Na sede do Agrupamento de Escolas de Frei Gonçalo de Azevedo arrancou esta segunda-feira a primeira turma do Projeto São Domingos Qualifica, um processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. São 120 munícipes que vão frequentar este programa que terá turmas de equivalência ao 6.º, ao 9.º e 12.º anos.
“Todos os estudos indicam que, em matéria de educação temos aqui na freguesia de São Domingos de Rana um défice, sobretudo dos mais velho que precocemente abandonaram os estudos e, portanto, quisemos cumprir um desígnio deste mandato para a freguesia que é o de quanto maior formação tiverem os nossos adultos melhor será a vida de todos”, disse Fernando Ferreira Marques. Presidente daquela Junta de Freguesia.
Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação explicou que foi tentada a criação para ali, de um segundo Centro Qualifica do concelho, que “o Ministério não autorizou”. Face a essa impossibilidade, a autarquia, a Junta de Freguesia e o agrupamento de escolas de Frei Gonçalo de Azevedo, já com a anuência do Ministério, partiram para o alargamento do âmbito do Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de São João do Estoril, com esta ação na Freguesia de São Domingos de Rana, concretamente na sede do agrupamento de escolas de Frei Gonçalo de Azevedo.
Assim, explica o professor David Sousa, diretor daquele agrupamento de Escolas de Frei Gonçalo de Azevedo, vão ter em funcionamento este grupo, que começou esta segunda-feira (dia 16 de janeiro de 2023), “um grupo para certificação do 6.º ano, isto é 2.º ciclo, no dia seguinte começará um grupo para certificação do 3.º ciclo, 9.º ano, na semana seguinte iniciará um grupo para certificação do ensino secundário, 12.º ano e um outro, igualmente de ensino secundário, mas em modalidade online”.
Com estas ações, reforçaria o Fernando Ferreira Marques, procura-se responder a duas prevalências diagnosticadas na freguesia: a vulnerabilidade social e as situações de desemprego, baixos rendimentos e pobreza material, com origem também nas baixas qualificações.CMC/HC/PR/LB/MC

Há bastante tempo que o Grupo Sportivo de Carcavelos reclamava um piso novo para o seu campo de futebol e este domingo, 15 de janeiro, os desejos tornaram-se realidade com a inauguração das obras de requalificação do campo de futebol 11. A estreia do novo relvado esteve a cargo da equipa da casa que recebeu o Casa Pia Atlético Clube, num jogo muito disputado que entusiamou os adeptos e familiares dos jogadores. 

"Este é um esforço que o município definiu para este mandato, requalificar e dotar os clubes do concelho de melhores estruturas que permitam acompanhar o desenvolvimento desportivo dos praticantes", referiu Francisco Kreye, vereador da CM de Cascais com o pelouro do Desporto, adiantando que esta obra de requalifcação teve um investimento de 300.000 euros, estando previstas outras intervenções para o espaço envolvente ao campo. 

Tendo o ciclismo na sua génese, o Grupo Sportivo de Carcavelos é um dos clubes desportivos centenários do concelho de Cascais, sendo que os seus ciclistas conquistaram importantes vitórias na modalidade, há mais de 75 anos atrás. Hoje, o futebol, a ginástica, o boxe olimpico e o halterofilismo são as modalidades que podem ser praticadas no Grupo Sportivo. Sendo o futebol uma das mais populares, não podemos esquecer as conquistas obtidas pelo clube na modalidade de ginástica, com atletas a obterem títulos nacionais e internacionais. 

"Hoje com a inauguração do campo de futebol requalificado demos o primeiro passo para trazer melhorias para o nosso clube, mas muitas outras conquistas irão acontecer", afirmou Susana Rua, presidente do Grupo Sportivo de Carcavelos, referindo-se à necessidade de um pavilhão próprio para a prática de outras modalidades. "As nossas ginástas têm que ir treinar ao pavilhão da Escola Secundária de Carcavelos", acrescentou Susana Rua. Não deixando, contudo, de agradecer o empenho da Câmara Municipal de Cascais face à intervenção urgente no campo de futebol cuja requalificação hoje se celebrou com muita alegria por, atletas, suas famílias e adeptos. 

Este sábado, 14 de janeiro, as noites de teatro regressaram ao Teatro Municipal Mirita Casimiro, no Monte Estoril. Até 5 de fevereiro vai ser possível assistir ao melhor do teatro amador desenvolvido nas coletividades do concelho de Cascais.

O Festival iniciou-se da melhor forma com a comédia “Esperteza Saloia Renovada”, pelo Grupo Cénico da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra.
Uma hora e meia antes do espetáculo, marcado para as 21h00, já era grande azáfama nos camarins onde reside o Teatro Experimental de Cascais. Grandes nomes do teatro nacional já passaram por estes bastidores, mas não era isso que, certamente, mais contribuía para os nervos à flor da pele do elenco, prestes a entrar em cena. Seria mais o muito público que do outro lado do pano já enchia a plateia, um público cada vez mais variado e interessado em assistir a bons espetáculos de teatro. 

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Nascido a 7 de fevereiro de 1983, o ATL da Galiza é um espaço diário de atividades em regime pós-escolar para crianças e adolescentes dos 6 aos 16 anos. Este sábado, 14 de janeiro, uma manhã muito especial no ATL da Galiza assinalou o início das celebrações de quatro décadas de existência.

"Ao longo do ano de 2023 vão acontecer pequenos eventos que vão tocar em todos os aspectos em que o ATL da Galiza tem tido intervenção, designadamente um livro e um vídeo com o registo do que se fez nestes 40 anos ", referiu Maria Gaivão, presidente do ATL e da Escolinha de Rugby da Galiza, assinalando que sem a ajuda da Câmara Municipal de Cascais "nada disto tinha sido possível. 

"Esta é uma celebração das vidas, dos saberes e das experiências de muita gente que por aqui têm passado ao longo destes 40 anos. Pessoas oriundas de comunidades fragilizadas, que sofrem de carências e dificuldades de vária ordem, capazes de viver o seu dia-a-dia com coerência e verdade, dando testemunhos muito ricos e consistentes de solidariedade e amor ao próximo", sublinhou Isabel Miguens Bouças, Provedora da Santa Casa da Miericórdia de Cascais. 

"São 40 anos de muito acreditar, acreditar que era possível mudar alguma coisa e com este trabalho ter alterado a vida desta comunidade", acrescentou a Provedora. 

Muitas crianças e jovens, nestes 40 anos, aqui aprenderam a viver em comunidade, aceitando a diferença, a respeitar todas as crenças religiosas. Mas, também, encontraram no ATL da Galiza um local para praticar atividades desportivas, aprendendo a desvalorizar os efeitos negativos da competitividade. Daí o sucesso da Escolinha de Rugby da Galiza que "integra através do desporto, crianças e jovens de várias proveniências e classes sociais", destaca Isabel Miguens Bouças. 

Também as atividades artísticas como o desenho, a música, a dança e a culinária não foram esquecidas, sendo este também um espaço onde todas as crianças e jovens podem dar azo à sua imaginação e às suas capacidades artísticas. Quantos deles, nestes 40 anos, não encontraram aqui, no ATL da Galiza, a sua vocação e a puderam desenvolver no seu projeto de vida!

" Hoje iniciamos aqui um ano muito especial para o ATL da Galiza que desenvolve um trabalho louvável, um ano que vai ter um conjunto muito alargado de iniciativas até dezembro que vão envolver a comunidade e irão recordar todo o percurso que o ATL da Galiza tem feito", disse Frederico Pinho de Almeida, vereador da CM de Cascais que não quis deixar de louvar a dedicação de todos os que trabalham neste projeto, não só da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, como outrs profissionais liderados pela Maria Gaivão, mas também às centenas de voluntários que passaram pelo ATL durante este seu percurso de quatro décadas.

Mais sobre o Centro Comunitário da Galiza | O Centro onde se inclui o ATL da Galiza, tem como missão promover e apoiar o desenvolvimento dos projetos de vida das pessoas e famílias mais vulneráveis, residentes na União das Freguesias de Cascais/Estoril e arredores. Acolher, individualizar, acompanhar e trabalhar a inclusão é o desafio, passando por todas as faixas etárias, de crianças aos idosos. O Centro Comunitário integra o ATL da Galiza, a Escolinha de Rugby da Galiza, o Centro de Convívio, Salas de Estudo, Projeto Família, Caminhos de Barro, Crescer a Tempo Inteiro, entre outros projetos de ajuda à comunidade. 

A solidariedade dos munícipes de Cascais está, mais uma vez, comprovada. Mais de 30 instituições do concelho, 34 no total, provenientes das quatro freguesias, receberam, nesta quinta-feira à tarde, roupas e outros bens para distribuírem por pessoas em situação de vulnerabilidade.

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CMC | SJ | LB | PR

“O projeto que está agora a dar os primeiros passos vai colocar Cascais e Portugal no mapa Mundial das questões relativas ao Estado de Direito, uma matéria importantíssima, como pudemos ver nos últimos dias, designadamente naquilo que se está a passar no Brasil”, disse Teresa Violante, diretora do Instituto da Global Rule of Law, no decurso da primeira reunião da Comissão de Direito Global, em Cascais, na Casa de Santa Maria, sede desta Organização Europeia do Direito Público.

O meeting contou com a presença de Jorge Carlos de Almeida Fonseca ex-presidente da República de Cabo Verde, Josip Brkic, ex vice-ministro das Relações Exteriores da Bósnia Herzegovina e muitos académicos na área do Direito Público, membros de órgãos de soberania, como Tribunal Constitucional e, por exemplo, o professor, acadêmico, escritor, jurista e magistrado Gilmar Mendes, membro do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil.

Teresa Violante referiu que esta comissão apresentará “peritagens e perícias ao trabalho que se irá efetuar no âmbito do Instituto para o Estado de Direito, que é constituído dentro da Organização para o Direito Público Europeu, uma organização internacional que tem Portugal como um dos membros fundadores e tem uma sede em Cascais”, exatamente na Casa de Santa Maria.

Spyridon Flogaitis, diretor da Organização Europeia de Direito Público disse tratar-se de uma autoridade internacional que conta com vários países membros, 17 ao todo, e “Portugal é um deles”. O diretor da EPLO explicou ainda que à organização “foi oferecida a possibilidade de também se estabelecer em Portugal”, que tem o seu “quartel-general na Grécia, em Atenas”, aonde se encontram importantes instalações e infraestruturas para desenvolver as suas atividades. No entanto, acrescentaria Spyrydon Flogaitis, a organização tem como “estratégia a descentralização” e que Portugal, “tem um potencial que pode promover a organização”.

Para o diretor da EPLO “os países de língua portuguesa representam uma grande parte do mundo", e que a presença dos portugueses em todo os cantos, há séculos, foi igualmente “responsável pelo desenvolvimento do mundo tal como hoje o conhecemos”. Destacou a presença de personalidades portuguesas nas organizações internacionais, dando como exemplo “o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres”.

Sobre o conflito na Ucrânia, Spyridon Flogaitis lembrou as “ligações tradicionais” com aquele país, disse que a EPLO teve “um escritório em Mariupol” e que foi uma das organizações que apresentou um pedido “à UNESCO para proteger a parte central de Odessa”, lembrando que ele próprio chefiou uma delegação, que integrava o professor Sérvulo Correia, que esteve em Kiev a 21 de agosto e 1 de setembro” o ano passado.

A propósito dos recentes acontecimentos no Brasil, o diretor do EPLO disse que a organização que dirige tenciona “manifestar a disponibilidade para apoiar o país por forma a que “as ofensas e ameaças ao Estado de Direito não se voltem a repetir”.CMC/HC/PR/AG/MC

Comunidades de Energia Renovável e de Produção de Autoconsumo. O que são? Como aderir? Para fazer face a estas questões, a autarquia está a reunir com instituições, associações, clubes desportivos, empresas e famílias para promover estas comunidades/unidades e a produção descentralizada de energia renovável para autoconsumo ou partilha do excedente na envolvente.

Uma iniciativa que pretende reduzir a tarifa energética e, consequentemente, apoiar estas entidades. Além de ajudar a capacitar as instituições, empresas e famílias, o município vai lançar dois regulamentos com apoios para estas iniciativas, no âmbito do pacote de medidas de apoio no combate à inflação. (Ver aqui)

As sessões servem para dar a conhecer o conceito e os benefícios da autoprodução de energia de fontes renováveis, incluindo um breve enquadramento legal, processo de licenciamento e, ainda, estratégias para a sua operacionalização.

A primeira sessão decorreu a 11 de janeiro de 2023 e contou com a presença dos responsáveis de 25 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

"A situação financeira das IPSS é fundamental [para a sua ação de apoio social] e, portanto, esta sessão serve para informar e para capacitar as nossas pessoas sobre como é que podem reduzir a sua tarifa energética,” salientou Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente.

Já a segunda sessão contou com a presença de 23 clubes desportivos e 12 associações de Cascais, reforçando o esforço da autarquia em apoiar estas entidades na poupança e transição energética.

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Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais, a 1ª Reunião ordinária do Executivo Municipal de 2023 onde a estratégia para a via pública e as regras de atribuição do Fundo de Apoio aos comerciantes e particulares, vítimas das cheias de 13 de dezembro de 2022 estiveram em destaque.

Rua amarela só em casos excecionais

Foi votada, por unanimidade, o fim da ocupação do domínio público do alargamento das áreas ocupadas com esplanadas para além das áreas que os operadores económicos tiveram a oportunidade de licenciar.

A atual ausência de medidas restritivas de lotação ou obrigatoriedade de distanciamento, aliada à retoma dos setores económicos faz com que se tenha de tomar esta decisão, no entanto, e tal como refere o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, “não exclui a possibilidade de se reeditar novamente a rua amarela na semana do município” com a realização “dos Santos Populares, as Festas do Mar, acrescido pelo facto de termos a Jornada Mundial da Juventude, que terá uma grande afluência a Cascais de jovens”, acrescentando que “ficam encarregues o Sr. Vereador, Nuno Piteira Lopes, juntamente com a Sra. Vereadora, Joana Pinto Balsemão, na parte de auscultação e participação dos cidadãos em conjunto com os moradores e comerciantes para delinear uma estratégia em relação aquilo que poderá vir a ser a própria atividade na rua amarela.

” Terminando a discussão do ponto sublinhando a importância de se encontrar um equilíbrio entre empresários da restauração e moradores da envolvência.

Fundo de apoio aos comerciantes e particulares afetados pelas inundações

Foi aprovada, por unanimidade, as regras de atribuição do Fundo de Apoio aos comerciantes e particulares, vítimas das cheias de 13 de dezembro de 2022.

Na madrugada de 13 de dezembro de 2022, Cascais e toda a Área Metropolitana de Lisboa, sofreu índices de precipitação muito elevados, o que provocou algumas inundações em várias zonas do concelho, provocando prejuízos aos comerciantes do local.

Por estarmos a atravessar um período económico bastante conturbado, onde o poder financeiro está abaixo do ideal, foi criado por deliberação da Câmara Municipal de Cascais, em 20 de dezembro de 2022, um fundo correspondente ao valor identificado após o levantamento dos estragos provocados.

Tal como refere o Presidente da autarquia, serão mais de 17 milhões de euros de indemnizações “que comunicámos à CCDR”, acrescentando que “grande parte é de infraestruturas municipais e cerca de 700 mil euros relacionados com os comerciantes”.

Acrescenta ainda que “depois da comunicação ao Governo do cumprimento daquilo que nos foi exigido, não iríamos reclamar nenhum tipo de pagamento na parte das infraestruturas”.

No que diz respeito aos comerciantes, de acordo com as regras do Governo “tenho sérias dúvidas que alguns consigam indemnizações”, porque de facto é muito complicado demonstrar “qual foi o prejuízo efetivo por terem ficado fechados nesses dias”.

Plano e Orçamento, Contabilidade, Controlo e Disponibilidades, Gestão Patrimonial, Contratação Pública, Coletividades, Recursos Humanos, Gestão Territorial, Gestão Urbanística, Ambiente, Cultura, Desporto, Mobilidade, Polícia e Fiscalização e Reabilitação Urbana foram outros dos pontos setoriais discutidos na reunião ordinária.

Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais, a 1ª Reunião ordinária do Executivo Municipal de 2023 onde a estratégia para a via pública e as regras de atribuição do Fundo de Apoio aos comerciantes e particulares, vítimas das cheias de 13 de dezembro de 2022 estiveram em destaque.

Rua amarela só em casos excecionais

Foi votada, por unanimidade, o fim da ocupação do domínio público do alargamento das áreas ocupadas com esplanadas para além das áreas que os operadores económicos tiveram a oportunidade de licenciar.

A atual ausência de medidas restritivas de lotação ou obrigatoriedade de distanciamento, aliada à retoma dos setores económicos faz com que se tenha de tomar esta decisão, no entanto, e tal como refere o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, “não exclui a possibilidade de se reeditar novamente a rua amarela na semana do município” com a realização “dos Santos Populares, as Festas do Mar, acrescido pelo facto de termos a Jornada Mundial da Juventude, que terá uma grande afluência a Cascais de jovens”, acrescentando que “ficam encarregues o Sr. Vereador, Nuno Piteira Lopes, juntamente com a Sra. Vereadora, Joana Pinto Balsemão, na parte de auscultação e participação dos cidadãos em conjunto com os moradores e comerciantes para delinear uma estratégia em relação aquilo que poderá vir a ser a própria atividade na rua amarela.

” Terminando a discussão do ponto sublinhando a importância de se encontrar um equilíbrio entre empresários da restauração e moradores da envolvência.

Fundo de apoio aos comerciantes e particulares afetados pelas inundações

Foi aprovada, por unanimidade, as regras de atribuição do Fundo de Apoio aos comerciantes e particulares, vítimas das cheias de 13 de dezembro de 2022.

Na madrugada de 13 de dezembro de 2022, Cascais e toda a Área Metropolitana de Lisboa, sofreu índices de precipitação muito elevados, o que provocou algumas inundações em várias zonas do concelho, provocando prejuízos aos comerciantes do local.

Por estarmos a atravessar um período económico bastante conturbado, onde o poder financeiro está abaixo do ideal, foi criado por deliberação da Câmara Municipal de Cascais, em 20 de dezembro de 2022, um fundo correspondente ao valor identificado após o levantamento dos estragos provocados.

Tal como refere o Presidente da autarquia, serão mais de 17 milhões de euros de indemnizações “que comunicámos à CCDR”, acrescentando que “grande parte é de infraestruturas municipais e cerca de 700 mil euros relacionados com os comerciantes”.

Acrescenta ainda que “depois da comunicação ao Governo do cumprimento daquilo que nos foi exigido, não iríamos reclamar nenhum tipo de pagamento na parte das infraestruturas”.

No que diz respeito aos comerciantes, de acordo com as regras do Governo “tenho sérias dúvidas que alguns consigam indemnizações”, porque de facto é muito complicado demonstrar “qual foi o prejuízo efetivo por terem ficado fechados nesses dias”.

Plano e Orçamento, Contabilidade, Controlo e Disponibilidades, Gestão Patrimonial, Contratação Pública, Coletividades, Recursos Humanos, Gestão Territorial, Gestão Urbanística, Ambiente, Cultura, Desporto, Mobilidade, Polícia e Fiscalização e Reabilitação Urbana foram outros dos pontos setoriais discutidos na reunião ordinária.

O concelho de Cascais tem mais um espaço para a prática desportiva. Foi inaugurado nesta segunda-feira, 9 de janeiro, o Pavilhão Desportivo da Escola de Santo António da Parede. O descerramento da Placa de Inauguração foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que contou com a preciosa ajuda de alguns alunos.

“Ficamos aqui com um pavilhão de toda a utilidade. Os jovens, para além de já terem um espaço absolutamente extraordinário ao ar livre, ficam agora com um espaço coberto onde podem praticar a sua atividade física”, afirmou Carlos Carreiras.

O novo pavilhão desportivo esteve em construção durante o ano de 2022, num investimento superior a 1 milhão de euros. A estrutura servirá para dar apoio à prática do ensino e formação na área do desporto.

“Hoje cumprimos aquilo que temos vindo a dizer: mais investimento na Educação, porque ela é, com certeza, o maior instrumento de mobilidade social que nós conhecemos. E em Cascais investimos muito na Educação”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.

Realizada a cerimónia de inauguração, seguiu-se uma visita mais pormenorizada ao novo pavilhão e assistiram-se a várias apresentações desportivas de alunos da Escola de Santo António da Parede, do Clube Nacional de Ginástica (CNG), e do Clube de Futebol de Sassoeiros, entidades que irão usufruir desta nova infraestrutura.

“Com este espaço, nós vamos ter a possibilidade de desenvolver muita atividade física e desportiva. Era fundamental esta infraestrutura”, disse o diretor do Agrupamento de Escolas de Parede, José Guerreiro.

O espaço para prática desportiva conta com marcações de chão feitas à dimensão total do pavilhão, que nos campos centrais têm as medidas oficiais para a prática de Basquetebol, Voleibol, Andebol e Futsal. Com o pavilhão dividido através de uma cortina, será possível criar 2 espaços autónomos, nos quais a prática de Badminton, Basquetebol e Voleibol pode ser feita nos campos laterais.

A obra hoje inaugurada compreende o pavilhão, a zona de balneários (com instalações sanitárias adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida) e a receção, numa área total de construção com 1420 m². A sustentabilidade ambiental não foi esquecida, e o pavilhão conta com a instalação de painéis solares para suporte ao sistema de aquecimento de águas sanitárias, painéis fotovoltaicos para autoconsumo de energia pela escola, e um depósito para recolha e aproveitamento de águas pluviais para autoclismos e sistemas de rega.

Além do seu presidente e vice-presidente, a Câmara Municipal de Cascais esteve representada nesta inauguração pelos vereadores Nuno Piteira Lopes, Francisco Kreye e Frederico Pinho de Almeida. O presidente da União das Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Alves, também marcou presença.

CMC | DG | MC | LB