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Agenda do presidente da Câmara Municipal de Cascais de 8 a 17 de junho 2012

No período compreendido entre os dias 6 e 17 de junho 2012, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, estará presente nos seguintes atos públicos:

Sábado, 9 de junho


16h00 -Conferência com Souto Moura, Carrilho da Graça e Miguel Arruda, no âmbito da exposição das obras selecionadas para o Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia.


19h00 – Inauguração da Exposição Mies Van der Rohe 2011, Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia, no Espaço Multiusos Parque Marina Terra, em Cascais.


Domingo, 10 de junho
10h00
– Cerimónias do 10 de Junho, na Praça 5 de Outubro.



Segunda,11 de junho
17h00 – Encerramento da 5.ª edição do Programa Jovens Ativos (2011/2012), abertura da 6.ª edição (2012/2013) e entrega de diplomas e assinatura dos Pactos Jovens Ativos aos novos participantes.


Terça, 12 de junho
15h00
- Apresentação do Geo Cascais 3D – Maqueta tridimensional interativa do Concelho, no Centro Cultural de Cascais.
16h00 – Inauguração das novas instalações da Câmara de Cascais, no Edifício do Relógio, Largo 5 de Outubro.
19h00 – Arraial de Santo António, no Mercado de Cascais.


Quinta , 14 de junho
19h30
– Welcome Party do Encontro Europeu de Harley Davidson, no Harley Bar, na Praia dos Pescadores.


Sexta, 15 de junho
10h00 - Visita das tripulações de veleiros da marinha Espanhola, no âmbito do encontro de tripulantes de veleiro de Portugal e Espanha, nos Paços do Concelho
16h00 - Sessão de Abertura dos Programas de Voluntariado Geração C, no Parque Marechal Carmona, em Cascais. ADIADO PARA 18 DE JUNHO ÀS 18H00, NO MESMO LOCAL


Sábado, 16 de junho
11h00
- Desfile/Parada da Harley Davidson, no Concelho de Cascais
12h30 – Comemoração do 60º Dia Nacional dos Antigos Alunos de D. Bosco, na Escola Salesiana de Manique.


Domingo, 17 de junho
16h00 – X Festival Gímnico da Freguesia de Alcabideche, no Pavilhão Desportivo de Alcabideche.

Boletim C: Edição n.º11 está já disponível

A celebrar 648 anos sobre a elevação a vila, Cascais oferece, até 14 de junho, um vasto programa de animação em vários locais e que pode descobrir no Boletim C já disponível.

A presente edição dá ainda destaque ao 21.º Encontro de Proprietários Harley Davidson que, de 14 a 17 de junho vai trazer ao concelho um número significativo de motos da marca.  Os resultados alcançados pelo Grupo Dramático Sportivo de Cascais, uma entrevista com Humberto Coelho, patrono do Torneio de Futebol de Sete Estoril Foot (de 18 a 23 de junho) e uma breve visita ao Paredão para espreitar as obras do ArteMar Estoril – em que pode votar até à meia-noite de dia 18, são outros artigos que pode ler nesta edição.


Aproveite também para atualizar a informação sobre o Arquivo Histórico Municipal, cujo acervo está agora à distância de um clic as e descubra tudo sobre a exposição de fotografia “Unseen”  da atriz americana Jessica Lange, que vai estar patente durante o verão no Centro Cultural de Cascais.


Há muito para descobrir no Boletim C n.º 11. Não perca e peça já o seu!
 

Domingos Piedade

Está à frente do Circuito do Estoril, SA, depois de ter sido, ao longo de mais de três décadas, um emigrante de sucesso. Hoje, Domingos Piedade retribui ao seu país de origem, sempre que Portugal ou o seu concelho, Cascais, precisam da sua ajuda, pois mantém uma invejável rede de contatos internacionais. Foi manager e diretor desportivo, trabalhou com marcas de topo e pilotos como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna ou Michelle Alboreto, e conhece todos os grandes nomes da industria e do desporto automóvel, sem contar com os artistas ou gestores de quem é amigo pessoal. Isso faz dele, naturalmente, um “embaixador da nossa terra”. Há cerca de oito anos foi convidado pelo então ministro do Desporto para integrar a administração do Circuito Estoril; em 2007 regressou, de vez ao país, e assumiu a presidência.

Um dia disse que tinha na ideia vir para Portugal e fazer alguma coisa pelo seu país. Com o seu currículo, tinha algo a retribuir?
Todos temos. Nunca fiquei afastado do meu país. Mesmo quando era estudante vinha regularmente a Portugal. E depois, quando tive as minhas funções na indústria alemã e, mais tarde, no desporto automóvel internacional nunca deixei de estar ligado a Portugal. Depois, regressei e, desde que estou aqui, tento sempre ajudar, contribuir, aconselhar, este que foi sempre o meu país, ainda que tenha as duas nacionalidades (alemã e portuguesa) e uma família muito diversificada: uma nora italiana, outra alemã, um neto americano, outro inglês, outro português, a minha mulher nasceu no Brasil… Com todas as multiculturas que temos na família, Lisboa e esta região de Cascais é onde me sinto bem. Este é o meu país [e esta é a minha casa]. Aos amigos estrangeiros, o que é que diz desta região? Para já, Cascais - o concelho - é único! Para além de eu estar bastante identificado com o que se passa em Cascais, Cascais tem tudo: tem mar, serra, um pouco de indústria, comércio, turismo e tem sobretudo um presidente de Câmara muito ativo, um bocadinho diferente de muitos outros. Como sabe, os nossos políticos, e muitos autarcas, nasceram políticos, são políticos e  morrerão políticos. Fazer política é, por vezes, algo de difícil: tem de se tomar uma decisão que não sendo a certa, ou aquela que a pessoa quer defender, é talvez a politicamente mais correta. Quando existe um politico, como é o caso de Carlos Carreiras, que vem do setor privado para a politica, é um autarca de relevo, politicamente um homem muito importante do Partido Social Democrata, vindo da sociedade civil, isso dá-lhe automaticamente uma tarimba especial. No caso do nosso presidente, as atitudes são mais puras, mais verticais, mais terra a terra.
 


Na situação atual, Portugal e a Alemanha, parecem viver uma espécie de diferendo… Como analisa a situação, uma vez que tem dupla nacionalidade?
(risos) Está-me a por numa posição difícil. Façamos como nos jogos de futebol: quando há encontro de seleções, sou pelo árbitro (risos). Eu não penso que tenhamos um diferendo com a Alemanha, só que estamos numa situação diferente da que estávamos. A Alemanha teve um papel importantíssimo na vida politica portuguesa: o PSD e o PS foram lá fundados... Algo de germânico ficou na forma de pensar política em Portugal. Se na Europa houve um país que foi, no pós-guerra, um exemplo de democracia foi a RFA primeiro e a Alemanha hoje. Naturalmente a Alemanha tem uma A forma como se está a reagir à conjuntura, com esta austeridade, é a mais adequada? Nós somos confrontados com a necessidade de termos de gastar menos do que aquilo que estávamos habituados. Os créditos estão cortados e teremos de comer só aquilo que temos à nossa disposição e de não deixar nada no prato… Não sou filiado em nenhum partido e votei mais na Alemanha, mas diria que a necessidade de cortes como os que tivemos recentemente é um a condição sine qua non de existência. Não temos outra alternativa e não podemos continuar a gastar para além do que temos. A divisão de esforços e de sacrifícios é eventualmente injusta mas, tal
como em qualquer momento de maior tensão, muitas vezes sofre o inocente. Nem sempre pagamposição delicada: é hoje económica e financeiramente mais forte do que politicamente. Angela Merkel aprendeu muito com seu mentor Helmut Kohl mas, quando se vem do Leste (antiga DDR), há como que uma marca que fica para sempre: a pessoa nunca gasta mais do que o que tem. Tudo isso condiciona, quase obriga, a entrar num sistema bastante rígido. A Chanceler tem essa escola. Não diria que temos algum problema com a Alemanha atual, mas ninguém gosta de ser pobre. A Alemanha é menos pobre do que nós, são eles que nos estão a ajudar e há aqui um certo orgulho que fica ligeiramente ferido…


A forma como se está a reagir à conjuntura, com esta austeridade, é a mais adequada?
Nós somos confrontados com a necessidade de termos de gastar menos do que aquilo que estávamos habituados. Os créditos estão cortados e teremos de comer só aquilo que temos à nossa disposição e de não deixar nada no prato… Não sou filiado em nenhum partido e votei mais na Alemanha, mas diria que a necessidade de cortes como os que tivemos recentemente é um a condição sine qua non de existência. Não temos outra alternativa e não podemos continuar a gastar para além do que temos. A divisão de esforços e de sacrifícios é eventualmente injusta mas, tal como em qualquer momento de maior tensão, muitas vezes sofre o inocente. Nem sempre pagam  aqueles que são culpados. É
talvez o que se esta a assistir em Portugal.


Voltemos ao autódromo. Que utilização lhe é dada hoje em dia?
Eu adaptei naturalmente aquilo que existe no Estoril ao que que nos é mostrado na política económica e financeira. Nós não fazemos nenhuma prova cujo resultado seja a priori negativo; daí não faremos nenhuma prova com um resultado vermelho. Faremos apenas provas que além de serem positivas do ponto de vista económico-financeiro, tragam, deem alguma coisa a Portugal. O Moto GP (6 de maio) é o exemplo de uma prova que tem imenso valor, para o nome, a projeção, para a aceitação de Portugal e sobretudo para esta região de turismo. Refiro-me a Cascais, a este concelho e também a uma grande Cascais - que passa por Oeiras e vai até Lisboa. Felizmente que o nosso governo está a endireitar algumas coisas que ficaram ligeiramente tortas de anos anteriores: era uma barbaridade considerar que Lisboa, Cascais, Sintra, Estoril deveriam ter – como tinham – a sede turística em Santarém! Com as novas diretrizes tomadas chegou-se à conclusão de que temos de usar o que temos de melhor em Portugal e no concelho de Cascais: o sol, o mar, praia, golfe, ténis, cavalos, corridas de automóveis, corridas de motos, um casino, tudo! E, sobretudo, temos uma ambição muito grande de fazer com que o concelho de Cascais seja uma Florida na Europa. Temos tudo para isso. Vamos portanto desenvolver a parte da Educação, do Turismo sénior e estamos a ir na boa direção.


É capaz de escolher entre as várias funções que desempenhou profissionalmente, a sua preferida?
Passei 27 anos ligado a uma empresa para a qual entrei por amor, por convicção, como cliente, que foi a AMG – entrar com 46 funcionários e sair com um ativo de mil e 200 funcionários é bom, significa que se fez alguma coisa. Tive a sorte de ter colaboradores excelentes! Ter sido responsável pelo departamento de competição foi bom. A competição obriga a uma regra muito importante que se chama pontualidade: o carro tem de ficar pronto à hora que a corrida começa. Depois, tem de ser tudo limpo: os carros, as pessoas. O meu tempo na AMG, em que passei de cliente para funcionário, para dirigente, para vicepresidente, e o desenvolvimento dessa empresa até passarmos a fazer parte do grupo Daimler,
mais tarde Daimler Chrysler, foi muito gratificante, talvez o melhor tempo da minha vida profissional.


Hoje o seu ritmo de trabalho é mais relaxado? Viaja menos…
Hum, não... Bem, eu voava 700 horas por ano, tinha meses de voar 90 horas e hoje voo bastante menos. Mantenho um portefolio de contactos importantes, não só para o Circuito do Estoril, não só para Cascais, mas também para o meu próprio País. Quarenta anos a viver fora do país, com uma vivência de um nível bastante elevado, tanto profissional como socialmente, trazem uma network de contactos bastante importante. Por exemplo, ainda na sexta-feira da semana passada fui de propósito ao Algarve para passar o dia com a equipa da Mercedes, almoçar na pista com os mecânicos e antigos colegas, e continuo a fazer isso. E é assim que se cultivam as amizades.


EM CASCAIS... O local mais bonito?
Uff…Ai,ai,ai… O Guincho e a praia de Carcavelos. As duas praias têm muito a ver uma com a outra. Moro praticamente na praia de Carcavelos e é uma praia que quando está na baixa-mar é das coisas mais lindas que existem, sob o por de sol. O Guincho pelo seu âmbito natural: as ondas são diferentes, o sol é diferente, a areia e diferente, as pessoas são diferentes…


Restaurante?
O melhor restaurante é o da minha sogra, quando ela cozinha em casa. Cozinha extraordinariamente bem, como qualquer brasileira de Minas Gerais, cozinha muito bem tudo, desde o arroz e feijão até ao doce. Ela e a minha mulher. O melhor restaurante é onde se come melhor e Cascais tem muitos, não queria destacar nenhum.


Equipamento cultural?
Casa das Histórias Paula Rego, por tudo! Pelo significado, pelo museu em si, pelo bonito e diferente que é…

Praia de eleição?
Carcavelos. Boa para passear, tem sempre lugar. Como é a maior em termos de extensão, só em Julho, Agosto é que pode estar cheia…


Passeio? Ou é de estar em casa?
Sou bastante caseiro, exatamente porque passo tanto tempo fora que, quando tenho oportunidade de estar em casa, prefiro.


Evento?
O meu, logicamente, é o MotoGP, porque é o evento desportivo mais o importante, que mais gente atrai. Nessa prova devemos ter uns 20 a 25 mil forasteiros, das quais umas 15 mil pessoas vêm de Espanha. É um evento com uma projeção nacional e internacional muito grande até porque faz parte de um campeonato do mundo. E agora com um miúdo muito bom, Miguel Oliveira, que por acaso é da Costa da Caparica: é um miúdo extraordinário e este ano
deverá dar já as primeiras cartas em Moto3. É bom termos um participante português lá na frente.

Um desejo para o concelho?
Duas coisas. Gostaria de ver desenvolvido o projeto social da minha mulher, a Associação de Psicologia e Teatro de Cascais. Na parte desportiva, a continuação daquilo que temos, com os cavalos, um grande torneio de golfe, um grande torneio de ténis, um grande prémio extraordinário… e gostava de ver o Estoril na primeira divisão.

Gala de Medalhas de Mérito decorreu na Cidadela de Cascais em noite de homenagem às gentes da terra

Dia 7 de junho, a noite foi de festa na Cidadela de Cascais. Ao palco foram chamados 12 homenageados num reconhecimento público de vários homens e mulheres que, ao longo do ano, se distinguiram pelos seus feitos e contributos para o concelho.

Natalia Juskiewics

A Baía de Cascais foi o primeiro sítio que visitei em Portugal, juntamente com os meus pais. E foi um lugar que me fascinou.

«Tenho formação em violino clássico e ao longo destes anos colaborei com quase todas orquestras de Portugal. Fiz concertos como solista e com grupos de música de câmara. Nos últimos dois anos tenho um projeto muito pessoal [Um Violino no Fado], de fado, onde o meu violino substitui a tradicional voz da fadista”. A Baía de Cascais foi o primeiro sítio que visitei em Portugal, juntamente com os meus pais. E foi um lugar que me fascinou. Na altura fiz um desejo profundo – um dia vou viver aqui. E passado alguns anos o grande sonho realizou-se. O que me fez ficar foi sobretudo a ligação com o mar. A proximidade com o mar para mim é o fator mais forte,pois nasci ao pé do Mar Báltico, na Polónia, e é um elo de ligação muito forte. Não me imagino a viver durante muito tempo longe do mar. Cascais é um sítio calmo, tranquilo, com vários locais onde
se pode descansar, refletir e passear. Ao mesmo tempo é nostálgico e charmoso e, na altura do verão, é cheio de vida. Cascais é também muito acolhedor. Os meus familiares e amigos, quando me visitam, ficam fascinados, querem voltar e ficar durante algum tempo. Há toda a beleza de Cascais, com os seus recantos maravilhosos. E é muito variado a nível de paisagem – tem o espaço aberto, o mar, a Baía, as praias – como o Guincho e a Cresmina. Depois, o centro histórico, com as ruas que dão sempre vontade de descobrir cada vezmais….os recantos misteriosos e as casas com história. O Parque Marechal Carmona com a sua variedade de plantas, flores e de animais. Esta beleza atrai muitas pessoas que ficam com vontade de voltar a visitar. Cada pessoa, independentemente da sua nacionalidade, sente-se aqui em casa, porque é acolhedor. Passear na praia ou fazer o percurso do paredão é muito agradável. Gosto de visitar o Museu Condes Castro Guimarães, juntamente com um passeio no parque. Há vários espetáculos no CCC (Centro Cultural de Cascais) que são interessantes e também o Museu Paula Rego com as suas várias atividades e exposições. Cascais para mim é nostalgia e charme.»


 

Lázlo Cebrian

Aqui existe tudo o que uma pessoa procura: cultura, lazer, gastronomia… E é isso que aconselho aos meus compatriotas: têm que experimentar a comida tradicional portuguesa, essencialmente o peixe, pois não há igual. Aconselho também a volta Estoril – Sintra – Lisboa, o museu Paula Rego e o Guincho. A imagem que levam daqui é muito positiva. Consideram que somos privilegiados, porque vivemos com qualidade de vida, num sítio pacato, onde existe bom clima, bom mar, bons restaurantes e acesso rápido à capital.

«Era criança quando, em 1954, vim com a minha família para o Estoril. Fugimos da Hungria porque o meu pai foi condenado à morte pelos comunistas e, com a minha mãe, decidiram permanecer na Europa, no lugar mais distante das fronteiras russas. Estudei e trabalhei lá fora, estive em Angola e planeei viver em África, porque ambicionava trabalhar a terra mas, na altura do 25 de abril, roubaram-me tudo e tive que regressar, em 1975. Porque permaneci cá? Porque o clima, a gastronomia e a localização são fantásticos. Inicialmente fascinou-me o micro clima. Este é, sem dúvida, um local muito agradável de viver porque tem o mar de um lado, a serra do outro, fica perto da capital e do aeroporto internacional. Aqui existe tudo o que uma pessoa procura: cultura, lazer, gastronomia… E é isso que aconselho aos meus compatriotas: têm que experimentar a comida tradicional portuguesa, essencialmente o peixe, pois não há igual. Aconselho também a volta Estoril – Sintra – Lisboa, o museu Paula Rego e o Guincho. A imagem que levam daqui é muito positiva. Consideram que somos privilegiados, porque vivemos com qualidade de vida, num sítio pacato, onde existe bom clima, bom mar, bons restaurantes e acesso rápido à capital. Se mudava alguma coisa? Bem, criticar é muito fácil…Toda a construção ilegal pós 25 de Abril devia ter merecido mais atenção. Depois, existem coisas essenciais a fazer: [manter] toda zona histórica, preservar as zonas verdes, manter o traçado e não ultrapassar um certo número de habitantes de forma a manter a qualidade de vida. Mas, efetivamente, Cascais é… nagyon szép maravilhoso]!»

Cohen Fusé

«A luz aqui em Cascais é única. Sou de uma zona ao pé do mar, Mar del Plata, e chegar aqui foi como chegar a casa. A luz acompanhou-me sempre no espírito, e aqui é um bocadinho diferente – para um pintor é muito difícil explicar o que pinta.

«A luz aqui em Cascais é única. Sou de uma zona ao pé do mar, Mar del Plata, e chegar aqui foi como chegar a casa. A luz acompanhou-me sempre no espírito, e aqui é um bocadinho diferente – para um pintor é muito difícil explicar o que pinta. Só posso dizer que a luz de todo o concelho marcou-me, é uma luz muito boa, muito transparente, azul – esta é a minha ideia. O que me decidiu a ficar cá? Tantas coisas!… A gente, os amigos, a minha formação,… Se eu somasse aquilo que Portugal metem dado, não teria palavras para contar as maravilhas que tenho recebido, em amizades, em sítios, em aprendizagens. A minha obra mais madura é feita em Portugal, os meus amigos estão aqui, a maioria da minha família
vive cá. Se tivesse de fazer um resumo seria isso: aqui sinto-me em casa. Senti-me bem recebido desde o primeiro momento. E foi como uma bola de neve, nas amizades. Tanto que não concebo a minha vida fora daqui. Com o correio eletrónico, internet, morar em Paris ou em Londres não tem mais a importância que tinha no século passado... E aqui estou num sítio agradável, calmo e com uma qualidade de vida excecional. Para mim o sentido da vida é caminhar: sou um peregrino na vida. Passear pelas ruas da vila, pelos becos… a baía, o Guincho - são absolutamente apetitosas, tem sentido conhecê-las a pé. Cascais precisa de ser pisado conhecido e mimado, passo a passo, é preciso vê-la a pé. Quando estou em Mar de Plata vejo uma gémea de Cascais. É aqui que sou feliz.»


 


 

Milhares de Harley desfilam e apaixonam Cascais

O ponto alto do 21.º Encontro Europeu de Harley-Davidson foi hoje, 16 de junho, quando milhares de motos Harley desfilaram pelo concelho de Cascais.

Os 'harlistas' partiram do Autódromo do Estoril, passando pela Estrada N9, Estrada da Lagoa Azul, Vale Cavalos, Malveira, Guincho e Guia. Chegaram ao centro de Cascais através da Av. 25 de Abril e seguiram pela Avenida Marginal até Carcavelos, onde deram a volta, na Rotunda do Forte S. Julião da Barra. Dali, regressaram a Cascais pela Marginal, concentrando-se na Baía até ao final do dia.

Se não assistiu ou quer relembrar o momento, veja aqui as imagens e o vídeo de todo a parada Harley-Davidson em Cascais.

 


 



 

Christas Arbués Moreira

Sempre gostei de Cascais, desde da primeira vez. Podemos percorrer as ruas, o centro é lindíssimo, a Baía de Cascais é uma maravilha, as praias… e é próximo de Sintra. Gosto do passeio do Guincho até à Guia e a proposta cultural é excelente

«Conheci o meu marido na Inglaterra, onde estudávamos. Sou originária da Alemanha Oriental. Foi uma decisão fácil vir para Portugal, porque casei e porque estava muita desenraizada da Alemanha. Os meus pais fugiram, na altura da guerra, para Hannover, que também era uma cidade devastada pela guerra e onde nunca me integrei bem. Aqui, foi um começo novo para mim e vim com toda a certeza. Sempre gostei de Cascais, desde da primeira vez. Podemos percorrer as ruas, o centro é lindíssimo, a Baía de Cascais é uma maravilha, as praias… e é próximo de Sintra. Gosto do passeio do Guincho até à Guia e a proposta cultural é excelente. Recebo a Agenda Cultural, o que me dá possibilidade de programar com antecedência. O CCC (Centro Cultural de Cascais) tem feito exposições ótimas. Os concertos no Museu da Música Portuguesa são ótimos… Ao contrário de Lisboa, onde residi algum tempo, sinto que os cascalenses são muito simpáticos e estão habituados a estrangeiros. São muito welcoming people“. Acho piada quando começam as festas dos pescadores, a marina é sempre um ponto para passear, e há o Palácio da Cidadela. No paredão passeio todos os dias. E o peixe fresco?! Não troco umas sardinhas assadas ou uns carapaus por um almoço num restaurante
de luxo. Gosto desta vida, é uma vida simples. Se existem coisas que mudaria? A inércia e o tempo que leva a resolver as pequenas questões dos munícipes. Não só na câmara mas também com as [juntas de ] freguesias. … Mas eu adoro Cascais…venham ver.»

Atribuição de Medalhas de Mérito | Cidadela de Cascais | 7 junho às 21h30 | entrada livre

Comemora-se hoje os 648 anos sobre a outorga da Carta de Vila a Cascais. Efeméride assinalda com a atribuição de medalhas de mérito municipal. O reconhecimento público de homens e mulheres que se distinguiram pelos seus feitos e contributos.

 A Gala de Medalhas de Mérito vai ter lugar, a partir das 21h30, na Cidadela de Cascais, nesse fascinante cenário histórico da Cidadela de Cascais, único em beleza e património, que como todos sabemos foi recentemente recuperado e devolvido aos cascalenses e aos seus visitantes. 

Ao longo da noite serão entregues 12 medalhas a 12 personalidades locais.

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