Neste sábado foram entregues, na Sede do “Estrelas do Guadiana” em Tires e no Complexo Multiserviços da Adroana, cabazes de legumes frescos e biológicos a nove instituições de apoio alimentar do concelho, que os vão fazer chegar a 1444 famílias carenciadas.

Esta iniciativa solidária conhecida por “Verdes Solidários” faz com que produtos hortícolas produzidos nas Hortas Comunitárias do concelho, que fazem parte do projeto Terras de Cascais, sejam doados desde 2016, na época do Natal. Neste âmbito, por ano, mais de uma tonelada destes produtos chega a quem mais precisa.

“Esta iniciativa já faz parte do calendário natalício. É solidariedade natalícia, solidariedade verde. O projeto “Terras de Cascais” é mais do que cultivar e colher, é também cerzir comunidades”, referiu Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.

A oferta de alimentos, através da ajuda alimentar, carece frequentemente de produtos frescos e de qualidade, baseando-se sobretudo em alimentos de fácil conservação, por vezes com elevados teores de conservantes, ácidos gordos saturados e açúcar, o que os torna pouco saudáveis, embora muitas vezes essenciais. Assim, torna-se urgente criar um aprovisionamento estável de alimentos saudáveis, como legumes e frutas frescos, que tenham impacto positivo na saúde das pessoas.

“Cascais é um concelho atento aos mais vulneráveis e sabe que, desta forma, está a ajudar muitas famílias, especialmente nesta fase em que o preço dos alimentos aumentou muito”, terminou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

A quem se destinaram as doações:
- Associação Gaivotas da Torre – 95 famílias;
- Conferências Vicentinas Mártir de São Vicente – 135 famílias;
- Conferências Vicentinas Nossa Senhora Auxiliadora – Mais de 200 famílias;
- Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos – 181 famílias;
- ABLA – 100 famílias;
- Conferências Vicentinas de São Domingos de Rana – 150 famílias;
- Fundação AJU – Mais de 200 famílias;
- CESPA – 83 famílias;
- Centro Paroquial do Estoril – 300 famílias.

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A Rede Social de Cascais, composta por instituições locais que trabalham no combate à pobreza e a favor do desenvolvimento e inclusão social, reuniu no 51.º Plenário do Conselho Local de Ação Social (CLAS), esta sexta-feira, na Nova SBE, em Carcavelos.

Na ocasião foi aceite a adesão de oito novos membros para a Rede, aumentando de 119 para 127 as entidades que a compõem. Associação Oficina da Compaixão; Clube Futebol Sassoeiros; Rotary Club Parede/Carcavelos; Pensamento Binário, Lda; Associação Social dos Idosos da Amoreira; Internato de São João; Associação Vilacom Vida e Nuclio – Núcleo Interativo de Astronomia e Inovação em Educação – fazem agora parte desta estrutura de governança local.

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Esta sexta-feira, foi dia de festa no Centro de Acolhimento Para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, na Adroana. Pela segunda vez, o local recebeu o almoço de Natal da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Costa do Estoril, no qual estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Ana Jorge, responsáveis das várias entidades públicas e privadas que atuam no Centro e todos os seus utentes internos e externos.

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O Festival COOLJAZZ tem mais um cabeça de cartaz confirmado para a edição de 2023. Ben Harper junta-se assim a Lionel Richie, Norah Jones, Snarky Puppy e aos Kings of Convenience no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. O artista norte-americano vai atuar no dia 26 de julho. 

Consigo, Harper trará o mais recente álbum, “Bloodline Maintenance”, editado este ano, bem como as canções que marcam um percurso musical que se alonga por três décadas.

Harper tem uma relação especial com o público português. Com um universo musical inspirado nos ouvir nos blues, folk, soul, R&B e reggae, o artista tem uma carreira longa e desde cedo conquistou público por todo o mundo. Aprendeu a tocar guitarra ainda jovem e álbum de estreia, “Welcome To The Cruel World” editado em 1994, captou de imediato a atenção das audiências. Nos anos seguintes, editou dezasseis álbuns, acumulando seguidores por todo o mundo, vendendo mais de 15 milhões de discos.

Foi distinguindo com três prêmios Grammy e colaborou com artistas como Mavis Staples, Rickie Lee Jones, John Lee Hooker, Solomon Burke, Jack Johnson, Ringo Starr, Keith Richards, entre outros. Em 2007, Harper junta-se a Vanessa da Mata para gravar um dos grandes temas da sua carreira “Boa Sorte/Good Luck”.

Dia 26 de Julho, o artista atua no COOLJAZZ para um concerto único, que não só mostrará as mais recentes inspirações do artista, bem como uma viagem pelo universo musical de Ben Harper.

PL

Os 100 cabazes de bens alimentares com viveres próprios da quadra natalícia foram entregues no espaço C3 - Centro Logístico de Cascais -, durante a tarde de quinta-feira (15/12), a quatro instituições da rede de emergência alimentar do concelho, uma instituição por freguesia. Assim, com a presença dos presidentes de Junta, foram entregues 25 cabazes à Fundação AJU, à ABLA, às Conferências Vicentinas de Cascais e às Conferências Vicentinas de Trajouce.

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A memória está fresca e ainda estamos a lidar com as consequências do mau tempo que assolou a Área da Grande Lisboa nestes últimos dias. Por isso não há tempo a perder e Cascais quer liderar o processo de prevenção e contenção dos riscos associados aos fenómenos naturais extremos que, como avisam os cientistas, se vão tornar mais intensos e frequentes devido às alterações climáticas. Para ajudar nesse trabalho de prevenção, Cascais vai poder contar com dois projetos inovadores de alerta para fenómenos naturais extremos como ondas de calor e de frio ou riscos de cheias e deslizamento de terras.

“O território tem que estar preparado para prevenir e mitigar a ocorrência de fenómenos naturais extremos. Há várias maneiras de nos preparamos que passa por várias dimensões como a adaptação do território para os impactos”, salientou Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente da CM de Cascais.

"E muito já se tem feito no concelho para promover essa adaptação do território, como sejam a renaturalização das ribeiras que no caso de chuvas intensas provocará menos impacto nas zonas urbanizadas", exemplificou a vereadora.

“Outra das formas de nos prepararmos é através da operacionalização de medidas de limpeza e de ações de informação e sensibilização da população”, referiu Joana Balsemão que sublinhou também a importância da possibilidade de previsão atempada da ocorrência destes fenómenos extremos. 

“Saber quando, onde e como vão ocorrer esses fenómenos naturais é de extrema utilidade para acionarmos os mecanismos de prevenção e podermos delinear planos de ação com o apoio de vários setores e departamentos da Câmara Municipal de Cascais em estreita articulação com a Proteção Civil”, referiu ainda a vereadora.

Os novos sistemas de alerta para fenómenos naturais extremos utilizam, assim, as novas tecnologias para nos dar essas respostas, com uma dimensão local. Um desses projetos, fruto de uma parceria do Município de Cascais com a ‘CoLAB +ATLANTIC’ – uma Associação sem fins lucrativos, é o ‘Coast.SENSE’ - um interface de utilizador intuitivo para consulta e obtenção de dados ambientais e climáticos que integram sistemas de alerta precoce para exposição do território a eventos extremos e medição do seu impacto. Utilizando as novas tecnologias e a inteligência artificial o sistema de alertas é eficiente e rigoroso, mas aquilo que o diferencia dos sistemas de alerta oficiais existentes é que pode ser ajustado às necessidades locais.

No caso de uma onda de calor ou de frio, por exemplo, é possível prevê-la com uma antecedência de 48 horas e medir o seu impacto com uma precisão de 250 metros. Ou seja, monitorizar a temperatura localmente e distinguir os impactos não só por freguesia, mas, em cada rua ou zona urbana determinada. O que permitirá às autoridades agir em consonância e prevenir possíveis danos na saúde das pessoas mais frágeis e suscetíveis às alterações térmicas, de acordo com as informações disponíveis para o local onde residem. 

Outro dos projetos resulta de uma pareceria com a 2ADAPT que coloca o desenvolvimento tecnológico ao serviço de novas ferramentas que permitem criar alertas para fenómenos naturais extremos e suas consequências como cheias e deslizamento de terras. O inovador sistema permite com uma antecedência de 78 horas alertar para o risco de inundações e deslizamento de terras, através da utilização de dados já existentes que transformam em informação que poderá ser utilizada pelas autoridades locais que atuam nestas situações, para que se acionem os mecanismos de prevenção. Pode-se assim, por exemplo, através da análise das infraestruturas de Cascais, obter o seu grau de vulnerabilidade aos riscos de inundação ou deslizamento de terras em determinado momento e de acordo com a intensidade e duração do fenómeno natural.

No âmbito da Semana da Inclusão, e do Dia Internacional para a Pessoa com Deficiência (3 de dezembro), realizou-se, nesta segunda-feira, no auditório do Agrupamento de Escolas de Carcavelos, o “IV Encontro Percursos”, no qual se debateu e refletiu sobre "Escolas Inclusivas".

Com representantes da autarquia, da Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais (CPD), do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), do Agrupamento de Escolas IBN Mucana e do Conselho Nacional de Educação, e perante um público de alunos, pais, professores, coordenadores da EMAEI (Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva) e psicólogos, refletiu-se sobre o trabalho que tem sido feito em Cascais no âmbito da integração de todos os alunos independentemente das suas condicionantes e das questões que possam ser melhoradas para uma comunidade educativa cada vez mais inclusiva.

“O caminho percorrido é claramente positivo, devemos orgulhar-nos, porque Cascais tem uma rede completamente diferenciadora para a inclusão, no sentido efetivo. O segredo é trabalhar em rede: autarquia, escolas e instituições, juntas a contribuir para aquilo que cada um pode dar”, frisou Frederico Pinho de Almeida, vereador da autarquia.

Saiba mais sobre algumas das respostas ou atividades especializadas de Cascais na promoção do sucesso educativo e igualdade de oportunidades AQUI.

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Numa manhã em que voltámos a despertar sob os efeitos da chuva persistente e intensa, coincidente com a preia-mar que motivou inundações em pontos historicamente críticos, o Conselho Municipal de Segurança reuniu-se para analisar e discutir o trabalho efetuado pelas diferentes forças e serviços de segurança, em áreas como a criminalidade, ordem pública, delinquência juvenil ou violência doméstica.

No auditório da Casa das Histórias Paula Rego, o presidente da Câmara Municipal de Cascais e presidente do Conselho Municipal de Segurança, Carlos Carreiras, procedeu à abertura da reunião, relembrando que esta ocorreu em condições particulares, devido ao temporal se fez sentir no município. “A situação em Cascais não foi tão grave quando comparada com outros concelhos vizinhos, mas ainda assim tivemos uma série de ocorrências que têm estado a ser resolvidas pelas várias equipas que temos no terreno”, afirmou.

O presidente do município cascalense iniciou a reunião do Conselho Municipal, mas não se manteve até ao final da mesma, uma vez que foi necessária a sua presença nos locais do concelho que ainda apresentavam situações mais delicadas, decorrentes da forte precipitação. No entanto, e durante a sua intervenção, Carlos Carreiras fez um balanço relativo a várias questões de segurança no município.

“Do que diz respeito à Câmara Municipal de Cascais, temos vindo a assistir a todo o evoluir da questão da segurança no concelho. Tendo em conta os vários dados que possuímos, podemos tirar algumas conclusões sobre áreas que nos continuam a preocupar. A Delinquência Juvenil, por exemplo, continua a acentuar-se, com muitos jovens a manifestarem-se portadores de armas, nomeadamente de armas brancas”, referiu Carlos Carreiras.

Outro dos problemas existentes no concelho é o da violência doméstica. “Embora tenha havido uma pequena redução, ainda há um elevando número de casos de violência doméstica. Em 2021, tivemos 26.520 participações, mas esta é só a ponta do icebergue, pois o volume de casos deverá ser maior. Há muitas pessoas que não participam os casos. Apela-se a pessoas que forem conhecedoras deste tipo de situações, que as denunciem, pois ao não o fazerem estão a tornar-se cúmplices deste grande problema social. Esta é das situações que pontuamos como mais graves no nosso concelho”, ressalvou Carlos Carreiras.

A segurança dos cidadãos nas ruas de Cascais também está a ser tida em conta. Segundo o presidente do município, “está a avançar a questão do CCTV (Closed-Circuit Television - Circuito Fechado de Televisão) em espaço público, em que todos os locais a serem vigiados por câmaras foram selecionados pelas forças de segurança. Agora estamos a aguardar a legalização e certificação por parte do Ministério da Administração Interna e da CNPD – Comissão Nacional de Proteção de Dados. Vai-se avançar com um concurso público para a aquisição das câmaras de videovigilância”. Esta medida acontece, também, no âmbito da articulação que a Câmara Municipal de Cascais tem feito com o Ministério da Administração Interna, no que diz respeito ao desenvolvimento do Contrato Local de Segurança (CLS).

A finalizar a sua intervenção, Carlos Carreiras destacou ainda o importante apoio complementar que a Polícia Municipal tem dado às forças de segurança do concelho, como PSP, GNR, SEF, ASAE e Autoridade Tributária, no desenvolvimento de várias ações em conjunto com estas entidades.

Sobre o Conselho Municipal de Segurança

O Conselho Municipal de Segurança de Cascais é uma entidade de âmbito municipal, com funções de natureza consultiva, que visa promover a articulação, a coordenação, a troca de informações e a cooperação entre entidades que, na área do Município de Cascais, têm intervenção ou estão envolvidas na prevenção e na garantia da inserção social e da segurança e tranquilidade das populações.

As Bibliotecas Municipais de Cascais, em parceria com a Cães&Livros – R.E.A.D. Portugal, estão a promover um conjunto de sessões de leitura assistida por cães, com o objetivo de estimular o gosto pela leitura em crianças, através do vínculo emocional que estas criam com os animais.

As sessões têm a duração de 15 minutos e consistem na leitura de um livro, por parte da criança, para um cão treinado especificamente para o efeito. Apesar de não compreenderem o que está a ser lido, os cães são ótimos ouvintes e não julgam quem está a ler. Desta forma, cria-se uma ligação de confiança entre a criança e o cão, o que permite transformar a leitura num momento descontraído, e no qual são estimuladas a concentração e a imaginação da criança.

Esta iniciativa está inserida no programa mundial R.E.A.D. (Reading Education Assistance Dogs), que é desenvolvido exclusivamente em Portugal pela Cães&Livros, desde 2015. Esta entidade trabalha de forma regular em Escolas e Bibliotecas Públicas, assumindo-se como um complemento ao ensino formal e ajudando crianças com dificuldades de leitura e de aprendizagem.

As sessões nas Bibliotecas Municipais de Cascais são abertas a qualquer criança a partir dos 7 anos de idade, incluindo com NEE – Necessidades Educativas Especiais (desde que não tenha défice cognitivo ou qualquer outra patologia clínica com prejuízo grave da aprendizagem da leitura).

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Foi lançado esta segunda-feira, 12 de dezembro, no Centro Cultural de Cascais, o Manual para “Uma inclusão eficaz dos refugiados” que pretende ser um instrumento orientador para os municípios e outros atores locais, no que se refere ao acolhimento, integração e inclusão dos refugiados na comunidade.

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