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Nova direção da ANDAEP toma posse em Cascais
“Os diretores de agrupamentos de escolas são para nós parceiros fundamentais”, afirmou Carlos Carreiras na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas.
A cerimónia decorreu na EBS Frei Gonçalo de Azevedo, em S. Domingos de Rana, escola, cujo diretor do Agrupamento, David Sousa, tomou posse como vice-presidente desta associação que tem entre os seus propósitos “defender junto dos partidos políticos um pacto educativo que se baseie no diagnóstico dos atuais problemas da Educação, procurando pontos de convergência para a solução desses problemas”.
Enquanto anfitrião Carlos Carreiras lembraria a importância da relação próxima entre os diretores de agrupamentos com a sua comunidade e do papel importante que podem desempenhar em momentos de incerteza: “Em momentos de rotura, os líderes das comunidades escolares têm uma importância vital”, disse Carlos Carreiras.
Na cerimónia, que decorreu esta manhã (14/11/2023), na EBS Frei Gonçalo de Azevedo, em Cascais, o Professor Filinto Lima, de Vila Nova de Gaia, recém empossado presidente da direção desta associação, para o quadriénio 2023/2027, destacou a prioridade dada à Educação por algumas autarquias do país, dando como exemplo a autarquia de Vila Nova de Gaia, mas também a de Cascais e agradecendo por isso ao presidente da Câmara Municipal de Cascais e também ao vereador Frederico Pinho de Almeida, responsável pela área da Educação e que também marcou presença na cerimónia.
Carlos Carreiras agradeceu, lembrando porém que “seria injusto para com alguns dos seus colegas autarcas” não salientar “a capacidade de investimento desta autarquia, de um concelho que sendo o quinto maior do país, é o segundo maior em orçamento” o que lhe permite níveis de investimento que outras autarquias não conseguem.
O propósito desta associação, sustentaria Filinto Lima, será o de “Influenciar, definir e concertar as políticas educativas em consonância com o Ministério da Educação e outros parceiros, incluindo em matérias para as quais não é chamada, criando uma agenda própria, em defesa de uma escola melhor”.CMC/HC/LB
Fat Freddy’s Drop em estreia no COOLJAZZ 2024
O colectivo Fat Freddy’s Drop estreia-se no COOLJAZZ a 30 de julho de 2024. O espetáculo decorre no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, que se prepara para receber os neo-zelandeses no verão do próximo ano.
Fat Freddy’s Drop são uma das bandas mais celebradas no mundo no que à música de fusão diz respeito. Partindo do jazz, soul, dub, rhythm and blues, juntado música eletrónica, Fat Freddys Drop destacam-se por serem tão inigualáveis em termos de estilo musical, criando à sua volta uma base de fãs muito alargada.
“Based on a True Story” (2005) deu a conhecer uma personalidade musical ímpar que chegava da Nova Zelância. Músicas como “Ernie” (abertura de álbum), “This Room”, “Flashback” e “Wandering Eye” tornaram-se clássicos dos concertos da banda nas inúmeras digressões mundiais que fizeram desde o primeiro lançamento.
Em 2009 editaram “Dr. Boondigga & The Big BW” e juntaram ao repertório músicas como “Shiverman” e “Pull The Catch” entre outras. “Clean the House” destacou-se no disco “Blackbird” (2014) e seguiram-se outras edições até ao mais recente trabalho de originais intitulados “Wairunga” (2021).
Os Fat Freddy`s Drop são uma absoluta sumidade em termos de qualidade musical e que no caso atravessam todo o globo, desde a Nova Zelândia, para aterrarem em Cascais.
PONTOS DE VENDA OFICIAIS
- COOLJAZZ See Tickets – Serviço apoio ao Cliente AQUI
- Loja Cascais Visitor Center – Localização e Horário AQUI
- Bilheteira no festival nos dias de concertos – abre às 16h e encerra após concertos.
Inauguração dos novos Laboratórios Vida Cascais









A Saúde Mental é um dos principais focos da Câmara Municipal de Cascais e, numa oportunidade de descentralizar esta temática, foram inaugurados três novos Laboratórios Vida Cascais. São espaços dedicados ao desenvolvimento da comunidade e à valorização da pessoa, família e território.
Nesta segunda-feira, 13 de novembro, foram inaugurados três espaços: em Trajouce, na freguesia de S. Domingos de Rana, no Bairro da Adroana e no Bairro da Cruz Vermelha, ambos na freguesia de Alcabideche.
Continue a ler aqui.
Cascais assinala 105.º aniversário do Armistício da Primeira Guerra Mundial





Esta segunda-feira, dia 13 de novembro, foi assinalado o 105.º aniversário do Armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. O momento solene decorreu no Jardim Visconde da Luz, em Cascais, e contou com a presença de diversas entidades civis e ex-combatentes, que participaram na deposição de coroas de flores junto ao monumento que assinala o conflito entre a Alemanha e os Aliados, decorrido de 1914 a 1918.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e em nome do município, colocou uma coroa de flores em memória de todos os que participaram ou morreram no conflito, especialmente os soldados de Cascais. O momento foi presenciado pelos autarcas do concelho, Pedro Morais Soares, presidente da União das Freguesias de Cascais e Estoril, José Filipe Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Nuno Alves, presidente da União das Freguesias de Carcavelos e Parede, e Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana.
O superintendente Isaías Teles, presidente do Núcleo de Oeiras e Cascais da Liga dos Combatentes, marcou também presença neste momento simbólico.
Sobre a Primeira Guerra Mundial
O conflito, que ficou conhecido como “A Grande Guerra”, resultou na morte de 8 milhões de militares e 6.6 milhões de civis, entre 1914 e 1918. A participação de Portugal na Guerra foi feita através de um corpo expedicionário, que viria a sofrer avultadas baixas militares, nomeadamente na Batalha de La Lys. Apesar da coragem demonstrada pelos combatentes lusos, as perdas em combate trouxeram elevados custos económicos e sociais ao país. Assinado a 11 de novembro de 1918, o Armistício pôs fim à Primeira Guerra Mundial e obrigou a Alemanha a submeter-se a duras condições de rendição incondicional.
CMC | DG | LB
Portugal: Cidades inteligentes e os desafios da transição energética




A Nova School of Business and Economics e a Fundación Repsol organizaram, nesta manhã de 10 de novembro, em Carcavelos, o evento “Portugal: Cidades inteligentes e os desafios da transição energética”, que serviu de mote para apresentar a iniciativa “Towards Net-Zero Cities”, como uma peça chave para se avançar para uma sociedade sustentável e resiliente no combate às alterações climáticas.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, marcou presença no evento e foi um dos intervenientes no diálogo “Cidades de Portugal face aos desafios da neutralidade climática”, juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, e a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro. Os autarcas partilharam as iniciativas e os projetos que estão a implementar nos seus Municípios relacionados com a descarbonização e transição energética, e também a visão sobre o caminho a percorrer até 2030 para alcançar a neutralidade climática nas zonas urbanas.
“Em Cascais, temos assumido o território como um laboratório, demonstrando que o que se diz ser impossível de fazer pode ser realizado”, referiu Carlos Carreiras. “Cada vez é mais importante desenvolver a democracia participativa e colaborativa, para se envolver toda a comunidade nesta transição energética”, salientou o autarca. Quando questionado pelo moderador António Calçada (presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa) sobre o desenvolvimento das comunidades energéticas em Cascais, Carlos Carreiras referiu que “no nosso concelho temos preservado espaços para a agricultura, para a plantação de pomares… as hortas comunitárias são um exemplo de aproveitamento dos espaços para criar algo sustentável, por exemplo. Estamos também a recuperar as florestas marinhas de Cascais, que são bastante importantes na captação de CO2”.
Já relativamente ao tema da mobilidade urbana, o presidente cascalense referiu que “começámos a pensar o nosso sistema de mobilidade pelo estacionamento e a sua organização. Depois, evoluímos para o transporte público rodoviário gratuito, para toda a população que reside, trabalha e estuda em Cascais. Temos também a requalificação das ribeiras do concelho, que tem o objetivo de mitigar o risco de cheias, criar zonas de lazer para a população, criar parques verdes urbanos e, além de tudo isso, permite também uma mobilidade suave, que tem um impacto menos negativo no ambiente”. Carlos Carreiras finalizou a sua intervenção, afirmando que os seus próximos objetivos face ao desafio da neutralidade climática passam por “continuar a insistir para que as coisas se façam, a ser um «pica-miolos», para que se consigam aproveitar os fundos que estão disponíveis neste contexto”.
O evento desta sexta-feira contou ainda as intervenções do diretor da Nova SBE, Pedro Oliveira, do presidente da Repsol, António Brufau, do ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
De relembrar, que na conferência da ONU para as alterações climáticas, a COP 27, realizada em novembro de 2022, Cascais foi reconhecida como uma das 50 cidades mais inovadoras em todo o mundo pelas suas políticas de transição energética e ação climática e pelo seu contributo para a ciência do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas. Importa mencionar que as cidades albergam metade da humanidade e são o motor económico, responsável por 80% do PIB mundial. Representam também cerca de 75% do consumo de energia e de 70% das emissões de CO2. Por isso, estes são locais que refletem o desafio e a oportunidade, tornando-se a chave para acelerar o progresso e alcançar os ambiciosos objetivos climáticos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
CMC | DG | PR | LB
A amiga castanha no S. Martinho em Cascais
Vem aí o S. Martinho e Cascais dá-lhe três momentos em que a castanha é o centro das atenções no “Magusto na Vila”, que decorrerá de 10 a 12 de novembro no Mercado da Vila, mas também no Parque Urbano Outeiro de Polima, um magusto para os mais novos, com insufláveis e, naturalmente, muitas castanhas e, também na Quinta do Pisão, no Mercado do Magusto que decorrerá dia 11 e 12 de novembro (+info na Agenda 360 Cascais)
E se tem dúvidas sobre as razões da castanha ser estrela gastronómica fique então a conhecer alguma da história deste fruto.
A castanha portuguesa (Castanea Sativa Mill.) que surgiu há mais de 9 milhões de anos, no leste do Mediterrâneo, já teve uma importância fundamental na dieta portuguesa.
Antes dos descobrimentos, sobretudo até finais do século XVI, a castanha era a base da alimentação dos portugueses, mais tarde, no século XVII, princípio do século XVIII seria gradualmente substituída pela batata. Contudo, o seu valor calórico e nutricional é largamente vantajoso.
Citando o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção Geral de Saúde (DGS), por exemplo, “10 castanhas assadas, cerca de 89g representam apenas 2g de gordura e, por outro lado 17% da fibra diária necessária e isenta de glúten”. Mas as suas apreciáveis qualidades nutritivas são muito mais do que possa pensar. Diz a DGS que as “quantidades de amiloses e amilopectinas, polissacarídeos permitem o desenvolvimento da flora intestinal e a produção de cadeias de ácidos gordos de cadeia curta. Se a este facto, adicionarmos as substâncias indigeríveis (fibra) que estimulam a presença de bactérias probióticas benéficas no intestino, do género Bifidobacterium e Lactobacillus, encontramos na castanha os processos ideias para se reduzir a inflamação e as enzimas bacterianas fecais que podem estar na génese de alguns cancros do intestino. A presença de fibra pode ainda contribuir para a regulação dos níveis de colesterol e da resposta de insulina”. Também importante é perceber que a Castanha é uma das fontes de rendimento da população rural portuguesa sobretudo em Trás-os-Montes e nas Beiras, mas também a sul na zona de Portalegre e Monchique.
Ora, agora que já percebeu a importância de incluir este fruto na sua dieta, siga o link para uma boa receita do nosso Cascais FoodLab.
E nunca se esqueça que a farinha produzida, a partir da castanha, era usada para o fabrico do pão e na produção de excelente doçaria conventual.
Bom dia de S. Martinho!
CMC | HC | PM
Cascais dá as boas-vindas ao treino da aviação mundial







Cascais é o destino escolhido por muitas pessoas e entidades para todo o tipo de atividades. As companhias aéreas não são exceção e escolheram o nosso município para realizar o seu simpósio e exposição sobre a formação nas mesmas.
O EATS (European Airlines Training Symposium) reúne todas as Autoridades Nacionais de Aviação, o regulador europeu EASA e o Grupo de Política de Formação de Companhias Aéreas para discutir e melhorar a formação realizada ao nível das Companhias em toda a Europa.
“É uma grande honra para Cascais receber este evento”, disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, na sessão de abertura do evento, que decorre no Centro de Congressos do Estoril. “Foi parte da minha infância ir a Tires, ao nosso aeródromo de Cascais, para ver os aviões a descolar. Sentir o entusiasmo de ver aquelas máquinas voadoras e a admiração pelos homens e mulheres que com perícia os controlam. Este é um sentimento partilhado por praticamente toda a população e toda a comunidade de Cascais. Juntamente com o mar e com as montanhas, o ar faz também parte do nosso ADN”, continuou.
A conferência aborda as mais variadas temáticas relacionadas com a formação de pilotos e tripulantes de cabine e com organizações que oferecem treinamento primário de voo a potenciais pilotos de linha aérea.
Embora a EATS esteja focada na Europa, tem cada vez mais um perfil mundial, contando com a participação de organizações de fora da Europa.
A sala principal do Centro de Congressos do Estoril encheu-se das maiores organizações no mundo da aviação, que puderam aproveitar este evento para dar a conhecer o seu trabalho e fazer networking com os restantes participantes.
“É um evento extremamente importante. Como sabem, as companhias aéreas estão se a desenvolver muito, muito rápido. Temos tecnologia a chegar muito rapidamente. E, portanto, juntar a indústria com os utilizadores e o regulador ajuda a encontrar qual o caminho a seguir”, explicou Andy Smith, o CEO do Halldale Group, que está responsável pela organização do evento. “Quanto a Cascais, é uma localização lindíssima. As pessoas adoram estar cá, e adoram o recinto deste evento. E, claro, o que Cascais e Portugal estão a fazer no treino da aviação é muito interessante. É uma localização perfeita para nós”, concluiu.
Na véspera, os líderes das principais empresas e agentes da indústria como a AIRBUS, BOEING, CAE, LUFTHANSA ou L3HARRIS, juntaram-s para um cocktail de boas-vindas no Hotel Palácio, no Estoril.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, aquando do anúncio da transferência da totalidade dos voos Executivos do aeroporto Humberto Delgado, para o aeroporto de Cascais, defendeu a fixação, junto do aeroporto, de uma universidade vocacionada para formação na área da aviação, lembrando a referência de Cascais no plano da formação de pilotos através de simuladores de voo, bem mais amigos do ambiente”, relembrando contar já naquele aeroporto com uma central de treino de pilotos por simuladores. Lembrou ainda que, com a realização deste congresso Mundial, irá procurar “garantir para Cascais uma base maior de simuladores”, uma área de formação assente em novas tecnologias “bem mais amiga do ambiente”, referindo que a que atualmente lá funciona “foi montada em cooperação com a própria TAP”.
CMC | DCG | HC | NH | GBD | LB
Alexandre Rippol
Cascais acaba de ser reconhecida como a primeira Capital Portuguesa de Voluntariado (ver aqui), título que irá usar durante todo o ano de 2024. Uma distinção carregada de responsabilidade, num município onde ao logo do ano, cerca de 18.000 pessoas dão de si para ajudar os outros em diversas áreas. É um orgulho exibir o título, mas um orgulho ainda maior, saber que podemos contar com tantas pessoas, no papel de voluntários e voluntárias, mas também na gestão de múltiplas entidades sem fins lucrativos que, no terreno, ajudam a colmatar necessidades, proporcionando maior qualidade de vida e tornando a nossa comunidade mais coesa e inclusiva. É o caso de Alexandre Rippol.
Nasceu no Brasil, foi escoteiro, animador de crianças e jovens. Vive em Portugal há mais de 40 anos e por cá regressou às atividades escotistas e foi formador de adultos. Entretanto, trabalhou no Centro Social do Pisão, onde continuou após a reforma como voluntário. Tem investido o seu tempo nos equipamentos culturais de Cascais, contribuído para que mais pessoas possam ter acesso aos documentos existentes.
O que significa ser voluntário?
A primeira vez soube do conceito do voluntariado foi numa associação juvenil, à qual eu pertencia quando era miúdo. Tínhamos lá um orientador adulto, do qual todos os miúdos gostavam, e eu, na minha inocência infantil, perguntei-lhe: “Quanto é que tu ganhas para nos aturar?”, e ele disse: “Eu não ganho nada, sou voluntário!”. Como miúdo, estranhei o facto de ele dizer que encontrava riqueza no gratuito. Ele, adivinhando o meu pensamento disse: “Não vais perceber agora, mas quando fores adulto vais perceber”. O tempo passou e eu, jovem adulto, fiz o meu primeiro curso para ser voluntário e orientador, em 1972. Entretanto, cheguei a Portugal em 1981 e durante vários anos continuei a minha ação como voluntário, junto a crianças e jovens.
E o voluntariado sénior, como surgiu?
Por volta de 2018, tomei conhecimento de que a Câmara Municipal de Cascais ia fazer voluntariado sénior. Fiz o curso e depois aceitei uma das várias propostas que recebi, na qual era suposto ficar seis meses e acabei por ficar quatro anos! Eu costumo dizer que há um fator mágico que nos impele a ajudar os outros: a motivação. Eu li nos olhos das primeiras pessoas que me contactaram por causa do voluntariado sénior, que elas estavam muito motivadas. Vendo isso, eu alinhei logo!
Qual o balanço que faz?
No voluntariado sénior o coração quer muita coisa, mas o corpo não está para aí virado. Portanto, eu já não posso fazer as atividades todas que queria e o meu contacto com os miúdos e jovens diminuiu bastante. Agora só faço coisas de adultos da minha idade (risos).
Alexandre Rippol deixou-lhe uma pontinha de curiosidade? Há muitos projetos em Cascais e a Câmara Municipal, no seu portal, dinamiza e partilha a informação. Todos podem fazer a diferença! Saiba mais informações AQUI
Margarida Bessa
Cascais acaba de ser reconhecida como a primeira Capital Portuguesa de Voluntariado (ver aqui), título que irá usar durante todo o ano de 2024. Uma distinção carregada de responsabilidade, num município onde ao logo do ano, cerca de 18.000 pessoas dão de si para ajudar os outros em diversas áreas. É um orgulho exibir o título, mas um orgulho ainda maior, saber que podemos contar com tantas pessoas, no papel de voluntários e voluntárias, mas também na gestão de múltiplas entidades sem fins lucrativos que, no terreno, ajudam a colmatar necessidades, proporcionando maior qualidade de vida e tornando a nossa comunidade mais coesa e inclusiva. É o caso de Margarida Bessa uma “veterinária em projeto”, porque, embora tivesse pensado seguir essa profissão, o sofrimento animal envolvido levou-a a estudar germânicas e a seguir a via do ensino. O amor pelos animais, contudo, nunca esmoreceu. Voluntária de corpo e alma, a madrinha da Associação São Francisco de Assis não olha a meios para apoiar cães e gatos que, infelizmente, continuam a ser vítimas de abandono no concelho de Cascais.
De onde vem esta paixão e dedicação ao voluntariado animal?
Há pessoas que nascem com outros talentos, eu nasci com este talento virado para a proteção e defesa dos animais, todos em geral. A minha mãe costumava contar que eu a passar na rua desviava-me das formigas, via um carreirinho de formigas e dizia: “Coitadinhas das formigas, não são para pisar!”, portanto, isto começou muito cedo.
Como acontece a sua ligação à Associação São Francisco de Assis?
A minha ligação à Associação São Francisco de Assis começou ainda era um projeto em papel. Eu nessa altura trabalhava na Pedigree e o comandante Saraiva Santos, que foi quem teve o sonho da Fundação São Francisco de Assis, atualmente Associação, foi ter comigo a pedir-me patrocínio. A partir daí, eu inventei o nome, e uma associação dedicada aos animais tinha de ter o nome de São Francisco de Assis, como é óbvio.
Que trabalho tem desenvolvido na Associação?
Tenho, desde sempre, colaborado com a Associação naquilo que posso, a proteger os cães e os gatos, e tratar de imensas coisas. Há algum tempo, percebi que havia um enorme número de cães que ficavam retidos lá, porque ninguém os ia buscar. E então, apercebi-me de dois fatores: um, é que muitos dos donos são pessoas idosas, pobres e que muitas vezes nem têm carro para se deslocarem; o outro fator é que, por serem idosos, muitos não têm acesso à Internet, não sabem o que é o Facebook, ou os Sites para encontrar cães e gatos perdidos, portanto essas pessoas estão “perdidas” também. Procuram os seus cães e gatos desaparecidos apenas perto da sua área de residência e não mais do que isso. Repare, em 2021, 45 mil cães e gatos foram recolhidos pelos centros regionais de recolha. Isto são os números oficiais, além destes há muitos mais, provavelmente quase o dobro. Os números são altíssimos e necessitam de baixar. Devíamos fazer campanhas gratuitas de esterilização a nível das Juntas de Freguesia, por exemplo. Portugal neste aspeto está muito para trás ainda.
De que forma têm conseguido amenizar essa situação?
Lembrei-me de pedir, na Associação, que me imprimissem folhetos a dizer “encontrou-se”, com a respetiva fotografia do cão ou do gato. Depois andei, juntamente com a Cristina Morgado, que conheci na Associação, a afixar esses folhetos por Cascais. Começámos a fazer isso em 2019 e, com isso, centenas de cães e gatos voltaram para casa, para os seus donos outra vez. Há aquele ditado inglês que diz “An apple a day keeps the doctor away”, nós modificámos um bocadinho e dizemos “Uma boa ação por dia nem sabe o bem que lhe faria”.
Margarida Bessa deixou-lhe uma pontinha de curiosidade? Há muitos projetos em Cascais e a Câmara Municipal, no seu portal, dinamiza e partilha a informação. Todos podem fazer a diferença! Saiba mais AQUI
José Roncon
Cascais acaba de ser reconhecida como a primeira Capital Portuguesa de Voluntariado (ver aqui), título que irá usar durante todo o ano de 2024. Uma distinção carregada de responsabilidade, num município onde ao logo do ano, cerca de 18.000 pessoas dão de si para ajudar os outros em diversas áreas. É um orgulho exibir o título, mas um orgulho ainda maior, saber que podemos contar com tantas pessoas, no papel de voluntários e voluntárias, mas também na gestão de múltiplas entidades sem fins lucrativos que, no terreno, ajudam a colmatar necessidades, proporcionando maior qualidade de vida e tornando a nossa comunidade mais coesa e inclusiva. É o caso de José Roncon que assumiu o papel de Tutor do Bairro em 2019, primeiro na Quinta da Marinha, depois em Aldeia de Juso e Birre. É um dos tutores voluntários mais participativos deste programa municipal, através do qual já submeteu centenas de pedidos de intervenção. Com um forte interesse por questões de sustentabilidade ambiental e alterações climáticas, este bombeiro, empresário “médico dos edifícios”, é um amante da natureza que adora percorrer de bicicleta.
O que o leva a ser voluntário?
Ser voluntário é aquilo que nós todos devíamos ser um bocadinho. Todos temos uma opinião, só que a maioria das pessoas tem dificuldade em passar a barreira e usar a sua opinião de uma forma positiva.
Como é o seu trabalho no programa Tutor do Bairro?
O que nós fazemos nos tutores, é aproveitar a oportunidade que este projeto nos deu de sermos ouvidos de uma forma eficaz. Irmos através de um canal e sermos valorizados por isso. Este programa valoriza aqueles que reclamam, porque conseguem usar as suas ideias e sugestões para resolver várias situações que necessitam de intervenção e reparação. É uma forma construtiva de reclamar.
Que impacto tem tido este programa nos cidadãos cascalenses?
No fundo estão-nos a dar um pouco de poder para ajudar a resolver certas situações: “Estava ali um buraco no passeio e passado três dias já está resolvido, afinal até mando um bocadinho!”. Quando falam comigo sobre questões relacionadas com a necessidade de intervenção, eu digo sempre que existem três canais para reportar isso: telefone, email, e através da aplicação FixCascais. Este último, é o canal que se tem revelado mais rápido e eficaz.
José Roncon deixou-lhe uma pontinha de curiosidade? Há muitos projetos em Cascais e a Câmara Municipal, no seu portal, dinamiza e partilha a informação. Todos podem fazer a diferença! Saiba mais AQUI
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