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Visita a projetos de “Inserção de Pessoas em situações de Sem Abrigo”





Na manhã desta terça-feira, 7 de novembro, técnicos da Comissão Europeia e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, visitaram o Centro de Recursos da Adroana da Cruz Vermelha Portuguesa e a Associação SER+.
Ao longo destas duas visitas, estes técnicos, acompanhados pelas equipas da Câmara Municipal de Cascais e pela vereadora Carla Semedo, puderam conhecer, em primeira mão, o trabalho realizado no concelho no âmbito da inserção de Pessoas em Situação de Sem Abrigo.
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Festival Cool Jazz celebra 20.º aniversário com concerto de Jamie Cullum
Jamie Cullum é o primeiro nome anunciado para a edição de 2024 do festival Cool Jazz. O músico britânico atuará a 31 de julho, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, e os bilhetes estarão disponíveis a partir de 8 de novembro, pelas 10h00.
Em 2024, o festival Cool Jazz o 20.º aniversário, escolhendo assim um artista “que se funde na história” do evento para começar a apresentar a sua programação.
“Num ano especial como o de 2024 em que passam 20 anos desde a primeira edição do Cooljazz, para nós era fundamental ter alguém com uma história tão próxima e tão ligada à nossa como o Jamie Cullum”, afirma Karla Campos, diretora do festival e da promotora Live Experiences.
São inúmeros os clássicos e interpretações de outros tantos clássicos que o génio britânico já nos deu. “What a Difference A Day Made”, “Im All Over it”, “Gran Torino”, “Everlasting Love”, “Don’t Stop The Music”, “High And Dry”, “These Are The Days”, destacam-se entre muitos outros temas que marcam a carreira de um dos músicos mais brilhantes da família jazz mundial.
Jamie Cullum tornou-se um fenómeno à escala mundial através do arrojo da sua abordagem ao jazz, assimilando a pop à sua música, e fazendo dos seus espetáculos autênticas celebrações entusiastas juntamente com o público. Em 2024 é hora de celebrar a carreira em Portugal junto com o Cooljazz. O festival acontece durante o mês de julho e celebra em 2024 o vigésimo aniversário desde a primeira edição, precisamente em Cascais, no ido ano de 2004.
MAIS CONFIRMAÇÕES BREVEMENTE
“Heróis de Ferro” conquistam a glória no IRONMAN 2023
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As provas IRONMAN e IRONMAN 70.3 Portugal-Cascais trouxeram milhares de pessoas à vila cascalense,
entre atletas, famílias, amigos e espectadores. Ainda o sol não tinha nascido e já os cerca de 4.500 participantes na 3.ª edição do IRONMAN Portugal-Cascais (3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida) e na 6.ª edição do IRONMAN 70.3 Portugal- Cascais (1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida) preparavam-se para enfrentar um longo dia de competição. Famílias, amigos e espectadores enchiam a Baía de Cascais, quando às 07h50 foi dada a partida para um dos eventos desportivos mais duros do mundo, que percorreu os concelhos de Cascais, Sintra, Oeiras e Lisboa.
Leïla Slimane:“Escrever é um ato solitário e doloroso”
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Verdadeiro fenómeno mundial desde sua consagração com o Prémio Goncourt, em 2016, pela obra "Canção Doce", Leïla Slimani é a mais recente escritora a participar no programa Residências Internacionais de Escrita promovido pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I. Foram 15 dias de dedicação exclusiva à escrita que a deixaram “muito satisfeita”.
Encontrámos a escritora e ativista de direitos humanos, representante pessoal do presidente francês, Emmanuel Macron para a Organização Internacional da Francofonia, no cenário inspirador da Cidadela de Cascais, mais precisamente na Livraria Dejá Lù, que incentiva a leitura de obras em segunda mão.
Da vista e paisagem, admite, conhece pouco, pois, para além de uma breve caminhada junto ao mar quando se sente mais cansada, é sozinha, no seu espaço, a escrever, que passa a maior parte do dia iniciado às cinco da manhã.
Celebrar o Parque Natural Sintra|Cascais
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Todos os dias são bons para aproveitar o melhor que a natureza tem para oferecer, mas há dias especiais. Sabia que a Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais foi estabelecida a 15 de outubro de 1981? Assinalamos esta data com a população anualmente, convidando todos a fazer parte da vida do parque e a conhecer as Atividades de Natureza desenvolvidas ao longo de todo o ano.
Um terço de Cascais está inserido no parque natural, património nacional de grande interesse ecológico e cultural, onde os vestígios da presença humana remontam ao Paleolítico. Com uma beleza incomparável, composta por paisagens de mar e de serra, o Parque Natural Sintra-Cascais faz parte do dia a dia de quem vive no concelho seja pelas aventuras que oferece ou por ser avistável a partir de vários locais do concelho, tornando-se um ponto de referência.
Considerado Área Protegida de 1981, foi reclassificado como Parque Natural de Sintra-Cascais a 11 de março de 1994.
Requalificação dos acessos a Cascais
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A entrada em Cascais vai mudar. Esta intervenção, que irá permitir um melhor fluxo de trânsito na Vila, será também acompanhada pelo novo terminal rodoviário, que contribuirá de forma muito positiva para o funcionamento da rede de transportes públicos de Cascais.
Nas últimas semanas, arrancaram os trabalhos de melhoria das acessibilidades e da mobilidade na Vila de Cascais. Esta obra vai implicar uma intervenção no eixo composto pela Av. 25 de Abril e Praça Dr. Francisco Sá Carneiro. Os trabalhos incluem a construção de um coletor pluvial, criação de saneamento para substituição ou reposição de sumidouros e, ainda, a reposição de sinalização horizontal e vertical. A intervenção prevê ainda a criação de uma via de circulação reversível, regulada por semaforização, na Av. 25 de Abril para melhor responder às necessidades momentâneas de escoamento do trânsito acumulado.
Cascais eleita Capital Portuguesa do Voluntariado 2024
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O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. A Confederação Portuguesa do Voluntariado,
enquanto entidade promotora, anunciou publicamente o vencedor da primeira edição da iniciativa, durante o IX Encontro Intermunicipal de Voluntariado, que decorreu em Loures, no dia 3 de novembro. De recordar que Funchal e Vila Nova de Gaia foram os outros Municípios finalistas.
O Município de Cascais vê assim reconhecido o seu trabalho na área do Voluntariado, que constitui um exemplo a
nível nacional. O concelho conta com cerca de 18.000 voluntários e mais de 100 Organizações Promotoras de Voluntariado. Ao longo de todo o ano, são desenvolvidos projetos na área Social, Juventude, Ambiental, Bem-Estar Animal, Proteção Civil, Corporativo, entre outras.
O município reconhece e valoriza os seus voluntários e realiza, anualmente, o Festival do Voluntariado, juntando todos aqueles que contribuem para esta causa. Em Cascais, voluntariado é cidadania.
Jornal C 144 | Novembro
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A intervenção na entrada de Cascais comporta o conceito desafiante de cidade inteligente, quer pela intervenção paisagística, quer pelas preocupações na mobilidade dos munícipes, com a construção do Novo Terminal Rodoviário, se pretende moldar a chave dessa tal cidade inteligente.
O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. Cascais vê assim reconhecido o seu trabalho na área do Voluntariado, que constitui um exemplo a nível nacional.
Cascais recebeu Leïla Slimani, um fenómeno mundial, pela obra "Canção Doce" e é a mais recente escritora a participar no programa Residências Internacionais de Escrita promovido pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I.
Estes e outros assuntos na edição deste mês. Leia, conheça, explore!
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Ser voluntário no LOQUI é ensinar a pescar





Na manhã chuvosa de sábado Ricardo Rodrigues ocupa algumas horas do seu tempo livre no projeto LOQUI. E é numa pequena sala do polo comunitário do Zambujal, em S. Domingos de Rana, que os professores Eugénia e Ricardo recebem seis esforçados alunos dispostos a aprender a ler e a escrever ou, como dirá Mari da Silva, “a saber juntar letras para poder chamar palavras”. E adiante veremos que não são palavras pequenas, são palavras que têm a grandeza da dignidade, são como chaves da porta de uma realidade que nunca experimentaram, nem em criança.
Recrutadas nos bairros, em ocasiões de maior concentração de população, como por exemplo a feira do Zambujal, estes alunos são arrancados ao mundo do silêncio, pescados na sombra que esconde a identidade ou a resume a um número fiscal, troco de uma força hercúlea de sobrevivência.
Alguns destes alunos, “moram em Carcavelos e vieram a pé até ao Zambujal”, diz-nos Ricardo Rodrigues. Percorrem mais de quatro quilómetros, para degustar as poucas horas de descanso na sua atribulada jornada de trabalho semanal, entre as limpezas nas grandes superfícies, ou em casas particulares, mais os afazeres caseiros, mais os filhos ou, no caso dos homens, o trabalho sobretudo na construção civil. E este curto tempo de consciência de que a existência é muito mais que a força de trabalho, dedicam-no elas e eles a aprender a juntar palavras, outrora sem grande sentido, agora coerentes como luzes que iluminam caminhos, embora ainda esconsos, sinuosos, mas já não tão imprevisíveis.
Mari da Silva, por exemplo, tinha 12 anos quando veio da Guiné-Bissau para Portugal: “Meu pai disse-me que se eu fosse à escola não casaria. Por isso fiquei assim”. E assim é adormecida, atropelada pela vida. Agora, garante-nos Mari, nunca falta, só se estiver doente: “Pergunte à minha professora”. A professora Eugénia Alves consente num sorriso.
E ali estão, aluna e professora como numa máquina do tempo, roubando anos ao passado, gastando apenas algumas horas ao presente, sabendo que, no futuro, esse tempo roubado ao passado vai querer ser vivido, cobrado como antes nunca foi.
Cecília Mendes é outro caso, também ela veio da Guiné-Bissau e também ela a despertar da dormência de uma vida gasta, agora disposta a despertar para um mundo novo. Diz-nos: “Vim a uma junta médica para curar a minha anca”. Ficou por cá, agora está a aprender a escrever e a ler, e porquê? “Porque chego ao hospital e não consigo falar com o médico, porque estou em casa porque não consigo trabalho. É por isso que venho aprender a falar. Para perceber o que as pessoas me estão a dizer”. Reparem como, para Cecília, a palavra é uma chave que serve em múltiplas portas. O acesso à saúde, o acesso ao emprego, a mobilidade que lhe aporta a liberdade. E Cecília não é diferente da Mari, nem da Francisca Dália que veio de Angola em 1974, mas que tem vivido fechada no mundo do silêncio e da sombra numa casa cheia de família.
Rodrigo fala-nos destas pessoas como flores que despontam, valorizando esta nobre causa com generosidade, isto é, desvalorizando o seu crucial papel. “Não me interessa de onde vêm, para mim o importante é que consigam viver, consigam fazer coisas que para nós são vulgares, mas para eles são impoossíveis sem a ajuda de alguém: apanharem um autocarro, arranjarem um emprego, irem ao médico". Porque, afiança Ricardo, “para estas pessoas, ter um simples número de contribuinte é um salto enorme nas suas vidas e nós podemos ajudá-los a serem autónomos”. Na verdade, o Ricardo e Eugénia, como no velho ditado chinês, ensinam-os a pescar.
Ainda não falamos do projeto LOQUI, que na verdade, aqui, aos poucos, fomos desvendando. É uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, mas é sobretudo a generosidade dos Ricardos e das Eugénias e dos muitos que lhes seguem as pisadas, o exemplo. Ensinam letras que se juntam em palavras que pingam dignidade nas vidas desta gente. CMC/HC/PR/PS
Cascais eleita Capital Portuguesa do Voluntariado 2024







O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. A Confederação Portuguesa do Voluntariado, enquanto entidade promotora, anunciou publicamente o vencedor da primeira edição da iniciativa, durante o IX Encontro Intermunicipal de Voluntariado, que decorreu em Loures, no dia 3 de novembro. De recordar que Funchal e Vila Nova de Gaia foram os outros Municípios finalistas.
A iniciativa “Capital Portuguesa do Voluntariado” tem como objetivo promover e valorizar o voluntariado em Portugal. Mais concretamente, pretende-se motivar, inspirar e incentivar os municípios portugueses a investir no desenho e implementação de planos estratégicos e programas de voluntariado que promovam a qualidade e o impacto do trabalho voluntário a nível local.
“Para nós é uma honra. É algo que nós sentimos como um reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser feito”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. “Isto só aumenta a nossa responsabilidade, e aumenta o nosso compromisso com todas estas matérias”, continuou. “Estamos completamente disponíveis e interessados em partilhar com todos, aquilo que forem as nossas experiências”, concluiu o autarca.
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