Iniciou, esta quarta-feira (22/11/2024), na Escola Frei Gonçalo de Azevedo, com mais turmas de formação, o projeto S. Domingos Qualifica, que vai já no segundo ano. São 17 formandos inscritos no EFA Básico 2 e 53 no RVCC, num total de 70 adultos em formação. O início das aulas contou com a presença do vereador Frederico Pinho de Almeida que saudou os novos alunos e foi também oportunidade para aplaudir 15 formandos que terminaram a sua formação de 1º ciclo (alfabetização).

Este projeto surgiu em articulação com o Centro Qualifica de São João do Estoril, com o intuito de proporcionar à população residente, na freguesia de São Domingos de Rana, o acesso à progressão na qualificação e à melhoria da empregabilidade, através da oportunidade de conclusão dos estudos.

O programa insere-se no PRR - Comunidades em Ação, promovido pela CMC em parceria com o AE Frei Gonçalo de Azevedo, São João do Estoril e Junta de Freguesia S D Rana e representa um investimento na qualificação dos Encarregados de Educação, uma vez que é um variável preditor do sucesso educativo dos filhos, segundo os estudos mais recentes de educação.CMC/LB

A Quinta do Pisão foi palco, este sábado, da apresentação pública do projeto Life ResLand, uma iniciativa de grande importância para a comunidade local. O evento, aberto a todos os munícipes, teve como objetivo destacar e divulgar o projeto que está avaliado em 3.8 milhões de euros, com uma implementação ao longo de 72 meses, até setembro de 2029. O projeto é financiado em 60% com fundos europeus, ficando os restantes 40% a cargo do município. 

Prioritariamente, foram convidados os proprietários florestais e entidades relevantes, incluindo Parques de Sintra - Monte da Lua, Câmara Municipal de Sintra e Corpos de Bombeiros. O principal objetivo é divulgar o Life ResLand, apresentando seus objetivos, ações e medidas planeadas, bem como os resultados esperados. Destaca-se a importância do envolvimento ativo dos proprietários florestais e outros stakeholders ligados ao Parque Natural Sintra-Cascais.

Este projeto co-financiado pela Comissão Europeia "é um reconhecimento da consistência de uma estratégia municipal no sentido de conter os perímetros urbanos, não permitindo que o betão continuasse a invadir os espaços naturais que hoje ocupam cerca de 50% do total do território e este projeto vai permitir-nos desenvolver outras iniciativas para tornar a paisagem mais resiliente às consequências das alterações climáticas", referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. 

Desafios Climáticos e Necessidade de Resiliência

Com o inevitável aumento da temperatura e períodos de seca mais prolongados, é crucial que a comunidade esteja ciente dos desafios iminentes. Estes incluem o aumento da frequência de secas, ondas de calor e outros fenómenos extremos, que podem resultar na propagação de pragas, doenças e incêndios florestais mais frequentes e intensos.O Parque Natural Sintra-Cascais (PNS-C) enfrenta desafios significativos devido ao crescente abandono e desinteresse dos proprietários pela terra. Isso levou ao aumento de áreas não manejadas e à acumulação de vegetação combustível, tornando o PNS-C mais vulnerável a incêndios florestais. Nos últimos anos, a incidência de grandes incêndios florestais tornou-se recorrente, aumentando a urgência de ações efetivas.

Life ResLand: Resiliência e Sustentabilidade

O projeto Life ResLand tem como objetivo principal melhorar a adaptação do PNS-C aos impactos das alterações climáticas. Isso será alcançado através da implementação de ações robustas, como a construção de resiliência da paisagem contra incêndios florestais, secas, pragas e doenças. O projeto também visa promover a sustentabilidade económica local, incentivando atividades silvo-pastoris e o ecoturismo, fomentando o empreendedorismo e criando empregos verdes.

O fogo rural é apontado por João Cardoso Melo, coordenador do projeto Life Resland, como um dos maiores problemas, seguido "da invasão de espécimes exóticas que consomem a disponibilidade hídrica dos solos e fomentam o processo de degradação dos ecossistemas". Pelo que este projeto tem "como grande princípio encontrar soluções de modelos de gestão de ocupação do solo mais resilientes e que permitirão à natureza regenerar-se e responder às ameaças, designadamente na mitigação da intensidade e severidade dos fogos rurais", acrescentou João Melo. 

Numa primeira fase do projeto, "será a ação humana a intervir para restaurar esses processos naturais regenerativos, mas, a médio e longo prazo queremos que os herbívoros, seja o corso e o veado, mas também o apoio de cavalos selvagens e vacas que terão um papel de modeladores da paisagem e, através deles, um efeito cascata em que muitos outros benefícios virão e os animais como consumidores de biomassa vão reduzir o volume de matéria mais suscetível a arder", explicou o coordenador do Life ResLand.   

Envolvimento Comunitário e Dimensão Social

Assim, para além de aumentar a resiliência do PNS-C, o Life ResLand pretende impactar positivamente a comunidade local. Através do desenvolvimento de conhecimentos, sensibilização e envolvimento das partes interessadas, o projeto visa fortalecer o sentimento de pertença comunitária. A expectativa é que essas ações também tenham um impacto positivo na atração turística da região. Esta apresentação pública é apenas o primeiro passo. Espera-se que os participantes se sintam motivados a envolver-se ainda mais, participando das reuniões temáticas nos meses seguintes.

As políticas ambientais desempenham um papel crucial na resposta global às mudanças climáticas, visando mitigar os impactos adversos e promover a adaptação sustentável. Estratégias eficazes incluem não apenas a implementação de regulamentações que reduzam as emissões de gases de efeito estufa, o estímulo à transição para fontes de energia renovável, mas, também a preservação e restauração de ecossistemas, bem como a promoção de práticas agrícolas sustentáveis. Além disso, as políticas ambientais devem considerar a resiliência das comunidades vulneráveis, garantindo a equidade e a justiça social.

A adaptação às mudanças climáticas requer uma abordagem integrada, envolvendo setores público e privado, sociedade civil e comunidades locais. Incentivar a pesquisa, a educação e a sensibilização também desempenha um papel vital na construção de sociedades mais conscientes e preparadas para enfrentar os desafios climáticos em constante evolução. A resiliência do Parque Natural Sintra-Cascais está nas mãos da comunidade, e o Life ResLand oferece uma oportunidade única de construir um futuro mais sustentável e resistente às mudanças climáticas.

CMC | PL | PR | LB

Visita da Comitiva da Geórgia:

No dia 16 de novembro, a Casa das Artes da Escola Básica e Secundária Ibn Mucana (um projeto OP Cascais), em Alcabideche, acolheu a visita de estudo de uma comitiva proveniente da Geórgia, que se deslocou até ao concelho para ficar a conhecer melhor o funcionamento da Democracia Participativa em Cascais. O encontro foi organizado pelo Conselho da Europa e contou com a presença de cerca de 20 cidadãos georgianos, entre autarcas, estudantes e representantes da sociedade civil.

“Tivemos a oportunidade de partilhar a nossa história, que já tem 12 anos desde o primeiro Orçamento Participativo, e tudo o que aconteceu desde então, em termos de novas práticas participativas, que vão desde “A Voz dos Jovens”, ao “Tutor do Bairro”, passando pelo Voluntariado, os Painéis de Cidadãos… todo este vasto leque de oferta que a Câmara Municipal tem para dar aos cidadãos e através do qual nós gostamos de envolver os mesmos”, referiu Joana Balsemão, vereadora com o pelouro da Cidadania e Participação na Câmara Municipal de Cascais.

“A verdade é que não há políticas públicas saudáveis sem haver este envolvimento. Se queremos uma sociedade onde há sentimento de pertença e, sobretudo, onde há confiança, é muito importante criar todos estes laços. Este é um chão comum que nos une no dia a dia, mas também nos momentos de crise e, sobretudo agora, que sentimos tempos de grande individualismo e de grande polarização, são estes laços visíveis e invisíveis que vão fazer toda a diferença”, concluiu a vereadora.

Durante o encontro, a comitiva georgiana ouviu com atenção a apresentação feita por Isabel Xavier, diretora do Departamento de Cidadania da Câmara Municipal de Cascais, que explicou a estrutura e o funcionamento do Sistema Municipal de Participação cascalense. A principal bandeira da democracia participativa em Cascais, o Orçamento Participativo, foi apresentado aos elementos da comitiva por Karin Pereira, chefe de Divisão dos Orçamentos Participativos da autarquia. Já para falar sobre o Orçamento Participativo Jovem, tomaram a palavra os jovens das turmas e respetivos professores, que fazem, ou fizeram, parte deste projeto, e que ressalvaram a importância que o mesmo tem na preparação para o exercício da democracia na idade adulta. As equipas do OP Jovem da Câmara Municipal de Cascais e da DYPALL Network, também estiveram presentes e explicaram o trabalho que desenvolvem junto dos jovens, ao longo do ano letivo.

No final do encontro, houve espaço para os elementos da comitiva georgiana colocarem questões e esclarecem as suas dúvidas sobre os temas abordados.

Visita de Comitiva de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa:

No dia 24 de novembro, várias salas dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Cascais e do Edifício São José, foram local de uma ação de capacitação internacional com o tema “Cidadania Participativa – Inovação e Modernização da Administração Pública”. Através de colaboração com o INA (Instituto Nacional de Administração), os representantes da Administração Pública de vários países Africanos de Língua Oficial Portuguesa dividiram-se em equipas para discutir diversos projetos implementados em Cascais no âmbito da democracia participativa.

Abordou-se projetos como os Tutores de Bairro e outros como o Reinvente o seu Bairro, passando ainda pela democracia participativa em áreas como o Ambiente e Juventude, e terminando com uma sessão sobre Orçamentos Participativos.

A vereadora Joana Balsemão voltou a reforçar a importância destes momentos de partilha para todos. “Os participantes tiveram oportunidade de conhecer de perto, juntamente com os gestores de cada projecto, diferentes iniciativas que a Câmara tem na área da cidadania e democracia participativa, seja na área do ambiente, seja na área social e, portanto, não há melhor forma de partilhar experiências do que realmente mergulhar aprofundadamente nos projetos e conhecer junto dos seus gestores quais é que são os obstáculos e, sobretudo, as mais valias”, explicou.

Este sábado, 25 de novembro, um evento de significado extraordinário teve lugar nos Paços do Concelho. O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras, foi agraciado com a prestigiosa Ordem Honorífica do Estado do Vaticano, sendo nomeado Cavaleiro da Ordem de São Silvestre. A cerimónia de condecoração que é atribuída directamente pelo Papa, como Sumo Pontífice, chefe da Igreja Católica e chefe de estado do Vaticano, foi conduzida pelo eminente Cardeal-Patriarca, D. Américo Aguiar, em reconhecimento do compromisso excecional e à colaboração notável de Cascais na organização da Jornada Mundial da Juventude 2023.

A Ordem de São Silvestre é uma honraria de alto prestígio, reservada a indivíduos que se destacam pelas suas contribuições notáveis à sociedade e pelos serviços relevantes prestados à Igreja Católica. Neste contexto, a distinção conferida a Carlos Carreiras é um testemunho do compromisso exemplar de Cascais para com valores de solidariedade, colaboração intercultural e apoio aos peregrinos que participaram na JMJ 2023.

"É uma enorme benção o Papa Francisco ter decidido condecorar-me com a Ordem de São Silvestre por via daquilo que realizamos ao longo da Jornada Mundial da Juventude. Mas, se aceito com humildade esta condecoração é porque a quero partilhar com toda a comunidade de Cascais que esteve envolvida na preparação e realização da JMJ", disse emocionado Carlos Carreiras ao receber a distinção das mãos do presidente da Fundação da JMJ, D. Américo Aguiar. 

"Esta foi a resposta de uma comunidade inteira com grande alegria e que teve a característica de unir todos sem distinção política, profissional ou social, por isso esta insígnia é de todos que permitiram afirmar Cascais e Portugal no mundo", concluiu o presidente da CM de Cascais. 

A Jornada Mundial da Juventude 2023
O motivo central dessa distinção reside na participação fundamental de Cascais na organização da Jornada Mundial da Juventude 2023, um evento de dimensões globais que reuniu jovens de todo o mundo em um espírito de fé, partilha e fraternidade. A dedicação incansável do município para garantir o sucesso e o acolhimento caloroso dos participantes, foram, assim, considerados cruciais para a realização e o sucesso deste emblemático evento.  

A Cerimónia Solene
OS Paços do Concelho foi o cenário perfeito para esta cerimónia solene, onde líderes religiosos, autoridades locais e membros da comunidade se reuniram para testemunhar a entrega da condecoração. D. Américo Aguiar expressou, nas suas próprias palavras, "a gratidão da Igreja Católica pela dedicação de Cascais à promoção dos valores cristãos e pela excelência na execução de eventos desta dimensão e importância".

O Impacto na Comunidade
A distinção conferida a Carlos Carreiras não apenas reconhece seu papel significativo na organização da Jornada Mundial da Juventude 2023, mas também destaca Cascais como um exemplo de comunidade comprometida com valores humanitários e de cooperação internacional. Este evento não apenas engrandece a figura do Presidente da Câmara, mas também eleva o prestígio e a reputação de Cascais como um ponto de referência para eventos de magnitude global.

A entrega da Ordem Honorífica do Estado do Vaticano de Cavaleiro da Ordem de São Silvestre ao Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, é um marco na história do município. Este reconhecimento não só honra o trabalho do município de Cascais, mas também destaca a importância da colaboração entre instituições civis e religiosas na promoção de valores que transcendem fronteiras. Cascais, agora enriquecida com esta distinção, continua a  afirmar-se como um farol de excelência, compaixão e comprometimento para outras comunidades em todo o mundo.

A magia do Natal chegou oficialmente a Cascais neste sábado, encantando os corações de moradores e visitantes. Além da tão esperada inauguração das luzes natalícias, um Concerto de Natal especial preparou o palco para este momento mágico. O grupo Vox Angelis encantou os presentes com a sua atuação nas janelas do Salão Nobre dos Paços do Concelho, tornando o evento ainda mais memorável.

Antes do reluzir das luzes natalícias pelas ruas da Vila, o público teve a oportunidade de desfrutar de uma performance única proporcionada pelos talentosos Vox Angelis. As janelas do Salão Nobre dos Paços do Concelho transformaram-se num palco improvável, onde as vozes angelicais do grupo ecoaram, criando uma atmosfera celestial que preencheu a Praça 5 de Outubro. A melodia suave e as canções natalícias interpretadas pelos Vox Angelis acrescentaram uma camada extra de encanto a este momento tão especial. A harmonia das vozes ressoou entre as fachadas históricas, criando um ambiente acolhedor que transportou os presentes para o verdadeiro espírito natalício.

Às 18h30, sob o comando do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na companhia do Pai Natal e de várias crianças entusiasmadas, as luzes natalícias acenderam-se, marcando oficialmente o início das festividades. A Praça 5 de Outubro transformou-se num espetáculo de luz e cor e a magia tocou todos os que assistiram a este arranque de quadra no concelho.

A Baía voltou a encher para a abertura da época natalícia em Cascais e Carlos Carreiras aproveitou a ocasião para "desejar um Santo e Feliz Natal a todos os cascalenses", sublinhando a época conturbada em que se vive, "os meus votos são pela Paz tão necessária em todos os locais do mundo que neste momento estão em guerra, e em especial, no local onde nasceu o Menino Jesus, onde estão a sofrer milhares e milhares de pessoas". Por isso, o autarca quis deixar de Cascais para o Mundo esta "mensagem de Paz e acima de tudo que tenhamos a capacidade de perpetuar durante todo o ano este momento de partilha em família". 

O Pai Natal, figura central deste evento, e o seu já habitual cortejo de ajudantes, não desiludiram as expetativas, conquistando de imediato os mais novos. As crianças presentes não esconderam a sua emoção ao verem o icónico personagem natalício e os seus inseparáveis acompanhantes, cumprindo a tradição de criar momentos inesquecíveis para as famílias cascalenses.

No entanto, a magia não se limitou apenas ao Pai Natal e seu cortejo. As deslumbrantes iluminações de Natal fizeram brilhar os olhos de todos os presentes. As ruas transformadas em autênticos corredores de luz, criando uma atmosfera acolhedora e festiva.

Como se isso não bastasse, a imponente Roda Gigante voltou a marcar presença na Baía de Cascais. Com as suas luzes coloridas a refletirem-se no mar, esta atração promete proporcionar momentos únicos aos visitantes que desejam contemplar a beleza única da vila a partir de novas alturas.

O evento contou, assim, com uma presença massiva dos cascalenses que quiseram testemunhar o início oficial das celebrações natalícias. A energia contagiante da multidão fez da Praça 5 de Outubro um local verdadeiramente mágico, reforçando o espírito comunitário que caracteriza Cascais.

Para além das luzes festivas que agora iluminam as ruas de Cascais, a magia do Natal expande-se para o Jardim Visconde da Luz e a Baía de Cascais com a abertura dos mercados natalícios. Estes espaços encantadores oferecem uma experiência única, onde os visitantes podem explorar uma variedade de stands. Desde as tradicionais guloseimas e petiscos que fazem as delícias dos mais gulosos, até ao artesanato que proporciona a oportunidade de encontrar o presente perfeito para amigos e familiares, os mercados natalícios são verdadeiros tesouros de diversidade. Entre risos e conversas animadas, os visitantes têm a oportunidade de mergulhar numa atmosfera festiva enquanto exploram os diferentes artigos expostos. Nos mercadinhos, vão estar também à venda as prendas mais solidárias de todas, já que as instituições que operam no concelho vão poder expor os artigos que produzem para captar receitas para os seus projetos. Este é, pois, o local ideal para não apenas satisfazer os apetites mais exigentes, mas também para descobrir criações únicas e especiais que tornarão a época natalícia ainda mais memorável e solidária.

A Vila está agora mais iluminada e festiva do que nunca, pronta para encantar todos os que a visitam durante esta época tão especial. O Natal em Cascais promete continuar a ser uma tradição encantadora, unindo a comunidade em torno da magia e da alegria que esta quadra inspira. Faça parte e junte-se à magia do Natal!

Saiba tudo sobre o Natal 2023 em Cascais aqui.

Nos dias 1 e 2 de junho, o Coala Festival atravessa o Atlântico para realizar a sua primeira edição fora do Brasil. A estreia internacional será em Cascais, Portugal, e já tem Gilberto Gil confirmado na programação.

"O Coala Festival nasceu em 2014 com a proposta de ser um grande palco para a nova música brasileira em um contexto no qual a maioria dos festivais tinha foco em artistas e bandas internacionais. Viramos referência no Brasil e, agora, vamos levar essa identidade para Portugal com foco não apenas na música brasileira, mas na música em língua portuguesa como um todo, unindo as pontas do triângulo África, Portugal e Brasil" comenta Gabriel Andrade, sócio-fundador e curador do Coala Festival.

A proposta desta primeira edição portuguesa é ampliar os horizontes e entregar um line-up que combina a música brasileira com a lusófona. Para isso, além de Gabriel Andrade, o Coala Festival Portugal também conta com a curadoria de Kalaf Epalanga - músico e escritor angolano e um dos fundadores da banda Buraka Som Sistema, premiada com o MTV Europe Music Awards por três anos seguidos na categoria Melhor Artista Português.

Em breve, mais novidades sobre o Coala Festival Portugal.

Aviso |  Parque Marechal Carmona encerra mais cedo, consulte aqui mais informações

O auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, foi o local escolhido para dar início ao segundo dia do 9.º Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes, em Cascais.

“Sabemos que vivemos num sítio idílico, mas que tem muitos riscos, nomeadamente por estes 25 quilómetros de costa magníficos e, portanto, temos a questão dos tsunamis e Portugal tem esse risco iminente. Mas também temos a nossa serra, o nosso Parque Natural, as nossas ribeiras… Por isso, Cascais tem liderado a agenda nacional e hoje recebemos aqui dezenas de autarcas e responsáveis da Proteção Civil, para partilhar as boas práticas. O segredo aqui não é a «alma do negócio». É nós partilharmos aquilo que fazemos bem, os erros do passado, não cometer novos erros e estarmos preparados”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, que fez a sessão de abertura do evento.

O 9.º Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes é um evento que reúne representantes de diversos municípios, com o objetivo de partilha de estratégias e práticas relacionadas com a resiliência - capacidade que um sistema, comunidade ou sociedade têm de adaptar-se, resistir e recuperar-se dos efeitos adversos dos mais variados fatores de risco, através da preservação e restauração das suas Infraestruturas básicas e Funções essenciais. Este ano, o Encontro realiza-se em novembro e decorre em três municípios: Amadora (dia 22), Cascais (dia 23) e Odivelas (dia 24).

Além da habitual partilha de ideias e conhecimento, o dia em Cascais será dedicado a várias atividades de campo, organizadas pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, que abordarão várias temáticas como os riscos de: tsunami (com teste de som a sirenes de alerta); cheias e inundações; instabilidade de arribas; incêndios rurais; e sismo.

Num mundo em que os acidentes e catástrofes (naturais ou tecnológicas) são cada vez mais frequentes, a redução dos fatores de risco torna-se uma preocupação crescente para os governos e populações mundiais. Tendo em vista a redução do impacto deste tipo de fenómenos na sociedade, a ONU lançou o programa “Cidades Resilientes” (em 2010), no âmbito do qual os órgãos de Poder Local são encorajados a implementar medidas que contribuam para o aumento da resiliência a catástrofes. Em Portugal, a Rede das Cidades Resilientes foi criada em 2010 por sete municípios, entre os quais Cascais, na sequência da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes.

O Município de Cascais tem renovado o compromisso de aumentar a capacidade de resposta a nível local, tendo em conta os principais objetivos de: reduzir o risco com enfoque na prevenção; antecipar a incerteza e ameaça; resistir ao desastre, através de melhor socorro e rápida recuperação. Para isso, a Proteção Civil de Cascais trabalha todos os dias para que os objetivos sejam cumpridos, através do planeamento, prevenção, sensibilização e articulação com os demais agentes, para garantir o socorro e apoio à população.

CMC | DG | MC | GBD

O Encontro Interturmas é o primeiro momento no qual os 358 alunos e 29 professores de 16 escolas públicas do concelho saem do ambiente escolar para participar em atividades de grupo destinadas a preparar os alunos para implementar o Orçamento Participativo Jovem de Cascais nas suas escolas.

Saiba mais aqui

CMC | DG | PR | AG

Cascais orgulha-se de lançar o Cascais Ópera, um novo e emocionante concurso internacional de canto que pretende cativar cantores líricos de todo o mundo. A apresentação oficial do evento ocorreu nesta quarta-feira, revelando os detalhes deste concurso único.

O Cascais Ópera - Concurso Internacional de Canto está prestes a marcar o seu lugar no cenário internacional, com sua primeira edição programada para acontecer entre os dias 6 e 14 de abril de 2024. Os prestigiosos palcos escolhidos para este evento incluem o Centro Cultural de Cascais, o emblemático Casino Estoril, a Casa das Histórias Paula Rego, e culminará com a final no majestoso Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa.

Concebido como uma "montra" para os talentos promissores no campo do canto operático, o Cascais Ópera está aberto a candidatos de todo o globo, independentemente da sua tipologia vocal. Os aspirantes devem ter idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos para participar neste concurso que promete ser uma experiência única.

As candidaturas estão a decorrer até 31 de dezembro de 2023. Mais informação aceda aqui

Para Adriano Jordão, diretor artístico da competição, o projeto destaca-se "pela qualidade dos elementos do júri" que inclui nomes consagrados, como o barítono Sergei Leiferkus, considerado um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial; Aleksandar Nikolic, considerado um dos mais ativos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste; Ivan van Kalmthout, diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos, entre outros grandes nomes da música liríca.  

O Cascais Ópera é mais do que uma competição; é uma oportunidade para os cantores líricos emergentes brilharem nos palcos mundialmente reconhecidos. Prepare-se para testemunhar a ascensão dos novos talentos da ópera enquanto eles competem, inspiram e encantam audiências em Cascais, Lisboa e daqui para o mundo. 

Para Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís e diretor Municipal de Cultura, esta competição "enquadra-se perfeitamente no programa cultural que tem vindo a ser desenvolvido em Cascais" e não tem dúvidas, em afirmar, que pela dimensão internacional e qualidade artística envolvida, o Ópera Cascais irá "ser um marco cultural, não só em Cascais, mas para Portugal". 

Espera-se que os candidatos que vão integrar esta 1ª edição venham de todos os continentes, tendo já formalizado a sua candidatura, mesmo antes da apresentação formal do concurso, cantores líricos da Austria, Filândia e Xangai. 

O Grande Prémio Égide tem o valor de 10.000 euros, sendo que o contemplado terá, ainda, assegurado um contrato para uma apresentação no Teatro Nacional de S. Carlos. São diversos os prémios monetários e para apresentações em outros palcos internacionais, com destaque para o Prémio Melhor Concorrente Jovem, no valor de 2.500 euros, assim como um original Prémio do Público, de 1.500 euros que irá estimular a partcipação de toda a comunidade e não só dos melómanos. 

Bernardo Corrêa de Barros, presidente do Turismo de Cascais, destaca a inportância deste tipo de eventos, pela sua qualidade e dimensão que"posicionam Cascais na rota do turismo cultural", fazendo aumentar a qualidade dos turístas que nos visitam, incrementando a economia local e a cadeia de valor do concelho. 

Fique atento para mais detalhes emocionantes sobre este evento imperdível que celebrará a arte e a paixão pela ópera em grande estilo.

Para saber mais sobre os principais eventos e masterclasses do Cascais Ópera aceda aqui.

“O Teatro é um a paixão. Tenho mais de 60 anos de profissional e continuo com medo e apaixonado como no primeiro dia. A idade passa, mas fica o conhecimento, ficam as memórias, fica-nos a força, mas a rebeldia continua.” -  Carlos Avilez, 1935-2023                                                                                                                                                                                                                         

(Entrevista de Carlos Avilez ao Canal Cascais que pode ver aqui)

É com profundo pesar que informamos o falecimento do ilustre ator e encenador Carlos Avilez, aos 88 anos, uma das figuras fundamentais na construção do teatro contemporâneo português, partiu esta quarta-feira, deixando-nos um legado imensurável no panorama cultural nacional e internacional.

“É um dia muito triste, Cascais perdeu um amigo, um visionário, um homem à frente do seu tempo, absolutamente disruptivo naquilo que ensinava e encenava. Foi um parceiro de uma caminhada na transformação de Cascais em termos de oferta cultural. Ainda em vida viu nascer o novo Centro de Artes Performativas no Edifício Cruzeiro, com um novo espaço para o Teatro Experimental de Cascais e para a Escola Profissional de Teatro. Carlos Avilez deixa um legado absolutamente único da Cultura nacional. Cascais está de luto, Portugal está de luto, o Teatro está de luto”, declarou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais. 

Nascido em 1935, Carlos Vítor Machado começou sua carreira em 1956 como ator na Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro, onde permaneceu durante sete anos. Em 1963, encenou pela primeira vez, apresentando "A Castro," uma adaptação do texto de António Ferreira. Dois anos mais tarde, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais, uma instituição pioneira que se tornou uma referência no teatro contemporâneo em Portugal.

O Teatro Experimental de Cascais que completou 58 anos de existência a 13 de novembro último, sob a liderança visionária de Carlos Avilez, não apenas marcou a cena teatral local, mas também contribuiu significativamente para a formação de alguns dos maiores talentos do teatro português desde a segunda metade do século XX. Ao longo de décadas, suas produções atravessaram fronteiras, sendo apresentadas em países como Espanha, França, Brasil, EUA, Japão, Angola e Moçambique.

" O Carlos Avilez foi um jovem até ao fim. Aos 88 anos tinha ideias de vanguarda e, ainda, inquietava as pessoas. Não há ninguém insubstituível, mas o Carlos vai ser muito difícil de substituir", afirmou, com emoção, Ana Clara Justino, diretora da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Com direção de Carlos Avilez, a EPTC formou centenas de alunos que são hoje atores respeitados pelo seu talento e profissionalismo, e que se destacam no Teatro, na Televisão e no Cinema.

A sua influência transcendeu fronteiras também no plano internacional, colaborando com reconhecidos nomes como Peter Brook e Jerzi Grotowski, graças a uma bolsa concedida pelo Instituto da Alta Cultura. Em 1970, Carlos Avilez foi Diretor Artístico e responsável pelo dia consagrado a Portugal na Expo’70, em Osaka, no Japão.

"Por momentos, o teatro perdeu o seu propósito, a sua chama, o seu sentido. Partiu o Mestre. Um dos últimos que podemos apelidar assim. Carlos Avilez nunca foi meu professor, não tive essa sorte. Mas tive a honra de partilhar o palco com o Mestre de uma forma igualmente bonita, a debater sobre cultura. Partilhamos também plateias, eu nas suas peças, ele nas minhas. O teatro perdeu o seu propósito por momentos, mas rapidamente ganha uma nova chama, a de homenagem, a de honrar um legado. Sou um artista feliz por ter conhecido o grande Mestre Carlos Avilez. Muita Merda, Carlos!", nas palavras sentidas do ator e encenador Luís Lourenço, após o anúncio do falecimento do "Mestre".

Para além do seu trabalho em Cascais, Carlos Avilez exerceu cargos de destaque, sendo diretor do Teatro Nacional S. João e do Teatro Nacional D. Maria II, presidente do Instituto de Artes Cénicas e diretor do Teatro Nacional de S. João. Em reconhecimento à sua contribuição excecional, recebeu a comenda da Ordem do Infante D. Henrique das mãos do então Presidente da República, Mário Soares, em 1995.

A sua última produção, "Electra," parte de uma trilogia de Eugene O’Neill, estreou no último sábado no Teatro Experimental de Cascais, reunindo um elenco de talentos como Carla Maciel, Miguel Loureiro, Bárbara Branco e David Esteves.

A partida de Carlos Avilez deixa um vazio irreparável no cenário artístico, mas o seu legado perdurará como inspiração para as gerações futuras. Cascais expressa as mais sinceras condolências à família, amigos e admiradores deste grande mestre do teatro português.

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