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Cedência de viaturas à PSP

Autarquia assina contrato de comodato de cedência de duas viaturas à Esquadra da PSP do Aeroporto de Cascais.

A esquadra da PSP do Aeroporto de Cascais foi esta manhã palco para a assinatura de um contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Cascais, representada pelo seu presidente, Carlos Carreiras, e o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, representado pelo seu Comandante o superintendente Luís Fiães Fernandes.

A cerimónia contou ainda com a presença do Comandante da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço do Aeroporto de Cascais, intendente Pedro Pinho e do Comandante da Divisão da PSP de Cascais, superintendente Jerónimo Torrado.

As duas viaturas, agora cedidas, referiria o Intendente Pedro Pinho, “vêm também dar apoio à PSP nas questões de mobilidade” agora com um novo desafio que representa a “assunção de novas competências”, transferidas do ex-SEF, concretamente “o controlo da fronteira, que também passa a ser uma atribuição exclusiva da PSP no domínio da fronteira aérea”. Comandante Pedro Pinho explicaria: “Cascais não tem um ponto de fronteira fixo, mas tem um posto de passagem autorizado, e são, portanto, muitas as pessoas que chegam e partem de e para destinos não Schengen, e que têm de fazer aqui o seu controlo de fronteira que está a ser assegurado pela PSP”.

Da parte da autarquia, acrescentaria Jorge Roquette Cardoso, “ainda que não seja competência da Câmara de Cascais” o Município faz questão de “contribuir uma vez mais para as melhores condições de trabalho da PSP, facultando mais ferramentas, neste caso, à Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço do Aeroporto de Cascais”, de resto na senda do que foi feito com a PSP de Cascais, “a quem também foram cedidas 5 viaturas, uma por esquadra, e um procedimento para reparação de viaturas que são propriedade da PSP, afetas à divisão da PSP de Cascais”, disse.CMC/HC/PR/AG

 

AIR confirmados nos 20 anos do COOLJAZZ

O COOLJAZZ recebe pela primeira vez a dupla francesa AIR

O COOLJAZZ recebe pela primeira vez a dupla francesa AIR, para uma noite de dupla celebração, a 9 de Julho de 2024, no Hipódromo Manuel Possolo. O grupo comemora 25 anos de edição do seu primeiro álbum, “Moon Safari” (1998), no ano em que o COOLJAZZ celebra 20 anos. Mais uma noite de estreia, onde a celebração AIR play Moon Safari sobe ao palco do COOLJAZZ para uma noite única.

A dupla composta por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel, é uma das maiores referências da música eletrónica no mundo, com uma composição sensual e atmosférica que conquista o público desde os anos 90. A dupla lançou seu primeiro álbum, “Moon Safari”, a 16 de janeiro de 1998, que inclui temas como "Sexy Boy", “All I Need”, “Kelly Watch The Stars”, “La Femme D`Argent”, entre outros. O álbum gravado em 3 meses passou pelo estúdio francês (Around The Golf) mas também pelo icónico Abbey Road, em Londres. No álbum elevado a marco da música electrónica mundial constam influências de nomes tão díspares como Serge Gainsbourg, Burt Bacharach ou mesmo o trip-hop tão em voga na altura.

Após o tremendo sucesso do álbum de estreia e que agora celebra 25 anos, os AIR foram convidados a compor a banda sonora de “As Virgens Suicidas” para o filme de estreia de Sofia Coppola, bem como editaram um disco com toda a música em 2000. Na primeira década do novo milénio, Dunckel e Godin lançaram álbuns como”10.000 Hz Legend” (2001), “Talkie Walkie” (2004), “Pocket Symphony” (2007) e “Love 2” (2009).

A noite de 9 de Julho será uma viagem pela história da icónica dupla europeia que impactou o mundo através da sua música. O COOLJAZZ garante mais uma estreia especial no ano em que celebra 20 anos.

Literacia Digital Chega aos Mais Velhos

Projeto LINK destaca sucesso entre os seniores de Cascais e Estoril

Esta segunda-feira, 18 de dezembro, o Centro Cultural de Cascais foi palco do evento final do Projeto LINK, uma iniciativa que trouxe a literacia digital aos mais velhos de Cascais e Estoril. Com a participação de 16 seniores, o programa, promovido pela Junta de Freguesia Cascais e Estoril, em parceria com a Associação Animam Viventem, e financiado pela Comissão Europeia, teve como propósito apresentar os resultados obtidos e evidenciar o impacto positivo na comunidade sénior local.

O Projeto LINK, coordenado pela Associação Animam Viventem em parceria com a JFCE e organizações de Itália, Espanha e Polónia, é um projeto europeu de dois anos financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Erasmus+ Parcerias Estratégicas na Educação de Adultos. Este projeto visa promover a literacia digital e a participação consciente na vida democrática da população sénior, abordando questões relacionadas com desinformação online, democracia e processo eleitoral, fortalecendo, simultaneamente, o conhecimento e os valores da União Europeia.

Pedro Morais Soares, Presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, partilhou a importância da adesão ao Projeto LINK e destacou o impacto significativo nas vidas dos seniores da freguesia. "Este foi um projeto de grande importância para as gerações mais velhas, já que os participiantes tiveram a oportunidade de aumentar o seu conhecimento em relação aos media sociais e, assim, se protegerem da informação falsa. O impacto da internet e das redes sociais nas nossas vidas é enorme e cada vez é mais necessário saber distinguir a verdade do falso, quais são as fontes credíveis, e navegar pela internet de forma segura", referiu Pedro Morais Soares, acrescentando que já se realizaram oito destes programas financiados pela União Europeia, destinados aos idosos da Freguesia de Cascais e Estoril que contaram com 150 participantes. 

Um dos grupos teve, ainda, oportunidade de visitar as Instituições Europeias em Bruxelas, enquanto o outro grupo viajou até ao Sul de Itália para um intercâmbio cultural com a população local da mesma faixa etária.

Para Madalena Conceição, uma das particpantes no programa, " foi muito gratificante, sobretudo, as visitas a outros países, conhecer outras culturas e novas pessoas", acrescentando que "senti-me privilegiada por ter a oportunidade de aprender mais sobre a segurança na internet, mas, também sobre as instituições europeias e como as decisões que lá se tomam, têm um impacto tão grande nas nossas vidas". 

"Estou muito mais consciente de como o que vemos e ouvimos na internet influencia a forma como pensamos e agimos e o impacto que isso pode ter na forma como exercemos os nossos direitos cívicos", referiu Isabel Calado, outra das participantes.  

Sofia Nunes, da Animam Viventem, a associação coordenadora do projeto, apresentou os resultados obtidos em Cascais, avaliando como muito positiva a participação da população sénior. "Os participantes estão agora melhor preparados para enfrentar os perigos que se escondem na falsa informação e mais conscientes de como as notícias falsas podem afetar a democracia e os valores europeus, designadamente, influenciando resultados eleitorais".

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, enfatizou a relevância e os valores da União Europeia: "Vale a pena lutar pelos valores europeus e defender as regras democráticas. É a própria democracia que está a ser atacada pela desinformação e pela radicalização da nossa sociedade". Pelo que "aumentar o nosso conhecimento sobre a Europa e o projeto Europeu, aumenta o sentimento de pertença e reafirma-nos como cidadãos europeus", concluiu Carlos Carreiras. 

O evento, que contou com a presença de agentes sociais,  instituições parceiras e decisores políticos, encerrou com um momento de confraternização no Restaurante Conversas na Gandarinha, no Centro Cultural de Cascais. 

Charanga da GNR desfila na Baía de Cascais

Unidade de Segurança e Honras de Estado

Como já começa a ser tradição na quadra de Natal, a Baía de Cascais voltou a testemunhar um magnífico espetáculo proporcionado pela charanga a cavalo da Guarda Nacional Republicana (GNR), que brindou os munícipes e visitantes com a sua arte musical e equestre.

O desfile teve início na Rotunda João Paulo II, estendendo-se até à Alameda Combatentes da Grande Guerra, com um ponto alto e musicalmente vibrante na própria Baía de Cascais. Durante o percurso, a charanga realizou uma paragem estratégica, oferecendo ao público uma exibição musical estática que prendeu a atenção dos presentes.

Num espetáculo militar de cariz ímpar, a Charanga da GNR demonstrou a sua mestria ao executar diversas marchas militares, envolvendo o público com o pulsante som dos seus instrumentos. Além disso, a banda presenteou os espectadores com interpretações de músicas conhecidas, destacando-se uma versão festiva de 'Feliz Navidad', que trouxe um toque de alegria e celebração ao evento.

O desfile não foi apenas um deleite para os ouvidos, mas também para os olhos. Os cavalos, impecavelmente preparados, desfilaram com uma precisão e elegância notáveis, evidenciando a perícia dos cavaleiros que os montavam. A sincronia entre cavaleiros e cavalos foi um testemunho da dedicação e treino que caracterizam a atuação da Charanga a Cavalo da GNR.

A presença marcante da Unidade de Segurança e Honras de Estado da Guarda Nacional Republicana na Baía de Cascais não apenas reforçou a ligação entre a instituição e a comunidade, mas também proporcionou um momento de entretenimento e orgulho para todos os que assistiram a este espetáculo único. A combinação de música, cavalos e tradição militar criou memórias inesquecíveis para os munícipes de Cascais, tornando este desfile um evento emblemático na agenda cultural da região.

CMC/FMC/LB/MC

Lançamento do Livro Rotas de Inclusão

Obra aborda a intervenção com famílias no território da empregabilidade

“Rotas de Inclusão: Intervenção com Famílias no Território da Empregabilidade" é o resultado de uma reflexão profunda sobre uma experiência conduzida por cinco Técnicas da equipa da Divisão de Empregabilidade e Promoção Talento da Câmara Municipal de Cascais.

O livro, apresentado esta sexta-feira, 15 de dezembro, partilha ideias e práticas no território da empregabilidade, baseando-se na vivência prática de famílias de pessoas com deficiência e/ou doença mental (DDM). Um contributo valioso para a promoção da inclusão social e profissional de jovens e adultos com DDM apresentado pelas autoras Ana Silvestre Daun, Carolina Crispim, Isabel Passarinho, Joana Jacinto, Lúcia Canha e Rosa Vieira dos Santos.

O lançamento contou com a presença de vários membros desta rede que apoia a empregabilidade de pessoas com deficiência, desde as famílias, associações, técnicos, empresas e executivo da autarquia.

"Quero dar os parabéns às colegas que estiveram envolvidas e que hoje apresentam o livro," adiantou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, recordando a força de muitas pessoas com deficiência: "Têm dificuldades que não temos e, ainda assim, conseguem superar os obstáculos. É uma inspiração para todos nós," concluiu.

Já a apresentação da obra ficou a cargo de David Rodrigues, Professor Universitário e Conselheiro Nacional de Educação, e das autoras que, sob o mote, "Caminhos de (Co)construção", partilharam as experiências que deram origem ao livro e destacaram a importância crucial do papel dos familiares nos processos de empregabilidade e na conquista da autonomia por parte das pessoas com DDM.

O evento encerrou com as palavras de Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, que destacou a relevância do livro como um marco no compromisso do município com a inclusão e a promoção da diversidade.

A obra está disponível na livraria municipal localizada na Casa Sommer, em Cascais.

Verdes Solidários apoiam 1200 famílias

Hortas do concelho doaram 1,5 toneladas de alimentos biológicos

Os Verdes Solidários estão de volta com mais uma grande doação. Este Natal, 1200 famílias vão contar com alimentos biológicos locais doados através das Terras de Cascais para a sua ceia. A iniciativa permitiu a recolha de uma tonelada e meia de alimentos frescos, provenientes das hortas comunitárias do concelho, da Horta da Quinta do Pisão e da Horta do Brejo, que vão ser distribuídos a famílias através de 10 instituições de solidariedade social do município.

A doação de e alimentos decorreu este sábado, 16 de dezembro envolvendo a comunidade das Terras de Cascais, composta por horticultores, fruticultores e viticultores, bem como hortas escolares, todos foram convidados a contribuir com legumes biológicos e locais para ajudar quem mais precisa a ter uma ceia de Natal com qualidade.

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ALU premeia Cascais Ambiente

No 5.º Encontro de Limpeza Urbana, o mais concorrido, a Cascais Ambiente foi distinguida

No mais concorrido Encontro da Limpeza Urbana, que decorreu esta semana no Circuito Estoril, em Cascais, foram atribuídos os Prémios Cidade+, que nesta sua primeira edição distinguiu a Cascais Ambiente na categoria Estratégia Municipal para a Sustentabilidade, com o projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”.

Na sessão de encerramento deste 5.º Encontro Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entidade fundadora desta Associação, relembrou de como o regresso à esfera pública da limpeza urbana em Cascais deu origem ao nascimento de uma empresa, a Cascais Ambiente, inaugurando um conjunto de políticas inovadoras na área da sustentabilidade ambiental que, de resto, este projeto agora premiado é disso exemplo.

Este Encontro, cuja responsabilidade de organização regressou este ano à autarquia de Cascais, como referiria Luís Capão, administrador da Cascais Ambiente, “foi o mais concorrido de sempre, com 1125 participantes, 30 expositores, desde empresas distribuidoras de equipamentos a consultores e prestadores de serviços e muitos visitantes de autarquias e setor privado”.

A Associação de Limpeza Urbana conta com mais de 60 membros, entre entidades públicas e privadas, representa 25% da população portuguesa, desde logo porque “das 20 cidades com maior número de habitantes oito já são membros desta associação”, afirmou Luís Capão.

Nesta primeira edição dos Prémios Cidade+ concorreram cerca de 30 organizações, foram mais de 60 candidaturas, e os prémios foram atribuídos foram nas categorias de Inovação e Conhecimento (projeto “REPLAY-Repensar os brinquedos e o brincar”, da Zero Waste Lab e da Precious Plastic Portugal); Sustentabilidade (projeto “Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais”, da Cascais Ambiente) que premeia projetos de limpeza urbana  ou recolha de resíduos que contribuam para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a promoção da Economia Circular e da Descarbonização das Cidades; Prémio Participação Pública e Cidadania para o “Plano de ações do Ecocentro Municipal de Aveiro” da empresa VEOLIA e o Prémio Equipas Felizes, que foi para a AGERE com o projeto “Participação nos resultados da Empresa -Todos trabalhamos para o sucesso”.

O vencedor de cada uma destas categorias recebeu um prémio monetário de 5 mil euros.CMC/HC/NH/LB 

Estratégia de Desenvolvimento Local Costeira apresentada em Cascais

Programa apoia projetos relacionados com o Mar e a Economia Azul

O Centro Cultural de Cascais foi o palco da apresentação pública da Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL) das zonas costeiras dos concelhos de Cascais, Mafra e Sintra, nesta quinta-feira, dia 14 de dezembro.

“Este programa reconhece o importante papel das autarquias nos projetos relacionados com o Mar”, referiu a vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Joana Balsemão. “O nosso Mar precisa de ação e este é um programa multifacetado pois abrange vários tipos de projetos que estão relacionados com a gestão do nosso precioso Mar”, acrescentou a vereadora.

A Estratégia de Desenvolvimento Local Costeira apresentada, foi construída de forma participada por uma parceria de 40 entidades relacionadas com o Mar e a Economia Azul, constituindo essas entidades o Grupo de Ação Local (GAL) costeiro A2S (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia), do qual o Município de Cascais faz parte. Esta estratégia foi aprovada em julho, tendo-lhe sido atribuído um orçamento de aproximadamente 3,1 milhões de euros de despesa pública, que servirão para apoiar projetos de investimento e desenvolvimento nas zonas costeiras dos concelhos de Cascais, Mafra e Sintra, estando os mesmos relacionados com o Mar e a Economia Azul.

Além de um maior orçamento disponível face a anteriores, a estratégia apresentada destaca-se pelo alargamento do território, com mais freguesias costeiras dos concelhos de Mafra e Cascais, assim como a inclusão das freguesias costeiras de Sintra, numa tentativa de construir um território cada vez mais coeso e contínuo.

Recorde-se que no âmbito deste tipo de programas, o Município de Cascais já beneficiou de apoio financeiro para os projetos de requalificação do Cais de Aprestos e da Lota de Cascais, assim como do galeão “Estou Para Ver”.

CMC | DG | LB

Ciclo da Proteção Civil | Campanha Diga Não ao Frio

Campanha da Proteção Civil sensibiliza população sénior durante o mês de dezembro

No âmbito do Ciclo da Proteção Civil, a campanha “Diga Não ao Frio” irá sensibilizar a população sénior para as questões relacionadas com o risco de vaga de frio e as respetivas medidas de autoproteção a adotar. Durante o mês de dezembro, o Serviço Municipal de Proteção Civil irá ter ações direcionadas aos utentes e colaboradores das Academias Seniores e dos Centros de Dia do concelho de Cascais.

Esta campanha visa criar boas práticas de prevenção e mitigação dos riscos, tendo em conta que a população, com o avançar da idade, e com a perda de capacidades, fica mais vulnerável a perigos inerentes à variação de temperatura e a acidentes domésticos.

Pretende-se assim:
• Aumentar a perceção da tipologia de riscos associados aos cidadãos seniores pela sua condição de saúde em termos normativos;
• Informar sobre as medidas preventivas e de atuação, que devem ser desencadeadas para mitigar os perigos associados às vagas de frio;
• Sensibilizar o cidadão sénior para adotar uma cultura de segurança que permita uma identificação prematura dos riscos e a implementação das medidas preventivas.

Sobre o Ciclo da Proteção Civil | Lançada pela Câmara Municipal de Cascais, em fevereiro de 2023, a iniciativa “Ciclo da Proteção Civil”, pretende capacitar os munícipes para a adoção de comportamentos e respostas adequadas perante o risco. Mais informações aqui

CMC | DG

Carlos Carreiras na Conferência do DLBC Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Cascais defende a transversalidade e unidade na intervenção pública dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Convidado para o segundo painel da Conferência “Políticas Públicas de Desenvolvimento Local” Fórum da Rede de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Urbana, Lisboa, que se realizou no Centro de Informação Urbana de Lisboa, em Picoas, este painel subordinado ao tema, “O impacto do DLBC Urbano nos territórios”, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, defendeu a necessidade da transversalidade da intervenção pública das 18 autarquias no espaço da área metropolitana de Lisboa. Carlos Carreiras defendeu ainda a partilha de projetos entre os diversos municípios que integram a área metropolitana de Lisboa e criticou o que designou por “desconexa” organização administrativa que sobrepõe mapas de organização administrativa no mesmo território com diferentes fronteiras e realidades.

A pergunta colocada pela moderadora, Catarina Carvalho, (diretora do jornal “A Mensagem”, aludia à eficácia ou ineficácia da intervenção pública dos 18 municípios da AML quando essa intervenção se faz tendo em conta o estrito limite administrativo de cada concelho. Carlos Carreiras defendeu que cada um dos municípios da AML “não deve querer ser um peixe grande num aquário pequenino”, garantindo que “é o que acontece na maior parte das vezes”. O autarca de Cascais explicaria que, se por um lado existe uma concorrência contraproducente, há divisão do território “completamente desconexa”, dando o exemplo da “área metropolitana de Lisboa que não tem nada a ver com o Distrito de Lisboa, nem com a CCDR”, que já cobre um outro território. Acresce que “dentro da AML existem muitas aldeias”, isto é, realidades sociais e económicas diferentes. O autarca de Cascais alerta para o facto de, usando uma linguagem contabilística, as autarquias “trabalharem esta diversidade como se fosse um passivo e não como um ativo”.

A autarca da Amadora, Carla Tavares, também oradora deste painel, referiu as caraterísticas do seu município que, tendo apenas 24 quilómetros quadrados, é o mais denso território do país. Tem, por isso, afirmaria, um conjunto de “problemas específicos” de um território de grande densidade populacional. Sobre a gestão desse território, Carla Tavares lembraria que nos dez anos de presidência daquela autarquia já passaram por lá centenas e centenas de projetos de desenvolvimento local, realçando a importância desses projetos no desenvolvimento do concelho: “Sereia um território diferente, muito menos inclusivo, muito menos capacitado para envolver as organizações locais se não tivesse todos estes intervenientes comunitários”.  A autarca da Amadora salienta a importância da rede social e das parcerias que são estabelecidas.

Carlos Carreiras subscreve e realça a importância da Democracia Colaborativa, envolvendo as parcerias com os diversos agentes intervenientes na realidade social - um dos exemplos é o projeto “Fator C” (ver vídeo) - e acrescenta a necessidade de as autarquias, “ao nível do investimento nesta área, e do ponto de vista operacional, terem o chamado “capital semente”, dinheiro da própria autarquia que permita desbloquear os projetos sociais.

Outra pergunta colocada por Catarina Carvalho prende-se com o futuro destes projetos e associações de desenvolvimento local, findo o envelope financeiro, que se esgota em dezembro de 2023? A esta questão respondeu-nos Maria José Domingos, diretora-geral da rede DLBC Lisboa: “Quando nós estamos a pensar fazer investimento nos territórios e na criação de emprego, com o fim deste instrumento o que vamos ter é mais desemprego”. Maria José Domingos lembra que “percebendo-se o impacto que este instrumento tem no território, porque é construído com as comunidades e de repente acaba-se”.

Recorde-se que esta associação tem 207 membros, a grande maioria são associações, mas também integra o município de Lisboa, Fundação Gulbenkian entre outras e foi criada com o objetivo de implementar um modelo inovador de co-governação do território da cidade de Lisboa e “ajudaram a implementar 34 projetos que apoiaram muitas famílias, chegaram a 71 mil pessoas através da implementação de planos de desenvolvimento local”, lembraria a diretora-geral da rede DLBC Lisboa.

A Rede apresentou uma candidatura para o seu financiamento no âmbito do Portugal 2020, na área do DLBC (Desenvolvimento Local de base Comunitária). Os financiamentos disponibilizados servirão para apoiar ações nas áreas da inclusão social, da educação, da formação e do emprego.CMC/HC/PR/LB

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