue aos viticultores para consumo próprio.

Incansáveis quando a sirene toca (e não só), são eles que estão habitualmente disponíveis para todos e fazem da ajuda ao próximo o lema de vida.  

Mas, desta vez, a ajuda é para eles. Falamos das cinco corporações de bombeiros do concelho que, fruto de um gesto solidário da sociedade civil e de mais um apoio municipal, acabam de receber duas doações que visam facilitar a sua atuação. 

A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque de São Domingos de Rana, num gesto solidário, contribuiu com 3 mil garrafas de água. Simbólico, o gesto lembra aos bombeiros que os munícipes se preocupam com o bem-estar dos seus “soldados da paz”, tantas vezes expostos a condições extremas, onde os cuidados com a hidratação podem fazer toda a diferença. 

"Com esta doação quisemos agradecer o altruísmo e a maneira de ser e estar dos Bombeiros, porque eles dão a vida por nós e merecem tudo o que lhes possamos dar", refere Zeca Duarte, daquela Associação.

Da parte do município, as corporações de bombeiros de Cascais acabam de receber 30 máscaras florestais Carbon X por corporação. Específico para combate a incêndio, este equipamento especial está ainda adaptado para responder às condições impostas pela pandemia de Covid-19. “O importante é que todos nós possamos fazer o melhor neste momento crítico que estamos a viver”, salienta Mónica Araújo, coordenadora municipal de Proteção Civil.

A segunda edição do Festival Infinito veio colorir ainda mais Cascais. Espalhada por todo o concelho, a iniciativa - organizada pela Associação “Somos Torre” com o apoio da autarquia - pretende requalificar o espaço público através da arte urbana.

Sob a temática “Somos Cascais”, o Festival troca “tag’s” por paredes com cores, formas, texturas, sorrisos e muitas histórias, expressando a vontade de mudança e conduzindo à união de todos, ao combater estereótipos e criar redes de trabalho e interligação de comunidades.

“Temos tido um feedback muito positivo, as pessoas gostam porque participam e se envolvem”, refere Varela, membro da Associação “Somos Torre”, onde o Festival teve início, mas devido ao sucesso da primeira edição este ano estendeu-se a mais 7 locais de Cascais.

O Centro da Vila, Bairro da Torre, Bairro Fim do Mundo, Adroana, São Pedro do Estoril, Abuxarda, Alcoitão e São Domingos de Rana vão contar com obras de artistas como Smile1Art, FEDOR, KAS, Huariu, entre outros. Por isso, não se espante se de 29 de agosto a 12 de setembro se cruzar, numa destas zonas, com artistas de spray na mão a decorar empenas ou até mesmo o chão. Depois dessa data o Festival Infinito terminará, mas a arte não tem fim e pode ser visitada em qualquer altura.

“Todas as obras têm um significado específico em cada um dos bairros onde se encontram, permitindo que os próprios habitantes se identifiquem com as mesmas, ao mesmo tempo que se reforça a arte urbana”, termina Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

A sensualidade do tango fazia esquecer o adereço mais universal nesta feira de culturas distintas. A máscara, cirúrgica ou de outro tipo, dava um ar aparentemente imperturbável a quem assistia à exuberância dos passos dados por aquele casal de bailarinos. Ainda não aprendemos a ler nos olhos… mas, ao contrário da máscara, a troca de pés e a sensualidade dos gestos não enganam. Ali estava o tango dançado por um par argentino, e a certeza der que, apesar das máscaras, do desinfetante, do distanciamento social estavamos perante a 3.ª edição da Feira da América Latina.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, referir-se-ia  aos “momentos difíceis” porque passa o Mundo, reafirmando a perseverança da autarquia em “não deixar de realizar este evento” que reúne, de facto, uma comunidade cultural. Nem de propósito, numa altura em que nos exigem essa separação física por razões de segurança, é a cultura que une a diáspora latina, neste caso.

Também Maria Elvira Pombo, Embaixadora da Colômbia, mas ali em representação de todas as embaixadas da América Latina, fazia questão de salientar a importância deste evento: “A Câmara de Cascais merece a nossa gratidão porque, como referiu o seu presidente, havia muitas desculpas possíveis para não fazer, mas fizeram, por solidariedade para com os nossos concidadãos”. E, por isso, acrescentaria a diplomata, fica provada a “solidariedade deste povo maravilhoso de Cascais que acolhe os estrangeiros com extrema generosidade”.

E, assim abria a 3.ª edição do Mercado da América Latina que, ao fim-de-semana, durante todo o mês de setembro, está de regresso a Cascais. 

Numa estreita colaboração entre a Câmara Municipal de Cascais, a Casa da América Latina e as embaixadas dos países da América Latina, o evento reuniu em 2019 cerca de 30 mil pessoas em três dias.

Regressa agora em versão desconcentrada, todas as sextas, sábados e domingos de setembro, com menos stands e cumprindo todas as regras de higiene e segurança impostas pela Direção Geral da Saúde (ver programa). Aos sábados e domingos de manhã o evento decorrre em simultâneo com o Mercado Saloio pelo que poderá contar com algum compasso de espera na entrada.

O objetivo continua a ser a divulgação e promoção da cultura e gastronomia latino-americanas no concelho que acolhe perto de 9.700 cidadãos de 20 países da América Latina, na maioria oriundos do Brasil, no palco habitual: o Mercado da Vila de Cascais. “A oferta mantém a qualidade e genuinidade, fruto do trabalho e estreita colaboração com o nosso parceiro Câmara Municipal de Cascais e outros demais parceiros que se nos associarão, para além das comunidades e Embaixadas apoiantes de primeira hora. Só com bons parceiros conseguimos superar as adversidades”, refere a organização.

Música e Dança
Num desafio enorme em tempos de pandemia, a Casa da América Latina garante que “será possível bailar merengue, tango, danças mexicanas e colombianas, escutar música cubana, peruana, equatoriana, brasileira, chilena, uruguaia”.

Artesanato e Gastronomia
No Mercado vai também ser possível comprar artesanato e degustar comida ou bebida de 13 países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

HORÁRIO (todos os fins-de-semana de setembro):
- 6.ª das 18h00 às 22h00
- Sábado das 10h00 às 22h00
- Domingo das 11h00 às 20h00

Em formato digital, o EuroAfrican Fórum 2020, que decorre nos dias 3 e 4 de setembro, vai ter como ponto alto o encontro entre o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa e o Presidente do Gana, Nana Akufo-Ado.

Este encontro entre os dois Chefes de Estado, que acontece pela primeira vez, terá a moderação de David Pilling, o editor de África para o Financial Times e pode ser presenciado na plataforma digital, tendo apenas, para o efeito, que proceder à sua inscrição prévia.

O debate de 2020, cujo tema é “À procura de pontos comuns num mundo pósCOVID” vai, mais uma vez, contar com a presença de vários personalidades dos dois continentes, altos responsáveis e decisores políticos, empresários, ativistas e investigadores.

 É uma iniciativa da Diáspora Portuguesa, uma organização não-governamental para o desenvolvimento, fundado em 2012, tem o apoio da Câmara Municipal de Cascais e o alto patrocínio da Presidência da República e teve a sua primeira edição em 2018, no Centro Congressos do Estoril.

Em tempo de pandemia o EurAfrican Forum vai realizar-se através da plataforma digital tornando assim possível, mais uma vez, o diálogo entre os principais atores destas duas realidades políticas e económicas, num momento particularmente difícil.

O diálogo entre os principais atores africanos e europeus é fundamental, designadamente no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pelas Nações Unidas, da Área Continental Africana de Livre Comércio e da Agenda 2063 da União Africana.

Recorde-se que os membros da UE são os principais parceiros comerciais de África, investidores estrangeiros e a principal fonte de remessas. As relações comerciais entre os 28 da EU e os 60 países de África representaram quase 150 mil milhões de euros, segundo dados de 2017 do Eurostate.

Consulte aqui o Programa

No primeiro documentário falamos de Casais Velhos e da sua importância numa Europa cristã que ressurge unida em torno do poder Temporal.

No segundo episódio falamos da mão amiga lançada pelas gentes de Cascais a Cristóvão Colombo, quando este regressara da Índia e da importância dessa paragem.

No terceiro episódio contamos-lhe aonde Ian Fleming, escritor e espião do MI-6, se foi inspirar para criar essa personagem mítica do cinema mundial chamado James Bond.

No quarto espisódio falamos-lhe das paredes velhas do Convento de Nossa Senhora da Piedade, onde atualmente está instalado o Centro Cultural de Cascais  e do segredo que escondem. Parcialmente destruído durante o grande terramoto de 1755, o edifício foi transformado em Casa de Veraneio pelo Visconde da Gandarinha e guardou na poeira dos novos tempos um dos mais extraordinários segredos de Cascais… Transportado para o Jardim dos Condes de Castro Guimarães, o painel de azulejos do antigo convento passa despercebido a muita gente. Mas naquele recanto encantado, à vista de todos e a comprovar que muitas vezes é no mais óbvio que se encontram as lições mais importantes, fica a prova da filiação hermética de Cascais e sublinha o significado profundo da simbologia alquímica desenvolvida no antigo convento.

No quinto episódio contamos a história de como João das Regras, o senhorio de Cascais, mudou o destino do reino de Portugal, nos idos de 1383.

O autocarro CovidBus, a bordo do qual se fazem os examos sorológicos, está a percorrer as sedes dos Agrupamentos de Escolas Públicas do concelho de Cascais e à Escola Salesianos de Manique, (que tem contrato de associação). 

Iniciada a 1 de setembro de 2020, esta iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, em parceria com o ACES Cascais, visa, neste reinício da atividade letiva, contribuir para uma maior segurança e tranquilidade da Comunidade Educativa no seu todo, proporcionando aos profissionais de educação a realização do teste diagnóstico à COVID19.

O autocarro-laboratório, que tem estado a circular pela área do município, iniciou dia 1 de setebro um périplo pelas escolas com início na sede do Agrupamento de Escolas de Alcabideche.

Todo o pessoal docente e não docente que desempenhe funções no Agrupamento deverá realizar o teste, necessitando para o efeito de fazer a inscrição prévia junto do respetivo Agrupamento.

No ato da realização do teste é obrigatória a apresentação do cartão de cidadão.

Para esclarecimento de dúvidas e informações:
Departamento de Educação – ded@cm-cascais.pt | 214 815 242

Horários: Só no dia 1 de setembro o autocarro irá permanecer apenas entre as 14h00 e as 16h30, nos restantes dias o horário funcionará entre as 09h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 16h30

Dia 1:
Escola Alto da Peça, Alcabideche

Dia 2:
Escola Básica da Alapraia - Alapraia

Dia 3:
Escola Salesianos de Manique

Dia 4:
Escola Básica e Secundária de Alvide

Dia 7:
Escola Básica e Secundária de Carcavelos - com a presença do presidente da CM Cascais às 15h00

Dia 8:
Escola Secundária de Cascais

Dia 9:
Escola Básica e Secundária da Cidadela - Cascais

Dia 10:
Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo de Azevedo

Dia 11:
Escola Básica e Secundária Ibn Mucana

Dia 14:
Escola Básica e Secundária Matilde Rosa Araújo

Dia 15:
Escola Secundária Fernando Lopes Graça

Dia 16:
Escola Secundária de S. João do Estoril