Caras (os) cascalenses,

Quase sem darmos por isso, chegámos a mais uma quadra de Festas de Natal e Ano Novo. Para além das nossas diferentes convicções pessoais ou religiosas sobre a quadra, todos estaremos de acordo que esta é a altura certa para abrir as portas à reflexão serena e honesta. Menos pressionados pela voracidade do dia a dia, e talvez até inspirados pela presença fraterna da família ou dos amigos, esta é a oportunidade para cada um avaliar o tempo que passou por nós e projetar aquele tempo que está para vir.

Quanto a nós, na Câmara Municipal, terminamos o ano com a convicção de que demos o nosso melhor para que cada vez mais cascalenses façam parte de um projeto de desenvolvimento solidário e sustentável que temos para o concelho.

Connosco, Cascais não é só de alguns.

Connosco, Cascais não é apenas um lugar ou um nome. Connosco, Cascais é uma ideia de comunidade da qual rigorosamente todos os cidadãos fazem parte. E que ideia é essa? É uma ideia que parte da recuperação dos valores perenes da nossa história: a abertura ao mundo, a solidariedade, a prosperidade e a humanidade. Foi esta a melhor forma que encontramos para celebrar os 650 de elevação de Cascais a Vila.

Temos trabalhado, dia após dia, para que esta nossa visão se concretize. A medida do sucesso está no número cada vez maior de cascalenses que se mobilizam para tornar esta ambição uma realidade. E, aqui chegado, não queria deixar de projetar o ano de 2015. Quando cheguei à presidência da Câmara, em 2011, o país estava a braços com enormes problemas sociais, financeiros e económicos. Cascais não estava a salvo. Mas ano após ano, os cascalenses e os portugueses souberam contrariar as adversidades e arregaçar as mangas para salvar o país.

Ano após ano, fomos recuperando. Hoje estamos mais fortes do que há quatro anos. Mas 2015 não está isento de desafios e dificuldades. Por isso, formulo um desejo simples: que possamos esquecer as pequenas diferenças que possam existir entre nós e sejamos capazes de nos juntar em torno do bem maior que nos une.

Que ninguém diga que é difícil encontrar esse bem maior. Ele está à frente dos nossos olhos: é promover a felicidade do(s) nosso(s) semelhante(s), é entender o “nós” como maior do que o “eu”, é reencontrar o sentido nas coisas simples da vida, é trocar o “preço” pelo “valor”, é a promoção da bondade e da justiça em cada ação nossa. E é, claro está, a afirmação interna e externa do nosso concelho de Cascais. Como alguém um dia disse, nestes tempos menos fáceis só temos duas hipóteses: ou vencemos todos juntos ou perecemos individualmente.

Em Cascais já escolhemos o lado em que queremos estar e contamos com todos para alcançar a nossa ambição.

Um Feliz e um Santo Natal e que 2015 seja, para cada um de nós, um ano de saúde e felicidade.

Carlos Carreiras

Distinguida por unanimidade de entre as 30 obras inéditas para guitarra apresentadas a concurso, a obra de Marco di Biasi, guitarrista, compositor e pintor premiado internacionalmente, convenceu absolutamente o júri composto pelos compositores Fernando Lapa e Sérgio Azevedo, e pelo guitarrista Pedro Rodrigues. Foram ainda atribuídas Menções Honrosas a “Tripoli”, de Nuno Alexandre Sousa de Figueiredo, e “Sonata per Chitarra”, de Pedro Louzeiro, ambos compositores portugueses.

Ausente por razões profissionais, o compositor premiado enviou uma mensagem em que reconheceu ser “verdadeiramente um dever agradecer a quem estimula e investe na criação de novas obras de arte, considerando que é no novo que se pode encontrar a fonte vital para a evolução do mundo e das ideias.”

Mantendo a tradição de estrear nesta cerimónia a peça vencedora, foi Pedro Rodrigues, membro do júri e guitarrista, quem interpretou publicamente "Lumen et Umbrae", obra que explora a relação entre o som e a cor, base do trabalho de composição de Marco Biasi que consiste na associação de elementos picturais e musicais. 
Destacando a excecional qualidade dos trabalhos concorrentes provenientes dos mais diversos países, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, confirmou “a forte aposta municipal nos valores identitários fundados na nossa cultura como fator de esperança no relançar do futuro”.

O Prémio de Composição Fernando Lopes-Graça foi instituído pela Câmara Municipal de Cascais em 1994, com o objetivo de homenagear o compositor Fernando Lopes-Graça e estimular a criação musical em Portugal. Teve a sua primeira edição em 1995 e conta já com 15 edições, sendo quatro de âmbito internacional.

Esta é a 6ª edição da exposição que termina, em janeiro, com a atribuição do Prémio Eco-Natal que distingue a escola cuja árvore mais se destaca pela criatividade no reaproveitamento dos materiais decorativos. Até lá são esperadas muitas visitas de familiares e amigos no antigo edifício dos Bombeiros, em plena Praça 5 de Outubro, junto à Câmara Municipal de Cascais.

Lançado pela Câmara Municipal de Cascais no ano letivo de 2009/10, o Eco-Natal contou já com o envolvimento de 13 mil alunos de escolas públicas e privadas do concelho na decoração de 182 árvores.

Incentivando os mais jovens a serem agentes ativos na preservação do ambiente, o projeto Eco-Natal envolve, em sala de aula, crianças dos três aos 10 anos que, dando largas à sua criatividade, dão nova vida a cápsulas de café, jornais, revistas, tampas e embalagens que se transformam em enfeites de Natal.

Aplicar a Política dos 4 R’s – Reduzir, Reutilizar, Recuperar e Reciclar, o projeto Eco-Natal pretende sensibilizar para o consumo excessivo de materiais e promover os conceitos de reutilização e recuperação de objetos fora de uso.

O Programa inclui diversas atividades teóricas e práticas que abordam as temáticas dos Resíduos, Mar, Energia, Natureza e Cidadania. Está sistematizado numa agenda, distribuída gratuitamente aos professores de todas as escolas de Cascais, do ensino pré-primário ao secundário.
 

Foto: Ricardo Bravo

Aos 27 anos, António Silva, surfista de Cascais, está entre os cinco candidatos ao prémio mundial XXL Big Wave Awards - Maior Onda do Ano, no valor de 10.000 dólares e que reconhece as melhores e maiores ondas surfadas em  todo o mundo.

Foi o próprio Garrett McNamara, recordista mundial que confirmou o feito do português António Silva alcançado dia 11 de dezembro, nas ondas gigantes da Nazaré. Com a ambição de “ultrapassar os seus limites”, o surfista espera agora alcançar o prémio de Maior Onda que lhe  poderá ajudar a abrir novas portas no mundo do surf. Os resultados do XXL Big Wave Awards vão ser anunciados dia 3 de maio, numa gala especial a realizar na Califórnia.

No Cabo Raso, Ruben Gonzalez voltou a desafiar a onda gigante do concelho de Cascais que já em 2013 lhe valeu o vídeo “A onda escondida do Cabo Raso” (http://vimeo.com/75905266) realizado com o intuito de colocar Cascais no mapa das ondas gigantes.

Na companhia de amigos e também surfistas nacionais como Miguel Blanco, José Ferreira, Francisco Laranjinha, André Pedroso e Pedro "Pecas" Monteiro, Ruben Gonzalez utilizou a técnica tow-in que permite rebocar o surfista por uma mota de água até à onda. Caso tivesse remado para o pico principal da onda, Gonzalez teria, provavelmente, conseguido uma nomeação para o XXL Big Wave Awards.

Revalidando pela terceira vez o título de “Campeão Nacional” (2011, 2012 e 2014), Vasco Ribeiro de 19 anos sagrou-se também “Personalidade do Ano 2014”. Um feito conquistado por juntar ao título nacional de 2014 (Liga Moche), os de Campeão Mundial e Europeu Júnior da WSL (World Surf League).

O surfista da Praia da Poça foi ainda galardoado com o prémio “Melhor Onda da Liga Moche”, pela sua prestação no Allianz Ericeira Pro, etapa igualmente classificada como o “Melhor Evento Liga Moche”. Nesta etapa, Vasco Ribeiro obteve 10 pontos numa manobra que, mais uma vez, o coloca em evidência a nível nacional.

No feminino, Teresa Bonvalot foi quem mais subiu ao palco, quatro vezes, levando consigo os prémios de “Campeã Nacional da Liga Moche” e “Projunior”. A jovem surfista, de apenas 15 anos, leva também consigo o prémio de “Melhor Onda da Liga Moche” e a distinção da “Melhor Júnior da Liga Moche”. De salientar que a cascalense Teresa Bonvalot termina o ano no Top 5 mundial e Top 3 europeu, na categoria de juniores.

Cascais esteve ainda em destaque na noite de gala em que foram entregues os prémios com a presença de Frederico Morais eleito “Surfers’ Surfer 2014 da Liga Moche”, prémio atribuído pelos votos de outros surfistas nacionais que assim reconhecem a excelente prestação de “Kikas”.

Ruben Gonzalez, tetracampeão nacional (2004, 2005, 2006 e 2008) que procura nas ondas do Cabo Raso, Guincho, um potencial local para colocar Cascais no mapa das ondas gigantes, foi homenageado com o “Prémio Carreira”, em especial por celebrar 10 anos sobre a atribuição do seu primeiro título nacional.

Pela sua prestação junto da elite mundial, Tiago Pires, surfista da Ericeira, mereceu um reconhecimento especial ao longo da Gala Portugal Surf Awards 2014. Em sete anos consecutivos, “Saca” foi o único representante português entre os melhores do mundo. Este ano Tiago Pires terminou a época sem qualificação para permanecer em competição e disputar o Campeonato do Mundo WSL 2015, mas já reafirmou a intenção de regressar a esse palco.

Prémios entregues nos Portugal Surf Awards 2014

- Personalidade do Ano 2014: Vasco Ribeiro
- Campeões nacionais Liga Moche: Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot
- Campeões nacionais Projunior: Tomás Fernandes e Teresa Bonvalot
- Melhor onda Liga Moche: Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot
- Juniores do ano Liga Moche: Tomás Fernandes e Teresa Bonvalot
- Surfers' Surfer Liga Moche: Frederico Morais e Ana Sarmento
- Melhor Evento Liga Moche: Ericeira
- Prémio Carreira 2014: Ruben Gonzalez