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Câmara Municipal de Cascais homenageia colaboradores aposentados

Representando um total de 2144 de anos de serviço público, aposentaram-se este mês 72 colaboradores da Câmara Municipal de Cascais. Numa cerimónia em jeito de voto de felicidades para a sua nova etapa de vida, a Câmara Municipal de Cascais homenageou estes profissionais no dia 19, no Centro Cultural de Cascais.

Numa cerimónia simples mas muito emotiva, os antigos trabalhadores foram distinguidos pela responsabilidade e profissionalismo com que cumpriram os seus percursos profissionais.


Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, fez questão de frisar que o evento, além de manifestar esse reconhecimento, serviu também para “deixar uma mensagem muito clara, de que, independentemente de terem atingido a idade de reforma, a edilidade continua a ser a casa onde se criaram laços e onde continuam os colegas e os amigos”.


Alfredo Nunes foi o colaborador presente na cerimónia com a mais longa carreira na Câmara Municipal de Cascais. Com um total de 45 anos ao serviço do Urbanismo, não hesitou ao relembrar os anos de trabalho: “Levo daqui muita amizade e uma vida profissional cheia.” O antigo desenhador projetista deixou ainda o mote aos colegas mais novos: “Dediquem-se à causa pública, com paciência nos momentos menos bons, pois, quando acabarem as carreiras, o balanço será sempre positivo”.

Feira de Artesanato do Estoril, de 21 de junho a 2 de setembro, frente ao Centro de Congressos do Estoril

Até 2 de setembro abre portas mais uma Feira de Artesanato do Estoril, promovida pela Câmara Municipal de Cascais, através da Cascais Dinâmica, no recinto em frente ao Centro de Congressos do Estoril. O certame mais antigo de Portugal reúne mais de três centenas de artesãos para mostrar ao vivo técnicas e tradições ancestrais das artes populares de Portugal. Com um vasto programa de animação, de que fazem parte nomes como Paulo de Carvalho, Vitorino, Lenita Gentil, Carlos Alberto Moniz, Ana Lains e Cuca Roseta, este ano, pela primeira vez na história da Feira do Artesanato do Estoril vai também decorrer um concurso de Fado, para descobrir novos talentos desta sonoridade que é património imaterial da humanidade.

Além da área de exposição, composta por uma centena de stands, a Feira do Artesanato conta com um programa de animação musical diário, que abrange diversas manifestações musicais, desde a exibição de grupos etnográficos e de ranchos folclóricos, até à apresentação de orquestras, de bandas filarmónicas, jazz e fado.


No caso desta última sonoridade vai ainda decorrer, pela primeira vez na história da Feira do Artesanato do Estoril, o grande concurso de Fado com intuito de encontrar a nova voz nacional. Ao longo de 11 semanas (entre 24 de junho e 2 de setembro), os candidatos vão mostrar o seu valor e, após uma pré-seleção serão escolhidos aqueles que, todos os domingos sobem ao palco da feira, acompanhados à guitarra e à viola, perante o público em geral e um Júri selecionado (de grandes profissionais nesta área) para descobrir a voz 2012 do Fado. O(a) vencedor(a) terá direito a um prémio monetário, à possibilidade de gravar um CD, ao agenciamento para espetáculos e a várias entrevistas nos media.


Com oito espaços de restauração, zonas de petiscos, padaria e pastelaria, a feira disponibiliza, semanalmente, demonstrações gastronómicas de várias regiões do país. A feira oferece ainda um espaço infantil com monitores especializados, onde as crianças podem participar em ateliês, espetáculos e jogos.


Ver programa de animação


Horário: De segunda a sexta, das 18h00 às 24h00. Aos fins-de-semana e feriados a feira funciona das 17h00 às 24h00.

“D. Maria, a Louca”, com Maria do Céu Guerra, para ver em Cascais

Em digressão por várias salas do país desde novembro de 2011, a peça “D. Maria, a Louca” sobe ao palco do Teatro Municipal Mirita Casimiro, no Monte Estoril, nos dias 23 e 24 de junho, às 21h30 e 17h00, respetivamente.

Nesta produção da companhia de teatro A Barraca, a atriz Maria do Céu Guerra interpreta a rainha D. Maria, a primeira mulher a ocupar o trono, não como consorte, mas reinando de facto em Portugal. Aquando da fuga da corte portuguesa para o Brasil, em novembro de 1807, D. Maria é durante dois dias uma rainha presa no mar, que passa em revista o casamento, a morte do filho, a sujeição à igreja, tudo o que foi a sua ação pública e privada, e assusta-se com a chegada a uma terra que viu nascer e morrer Tiradentes o único homem sobre o qual ela usou o seu “direito de mandar matar”.


D. Maria está louca mas é dona de uma loucura que a protagonista define de forma magistral “a loucura não é uma porta que se nos fecha mas muitas janelas que se nos abrem, só que todas ao mesmo tempo”. A filha de D. José foi a primeira mulher que ocupou o trono. “Uma rainha num reino de homens”.



D. Maria, a Louca
Teatro Municipal Mirita Casimiro, Av. Fausto de Figueiredo, Monte Estoril
Dia 23 de junho - sábado às 21h30 | Dia 24 de junho - domingo às 17h00
Para maiores de 12 anos.
Bilhetes:
15 € -bilhete normal
10€ - seniores e estudantes ( - de 25 e + 65)
5€ - profissionais e estudantes de artes do espetáculo

Informações e reservas: 213965360, 213965275 e bilheteira@abarraca.com
www.abarraca.com

Prémio do Mar Rei D. Carlos: Júri distingue obra do Comandante Augusto Salgado sobre período filipino

Com a obra "Portugal e o Atlântico - Ações navais durante o período Filipino (1580-1640)" o Comandante Augusto Salgado é o vencedor do Prémio do Mar Rei D. Carlos/2011, cujo resultado foi agora dado a conhecer pelo júri. Instituído pela Câmara Municipal de Cascais em 1995, este prémio pretende homenagear o monarca e o estudioso do mar, para sempre ligado à história da Vila de Cascais, e por todos considerado pioneiro da ciência oceanográfica.

A época do denominado período Dualista ou Filipino “…continua a ser a mais ignorada da história portuguesa [...] por motivos que radicam ancestrais sentimentos”, segundo afirmou Veríssimo Serrão. Para a historiografia Naval portuguesa, esses sentimentos agudizam-se por se considerar que, é neste período, que ocorre o declínio da Marinha portuguesa, pela ação de Castela.


Este estudo vem rebater essa visão tradicional, mostrando que efetivamente essa decadência ocorreu neste período, mas por razões que apenas podem ser imputadas a Portugal. E que, entre a Coroa Portuguesa e a Coroa de Castela, existia uma estreita cooperação, inclusivamente em termos de utilização, por ambas as coroas, dos meios navais, no âmbito de uma estratégia naval comum no Atlântico.


Vem, também, mostrar que as privilegiadas características naturais de Lisboa e a estrutura militar naval lusitana funcionavam independentemente da Carreira da Índia, e que desempenharam um importante papel na vertente militar naval no Atlântico, que até agora tem sido grandemente ignorada.


O Museu do Mar Rei D. Carlos celebra, este ano, 20 anos sobre a sua inauguração com uma exposição de ilustração André Letria, que reúne o trabalho desenvolvido para a obra “Mar!” com texto escrito por Ricardo Henriques e publicado pela Pato Lógico Edições.


Sobre Augusto Salgado


O Capitão-de-Mar-e-Guerra Augusto António Alves Salgado nasceu em 17 de fevereiro de 1965 e ingressou na Escola Naval em 1983, terminando o curso em 1988. Na Marinha teve formação em Armas Submarinas, frequentou o Curso Geral Naval de Guerra e o de Estados-Maiores-Conjuntos. No estrangeiro, frequentou vários cursos no âmbito da Guerra de Minas, Cooperação e Aconselhamento Naval e da Agência de Defesa Europeia. Após terminar a Escola Naval e, como oficial subalterno, exerceu várias funções embarcado e em terra.


Atualmente presta serviço na Escola Naval, onde é professor da cadeira de História Naval e no Instituto de Estudos Superiores Militares e professor na pós-graduação de História Marítima ministrada em conjunto pela Escola Naval e a Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras. Doutorado em História dos Descobrimentos, pela Faculdade de Letras de Lisboa desde inícios de 2010 e é membro efetivo da Academia de Marinha, da Comissão Portuguesa de História Militar e da Sociedade de Geografia - secção de História. Tem participado em diversas conferências e reuniões, tendo nas Jornadas do Mar de 2000, sido galardoado com o 1º prémio na classe de História. Desde finais de 2003 que colabora com a Revista de Marinha, da qual membro do Conselho Editorial.


Mergulhador amador e fotógrafo subaquático há mais de 30 anos, desde 1993 que participa regularmente em actividades de arqueologia subaquática, nomeadamente nos trabalhos realizados em São Julião da Barra e no clipper Pedro Nunes (ex-Thermopylae).


Das obras e trabalhos que já publicou sobre História Naval, destacam-se as seguintes obras: A Invencível Armada 1588. A participação portuguesa, Prefácio, 2002; Os navios de Portugal na Grande Armada. O poder naval português. 1574-1592, Lisboa, Prefácio, 2004; 1580. A conquista de Portugal segundo os frescos do Viso de Santa Cruz, Lisboa, Prefácio, 2009 e colaborou no livro Thermopylae, História do clipper mais veloz do mundo, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2009.


 

C - Boletim Municipal, já disponível!

O C é um jornal feito com as pessoas de Cascais para as pessoas de Cascais. A edição 23 do boletim "C" está recheada de grandes histórias de cascalenses. Já leu?

Nesta ediçao do Boletim C apresentamos-lhe Cascais como a Capital da Cidadania e Democracia Participativa em 2013 e algumas das medidas que a Câmara Municipal vai desenvolver ainda este ano.  E como Cascais é feito por pessoas, quando se aproxima o Dia Internacional da Mulher, para celebrar a  igualdade e derrotar o que resta de preconceito, apresentamos-lhe quatro mulheres de Cascais para quem as profissões não têm género.


Há muito mais para ler nesta edição, por isso convidamos todos a lê-la online aqui!

Cascais na Cimeira Rio + 20 | Orçamento Participativo é case study em debate sobre cidadania

O Orçamento Participativo de Cascais esteve em destaque na Cimeira Internacional Rio + 20, tendo sido apresentado a 18 de junho como caso de estudo na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, no âmbito do Painel “Participação e sustentabilidade + de 20 anos depois”. A participação da Câmara Municipal de Cascais na Cimeira veio reforçar a troca de experiências com diversos parceiros internacionais, colocando o município na vanguarda das questões sobre a sustentabilidade e democracia participativa. A Cimeira contou com mais de 60 mil participantes em inúmeras reuniões, workshops e conferências.

No encontro, a autarquia apresentou o Orçamento Participativo de Cascais (OP). Na sua primeira edição, em 2011, o envolvimento da população levou a que a Câmara Municipal aumentasse em 30% a verba destinada à concretização dos projetos (de €1,5 milhões para €2,1 milhões) bem como o número de propostas levadas à fase de execução (de seis para 12). Já no OP deste ano, foram apresentados 223 projetos durante a primeira fase de consulta - realização de sessões de participação pública nas freguesias do concelho para apresentação e votação de propostas por parte dos munícipes. Foram eleitos 48 projetos para a fase que está a decorrer atualmente, que implica a análise técnica dos projetos por parte da autarquia. Em setembro, as propostas vão a votação pública.


Para além da Cimeira Rio + 20, a Câmara Municipal de Cascais participou também no Congresso Mundial do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, associação internacional de cidades e vilas comprometidos com a sustentabilidade. O encontro decorreu entre 14 e 17 de junho, em Belo Horizonte (Brasil), e reuniu mais de 1200 membros, que representam cerca de 570 milhões de pessoas em 70 países. Cascais é membro do ICLEI desde de 2009. A sua participação no Congresso teve como objetivo partilhar experiências e aumentar os conhecimentos, performance e redes de contatos da autarquia, com vista a melhorar a estratégia municipal para a sustentabilidade, desenvolvida em Cascais nos últimos anos através de mais de 40 iniciativas e projetos.


O esforço da Câmara Municipal de Cascais no sentido de promover o envolvimento dos cidadãos, nomeadamente através de iniciativas da Agenda 21 Local - como o OP - foi recentemente distinguido pelo Observatório Internacional de Democracia Participativa (OIDP), que atribuiu uma menção honrosa à autarquia. Todos os anos o OIDP reconhece as melhores práticas internacionais de participação dos cidadãos nos processos de elaboração e implementação de políticas públicas a nível local. Para além da distinção, o OIDP nomeou o município de Cascais embaixador internacional da democracia participativa em 2013, cabendo-lhe a organização da XIII conferência internacional, a realizar-se no próximo ano no concelho.                                                                                                          
 

ArteMar Estoril 2012: “Catch me” é a obra vencedora | Candidaturas para a próxima edição já estão abertas

A obra “Catch me”, do escultor Fernando Almeida, foi a escolhida pelo júri como vencedora da 4.ª edição do concurso/exposição ArteMar Estoril. Os resultados foram conhecidos ontem, 19 de junho, numa cerimónia que decorreu na Messe da Marinha em Cascais.

A escultura representa um covo para captura de polvos, construído com recurso a madeira. O autor, Fernando Almeida, explica que a obra “não questiona somente as premissas ambientais, através do uso de materiais recusados pelo mar e posteriormente reutilizados, ou pelo saudosismo face a uma arte de pesca tradicional que pouco e pouco cai no esquecimento, como também põe em questão toda uma vida social contemporânea, onde o Homem é recluso do seu contexto sócio – económico – cultural onde, tal como o polvo escolheu estar”.


Fazendo um balanço da iniciativa, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, salienta que “foram recebidas muitas propostas, de entre as quais selecionámos 11 finalistas, um número superior em relação a edições anteriores, dado o nível de qualidade das obras. O que temos notado é que essa qualidade tem vindo a aumentar de ano para ano, e por isso agradeço a todos os participantes por terem colocado o seu talento e criatividade ao dispor da comunidade, que pôde apreciar obras que ligam a Arte e o Ambiente de forma excecional”.


Também a obra “O Mar e Tu”, da autoria dos escultores Urus Uscebrka e Milena Milosovic, foi galardoada, tendo recebido o Prémio do Público. A escolha foi feita através de uma votação eletrónica e em urna.


O ArteMar Estoril é um concurso/exposição de escultura promovido pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I. Visa distinguir obras de elevada qualidade estética e forte mensagem ecológica, sensibilizando os visitantes para as questões ambientais relacionadas com o mar e promovendo a proteção dos recursos marítimos.


Participe no ArteMar Estoril 2013


As inscrições para a próxima edição já se encontram abertas. Todas as candidaturas deverão ser apresentadas por via eletrónica para a Fundação D. Luís I até às 18 horas de dia 1 de Março de 2013 (fdluis@gmail.com). Os candidatos deverão apresentar a sua ficha de autor, inscrição, memória descritiva e três fotografias de cada obra a concurso, bem como cópia do BI / cartão de cidadão / passaporte. Para descarregar as fichas de inscrição, consulte a página do ArteMar.


Com local novamente marcado para o Passeio Marítimo do Estoril, a 5ª edição do ArteMar Estoril irá realizar-se entre os dias 11 de maio e 12 de junho de 2013.


 

Vela: Circuito Europeu de MOD70 traz catamarãs oceânicos a Cascais de 12 a 20 de setembro

Decorre nesta quarta-feira, no Clube Naval de Cascais, a apresentação da etapa portuguesa do Circuito Europeu de MOD70, que irá decorrer em Cascais de 12 a 20 de setembro. Organizado pelo Clube Naval de Cascais, o evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

A principal característica única deste novo circuito de competição de vela oceânica Multi One –Design é que as embarcações participantes, trimarãs de 21 metros de comprimento, são construídas em estrito “one-design”. 


Com três cascos, estes trimarãs de última geração apresentam a capacidade para bater todos os recordes de velocidade e a resistência necessária para atravessar oceanos.


 

Joaquim Gaiolas

Motorista reformado do Gabinete da Presidência

Nasce Joaquim António Falé Gaiolas, em setembro de 1947, numa freguesia de Estremoz, mas foi como senhor Gaiolas que ficou conhecido nos corredores da Câmara Municipal de Cascais. Por aqui esteve desde agosto de 1983, quando entrou para os quadros da autarquia depois de ter concorrido para motorista. Mas a sua história começa mais cedo. Sai, de um Alentejo pobre, com 20 anos. Motivo: “fazer a tropa. Aí fiquei até aos 23, quando acabei o destacamento no Ministério da Defesa Nacional”. E foi a tropa que lhe deu a ferramenta com a qual ganhou toda a sua vida.

“Tirei a carta de condução militar e fui para motorista do então General Câmara Pina”, recorda. Por acaso e através do seu sargento ficou a saber que o Rei Umberto II de Itália estaria à procura de um motorista. Como estava a uma semana de sair da tropa, encontrou-se com o monarca para uma entrevista de trabalho. “Estiveram a ver o jeito, a figura… E foi assim que fiquei. Não queria voltar para Estremoz. Não havia lá grande futuro”.

Entra em funções em abril de 1968, recordando o Rei Umberto como um humanista: “Onde havia pobres era onde se sentia melhor. Uma pessoa muito simples e de trato fácil. Com ele passeei muito, principalmente para o Algarve, que era um dos seus locais preferidos”.

Mas não se esquece da vez que foi a Madrid, pela primeira vez, em 1971, com o monarca. “Nunca tinha saído de cá e essa é a viagem que recordo com mais carinho”. Fica doze anos ao serviço e só sai com a morte do rei, aos 78 anos.

Nesse mesmo ano, já casado, também com uma “filha de Estremoz”, passa uns meses a “fazer biscates” até que concorre para a Câmara Municipal de Cascais, para a categoria de motorista. Daqui guarda as melhores recordações. “Fui motorista de todas as fações políticas e sempre me trataram muito bem”. No Gabinete da Presidência fica cerca de 22 anos e “conduziu” quase todos os presidentes - Georges D’Argent, Manuel Príncipe Seia, José Luís Judas e António d’Orey Capucho. Sai com este último, pois “estava na altura de pensar na reforma”. E assim foi em março de 2012.

Questionado sobre quem o marcou mais, Joaquim Gaiolas atira: “Todos me trataram muito bem, com muito respeito. Mas aquele que mais me marcou foi o José Luís Judas. Era muito simples. Chegava-me a pedir opiniões sobre alguns assuntos”. E uma das melhores coisas que ele lhe deu, para além da amizade, foi a Medalha de Mérito de serviços distintos, no ano que acabou o seu mandato. Agora, para o Sr. Gaiolas, o futuro ainda está incerto: “Tenho de arranjar um hobby, vamos ver. Tenho uma casinha em Estremoz, vou lá com a esposa de mês a mês, mas não penso ficar por lá. Sabe: tenho o filho aqui e é complicado”. E do que mais se orgulha? “Orgulho-me dos amigos que deixei em todo o lado. E tenho saudades desta vida. Mas decidi que era tempo de parar.”

Alberto Serrano

O espirito “Ride and Have Fun” por Alberto Serrano

Há quanto tempo adquiriu a primeira Harley?
Em 1996. Era uma mota espetacular mas vendi-a  para adquirir outra mota.


Quantas possuí?
Neste momento duas. Estas são relativamente recentes, mas já tive outras duas, as quais me arrependo de ter vendido mas na altura não tinha lugar na garagem.


Porquê a Harley?
Não sei. Talvez pela mesma razão que se quer um Porshe…
Era um sonho antigo que realizei. Não sei se foi algum brinquedo em criança, mas tenho a ideia de ter visto uma mota de um polícia e fiquei com o bichinho. Sempre tive motas mas nunca tinha tido a possibilidade financeira de ter uma Harley.

Tem algum modelo que gostava de adquirir?
Neste momento não. Esta é uma grande máquina, tem suspensão hidro pneumática, ar condicionado (quente), bancos aquecidos, marcha atrás, rádio, bluetooth, gps, mp3 ...
Desenvolveram um modelo trike (com 3 rodas) que poderei adquirir mais tarde, quando já não tiver forças, porque é preciso estar em forma para conduzir.

Considera-se fanático?
Acho essa palavra forte. Sou um amante e não trocava esta marca por outra. Não sei explicar…. é um gosto. O prazer de conduzir, o convívio, as amizades que se criam, até mesmo as duas horas que passo a limpar para deixa-la impecável.

A Harley é o seu meio de transporte? Faz grandes viagens?
Não, mas passeio muito de mota. Como reformado e residente na Parede, gosto de passear pela marginal, às vezes até Lisboa, para espairecer. Depois faço grandes viagens. Este ano vou com um grupo de amigos percorrer o norte de Espanha e volto em setembro.
Para o evento de Cascais, irei trazer outra, que pesa cerca de 300kg ao contrário desta que pesa cerca de 500kg. Esta é fantástica para viajar com a minha mulher; cujo conforto é tal que até pode adormecer. 

Já teve alguma situação engraçada com mota?
Sim, a chamada “nabice”. Uma vez, num passeio ao Alentejo, tinha a mota há relativamente pouco tempo,… e a mota não pegava. Passei o almoço a pensar no assunto, a minha mulher e amigos diziam que o problema iria resolver-se mas o certo é que quando tirei o descanso a mota pegou. Bastava verificar o aviso, que estava no visor, e retirar o descanso porque com descanso em baixo ela não pega por uma questão de segurança.

Costuma ir a encontros?
A muitos! Barcelona, Irlanda, França, foram só alguns. Cada um com as suas características, não sendo possível eleger o melhor. No Algarve faziam encontros anuais, no verão, mas passaram a realizar-se em França porque as autoridades locais, infelizmente, não permitiram a sua continuação.  


Como amante da Harley possui indumentária a rigor?
Sim. Camisas, calças, botas, blusões que são muito bons. Acredito que o melhor que existe no mercado é Harley. Os blusões são caros mas duram muitos anos e numa queda podem fazer a diferença.

Qual a sua expetativa para o encontro?
Se tiver bom tempo vai ser um espetáculo, com condições para ser um dos melhores eventos! A maior dificuldade é a localização, dado que estamos na ponta da Europa e os motociclistas demoram mais tempo a chegar, mas todo o resto compensa: a luz, o bom tempo, a boa gastronomia, mais barata que em outros países, e o facto de sabermos receber bem os turistas. Além disso este evento é aberto ao público, contrariamente a outros que são restritos e pagos, sendo economicamente muito bom para o concelho.


O que considera mais relevante durante o evento?
A parada vai ser o momento alto. Os espetáculos e as motas customizadas, que estarão presentes nos Jardins do Casino Estoril, serão também um grande atrativo. O ruído de todas as Harley´s vai ser fascinante… algo único!

Que locais sugere no concelho?
Para passear de mota, toda a marginal, incluindo a passagem pelo Guincho e Malveira, até à serra. São zonas maravilhosas para se fazer devagar, disfrutando do prazer de conduzir, dos cheiros, da paisagem. Ao nível da restauração, há uma vasta variedade por todo o concelho; experimentar o peixe deixará muitos turistas deliciados.


 

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